Galp - Tópico Geral
Este da galp foi simples
estava a marinar entre 10 e 11 e um dia descobrem o Tupi.
Sobe em flecha até 12,37 (pelos vistos) e no dia a seguir abre em GAP... é ver o gráfico.
A ver se fecha de uma vez e de preferência na abertura. Depois é esperar para ver se vai ao suporte ou se o ressalto é imediato (próprio dia).
Acredito numa visita ligeiramente abaixo de 12 Eur (eventualmente 11,80) mas não mais. Mas também acreditava que não fechava o GAP tão depressa e...
Sobe em flecha até 12,37 (pelos vistos) e no dia a seguir abre em GAP... é ver o gráfico.
A ver se fecha de uma vez e de preferência na abertura. Depois é esperar para ver se vai ao suporte ou se o ressalto é imediato (próprio dia).
Acredito numa visita ligeiramente abaixo de 12 Eur (eventualmente 11,80) mas não mais. Mas também acreditava que não fechava o GAP tão depressa e...
Orph Escreveu:O mais impressionante é como surgem (GAP´s)..
Alguém me pode explicar esse ´fenómeno`
Obg
Podem surgir de várias formas: momentos de grande volatilidade (momentum), em dias em que saiu já depois do mercado ter fechado uma notícia que o mercado considera relevante (no dia seguinte, a cotação poderá abrir em gap), etc...
Também podem surgir em papéis com pouca liquidez de forma relativamente mais fraca (e no limite sem acontecer nada de especial).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Orph Escreveu:Para os entendidos na matéria..
Esta história de fechar o GAP...o que significa exactamente?? que consequências podem daí advir?
Obg
Neste caso, a consequência é a cotação descer aos 12,37...
Enfim, pelo que tenho lido, fechar gaps não tem significado nenhum... até porque muitos nunca foram fechados.
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
Orph Escreveu:Para os entendidos na matéria..
Esta história de fechar o GAP...o que significa exactamente?? que consequências podem daí advir?
Obg
Na minha opinião?
Nenhuma de especial...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: O gap era a quanto??
tarzan tchetcheno Escreveu:Ou para quem só tem a 4ª classe e não sabe inglês
Já fecharam o buraco???
tá quase ... 12.37
O gap era a quanto??
Ou para quem só tem a 4ª classe e não sabe inglês
Já fecharam o buraco???
Já fecharam o buraco???
artista Escreveu:Silverwolf Escreveu:Eu quando as acções sobem gosto de perceber o porquê, qual o fundamental, para não comprar gato por lebre como diz o outro quando descem acontece o mesmo, tenho de perceber quais não deviam descer tanto e quais ainda terão mais para descer pois estavam mto especulativas...
Silver mas esse é o problema de muitos, quando sobem aparecem boas notícias e pensam que é que por isso que o título sobe e que é assim que conseguem analisar as suas entradas, como tudo está a subir facilmente se convencem que já percebem minimamente disto... até virem as quedas!!!
Não te iludas, os mercados movem-se pela lei da oferta e da procura e é por isso que há movimentos como os que podes observar nos vários gráficos que para aí há... quando a Sonae (um exemplo entre muitos) caiu de 2€ para 0.35€, achas que foram os fundamentais ou as notícias que justificaram este movimento?! as empresas aumentam ou diminuem o seu valor mas, na maioria dos casos, este não varia tanto como as suas cotações, os lucros também variam muito mas eles por si só não são o reflexo do valor da empresa... bem isto dava pano para mangas!
um abraço
artista
Sim neste caso então parece-me claramente não existir uma explicação fundamental para estar a descer assim. Há alguém que precisa mesmo de vender e do outro lado há pouca gente que as quer apanhar...
Mta oferta e pouca procura, quando o macro melhorar e vier a confiança é ver galp disparar forte, até lá, é deixa-las poisar
Silverwolf Escreveu:Eu quando as acções sobem gosto de perceber o porquê, qual o fundamental, para não comprar gato por lebre como diz o outro quando descem acontece o mesmo, tenho de perceber quais não deviam descer tanto e quais ainda terão mais para descer pois estavam mto especulativas...
