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Caldeirão da Bolsa

Petróleo - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por limpaesgotos » 9/5/2008 20:12

O preço do crude passou os 120 dólares, o próximo patamar é o dos 150 dólares e depois 200 dólares, por este andar ainda este ano ! :shock:
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por Nyk » 9/5/2008 19:04

Portugal vai pagar 10 mil barris de petróleo dia à Venezuela com exportação de produtos
Portugal e Venezuela assinam terça-feira um acordo em que a parte nacional pagará importações no valor de dez mil barris de petróleo por dia com exportações de empresas portuguesas, disse hoje à agência Lusa fonte diplomática.

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Jornal de Negócios com Lusa


Portugal e Venezuela assinam terça-feira um acordo em que a parte nacional pagará importações no valor de dez mil barris de petróleo por dia com exportações de empresas portuguesas, disse hoje à agência Lusa fonte diplomática.

O acordo complementar ao acordo de cooperação entre Portugal e Venezuela (de 2004) será assinado terça-feira, em Caracas, no primeiro dos três dias de visita oficial do primeiro-ministro, José Sócrates, à Venezuela.

A cerimónia de assinatura deste acordo será presidida pelo chefe de Estado venezuelano, Hugo Chavez, e por José Sócrates, após um encontro entre os dois responsáveis políticos de Portugal e da Venezuela no Palácio Miraflores.

Segundo fonte diplomática, o acordo prevê a constituição de uma comissão mista, em que cada parte se fará representar por cinco elementos e que envolverá a presença de membros dos ministérios da Economia dos dois países.

A esta comissão mista caberá acompanhar a evolução das trocas comerciais entre os dois países, a evolução dos preços nos mercados internacionais dos produtos transaccionados e, sobretudo no que respeita à componente das exportações nacionais, a identificação das necessidades de importação por parte do Estado venezuelano.

A prazo, pelo acordo entre a GALP e a petrolífera nacional venezuelana, a PDVSA, prevê-se que Portugal receba da Venezuela cerca de 30 mil barris de petróleo por dia.

O valor desses barris de petróleo será em parte pago pela GALP à companhia estatal petrolífera venezuelana numa conta da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

A partir dessa mesma conta da CGD, serão depois feitos os pagamentos às empresas nacionais que exportarem para o mercado venezuelano.

Segundo fonte do executivo de Lisboa, esta solução "dá uma grande margem de segurança às empresas portuguesas que exportarem para a Venezuela, ultrapassando os problemas que sentiam ao nível do pagamento".

Em termos de potencial de exportações para o mercado venezuelano, o Estado Português também se mostra optimista, já que, nos últimos anos, foram certificadas pelas centrais de compras da Venezuela "dezenas de empresas nacionais".

De acordo com as estimativas de Lisboa, as importações de hidrocarbonetos a partir da Venezuela serão pagas em cerca de um terço por produtos exportados por Portugal para este país da América do Sul.

Para já, a Venezuela mostrou interesse em exportações nacionais nos ramos agro-pecuário, farmacêutico, saúde, reparação naval, construção civil, tecnológico e materiais de construção.

"Com esta solução, a Venezuela resolve um dos seus principais problemas no comércio internacional: o acesso a divisas", declarou fonte diplomática.

Segundo os dados disponibilizados pelo Governo de José Sócrates, Portugal exporta para a Venezuela produtos na ordem dos 17 milhões de euros anuais, valor que contrasta com o da Espanha, que atinge os 400 milhões de euros.


Este valor das exportações portuguesas é considerado "extraordinariamente baixo", até porque a Venezuela "é um mercado em acelerada expansão", que tem registado taxas de crescimento económico na ordem dos oito por cento.


Na comitiva da visita do primeiro-ministro à Venezuela estão cerca de 80 empresários, na sua maioria em representação de pequenas e médias empresas nacionais.
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por MarcoAntonio » 9/5/2008 18:00

MarcoAntonio Escreveu:Quanto ao petróleo, o petróleo está nos máximos. O crude recuou ligeiramente mas o Euro também, neste momento o crude está a custar mais de 75 euros e está nos máximos.


Entretanto o crude já está acima dos 80 euros (!!!) e a Gasolina 95 até está mais barata um centimo do que há uma semana atrás (por certo vai subir nos próximos dias).

As pessoas são, por norma, céleres em apontar quando o crude recua um pouco (muitas vezes em euros nem sequer passou a estar mais barato porque a maior parte do tempo o EURUSD também tem subido) mas quando é ao contrário nada dizem.

É uma crítica completamente distorcida que o tempo já mais do que demonstrou que está errada, uma vez que ao longo dos últimos 3 ou 4 anos o preço base da gasolina tem subido menos do que o crude (e já agora, em Portugal tem estado em linha com o resto da Europa).


Eu sei que a subida da Gasolina custa a todos os consumidores mas há que encarar os factos com objectividade e números são números: mais centimo, menos centimo as subidas da gasolina antes dos impostos ao longo dos últimos anos têm sido correctas e nada de anormal (do tipo de "aproveitarem-se" para subir mais do que devem) se passa.

