O horóscopo da Bolsa
Stock upgrades and downgrades are a controversial part of Wall Street. Despite regulations, many banks and firms still have a positive bias toward current clients and companies desired as future clients. In addition, Wall Street analysts are straight-up biased to the buy side. The percentage of sell recommendations is normally below 15 percent!
Fonte: http://wallstcheatsheet.com/stocks/disn ... ml/?ref=YF
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In JN, artigo de opinião
Camilo Lourenço
A credibilidade do "research"
camilolourenco@gmail.com
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Carlos Tavares não está satisfeito com os "relatórios" de research das casas de investimento, que qualifica de "folhinhas diárias" destinadas a "criar negócio". Por outras palavras, um departamento (normalmente de um banco) divulga uma recomendação e o do lado factura as ordens dadas pelos investidores.
Exagero? Não. Quem comparar as notas feitas em 2007 e 2008 com a realidade, sofre um duro choque: grande parte falhou. Redondamente. Se assim é, como moralizar o sistema? A CMVM propõe, à imprensa, regras para divulgar este tipo de informação: evitar que os títulos (das notícias) se limitem ao preço-alvo, divulgar eventuais conflitos de interesses dos autores, recomendar a leitura completa da "nota", etc. Chega?
Provavelmente não. Porque há instituições que vão manter as más práticas (o lucro associado à compra e venda de títulos fala mais alto), embora a gravidade da acusação da CMVM aconselhe o contrário.
Que fazer então? Nós (a imprensa) precisamos de ser mais duros do que sugere a CMVM. Para responsabilizar os responsáveis pela informação. Por exemplo, fazer, de três em três (ou de seis em seis) meses, um balanço entre os "price-targets" e a cotação real dos títulos. Se a vergonha não chegar para que as instituições melhorem a informação, há uma solução mais radical: deixar de divulgar as "notas". Tal como acontece na melhor imprensa estrangeira.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=327754
A credibilidade do "research"
camilolourenco@gmail.com
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Carlos Tavares não está satisfeito com os "relatórios" de research das casas de investimento, que qualifica de "folhinhas diárias" destinadas a "criar negócio". Por outras palavras, um departamento (normalmente de um banco) divulga uma recomendação e o do lado factura as ordens dadas pelos investidores.
Exagero? Não. Quem comparar as notas feitas em 2007 e 2008 com a realidade, sofre um duro choque: grande parte falhou. Redondamente. Se assim é, como moralizar o sistema? A CMVM propõe, à imprensa, regras para divulgar este tipo de informação: evitar que os títulos (das notícias) se limitem ao preço-alvo, divulgar eventuais conflitos de interesses dos autores, recomendar a leitura completa da "nota", etc. Chega?
Provavelmente não. Porque há instituições que vão manter as más práticas (o lucro associado à compra e venda de títulos fala mais alto), embora a gravidade da acusação da CMVM aconselhe o contrário.
Que fazer então? Nós (a imprensa) precisamos de ser mais duros do que sugere a CMVM. Para responsabilizar os responsáveis pela informação. Por exemplo, fazer, de três em três (ou de seis em seis) meses, um balanço entre os "price-targets" e a cotação real dos títulos. Se a vergonha não chegar para que as instituições melhorem a informação, há uma solução mais radical: deixar de divulgar as "notas". Tal como acontece na melhor imprensa estrangeira.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=327754
Abraços e bons negócios
A prepósito de Price targets, para quem não tenha dado por ele, aqui vai o último artigo de opinião do DR. no JN.
Fernando Braga de Matos
"Price targets"e irritação
Estando em Moledo, em férias "super-absolutas" (julgava eu), a ler o Foreign Affairs e, principalmente, a olhar para as moscas, recebi um golpe de telemóvel. Ainda pensei em não atender, mas como podia ser a minha mulher em missão de controle, cogitei que a emenda podia ser pior que o soneto.