Silver mas esse é o problema de muitos, quando sobem aparecem boas notícias e pensam que é que por isso que o título sobe e que é assim que conseguem analisar as suas entradas, como tudo está a subir facilmente se convencem que já percebem minimamente disto... até virem as quedas!!!
Não te iludas, os mercados movem-se pela lei da oferta e da procura e é por isso que há movimentos como os que podes observar nos vários gráficos que para aí há... quando a Sonae (um exemplo entre muitos) caiu de 2€ para 0.35€, achas que foram os fundamentais ou as notícias que justificaram este movimento?! as empresas aumentam ou diminuem o seu valor mas, na maioria dos casos, este não varia tanto como as suas cotações, os lucros também variam muito mas eles por si só não são o reflexo do valor da empresa... bem isto dava pano para mangas!
um abraço
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Galp
Bom, apesar de ter ido logo aos 13 de manhâ, não se tem aguentado e os ursos continuam a dominar.
Talvez se os States fecharem muito positivos hoje, que dê ar de sua graça amanha.
Seja como fôr não estou investido aqui. Hoje, dadas as notícias dos States e futuros, resolvi entrar na sonae sgps a 0,675,não sei por quanto tempo nem porquê...já anda de lado há uns tempos e se hoje os States fecharem muito positivos, amanha há festa.
Será que é esta semana (finalmente) que temos uma vela branca???
Abraços
Clinico
Talvez se os States fecharem muito positivos hoje, que dê ar de sua graça amanha.
Seja como fôr não estou investido aqui. Hoje, dadas as notícias dos States e futuros, resolvi entrar na sonae sgps a 0,675,não sei por quanto tempo nem porquê...já anda de lado há uns tempos e se hoje os States fecharem muito positivos, amanha há festa.
Será que é esta semana (finalmente) que temos uma vela branca???
Abraços
Clinico
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- Registado: 1/6/2003 0:13
Re: vai parar a 11
Silverwolf Escreveu:Faz algum sentido este tipo de tiros para o ar?
Agora não tou longo na stock, mas que tipo de justificação pode existir para uma acção destas descer mais 30%, quando ao valor que está já nem tem nada de tupi no preço... tupi desapareceu? o petroleo está a 10$? os carros já andam a hidrogénio?
Epa tenho lido aqui tantos exageros...
Eu tenho visto tanto irracionalidade dos mercados, que não é dificil acreditar em exageros...
Não mando tiros para o ar com valores, mas lá por estar aí o Tupi a sair, não quer dizer que o titulo suba...
Tudo depende dos investidores...
Existe tanto irracionalidade nas subidas, como nas descidas...
No ultimo Bull já nem me recordo das irracionalidades que se passaram, mas que aconteceram garanto-te que muitas...
Já agora se isto não fosse irracional, qual a piada de investir!? Por isso é que a bolsa é de elevado risco, senão tinhamos os produtos com as rendibilidades garantidas...
Abraço
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Concordo que a parte emocional desempenhe um papel importante, especialmente neste tipo de volatilidades, no entanto ela já vem a cair desde os 19€...
Eu quando as acções sobem gosto de perceber o porquê, qual o fundamental, para não comprar gato por lebre como diz o outro quando descem acontece o mesmo, tenho de perceber quais não deviam descer tanto e quais ainda terão mais para descer pois estavam mto especulativas...
Quanto aos jornalistas, os portugueses, especialmente os aqui do negócios lol nem os oiço as justificações costumam ser do estilo:
O psi20 está a subir 1% pressionado pelas acções do BCP que avançam mais de 1% se isto são justificações para eles, uiui tamos mm mal
mas percebo o que quis dizer.
abc
Eu quando as acções sobem gosto de perceber o porquê, qual o fundamental, para não comprar gato por lebre como diz o outro quando descem acontece o mesmo, tenho de perceber quais não deviam descer tanto e quais ainda terão mais para descer pois estavam mto especulativas...