E é pena que a Autoridade da Concorrência perca tempo a investigar uma coisa que se investiga em 5 minutos e se conclui que nada há de errado (se alguma coisa há de errado é uma taxação agressiva em ISP e IVA mas que também não é de agora).
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por Nyk » 9/5/2008 17:54

Petróleo ultrapassa os 126 dólares por barril em Nova Iorque
O preço do petróleo renovou um novo máximo histórico ao negociar acima dos 126 dólares em Nova Iorque e nos 125,90 dólares por barril, em Londres. A contribuir para a escalada está a desvalorização do dólar face ao euro, que leva os investidores a comprarem "commodities".

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt



O preço do petróleo renovou um novo máximo histórico ao negociar acima dos 126 dólares em Nova Iorque e nos 125,90 dólares por barril, em Londres. A contribuir para a escalada está a desvalorização do dólar face ao euro, que leva os investidores a comprarem "commodities".

Em Nova Iorque, o preço do petróleo [Cot] sobe agora 0,90% para os 124,80 dólares depois de ter ultrapassado os 126 dólares para um novo máximo histórico nos 126,20 dólares.

Em Londres [Cot] avança 1,64% para os 124,85 dólares depois de ter atingido o valor mais elevado de sempre nos 125,90 dólares.

O petróleo tem tocado novos recordes há cinco sessões uma vez que o euro tem valorizado perante a especulação de que o Banco Central Europeu (BCE) vai continuar a manter os juros no nível mais elevado de seis anos (4%) para controlar a inflação. A fraqueza do dólar impulsiona o "apetite" dos investidores por "commodities".

A moeda norte-americana já caiu 10% desde o dia 18 de Setembro, altura em que a Reserca Federal dos EUA começou a reduzir os juros para acalmar a crise financeira. A Fed reduziu sete vezes a sua taxa de juro de referência enquanto o BCE tem mantido os juros na Zona Euro.

Para a forte valorização dos preços da matéria-prima – esta semana acumulam ganhos de mais de 7% – têm contribuído também os ataques a refinarias na Nigéria, que reduziram as exportações do maior produtor petrolífero do continente africano, e também a especulação dos investidores de que os "stocks" de derivados do petróleo (gasolina e gasóleo) não sejam suficientes para satisfazer a procura.

O Departamento de Energia dos EUA revelou, na passada quarta-feira, que as reservas destes produtos diminuíram, na semana passada, isto numa altura em que se aproxima a época de Verão. Tradicionalmente, a procura tende a aumentar, nos EUA, com o maior número deslocações de automóvel.

Além destes dois factores, há ainda a posição da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). O cartel afirmou, ontem, que não será necessário aumentar a produção já que considera que é "a considerável desvalorização dos dólar", e não a escassez na oferta, que está por trás da escalada dos preços.
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por nov71 » 9/5/2008 8:43

porque razao não mudamos para outro tipo de de energia alternativa?

Porque ha muito americano influente que manda nos politicos , que os constroi, manipula , lhes financia as campanhas eleitorais e os mete no poder de modo a poder controlar as suas politicas.

Claro que ja ha alternativa , mas os interesses economicos desses senhores do Petroleo falam mais alto.

Nesta crise dos mercados , cada vez que saía uma noticia que o senhor A ou o senhor B iria injectar liquidez na banca , quem eram eles ?

O principe do koweit ou das arabias qual é o "ganha pão deles"...o petroleo...


Lembram-se do que disse o Bush numa das ultimas declarações?

"Temos que construir mais refinarias nos EU, ha 30 anos que não construímos ...bla, bla ... temos que ser mais auto-suficientes...bla...bla.."

E este badameco esta ligado ao quê....

Pois...não disse que deveria deveriam implementar o quanto antes as energias alternativas para não ficarem dependentes...

Portanto e com esta escalada do petroleo estes senhores devem estar a rir enqunto nós pagamos quase 600$00 (moeda antiga que doi mai ) por 1L de gasoleo.

BN
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por Nyk » 9/5/2008 7:44

Petróleo supera os 124 dólares por barril em Londres
Os preços do petróleo atingiram hoje novos máximos históricos, ao superarem os 124 dólares por barril no mercado londrino e ao continuarem a aproximar-se dos 125 dólares em Nova Iorque, impulsionados pelas preocupações de que os fornecimentos de gasolina e gasóleo sejam insuficientes para responder à procura durante a época do Verão nos EUA.

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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt


Os preços do petróleo atingiram hoje novos máximos históricos, ao superarem os 124 dólares por barril no mercado londrino e ao continuarem a aproximar-se dos 125 dólares em Nova Iorque, impulsionados pelas preocupações de que os fornecimentos de gasolina e gasóleo sejam insuficientes para responder à procura durante a época do Verão nos EUA.

O West Texas Intermediate [Cot], crude de referência dos EUA, seguia a valorizar 0,99% para os 124,68 dólares por barril, depois de já ter tocado num novo recorde ao atingir os 124,70 dólares por barril. Já o "brent" [Cot], do Mar do Norte, crescia 1,16% para os 124 dólares por barril, depois de ter tocado nos 124,25 dólares por barril pela primeira vez na sua história.