Estando em Moledo, em férias "super-absolutas" (julgava eu), a ler o Foreign Affairs e, principalmente, a olhar para as moscas, recebi um golpe de telemóvel. Ainda pensei em não atender, mas como podia ser a minha mulher em missão de controle, cogitei que a emenda podia ser pior que o soneto.
Agora que o suspense está criado, revelo que a chamada era da eficientíssima Elisabete, minha "controleira" do Jornal de Negócios, a informar, em voz Stasi e com síndrome Titanic, que a minha crónica não tinha chegado.
Fora de casa, fora de computador, sem uma ideia na cabeça, vi-me na contingência de escrever alguma coisa sem erros de ortografia e sintaxe em três horas. É verdade, irmãos, 3 horas! "Chuveirei-me" e corri para o "cybercafé", rezando.
Apesar do meu agnosticismo, para que o computador estivesse desocupado. (Nota. O suspense adensa-se: chegará F ao "cyber" e apanhará vaga? E se sim, que tirará da área nobre do seu cérebro?).
Enquanto eu ia proferindo palavrões mentais pelo caminho, a tentar arranjar o essencial de qualquer crónica - tema - ocorreu-me, num fulgor de língua de fogo, que assim, irritado, só podia escrever sobre coisas que me pusessem fora de mim.
Ainda pensei no famoso Allgarve, que o ministro Manuel Pinho inventou para "bifes" e "camones", mas depois veio ao de cima o tema que normalmente me deixa com urticária: "price targets", esse grande engodo do pobre investidor individual crédulo. So far so good!
Hoje em dia os "price targets" invadem as páginas dos jornais, mesmo não económicos, inclusive este insigne órgão informativo, o JN.
Lembro-me perfeitamente do primeiro comentário demolidor sobre os ditos "alvos", e era de Samuelson, O Samulson, O do Nobel, e ele aconselhava os que a tal tarefa se dedicavam a contribuir para o PIB, preferentemente, a ensinar grego - com mais uns comentários de igual jaez ácido. Já lá vão 20 anos e cá em Portugal nem se sabia o que era "price", quanto mais "target".
Mas eu andava em estudos e a curiosidade intelectual era enorme (aliás, daqui resultou o meu "Ganhar em Bolsa"), pelo que fui continuando. Samuelson era conhecido pelo seu mau feitio e escrita hiperbólica quando fora da zona académica. Por isso, procurei alguma coisa com mais "valium".
Ora, por essa altura passou-me pelas mãos o "Barron's" com uma entrevista a já não sei quem famoso, que iniciara a sua carreira de gestor de Fundos, como analista de uma conhecida casa financeira. Por falta do titular, incumbiram-no da análise nada mais nada menos que da IBM e a metodologia a seguir era a dos "cash flow" futuros, com um modelo que incluía um PER previsional de sofisticada fórmula de cálculo.
Ora, estando a IBM a 150 (se bem me recordo), o cálculo do nosso analista dava um preço previsional, a um ano, de 300, o que ele achou de todo impossível.
Lá fez aquele percurso penoso ao gabinete do "boss", contou-lhe o drama e, num ápice, recebeu a solução: "Olhe, ponha 200."
Como diria Octávio Machado, vocês, neófitos investidores que têm visto no último ano o deboche dos "price target", "vocês bem sabem do que eu estou a falar".
Advogado, autor de " Ganhar em Bolsa" (ed D Quixote) e "Bolsa para Iniciados" (ed, Presença, no prelo).
Fernando Braga de Matos
"Price targets"e irritação
Estando em Moledo, em férias "super-absolutas" (julgava eu), a ler o Foreign Affairs e, principalmente, a olhar para as moscas, recebi um golpe de telemóvel. Ainda pensei em não atender, mas como podia ser a minha mulher em missão de controle, cogitei que a emenda podia ser pior que o soneto.
Estando em Moledo, em férias "super-absolutas" (julgava eu), a ler o Foreign Affairs e, principalmente, a olhar para as moscas, recebi um golpe de telemóvel. Ainda pensei em não atender, mas como podia ser a minha mulher em missão de controle, cogitei que a emenda podia ser pior que o soneto.