Quanto aos jornalistas, os portugueses, especialmente os aqui do negócios lol nem os oiço as justificações costumam ser do estilo:
O psi20 está a subir 1% pressionado pelas acções do BCP que avançam mais de 1% se isto são justificações para eles, uiui tamos mm mal
mas percebo o que quis dizer.
abc
Re: vai parar a 11
Silverwolf Escreveu:Agora não tou longo na stock, mas que tipo de justificação pode existir para uma acção destas descer mais 30%, quando ao valor que está já nem tem nada de tupi no preço... tupi desapareceu? o petroleo está a 10$? os carros já andam a hidrogénio?
Justificações?
Não vá na conversa dos jornalistas, para quem qualquer subida, ressalto, descida, etc. tem uma explicação lógica e racional (se não tiver, inventa-se).
Quem anda por cá há tempo suficiente já viu que o que movimenta os mercados são 80% de emoções - medo & ganância - ficando 20% para o resto. Só que parece pouco sério dizer isso nos noticiários.
Abraço.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Re: vai parar a 11
tarzan tchetcheno Escreveu:como a malta por aqui diz pelo menos a 11 (que é o suporte mas pode ser bem pior.
A que valor foi a estreia em bolsa??? a 6???
Ora assim a olhómetro (11-6)/2 dá 2,5.
11-2,5 é isso 8,50. Depois logo se vê.
Faz algum sentido este tipo de tiros para o ar?
Agora não tou longo na stock, mas que tipo de justificação pode existir para uma acção destas descer mais 30%, quando ao valor que está já nem tem nada de tupi no preço... tupi desapareceu? o petroleo está a 10$? os carros já andam a hidrogénio?
Epa tenho lido aqui tantos exageros...
vai parar a 11
como a malta por aqui diz pelo menos a 11 (que é o suporte mas pode ser bem pior.
A que valor foi a estreia em bolsa??? a 6???
Ora assim a olhómetro (11-6)/2 dá 2,5.
11-2,5 é isso 8,50. Depois logo se vê.
A que valor foi a estreia em bolsa??? a 6???
Ora assim a olhómetro (11-6)/2 dá 2,5.
11-2,5 é isso 8,50. Depois logo se vê.
estas notícias dos impostos têm muito menos valor do que se pensa, são ruído...
tenham calma, deixem passar a primeira meia hora. sexta feira às 8 e pouco estava aqui o Tarzan todo contente porque estava a subir, depois viu-se onde fechou.
será que depois de tantas notícias a dizer que a taxa não afecta significativamente os lucros a Galp, ainda é essa a responsável das quedas ? ...
tou curto, admito, para quem quiser duvidar das minhas intenções à vontade.
este ano já levei tanta porrada que só estou a aconselhar cautela.
tenham calma, deixem passar a primeira meia hora. sexta feira às 8 e pouco estava aqui o Tarzan todo contente porque estava a subir, depois viu-se onde fechou.
será que depois de tantas notícias a dizer que a taxa não afecta significativamente os lucros a Galp, ainda é essa a responsável das quedas ? ...
tou curto, admito, para quem quiser duvidar das minhas intenções à vontade.
este ano já levei tanta porrada que só estou a aconselhar cautela.
Taxa Robin dos Bosques é injusta
O estado encaixa 100 milhões com a medida. Petrolíferas não vão poder deduzir a taxa no IRC.
Paula Cravina de Sousa
O Governo vai encaixar mais de 100 milhões de euros com a taxa Robin dos Bosques, aplicada sobre as petrolíferas, adiantou o primeiro-ministro, José Sócrates, na semana passada. A ideia é retirar aos ricos para distribuir pelos pobres. Mas os especialistas duvidam da bondade da medida e consideram que a taxa é injusta para com as petrolíferas e vai ter consequências onerosas para as empresas.