A impulsionar os preços do ouro negro estão as preocupações quanto a possíveis problemas no fornecimento da matéria-prima, depois de o Departamento da Energia norte-americano ter revelado que as reservas de produtos destilados diminuíram na semana passada.

Por outro lado, os ataques a refinarias na Nigéria levaram à redução das exportações e apenas deverão voltar à normalidade dentro de duas semanas, segundo fonte oficial citada pela Bloomberg.

"Há uma enorme procura de gasóleo na Ásia, o que está a pressionar os fornecimentos", acrescentou ainda um analista consultado pela Bloomberg, que adianta que a procura da matéria-prima vai continuar a aumentar.
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por limpaesgotos » 9/5/2008 1:31

http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/ ... a_atua_pol

Mineradoras e petrolíferas impulsionam Wall Street

Qui, 08 Mai,

Por Ellis Mnyandu

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas norte-americanas fecharam em alta nesta quinta-feira com o avanço dos preços globais das commodities alimentando as ações de mineradoras e do setor de energia, enquanto as ações de tecnologia subiram depois de um estrategista afirmar que os papeis estão com um bom valor.


O índice Dow Jones teve alta de 0,41 por cento, a 12.866 pontos. O Standard & Poor's 500 subiu 0,37 por cento, a 1.397 pontos. O Nasdaq avançou 0,52 por cento, a 2.451 pontos.


Os preços do petróleo avançaram pela terceira sessão consecutiva fechando em um novo recorde e os preços dos metais subiram com a queda do dólar, impulsionado as ações da Chevron e da Alcoa . Estas duas ações ficaram entre os melhores desempenhos do índice Dow.


As ações de tecnologia também foram uma forte influência positiva após um estrategista da Merrill Lynch afirmar que os papéis estão em um bom valor.


No entanto, o avanço do mercado foi limitado pelas ações financeiras. O setor caiu pelo segundo dia consecutivo com preocupações de que novas regras para bancos de investimentos, previstas pela comissão norte-americana de mercados financeiros, podem afetar o lucro dos bancos.


Investidores se focaram novamente em dados sugerindo que a economia não está desmoronando rapidamente.


"Existe uma mudança no sentimento geral, com as pessoas acreditando que a economia dos Estados Unidos e do mundo não estão tão ruins", disse Cleveland Rueckert, analista de mercado da Birinyi Associates. "Então, isto quer dizer que ainda haverá construção, demanda por cobre, matéria-prima, por isso da alta dos ações de materias hoje".


(Reportagem de Ellis Mnyandu)

REUTERS FG CP


http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/ ... a_atua_pol

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por Nyk » 8/5/2008 21:53

Petróleo perto dos 125 dólares nos Estados Unidos
O petróleo atingiu um novo máximo histórico quer em Nova Iorque quer em Londres, depois do Banco Central Europeu ter deixado os juros inalterados para controlar a inflação. O dólar poderá, assim, continuar a desvalorizar face ao euro, o que aumenta os investimentos em "commodities".

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Ana Filipa Rego
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O petróleo atingiu um novo máximo histórico quer em Nova Iorque quer em Londres, depois do Banco Central Europeu ter deixado os juros inalterados para controlar a inflação. O dólar poderá, assim, continuar a desvalorizar face ao euro, o que aumenta os investimentos em "commodities".

O West Texas Intermediate, crude de referência dos EUA, tocou no valor mais elevado de sempre, nos 124,57 dólares por barril.

O "brent" do Mar do Norte, "benchmark" para a Europa, também se fixou num novo máximo histórico, de 123,92 dólares, a ganhar 1,31%.

O presidente da OPEP reiterou hoje a possibilidade de as cotações chegarem aos 200 dólares pela via da desvalorização do dólar, que aumenta os investimentos em "commodities", nomeadamente ouro e petróleo.

Isto depois do Banco Central Europeu (BCE) ter hoje decidido manter a sua taxa de juro inalterada nos 4% e de Jean Claude Trichet ter referido que a preocupação principal continua a ser a inflação, assinalando que não vão reduzir os juros tão cedo.

Os preços do petróleo têm vindo a subir devido à redução das exportações da Nigéria, na sequência de ataques a instalações petrolíferas naquele país,. A maior procura que se tem feito sentir a nível global e a queda da nota verde face às principais divisas também tem impulsionado os preços.
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Petróleo

por jarc » 8/5/2008 21:34

Essa do Marco utilizar o argumento da especulação é que eu não esperava. Com tanto preço a gente deixa de perceber e busca argumentos até no sub-solo. A verdade é que se os preços teimam em não descer e o bull nas acções (especialmente as de maior risco) começa a ficar tremido. Para já, no curto prazo, acredito numa correcção, mas pode ser coisa pouca, pois o bicho passou calmamente várias barreiras. Está perigoso e deve ser da especulação. O problema é se for uma especulação bem feita.
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por Caracole$ » 8/5/2008 20:29