Agora que o suspense está criado, revelo que a chamada era da eficientíssima Elisabete, minha "controleira" do Jornal de Negócios, a informar, em voz Stasi e com síndrome Titanic, que a minha crónica não tinha chegado.
Fora de casa, fora de computador, sem uma ideia na cabeça, vi-me na contingência de escrever alguma coisa sem erros de ortografia e sintaxe em três horas. É verdade, irmãos, 3 horas! "Chuveirei-me" e corri para o "cybercafé", rezando.
Apesar do meu agnosticismo, para que o computador estivesse desocupado. (Nota. O suspense adensa-se: chegará F ao "cyber" e apanhará vaga? E se sim, que tirará da área nobre do seu cérebro?).
Enquanto eu ia proferindo palavrões mentais pelo caminho, a tentar arranjar o essencial de qualquer crónica - tema - ocorreu-me, num fulgor de língua de fogo, que assim, irritado, só podia escrever sobre coisas que me pusessem fora de mim.
Ainda pensei no famoso Allgarve, que o ministro Manuel Pinho inventou para "bifes" e "camones", mas depois veio ao de cima o tema que normalmente me deixa com urticária: "price targets", esse grande engodo do pobre investidor individual crédulo. So far so good!
Hoje em dia os "price targets" invadem as páginas dos jornais, mesmo não económicos, inclusive este insigne órgão informativo, o JN.
Lembro-me perfeitamente do primeiro comentário demolidor sobre os ditos "alvos", e era de Samuelson, O Samulson, O do Nobel, e ele aconselhava os que a tal tarefa se dedicavam a contribuir para o PIB, preferentemente, a ensinar grego - com mais uns comentários de igual jaez ácido. Já lá vão 20 anos e cá em Portugal nem se sabia o que era "price", quanto mais "target".
Mas eu andava em estudos e a curiosidade intelectual era enorme (aliás, daqui resultou o meu "Ganhar em Bolsa"), pelo que fui continuando. Samuelson era conhecido pelo seu mau feitio e escrita hiperbólica quando fora da zona académica. Por isso, procurei alguma coisa com mais "valium".
Ora, por essa altura passou-me pelas mãos o "Barron's" com uma entrevista a já não sei quem famoso, que iniciara a sua carreira de gestor de Fundos, como analista de uma conhecida casa financeira. Por falta do titular, incumbiram-no da análise nada mais nada menos que da IBM e a metodologia a seguir era a dos "cash flow" futuros, com um modelo que incluía um PER previsional de sofisticada fórmula de cálculo.
Ora, estando a IBM a 150 (se bem me recordo), o cálculo do nosso analista dava um preço previsional, a um ano, de 300, o que ele achou de todo impossível.
Lá fez aquele percurso penoso ao gabinete do "boss", contou-lhe o drama e, num ápice, recebeu a solução: "Olhe, ponha 200."
Como diria Octávio Machado, vocês, neófitos investidores que têm visto no último ano o deboche dos "price target", "vocês bem sabem do que eu estou a falar".
Advogado, autor de " Ganhar em Bolsa" (ed D Quixote) e "Bolsa para Iniciados" (ed, Presença, no prelo).
Bem metido, sect!!
Embora eu confesse que não acho que desta vez o Caldeira Cabral tenha dito algo de novo e esqueceu-se que os bancos são também vítimas desse processo. Quando os researchs lhes chegam, já passaram pelo banco que o emitiu, já passaram pelos clientes importantes e quando chegam a outros bancos já parte do movimento que o mesmo pode provocar, aconteceu. Por isso mesmo é preciso ser capaz de entender os researchs e de ter um olho crítico para saber em que condições concordamos, com o quê discordamos nas análises e ser capazes de pensar com a nossa própria cabeça sem ter a continua necessidade de muletas.