Para o economista João Duque a taxa tem “impacto financeiro, já que há diferenças em termos ‘cash flow’ e a empresa pode ser obrigada a um endividamento extra, logo a pagar juros que se reflectem na demonstração de resultados”. Os fiscalistas são unânimes e contestam a taxa. Trata-se de “uma caça ao imposto aproveitando-se os lucros das petrolíferas, mas a verdade é que quando o preço desce não há ninguém que subsidie as petrolíferas”, lembra Pedro Pais de Almeida. Já Diogo Ortigão Ramos afirma que se trata “de uma medida que terá aplicação tendencialmente na Galp”. “Quanto às demais não antevejo efeitos práticos por ausência de reservas em Portugal”, explica. Para Paulino Brilhante Santos “é altamente contra-producente descapitalizar as petrolíferas nesta base, porque ao mesmo tempo que têm super lucros também estão a fazer investimentos enormes”. O fiscalista explica que a Galp tem um ‘problema’ porque faz parte de um consórcio que descobriu um poço no Brasil e está em vias de descobrir outro em Santos. Como estão a trabalhar em águas muito profundas, isso exige um investimento muito avultado e estima-se que os custos sejam muito significativos. “E isto só é compensado com os actuais preços do petróleo”, defende.
A Galp afirma que a taxa “não tem qualquer impacto” nos resultados, mas está já a sentir em bolsa os efeitos da criação desta medida. O título tem sofrido quedas significativas nos últimos dias. Na sexta-feira, as acções da Galp fecharam a cair 3,47%, para os 12,80 euros.
Também Rogério M. Fernandes Ferreira defende que a criação desta taxa “aproveita de forma inaceitável a actual contestação ao aumento do preço dos combustíveis decorrente do aumento do crude”, mas admite que “tem na base a impossibilidade ou a inconveniência da descida do ISP”.
Taxa gera confusão
O Governo garante que é uma receita adicional para o Estado, ao contrário da ideia criada, segundo a qual se trata apenas de uma antecipação do imposto.
O que vai ser tributado é a diferença positiva de dois métodos contabilísticos (o método adoptado pela empresa e o adoptado pela proposta de lei). As Finanças asseguram que as petrolíferas não vão poder deduzir os encargos com a taxa Robin do Bosques no IRC, o que confirma não se trata de uma antecipação. O economista António Nogueira Leite considera que a taxa é “uma ficção” e que representa “um adiantamento ao Estado, este trimestre mas depois fica tudo na mesma”.
Mas a confusão está instalada no próprio Ministério. Questionadas pelo Diário Económico, as Finanças explicam que se trata “de receita adicional para o Estado porque o sistema actualmente vigente não tributa estas valorizações extraordinárias”. Mas um dia antes, o mesmo Ministério tinha esclarecido que “essa valorização patrimonial, que o Estado passa agora a cobrar à cabeça já era alvo de incidência” por parte do Fisco.
A Taxa Robin dos Bosques na Europa
Em Portugal será aplicada uma taxa sobre a diferença positiva de dois métodos contabilísticos. Impõem-se agora os métodos do FIFO (’first in first out’), o que significa que o primeiro a chegar será o primeiro a ser vendido, o que vai fazer com que o preço de valorização do stock consumido deixe de ser o da última aquisição – portanto o mais caro. Até aqui estava em vigor o LIFO (‘last in last out’). Assim o ganho extraordinário conseguido com esta diferença estará sujeito a uma taxa de 25% e não vai ser dedutível em sede de IRC.
Itália é o único país europeu que já criou a taxa Robin dos Bosques. É aplicada uma taxa de 16% e entrou em vigor no início deste mês. A ENI já fala num impacto de 500 milhões de euros nos resultados no final do ano. O princípio é o mesmo do que se quer fazer em Portugal: tirar às empresas com maiores lucros e redistribuir pelos mais desfavorecidos. O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, afirmou quinta-feira em
O estado encaixa 100 milhões com a medida. Petrolíferas não vão poder deduzir a taxa no IRC.