Lembram-se do Peugeot 604. Até chegou a ser carro
presidêncial em França. Mas como apareceu nos 70
durante o choque petrolifero acabou por ser um flop comercial. Retrospectivamente até parece que o choque petrolifero teve um maior efeito do que qualquer medida ecologista. O 604 um carro "American life style" (um pouco como os SUV 4x4 de cidade dos dias de hoje) deixou seu lugar aos Talbot Samba ;)

Aqui mais algumas linhas para fornecer àgua aos moinhos de uns e de outros:
http://www.problematiques.fr/345-petrol ... i-ca-monte

Ciao
"Uma maçã por dia afasta o médico,… desde que se tenha boa pontaria" . Sir Winston Churchill
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por Nyk » 8/5/2008 20:10

Petróleo toca novos máximos históricos
O petróleo atingiu um novo máximo histórico quer em Nova Iorque quer em Londres, depois do Banco Central Europeu ter deixado os juros inalterados para controlar a inflação. O dólar poderá, assim, continuar a desvalorizar face ao euro, o que aumenta os investimentos em "commodities".

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O petróleo atingiu um novo máximo histórico quer em Nova Iorque quer em Londres, depois do Banco Central Europeu ter deixado os juros inalterados para controlar a inflação. O dólar poderá, assim, continuar a desvalorizar face ao euro, o que aumenta os investimentos em "commodities".

O "brent" avança 0,65% para os 123,11 dólares, depois de ter tocado um novo máximo histórico nos 123,27 dólares. Já o crude dos EUA tocou no valor mais elevado de sempre nos 123,97 dólares.

O presidente da OPEP reiterou hoje a possibilidade de as cotações chegarem aos 200 dólares pela via da desvalorização do dólar, que aumenta os investimentos em "commodities", nomeadamente ouro e petróleo.

Isto depois do Banco Central Europeu (BCE) ter hoje decidido manter a sua taxa de juro inalterada nos 4% e de Jean Claude Trichet ter referido que a preocupação principal continua a ser a inflação, assinalando que não vão reduzir os juros tão cedo.

Os preços do petróleo têm vindo a subir devido à redução das exportações da Nigéria, na sequência de ataques a instalações petrolíferas naquele país,. A maior procura que se tem feito sentir a nível global e a queda da nota verde face às principais divisas também tem impulsionado os preços.
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por Nyk » 8/5/2008 19:15

Preços do petróleo descem depois da OPEP afirmar que os fornecimentos são "amplos"
Os preços do crude encontram-se em baixa ligeira nos mercados internacionais, depois da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter anunciado que o fornecimento é "amplo".



Às 18h24, o barril de West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) para entrega em Junho era transaccionado no NYMEX de Nova Iorque a recuar 62 cêntimos para os 122,91 dólares.

À mesma hora, o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Junho era negociado no ICE de Londres a deslizar 5 cêntimos para os 122,27 dólares, depois de ter sido negociado a um novo recorde nos 122,79 dólares durante a tarde.

Segundo afirmou à Bloomberg um especialista, "a OPEP tem razão porque uma grande parte da subida se deve à fraqueza do dólar (...) Claramente, não é uma falta de crude que tem levado à escalada dos preços".
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por EuroVerde » 8/5/2008 0:28

Nos anos de 74/75 houve o choque petrolifero com os elevados preços do crude será que não podemos estar perante tal situação de novo? É um suponhamos.
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por limpaesgotos » 7/5/2008 23:52

Tudo o que é técnologia é insustentável, mais com o crescimento populacional actual, a solução passa pela não tecnologia !! :shock: Imaginem a pequenada á luz da de uma vela e sem uma calculadora !! :shock: :shock:

Cumprimentos
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por pvg80713 » 7/5/2008 23:51

Marco,

Fuel Cells.

é o que eu quero !

para mim as consequencias do Peak Oil não são guerras e fome, mas sim :

O progresso mundial !

Quando falo dos chineses, indianos e benfiquistas, apenas me refiro a que as consequencias serão graves... o aumento imenso do petroleo... mas depois virá... uma nova era... the age of aquarius...
Fuel Cells ou outra que apareça melhor.
 
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por rosario » 7/5/2008 23:47

Isto é tudo culpa destes malditos mercados de futuros, ainda vai chegar o dia em que até o ar que respiramos vai estar cotado em bolsa e teremos que pagar para respirar :evil:
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por MarcoAntonio » 7/5/2008 23:42

pvg80713 Escreveu:o problema parece-me ser que o chines médio já quer ter o seu carrito. E o indiano, quer subir de cilindrada. O Indónesio já tem...


Os carros não vão andar eternamente a gasolina/gasóleo e a penetração de outros fontes de combustível no mercado automóvel tem vindo a aumentar (e estou em crer que no futuro aumentará a uma taxa ainda mais significativa).

Aliás, estou em crer que ainda hoje essa penetração está a ser travada por interesses das "gasolineiras" que trabalham em conjunto com a industria automóvel e existem interesses mutuos.

De notar que a alta do crude para já interessa às "gasolineiras" como se pode constatar dos lucros record do último ano. E não vão largar o osso tão cedo e tão facilmente, vão fazer render o seu peixe tanto quanto possível...