Embora eu confesse que não acho que desta vez o Caldeira Cabral tenha dito algo de novo e esqueceu-se que os bancos são também vítimas desse processo. Quando os researchs lhes chegam, já passaram pelo banco que o emitiu, já passaram pelos clientes importantes e quando chegam a outros bancos já parte do movimento que o mesmo pode provocar, aconteceu. Por isso mesmo é preciso ser capaz de entender os researchs e de ter um olho crítico para saber em que condições concordamos, com o quê discordamos nas análises e ser capazes de pensar com a nossa própria cabeça sem ter a continua necessidade de muletas.
Manuel Caldeira Cabral
Profecias que se auto-realizam
Price Target
A CMVM sugeriu maior cuidado na divulgação dos relatórios de análise das empresas cotadas. Tem razão. Há demasiados conflitos de interesses entre as entidades que fazem as recomendações de compra e venda e as empresas analisadas. Os dados revelados à imprensa são incompletos, tendo por vezes intenção de fazer com que o mercado cumpra previsões feitas por encomenda.
As tragédias gregas usam a figura do oráculo para dar ao público a premonição do final infeliz que anunciam. Mas, demasiadas vezes, o desfecho apenas acontece porque os personagens conheciam a profecia. É o caso de Édipo que mata o próprio pai, ou de Oreste que mata a mãe, cumprindo profecias que se não tivessem sido feitas não teriam dado origem aos trágicos desfechos das ditas peças.
O mercado de capitais português também joga este jogo perigoso. Os oráculos (bancos de investimento) vendem a informação detalhada sobre os riscos e valor das empresas cotadas aos seus clientes (grandes investidores), que compram o que está barato, ou vendem o que vai descer. Depois os mesmos analistas vêm dizer ao mercado em curtas notas de "research" para comprar ou vender, muitas vezes sem explicar de forma detalhada quais os fundamentos ou riscos envolvidos. Se o mercado seguir o seu conselho, a sua profecia acaba por se realizar. E os seus clientes ganham, pois compram primeiro o que a seguir sobe, por vezes apenas porque os oráculos conseguem vender a ideia de que vai subir.
Os jornais quando noticiam recomendações de compra e venda de acções com base em apenas parte da informação a que os grandes accionistas têm acesso e com um atraso de vários dias, estão a alimentar este círculo nada virtuoso. Quem perde com esta situação são os pequenos accionistas, que não tendo mais ou melhor informação, seguem estas recomendações alimentando a onda de subida ou descida, mas por vezes pouco beneficiando da mesma.
O problema é ainda mais complicado, pois muitas das análises citadas são feitas por entidades envolvidas com as empresas que avaliam. Demasiadas vezes existem sérios conflitos de interesse. Este é um ponto salientado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) nas suas recomendações, onde alerta os investidores a estarem atentos à: "existência de relações e circunstâncias susceptíveis de prejudicar a objectividade da recomendação", nomeadamente "a existência de participações qualificadas detidas pelo autor da recomendação ou pela empresa para que trabalha, a sua participação em contratos de consórcio para assistência ou colocação dos valores do emitente", ou a "existência de acordos materialmente relevantes entre o emitente e o autor da recomendação relativos a prestação de serviços bancários". Recomendações genéricas que têm por base uma realidade em que demasiadas notas de research carecem de independência.
Quando quem analisa também é pago (por outros serviços) pelas empresas sobre as quais faz notas de research é muito provável que os resultados que divulgue sejam demasiado favoráveis. Não é por acaso que dos 861 relatórios feitos em 2007, 48% fossem de compra e apenas 19% de venda. Era interessante saber qual foi a evolução da cotação depois dessas 420 recomendações de compra, nomeadamente saber se quem fez estes investimentos têm hoje mais valor. Ou mesmo se estes papéis tiveram uma evolução melhor que o mercado.
Não está em causa a importância de haver bons analistas para a maturidade do mercado. Mas é talvez chegado o momento de começar a separar o trigo do joio entre os que fazem análises sérias e os que divulgam preços-alvo por encomenda.