Paula Cravina de Sousa
O Governo vai encaixar mais de 100 milhões de euros com a taxa Robin dos Bosques, aplicada sobre as petrolíferas, adiantou o primeiro-ministro, José Sócrates, na semana passada. A ideia é retirar aos ricos para distribuir pelos pobres. Mas os especialistas duvidam da bondade da medida e consideram que a taxa é injusta para com as petrolíferas e vai ter consequências onerosas para as empresas.
Para o economista João Duque a taxa tem “impacto financeiro, já que há diferenças em termos ‘cash flow’ e a empresa pode ser obrigada a um endividamento extra, logo a pagar juros que se reflectem na demonstração de resultados”. Os fiscalistas são unânimes e contestam a taxa. Trata-se de “uma caça ao imposto aproveitando-se os lucros das petrolíferas, mas a verdade é que quando o preço desce não há ninguém que subsidie as petrolíferas”, lembra Pedro Pais de Almeida. Já Diogo Ortigão Ramos afirma que se trata “de uma medida que terá aplicação tendencialmente na Galp”. “Quanto às demais não antevejo efeitos práticos por ausência de reservas em Portugal”, explica. Para Paulino Brilhante Santos “é altamente contra-producente descapitalizar as petrolíferas nesta base, porque ao mesmo tempo que têm super lucros também estão a fazer investimentos enormes”. O fiscalista explica que a Galp tem um ‘problema’ porque faz parte de um consórcio que descobriu um poço no Brasil e está em vias de descobrir outro em Santos. Como estão a trabalhar em águas muito profundas, isso exige um investimento muito avultado e estima-se que os custos sejam muito significativos. “E isto só é compensado com os actuais preços do petróleo”, defende.
A Galp afirma que a taxa “não tem qualquer impacto” nos resultados, mas está já a sentir em bolsa os efeitos da criação desta medida. O título tem sofrido quedas significativas nos últimos dias. Na sexta-feira, as acções da Galp fecharam a cair 3,47%, para os 12,80 euros.
Também Rogério M. Fernandes Ferreira defende que a criação desta taxa “aproveita de forma inaceitável a actual contestação ao aumento do preço dos combustíveis decorrente do aumento do crude”, mas admite que “tem na base a impossibilidade ou a inconveniência da descida do ISP”.
Taxa gera confusão
O Governo garante que é uma receita adicional para o Estado, ao contrário da ideia criada, segundo a qual se trata apenas de uma antecipação do imposto.
O que vai ser tributado é a diferença positiva de dois métodos contabilísticos (o método adoptado pela empresa e o adoptado pela proposta de lei). As Finanças asseguram que as petrolíferas não vão poder deduzir os encargos com a taxa Robin do Bosques no IRC, o que confirma não se trata de uma antecipação. O economista António Nogueira Leite considera que a taxa é “uma ficção” e que representa “um adiantamento ao Estado, este trimestre mas depois fica tudo na mesma”.
Mas a confusão está instalada no próprio Ministério. Questionadas pelo Diário Económico, as Finanças explicam que se trata “de receita adicional para o Estado porque o sistema actualmente vigente não tributa estas valorizações extraordinárias”. Mas um dia antes, o mesmo Ministério tinha esclarecido que “essa valorização patrimonial, que o Estado passa agora a cobrar à cabeça já era alvo de incidência” por parte do Fisco.
A Taxa Robin dos Bosques na Europa
Em Portugal será aplicada uma taxa sobre a diferença positiva de dois métodos contabilísticos. Impõem-se agora os métodos do FIFO (’first in first out’), o que significa que o primeiro a chegar será o primeiro a ser vendido, o que vai fazer com que o preço de valorização do stock consumido deixe de ser o da última aquisição – portanto o mais caro. Até aqui estava em vigor o LIFO (‘last in last out’). Assim o ganho extraordinário conseguido com esta diferença estará sujeito a uma taxa de 25% e não vai ser dedutível em sede de IRC.