Mas à medida que o preço sobe a corda vai esticando e a certa altura possivelmente perderão o controlo da situação e o mundo vai para onde tem de ir.

E é obvio para mim que o mundo tem de ir para a utilização de outras energias. Tem capacidade tecnológica, tem faltado alguma vontade.

E possivelmente quando finalmente os interesses virarem, poderá ocorrer de forma bastante repentina. Actualmente o mundo tem uma capacidade de renovação fantástica, basta ver como noutras áreas está a absorver novas tecnologias e a abandonar as antigas.

Outro factor que na minha opinião está a travar uma revolução energética (pois para mim é disso que se trata, o mundo precisa de uma revolução energética) é que a generalidade dos Governos/Estados do mundo civilizado sustentam muito do orçamento em impostos sobre derivados do petróleo e portanto também não têm um interesse imediato em que as coisas mudem porque exige implementar novos impostos, adaptar-se a uma nova realidade, verem os orçamentos sofrerem uma volatilidade com que é difícil lidar, etc.

Eu não referi mas também existem muitos interesses ao nível de manutenção de postos de trabalho e etc. É uma revolução que para já muita gente não quer ver ocorrer e portanto "há que ir até à última".

Resumindo e concluindo, interessa a muita gente desde multinacionais e estados/governos continuar a apostar numa energia que à medida que o tempo passa está cada vez mais obsoleta havendo alternativas ao alcance da tecnologia actual.


Portanto, aqui o problema não é a China ou a Índia...
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por pvg80713 » 7/5/2008 23:29

o problema parece-me ser que o chines médio já quer ter o seu carrito. E o indiano, quer subir de cilindrada. O Indónesio já tem...

Eu acredito que as condições de vida neste planeta teem vindo a melhorar... em média para todos... e até para todas as classe médias de todos os paises do mundo...

portanto... cada vez se gasta mais petroleo...

foram descobertas novas fontes no Brazil, mas até lá haver refinação etc etc etc, pode passar algum tempo.

portanto estamos em plena teoria do peak oil !

e como consequencias a curto prazo... petroleo a 200.

e depois 500...

cumprimentos a todos
 
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por MarcoAntonio » 7/5/2008 23:15

Na minha opinião, não invalidando o facto de que a cotação do crude tem razões e uma base para subir no longo-prazo, inclino-me para considerar que parte da subida deve-se a especulação, a uma bolha nas matérias primas onde o Crude está particularmente evidente (e que depois tem um efeito dominó afectando outras matérias primas).

Não sou fatalista e acredito que o Mundo encontrará o seu caminho e alternativas ao crude a seu tempo e que no que diz respeito à cotação do crude, está a subir "mais do que deve" embora tenha justificações para subir.

Acredito que ainda vão haver correcções fortes no contexto desta tendência de alta de longo-prazo.
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por rosario » 7/5/2008 22:59

O mais curioso é que desde que começa a haver um maior volume a cotaão nunca mais vem para baixo, é o que está a acontecer com os futuros alimentares, estão a ocupar um grande espaço na bolsa e a limpar os nossos bolsos de consumidores...
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por Sulla » 7/5/2008 22:56

Boas

Tenho uma questão relacionada com o petróleo que deixo aqui pois penso que não justifica um tópico novo.
A Petrobras fez hoje stock split?

Obrigado
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por limpaesgotos » 7/5/2008 22:49

:shock: http://www.aspo-usa.com/index.php?optio ... &Itemid=91 :shock:

Sleepwalking Toward the Oil Precipice
Written by Dave Cohen
Wednesday, 30 April 2008
The foolish man seeks happiness in the distance; the wise grows it under his feet.
—James Oppenheim

The time has come to discuss what we can expect from OPEC as it relates to our prosperity in the coming decade. After 2010, crude produced outside the cartel will plateau and gradually decline, so any growth in the conventional oil supply must come from OPEC.

OECD policy-makers and consumers must now understand that OPEC's short term policy on supply-side relief, which is not to provide any, is also their longer term policy. Do not count on OPEC to bail us out of the oil crunch. We must adjust our expectations to reflect reality, not our hopes and dreams.

Delusional expectations placed upon OPEC's ability and willingness to expand the oil supply are going to make our lives untenable within a few short years. Harmful price impacts are already happening now. For most citizens, future impacts will far outweigh questions about who the next president of the United States will be as things stand now. In the absence of a major and immediate policy shift in the United States that aims to substantially reduce our oil consumption, it will be OPEC, not our elected government or "Big Oil" companies, that sets the minimum (floor) prices for liquid fuels.

This week brings news that OPEC president Chakib Khelil "does not rule out oil prices reaching $200 a barrel, even though supply is adequate, because the market is driven by the dollar's slide."

[Khelil] added: "The prices are high due to the fact of the recession in the United Sattes and the economic crisis which has touched several countries, a situation which has an effect on the devaluation of the dollar, and therefore each time the dollar falls one percent, the price of the barrel rises by $4, and of course vice versa," he was quoted as saying in brief remarks to journalists on Sunday.