A recomendação da CMVM aos intermediários financeiros de que divulguem o histórico das recomendações de investimento elaboradas e publicitadas nos últimos 12 meses, com informação relativa à data de divulgação da recomendação, o preço-alvo e "a identificação do analista que emitiu a recomendação e a análise dos desvios dos preços-alvo face aos preços de mercado verificados", pode ajudar a disciplinar o mercado, fazendo com que analistas menos independentes (ou menos competentes) percam a credibilidade. Aos jornalistas a CMVM pede que quando referirem um preço-alvo, refiram também os anteriores e os desvios verificados.
Na realidade as medidas da CMVM vão muito para além das meras recomendações, deixam nas entrelinhas um conselho claro aos investidores, se derem demasiados ouvidos a estas premonições de encomenda, sem olharem aos oráculos que as fazem, os vossos investimentos podem acabar em tragédia.
Profecias que se auto-realizam
Price Target
A CMVM sugeriu maior cuidado na divulgação dos relatórios de análise das empresas cotadas. Tem razão. Há demasiados conflitos de interesses entre as entidades que fazem as recomendações de compra e venda e as empresas analisadas. Os dados revelados à imprensa são incompletos, tendo por vezes intenção de fazer com que o mercado cumpra previsões feitas por encomenda.
As tragédias gregas usam a figura do oráculo para dar ao público a premonição do final infeliz que anunciam. Mas, demasiadas vezes, o desfecho apenas acontece porque os personagens conheciam a profecia. É o caso de Édipo que mata o próprio pai, ou de Oreste que mata a mãe, cumprindo profecias que se não tivessem sido feitas não teriam dado origem aos trágicos desfechos das ditas peças.
O mercado de capitais português também joga este jogo perigoso. Os oráculos (bancos de investimento) vendem a informação detalhada sobre os riscos e valor das empresas cotadas aos seus clientes (grandes investidores), que compram o que está barato, ou vendem o que vai descer. Depois os mesmos analistas vêm dizer ao mercado em curtas notas de "research" para comprar ou vender, muitas vezes sem explicar de forma detalhada quais os fundamentos ou riscos envolvidos. Se o mercado seguir o seu conselho, a sua profecia acaba por se realizar. E os seus clientes ganham, pois compram primeiro o que a seguir sobe, por vezes apenas porque os oráculos conseguem vender a ideia de que vai subir.
Os jornais quando noticiam recomendações de compra e venda de acções com base em apenas parte da informação a que os grandes accionistas têm acesso e com um atraso de vários dias, estão a alimentar este círculo nada virtuoso. Quem perde com esta situação são os pequenos accionistas, que não tendo mais ou melhor informação, seguem estas recomendações alimentando a onda de subida ou descida, mas por vezes pouco beneficiando da mesma.
O problema é ainda mais complicado, pois muitas das análises citadas são feitas por entidades envolvidas com as empresas que avaliam. Demasiadas vezes existem sérios conflitos de interesse. Este é um ponto salientado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) nas suas recomendações, onde alerta os investidores a estarem atentos à: "existência de relações e circunstâncias susceptíveis de prejudicar a objectividade da recomendação", nomeadamente "a existência de participações qualificadas detidas pelo autor da recomendação ou pela empresa para que trabalha, a sua participação em contratos de consórcio para assistência ou colocação dos valores do emitente", ou a "existência de acordos materialmente relevantes entre o emitente e o autor da recomendação relativos a prestação de serviços bancários". Recomendações genéricas que têm por base uma realidade em que demasiadas notas de research carecem de independência.
Quando quem analisa também é pago (por outros serviços) pelas empresas sobre as quais faz notas de research é muito provável que os resultados que divulgue sejam demasiado favoráveis. Não é por acaso que dos 861 relatórios feitos em 2007, 48% fossem de compra e apenas 19% de venda. Era interessante saber qual foi a evolução da cotação depois dessas 420 recomendações de compra, nomeadamente saber se quem fez estes investimentos têm hoje mais valor. Ou mesmo se estes papéis tiveram uma evolução melhor que o mercado.