Itália é o único país europeu que já criou a taxa Robin dos Bosques. É aplicada uma taxa de 16% e entrou em vigor no início deste mês. A ENI já fala num impacto de 500 milhões de euros nos resultados no final do ano. O princípio é o mesmo do que se quer fazer em Portugal: tirar às empresas com maiores lucros e redistribuir pelos mais desfavorecidos. O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, afirmou quinta-feira em
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
http://resistir.info/e_rosa/nao_ha_novo_imposto.html
A montanha pariu um rato
– Ao contrário do apregoado, Sócrates não vai criar qualquer novo imposto novo de 25% sobre os lucros especulativos das petrolíferas
– O governo pretende apenas exigir o pagamento antecipado do IRC
por Eugénio Rosa [*]
RESUMO DESTE ESTUDO
Contrariamente àquilo que Sócrates pretendeu fazer crer no debate na Assembleia da República o governo não vai criar um novo imposto sobre os elevados lucros das petrolíferas. O que o governo se propõe fazer é apenas uma simples mudança contabilística, ou seja, alterar o sistema de custeio utilizado actualmente pelas petrolíferas para calcular o lucro sujeito a IRC.
Actualmente as petrolíferas utilizam, para efeitos fiscais, o sistema de custeio designado, tecnicamente, por "Last-In, First-Out" (LIFO), ou seja, valorizam a parcela do "stock " que é consumida anualmente para a produção de combustíveis ao preço da ultima aquisição do petróleo, que é o preço mais elevado. Desta forma reduzem a matéria tributável actual, pagando menos IRC neste momento e diferindo para o futuro o pagamento de uma parcela de IRC. Agora o que o governo pretende fazer é apenas mudar o sistema de custeio desse petróleo consumido de "Last-IN, First-Out" (LIFO) para o sistema de custeio "First-In, First Out" (FIFO), ou seja, o preço de valorização desse parcela de "stock" consumida deixa de ser o da última aquisição, e passa a ser o da aquisição do petróleo mais antigo que se encontra ainda em "stock", cujo preço é mais baixo.
Desta forma, através desta simples operação contabilística, o governo consegue antecipar o pagamento do IRC sem criar qualquer imposto novo, obtendo uma receita antecipada que, relativamente a 2008, é estimada pela própria GALP em 110 milhões de euros, que poderá utilizar para fins eleitorais como está já a fazer. É evidente que tanto os consumidores portugueses como a Economia Portuguesa não beneficiam nada com esta simples manobra contabilística. Até se corre o risco, face à total ausência de controlo dos preços, que a GALP utilize como pretexto esta manobra do governo para passar a fixação dos preços dos combustíveis à saída da refinaria, que actualmente é com base nos preços de Roterdão da semana anterior, para os do dia anterior o que, a verificar-se, determinaria uma escalada ainda maior de preços.
Esta manobra do governo tem ainda uma outra consequência, a saber: sujeitar à mesma taxa de IRC os lucros resultantes quer da actividade produtiva da empresa, que não tem nada a ver com a especulação, e os lucros que resultam da especulação que se verifica actualmente no mercado internacional do petróleo e dos combustíveis. Desta forma, considerando como idênticos, o governo acaba por branquear esses lucros que não resultam do esforço produtivo da empresa, quando eles deviam ficar sujeitos a uma taxa de imposto mais elevada. Por aqui se vê que interesses de classe defende este governo e como cede perante o poder económico, por mais declarações que faça em contrário.
A escalada nos preços dos combustíveis que vai continuar, que o governo nada faz para a parar, associada ao continuo aumento da taxa de juros, a que se junta a redução do investimento publico e a diminuição do poder de compra da população, está a determinar uma quebra acentuada na actividade económica. Os últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e pelo Eurostat parecem já indiciar o caminhar para uma situação que os economistas designam de "crescimento negativo".