He added that: "If this (the dollar) strengthens by 10 percent, it is probable that (oil) prices will fall by 40 percent" [Note — to $71.35/barrel at today's price]

... "But I don't think that an increase in production would help lower prices, because there is a balance between supply and demand and the stocks of gasoline in the United States have recorded a surplus and are at their highest level for five years."

Note — Khelil's assertion about current U.S. gasoline stocks is false (graph left). Falling gasoline stockpiles are now at the top of the 5-year average for April, and below that average for other months. On the other hand, large harmful diesel price hikes and shortages are occurring all over the world.

Although it is true that there is a negative correlation between the dollar's value and oil prices—the latter rises as the former falls—there is no good reason to believe that the plunging dollar has caused the price shocks of the last 8 months (both references are to James Hamilton's Econbrowser).

Khelil's thoughts on the oil price are simply another in a long series of excuses OPEC puts forth to justify their production policies. OPEC's president is actually saying that $200/barrel oil in the next few years is OK as far as they're concerned.


Two Views of Your Future
We need to set realistic expectations about OPEC's future contributions to the oil supply. I have come to see that most people do not share my enthusiasm for graphs, tables and arithmetic, but if your future prosperity rested on understanding these numbers and what they mean, you would make the effort, right? That's my challenge to you. My job is to present the material as clearly as I possibly can.

The first graph1 comes from PFC Energy's Global Liquids Supply Outlook, a presentation by Bob MacKnight given on March 26, 2008. The graph shows the non-OPEC crude oil peak in 2010, but focus your attention on the "Call on OPEC" crude oil.

You can see three lines showing three separate scenarios for OPEC crude oil output growth out to 2020, one for yearly additions of 1.1%, one for 1.7%, and a third for 2.4%. These are the low, middle and high cases, respectively. As you can see, most world oil growth depends on OPEC crude (and natural gas liquids) production after 2010.

In PFC's low growth scenario, OPEC must supply 33 million barrels per day (mmb/d) to the world market in 2010, 37 mmb/d in 2015 and 46 mmb/d in 2020. Each growth scenario requires ever-higher OPEC crude production levels as shown, e.g. 37-45 mmb/d in 2015 spans the low to high growth cases.

Our second visual aid, Table 1.5 from OPEC's 2007 World Oil Outlook, shows OPEC's evaluation of the call on themselves in their reference case. Let's calculate the shortfall between OPEC's reference case and PFC's low growth scenario. OPEC's reference case in 2007 did not include Ecuador, which joined the cartel in November, 2007. You may thus add Ecuador's 0.5 mmb/d to OPEC's reference case for each year.

Subtract the adjusted OPEC Crude number in the table from PFC's Low Case number in each year Y. In 2010, the shortfall is 33 − 30.7 = 2.3 mmb/d. In 2015, the shortfall is 2.7 mmb/d. In 2020, the shortfall is 6.7 mmb/d.

You can now easily see that OPEC's call on itself is lower than PFC's lowest growth case2 by a wide, ever-increasing, margin. I daresay that the reference case reflects what OPEC intended to produce—as of 2007—regardless of our expectations. It matters not whether these expectations come from the EIA, the IEA, IHS Energy/CERA, Wood Mackenzie, CGES or any other "experts" you care to name. Only OPEC's opinion matters here because they are in the Driver's Seat in 2010 and thereafter.

Are you going to pin your hopes on OPEC changing the call on itself upward as the years unfold? Think about their sit-on-your-hands policy, their persistent claims that the "market is in balance," Khelil's unconcerned view of $200/barrel oil ... well, I hope not.

It's Worse Than You Think
Although the foregoing paints a bleak picture, the situation is actually worse than you might think. OPEC's reference case may now be viewed as overly optimistic. Some points to consider are listed below. Things get a bit complicated in #1 and #3, so please be patient.

OPEC's average monthly production in 2008 (from the IEA's April Oil Market Report ) is 32.28 mmb/d, so you might say "Well! OPEC is producing more to ease the tight world market." OPEC is mostly adding to its total average monthly output by acquisition, not greater production in the core "OPEC 11". Angola joined the cartel in early January, 2007. Ecuador joined in November, 2007. There are now 13 countries in OPEC. Average monthly crude output was 29.71 mmb/d in 2006, and 30.66 mmb/d in 2007 adding in Angola's 1.61 mmb/d (= 29.05 mmb/d for the "OPEC 11"). Take the 2008 output number of 32.28 and subtract the total for Angola and Ecuador, which now adds up to 2.4 mmb/d. The total for the "OPEC 11" is 29.88 mmb/d. This number has hardly moved over the last 27 months.

The adjusted OPEC reference case total of 30.7 mmb/d in 2010 implies production of 28.30 mmb/d from the core "OPEC 11" if we assume current output levels for Angola and Ecuador. This is actually a decrease of 1.41 mmb/d from the 2006 level before either country joined the cartel.

Summing up, total output from the usual suspects—Saudi Arabia, the UAE, Kuwait, Iran, Iraq, Nigeria, Algeria, Venezuela and the others—is assumed to be below the 2006 level in 2010 in OPEC's 2007 reference case. OPEC's Table 1.5 shows that the call on its crude is actually lower in 2010 than it was in 2005.