Não está em causa a importância de haver bons analistas para a maturidade do mercado. Mas é talvez chegado o momento de começar a separar o trigo do joio entre os que fazem análises sérias e os que divulgam preços-alvo por encomenda.
A recomendação da CMVM aos intermediários financeiros de que divulguem o histórico das recomendações de investimento elaboradas e publicitadas nos últimos 12 meses, com informação relativa à data de divulgação da recomendação, o preço-alvo e "a identificação do analista que emitiu a recomendação e a análise dos desvios dos preços-alvo face aos preços de mercado verificados", pode ajudar a disciplinar o mercado, fazendo com que analistas menos independentes (ou menos competentes) percam a credibilidade. Aos jornalistas a CMVM pede que quando referirem um preço-alvo, refiram também os anteriores e os desvios verificados.
Na realidade as medidas da CMVM vão muito para além das meras recomendações, deixam nas entrelinhas um conselho claro aos investidores, se derem demasiados ouvidos a estas premonições de encomenda, sem olharem aos oráculos que as fazem, os vossos investimentos podem acabar em tragédia.
Merrill Lynch exige 20% de recomendações de venda
...nem de proposito.
A questão das quotas, depois de ter chegado aos parlamentos e aos governos, parece ter chegado ao price targets
http://www.jornaldenegocios.pt/default. ... tId=317411
A questão das quotas, depois de ter chegado aos parlamentos e aos governos, parece ter chegado ao price targets
http://www.jornaldenegocios.pt/default. ... tId=317411
Viva a todos,
a qestão que eu quero aqui colocar é a seguinte:
- De acordo com as vossas experiências, quando determinada empresa decide em assembleia geral pela aquisição e alienação de acções próprias, esse facto poderá impulsionar grandes movimentações e até oscilações no mercado, certo?
Gostaria que me dessem algumas dicas baseados em factos concretos e experiências de situações passadas, sendo que neste caso se trata da Lisgráfica, que poderá num futuro próximo vir a decidir-se pela realização referida.
Grato a todos pela vossa atenção.
a qestão que eu quero aqui colocar é a seguinte:
- De acordo com as vossas experiências, quando determinada empresa decide em assembleia geral pela aquisição e alienação de acções próprias, esse facto poderá impulsionar grandes movimentações e até oscilações no mercado, certo?
Gostaria que me dessem algumas dicas baseados em factos concretos e experiências de situações passadas, sendo que neste caso se trata da Lisgráfica, que poderá num futuro próximo vir a decidir-se pela realização referida.
Grato a todos pela vossa atenção.
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- Registado: 29/11/2007 1:57
Obrigado a todos pelas respostas.
Sr. Canis Lupus, mesmo quando escreve a sério escreve bem
Nunoand, eu não disse que os investidores não deviam definir os seus próprios preço-alvos. A minha crítica neste artigo é focalizada nos price-targets das instituições financeiras. Cada um desempenha o seu papel neste Grande Circo dos Mercados...
Um abraço,
Ulisses
Sr. Canis Lupus, mesmo quando escreve a sério escreve bem
Nunoand, eu não disse que os investidores não deviam definir os seus próprios preço-alvos. A minha crítica neste artigo é focalizada nos price-targets das instituições financeiras. Cada um desempenha o seu papel neste Grande Circo dos Mercados...
Um abraço,
Ulisses
logo no segundo paragráfo da mensagem de Ulisses, define-se o que é um price-target. Creio que tendo sempre em mente a sua definição, evitar-se-á sempre de cair nas tentações que esse valor poderá causar.
Deve-se ter sempre presente que um price-target ou preço-alvo, não é um valor que pretende reflectir uma realidade. Antes pelo contrário, como é gerado por aspiração; cheio de pressupostos restritos, considerações optimizadas e cálculos de algumas variáveis, o resultado é um valor que é irrealista, utópico.
Quem determina e muitos que lidam com esses price-target sabem qual o seu conteúdo e o seu valor. Para muitos outros, quando os vêm facilmente caiem no seu encanto.