De acordo com o INE, " o volume de negócios nos serviços registou em Maio de 2008 uma taxa de variação homóloga nominal de -0,9%" e na construção e obras públicas registou-se também em Maio de 2008 "uma variação homóloga de -3%". E os serviços e a construção e obras públicas contribuem para o PIB, ou seja, para a produção nacional, com mais de 75%. Segundo o Eurostat, no 1º Trimestre de 2008, verificou-se em Portugal uma taxa de crescimento económico (PIB) negativa de -0,2%, enquanto a nível da UE25 registou-se um crescimento de + 0,6%, e na zona euro de + 0,7%, portanto a divergência do nosso País em relação à U.E. continua. O mesmo se verificou em relação ao investimento (FBCF) que aumentou na UE25 +1%, na Zona Euro + 1,6%, e em Portugal diminuiu -2,1%.
Tomando como base o período de Janeiro a Maio, para se poder utilizar os dados mais recentes da DGO do Ministério das Finanças, conclui-se que, entre 2006 e 2008, o saldo global do chamado "Sector Estado" diminuiu de -1.765,1 milhões para -505,3 milhões de euros, ou seja para menos de um terço. Isso foi conseguido fundamentalmente à custa da subida das receitas de impostos (+15,4%), e por meio do congelamento das despesas com "remunerações certas e permanentes" dos trabalhadores da Administração Pública (0,1), e de uma descida muito acentuada no investimento público (-25,3%). Tudo isto está a contribuir para o agravamento da situação económica. Se adicionarmos o saldo global do chamado "subsector Estado" com o "saldo global da Segurança Social", o saldo total, entre 2006 e 2008 relativo ao período Janeiro a Maio, passa de um saldo negativo de -1.279,7 milhões de euros para um saldo positivo de +1.556 milhões de euros, o que é conseguido fundamentalmente à custa da redução do apoio social, nomeadamente pensões e apoio aos desempregados (a despesa com subsidio de desemprego diminuiu -14% entre 2007 e 2008)), o que está a contribuir para agravar a situação social.
(...)
http://resistir.info/e_rosa/nao_ha_novo_imposto.html
Cumpeimentos.
A montanha pariu um rato
– Ao contrário do apregoado, Sócrates não vai criar qualquer novo imposto novo de 25% sobre os lucros especulativos das petrolíferas
– O governo pretende apenas exigir o pagamento antecipado do IRC
por Eugénio Rosa [*]
RESUMO DESTE ESTUDO
Contrariamente àquilo que Sócrates pretendeu fazer crer no debate na Assembleia da República o governo não vai criar um novo imposto sobre os elevados lucros das petrolíferas. O que o governo se propõe fazer é apenas uma simples mudança contabilística, ou seja, alterar o sistema de custeio utilizado actualmente pelas petrolíferas para calcular o lucro sujeito a IRC.
Actualmente as petrolíferas utilizam, para efeitos fiscais, o sistema de custeio designado, tecnicamente, por "Last-In, First-Out" (LIFO), ou seja, valorizam a parcela do "stock " que é consumida anualmente para a produção de combustíveis ao preço da ultima aquisição do petróleo, que é o preço mais elevado. Desta forma reduzem a matéria tributável actual, pagando menos IRC neste momento e diferindo para o futuro o pagamento de uma parcela de IRC. Agora o que o governo pretende fazer é apenas mudar o sistema de custeio desse petróleo consumido de "Last-IN, First-Out" (LIFO) para o sistema de custeio "First-In, First Out" (FIFO), ou seja, o preço de valorização desse parcela de "stock" consumida deixa de ser o da última aquisição, e passa a ser o da aquisição do petróleo mais antigo que se encontra ainda em "stock", cujo preço é mais baixo.