How much of this OPEC production will be available for export? Less than there used to be according to CIBC's OPEC's Growing Call on Itself. Consumption is rising in the Persian Gulf countries and elsewhere. Read the CIBC report and The Sierra Club Solution for a discussion of the export trends (ASPO-USA, January 30, 2008).

Recent Saudi statements seem to indicate an official change in policy that further confirms the Paradigm Shift position (ASPO-USA, June 20, 2007). This argument states that the Saudis and other oil exporters will not produce their oil in an unconstrained way to meet world demand. King Abdullah told us that "I keep no secret from you that when there were some new [oil] finds, I told them, 'no, leave it in the ground, with grace from god, our children need it'." Saudi Oil Minister al-Naimi validated the King's remarks in the Arab News (April 20, 2008).

Top oil exporter Saudi Arabia has no plans to embark on further capacity expansion as long-term oil demand forecasts fall and alternative fuel supplies rise, the Saudi oil minister told industry newsletter Petroleum Argus.

The holder of the world’s largest oil reserves sees no need to go beyond its 2009 capacity target of 12.5 million barrels per day “at least up to 2020,” Minister of Petroleum and Mineral Resources Ali Al-Naimi said.

Long-term future energy demand forecasts have fallen sharply, he said in the interview given to the weekly on April 11, casting doubt on the need for more Saudi oil.

Demand forecasts have fallen as low as 106 million bpd in 2030, down from previous estimates as high as 130 million bpd. The world currently consumes around 86 million bpd.

This development adds a new wrinkle to what we already knew about Saudi intentions. See The Saudis Are Blowing Smoke Again, ASPO-USA, March 12, 2008. Saudi Arabia's (i.e. OPEC's) low demand projections could be called "a self-fulfilling prophecy" in so far as lower OPEC output after 2010 will price many consumers out of the oil markets. Worse yet, PFC's projection (graph left) shows that even unconstrained OPEC production would only boost world production to less than 100 million barrels per day by 2015 in any case! That's it, that's all there can be and ever will be based on PFC's depletion estimates for OPEC as a whole. (Look through their presentation.)

PFC's low growth case exceeds OPEC's reference case after 2009. But without substantial new contributions from the Saudis over the next decade—we have now been told there won't be any—the reference case itself now appears to be too generous. Oil minister al-Naimi is now asking us to look at OPEC's "low growth" scenario instead of the reference case as shown in Table 4.2 of their 2007 World Oil Outlook (graph left). Take the adjusted shortfalls calculated above for OPEC's reference case for each year and then add the negative number given in Table 4.2. The OPEC crude shortfalls with respect to PFC's low 1.1% growth case are now as follows: 3.6 mmb/d in 2010; 6.1 mmb/d in 2015; 13.5 mmb/d in 2020.

We have moved further into negative territory regarding OPEC's response to PFC's call in the low growth scenario. If this isn't bad news, I don't know what is.

If the foregoing isn't alarming enough, consider that substantial increases in OPEC production in the coming decade would require major contributions from Iraq, Nigeria and Venezuela, now that we know that a 12.5 mmb/d production capacity from the Saudis is all we're going to get. (All links are to past ASPO-USA columns.) Prospects for large production increases from these three countries is unlikely for reasons peculiar to each.

We have now set realistic expectations about OPEC's future contributions. They will not produce enough crude oil in the next 12 years to meet even a minimal growth scenario. Few subjects are more important than the potential contribution of OPEC crude to world production as we move toward 2020.

Living Beyond Our Means

I hope you have been able to negotiate through this sometimes tortuous discussion because there is little else I can do personally to convince you that we're all in Big Trouble. In the New York Times' The Big Thirst, the inestimable Jad Mouawad, who is now coming to his senses, quoted former peak oil skeptic Vaclav Smil—

“The country has been living beyond its means,” said Vaclav Smil, a prominent energy expert at the University of Manitoba. “The situation is dire. We need to do relative sacrifices. But people don’t realize how dire the situation is.”

Unless we take some drastic actions, it will be All OPEC, All the Time after 2010 when you turn on the radio or switch on the TV to listen to the inevitable stories about whether gasoline will finally hit $5 or $6/gallon. But in 2008, our public discourse on the oil situation is still a joke. We need to stop blathering about the boosting the Strategic Petroleum Reserve, opening up ANWR, taking OPEC to court, cutting federal taxes on gasoline, raising taxes on Big Oil, punishing speculators, counting on imaginary cellulosic ethanol, waiting for mass production of plug-in hybrids, and all the other nonsense we are bombarded with every day.

We are sleepwalking toward the oil precipice. OPEC will not meet the fantastic expectations placed upon it by the "experts." I can only hope that Americans grasp this reality soon, because all we're doing right now is rearranging the deck chairs on the Titanic.

Contact the author at dave.aspo@gmail.comThis email address is being protected from spam bots, you need Javascript enabled to view it

Notes

1. You will see that non-OPEC crude, condensate, oil sands, and natural gas liquids (NGL) are bundled together with OPEC natural gas liquids. This is standard accounting, because OPEC NGL output is not restricted by the cartel's quota system. Therefore, it is always put on the non-OPEC side of the ledger.