Desta forma, através desta simples operação contabilística, o governo consegue antecipar o pagamento do IRC sem criar qualquer imposto novo, obtendo uma receita antecipada que, relativamente a 2008, é estimada pela própria GALP em 110 milhões de euros, que poderá utilizar para fins eleitorais como está já a fazer. É evidente que tanto os consumidores portugueses como a Economia Portuguesa não beneficiam nada com esta simples manobra contabilística. Até se corre o risco, face à total ausência de controlo dos preços, que a GALP utilize como pretexto esta manobra do governo para passar a fixação dos preços dos combustíveis à saída da refinaria, que actualmente é com base nos preços de Roterdão da semana anterior, para os do dia anterior o que, a verificar-se, determinaria uma escalada ainda maior de preços.
Esta manobra do governo tem ainda uma outra consequência, a saber: sujeitar à mesma taxa de IRC os lucros resultantes quer da actividade produtiva da empresa, que não tem nada a ver com a especulação, e os lucros que resultam da especulação que se verifica actualmente no mercado internacional do petróleo e dos combustíveis. Desta forma, considerando como idênticos, o governo acaba por branquear esses lucros que não resultam do esforço produtivo da empresa, quando eles deviam ficar sujeitos a uma taxa de imposto mais elevada. Por aqui se vê que interesses de classe defende este governo e como cede perante o poder económico, por mais declarações que faça em contrário.
A escalada nos preços dos combustíveis que vai continuar, que o governo nada faz para a parar, associada ao continuo aumento da taxa de juros, a que se junta a redução do investimento publico e a diminuição do poder de compra da população, está a determinar uma quebra acentuada na actividade económica. Os últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e pelo Eurostat parecem já indiciar o caminhar para uma situação que os economistas designam de "crescimento negativo".
De acordo com o INE, " o volume de negócios nos serviços registou em Maio de 2008 uma taxa de variação homóloga nominal de -0,9%" e na construção e obras públicas registou-se também em Maio de 2008 "uma variação homóloga de -3%". E os serviços e a construção e obras públicas contribuem para o PIB, ou seja, para a produção nacional, com mais de 75%. Segundo o Eurostat, no 1º Trimestre de 2008, verificou-se em Portugal uma taxa de crescimento económico (PIB) negativa de -0,2%, enquanto a nível da UE25 registou-se um crescimento de + 0,6%, e na zona euro de + 0,7%, portanto a divergência do nosso País em relação à U.E. continua. O mesmo se verificou em relação ao investimento (FBCF) que aumentou na UE25 +1%, na Zona Euro + 1,6%, e em Portugal diminuiu -2,1%.
Tomando como base o período de Janeiro a Maio, para se poder utilizar os dados mais recentes da DGO do Ministério das Finanças, conclui-se que, entre 2006 e 2008, o saldo global do chamado "Sector Estado" diminuiu de -1.765,1 milhões para -505,3 milhões de euros, ou seja para menos de um terço. Isso foi conseguido fundamentalmente à custa da subida das receitas de impostos (+15,4%), e por meio do congelamento das despesas com "remunerações certas e permanentes" dos trabalhadores da Administração Pública (0,1), e de uma descida muito acentuada no investimento público (-25,3%). Tudo isto está a contribuir para o agravamento da situação económica. Se adicionarmos o saldo global do chamado "subsector Estado" com o "saldo global da Segurança Social", o saldo total, entre 2006 e 2008 relativo ao período Janeiro a Maio, passa de um saldo negativo de -1.279,7 milhões de euros para um saldo positivo de +1.556 milhões de euros, o que é conseguido fundamentalmente à custa da redução do apoio social, nomeadamente pensões e apoio aos desempregados (a despesa com subsidio de desemprego diminuiu -14% entre 2007 e 2008)), o que está a contribuir para agravar a situação social.
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http://resistir.info/e_rosa/nao_ha_novo_imposto.html
Cumpeimentos.
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" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
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