2. OPEC has a "high growth" scenario that only slightly changes the calculations made here. The deficits for this boom scenario work out as follows: 2.4 mmb/d in 2010; 1.8 mmb/d in 2015; 5.3 mmb/d in 2020.


Cumprimentos
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por Nyk » 7/5/2008 19:27

"Brent" supera os 122 dólares
Petróleo supera os 123 dólares por barril em Nova Iorque
Os preços do petróleo continuam a registar novos máximos históricos com a especulação de que o crescimento económico pode aumentar levando a uma maior procura petrolífera. Em Nova Iorque, o petróleo superou os 123 dólares por barril e em Londres os 122 dólares.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os preços do petróleo continuam a registar novos máximos históricos com a especulação de que o crescimento económico pode aumentar levando a uma maior procura petrolífera. Em Nova Iorque, o petróleo superou os 123 dólares por barril e em Londres os 122 dólares.

O West Texas Intermediate (WTI) [Cot] seguia a valorizar 1,05% para os 123,56 dólares por barril, em Nova Iorque, o valor mais alto de sempre. Em Londres, o "brent" do mar do Norte [Cot] tocou hoje pela primeira vez os 122,34 dólares por barril e seguia agora a ganhar 1,5% para os 122,12 dólares.

A produtividade nos EUA aumentou mais do que o esperado, o que poderá demonstrar que a economia norte-americana está a começar a recuperar. Com as expectativas de um maior crescimento económico o mercado acredita que a procura petrolífera pode aumentar, o que está a impulsionar os preços petrolíferos.

A produtividade avançou a um ritmo anual de 2,2%, no primeiro trimestre do ano, depois de um ganho de 1,8% no quarto trimestre de 2007, anunciou hoje o Departamento do Trabalho.

O petróleo valorizou 99% no último ano mas poderá continuar a acumular ganhos com a economia americana a evidenciar dados positivos uma vez que este país é o maior consumidor de energia do mundo.
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por Rabbi_Steinsaltz » 7/5/2008 2:03

Olá Amigos, crude a 200 dólares. :oops:

James Williams, analista norte-americano da WTRG Economics, disse ao Jornal de Negócios que os preços do petróleo podem subir ainda mais se não houver um aumento da capacidade de produção. E que haverá recessão mundial se as cotações chegarem aos 200 dólares.
Conselhos do Rabbi Steinsaltz*
http://www.youtube.com/watch?v=LTEvZlv8Pfk
Lembremo-nos que investimos para nossa qualidade de vida melhorar, e que o dinheiro nos dá a oportunidade de melhorar não somente a nossa vida, mas também serve para contribuir e apoiar diversas causas nobres. Investir representa uma estrada em nossas vidas que nos leva a algum lugar, e é importante ter certeza que o destino vale a pena.

Poder-se-ia pensar que a falta de Deus somente aflige os Judeus, mas na realidade com este exílio, o mundo inteiro está em crise porque sua ausência afecta todos.
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por Nyk » 6/5/2008 19:12

Petróleo bate novo recorde a caminho dos 123 dólares
Os preços do petróleo atingiram um novo recorde, impulsionado pelos receios de limitação de fornecimento da matéria-prima por parte da Nigéria e pelos sinais de aumento da procura nos Estados Unidos. A animar o mercado petrolífera está também um relatório do Goldman Sachs que diz ser provável que preços do 'ouro negro' subam até aos 200 dólares por barril nos próximos dois anos.

Mafalda Aguilar e Pedro Duarte

Assim, às 18h00 o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Junho era negociado no ICE de Londres a subir 2,25 dólares para os 120,24 dólares, depois de ter batido um novo recorde nos 120,99 dólares.

À mesma hora, o barril de West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) para entrega em Junho era negociado no NYMEX de Nova Iorque a subir 2 dólares para os 121,97 dólares, tendo sido negociado durante o dia num novo máximo nos 122,73 dólares.

Segundo um especialista, "o preço continua a mudar, mas não as razões para tal. Até a Oferta e a Procura se alterarem e a psicologia do mercado mudar, vamos continuar a assistir a novos recordes".

As instalações da Shell na Nigéria foram ontem atacadas por grupos rebeldes, que forçaram a petrolífera holandesa a reduzir os seus níveis de produção, levando o mercado a recear que as interrupções na produção possam limitar o fornecimento deste país, o maior produtor africano de crude.

A contribui para a escalada dos preços do petróleo está também um relatório ontem apresentado, que mostrou que o sector dos Serviços nos Estados Unidos se expandiu em Abril, pela primeira vez desde Dezembro, sinalizando um maior consumo de energia por parte da maior economia do mundo. Por sua vez, na China também esperado um aumento da procura devido à realização dos Jogos Olímpicos.

Os analistas do banco de investimento norte-americano Goldman Sachs chamaram hoje a atenção para o facto de ser "provável" que os preços do crude aumentem nos próximos dois anos para valores entre os 150 e os 200 dólares por barril, uma vez que os fornecimentos não irão conseguir acompanhar o crescimento da procura por parte das nações em vias de desenvolvimento.
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