Não será de espantar também que se procure atribuir um price-target como uma função, tipo farol. Isto é que leve o mercado a reagir em consonância e em direcção a esse valor atribuído.
O que despoleta um potencial comprador a dicidir-se é saber que o valor da compra é superior ao valor do que está comprar.
Então, um price-target mais alto que a cotação de uma determinada acção, é um autêntico trigger para comprar ou tomada da sua decisão. Seja a atitude correcta ou não.
Em remate, a valorização de qualquer price-target estará ao critério de cada um, dependendo de cada caso concreto e particular.
Deve-se ter sempre presente que um price-target ou preço-alvo, não é um valor que pretende reflectir uma realidade. Antes pelo contrário, como é gerado por aspiração; cheio de pressupostos restritos, considerações optimizadas e cálculos de algumas variáveis, o resultado é um valor que é irrealista, utópico.
Quem determina e muitos que lidam com esses price-target sabem qual o seu conteúdo e o seu valor. Para muitos outros, quando os vêm facilmente caiem no seu encanto.
Não será de espantar também que se procure atribuir um price-target como uma função, tipo farol. Isto é que leve o mercado a reagir em consonância e em direcção a esse valor atribuído.
O que despoleta um potencial comprador a dicidir-se é saber que o valor da compra é superior ao valor do que está comprar.
Então, um price-target mais alto que a cotação de uma determinada acção, é um autêntico trigger para comprar ou tomada da sua decisão. Seja a atitude correcta ou não.
Em remate, a valorização de qualquer price-target estará ao critério de cada um, dependendo de cada caso concreto e particular.
clap clap clap
Este senhor Ulisses e qualquer coisa!
Não poderia concordar mais com a sua opinião acerca de hipoteticos preços futuros actualizados a semana quando a coisa fica mais euforica!
São posts assim que me relembram o porque de assiduamente acompanhar este belo espaço, so faltam as cervejinhas, a ver se o patrocinador novo se chega a frente!
Um grande abraço
Este senhor Ulisses e qualquer coisa!
Não poderia concordar mais com a sua opinião acerca de hipoteticos preços futuros actualizados a semana quando a coisa fica mais euforica!
São posts assim que me relembram o porque de assiduamente acompanhar este belo espaço, so faltam as cervejinhas, a ver se o patrocinador novo se chega a frente!
Um grande abraço
Dizem que há para aí quem use umas meretrizes... - Edgar Cardoso
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- Registado: 26/4/2007 7:16
- Localização: Freixo de Espada a Cinta
Quando comecei a investir guiava-me pela média dos price-targets. Hoje felizmente tenho os meus critérios na decisãp de investir e o price target é irrelevante. Embora os "leia".
Na prática tem-se visto como os price targets muitas vezes são usados por quem os emite para reduzir ou reforçar aumentando o target ou baixando-o.
Faz o que eles fazem e não o que eles dizem.
Na prática tem-se visto como os price targets muitas vezes são usados por quem os emite para reduzir ou reforçar aumentando o target ou baixando-o.
Faz o que eles fazem e não o que eles dizem.
"There are three faithful friends - an old wife, an old dog, and ready money." - Benjamin Franklin
- Mensagens: 945
- Registado: 16/6/2007 12:05
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Bom...
Eu acho que os "price targets" são importantissimos.
Claro que construo os meus, em vez de usar os dos outros.
Todo o meu sistema de trading se baseia nas projecções que faço.
Aliás, só tendo uma projecção para um determinado prazo temporal se poderá obter uma rentabilidades esperada que servirá para fazer compração entre diversos tipo de investimento e assim tomar a decisão mais racional.
Quanto aos price targets serem revistos acho que é normal.
NO mínimo sempre que saiem resultados, visto que estes poderão ser melhores/piores do que o projectado.
Eu acho que os "price targets" são importantissimos.
Claro que construo os meus, em vez de usar os dos outros.
Todo o meu sistema de trading se baseia nas projecções que faço.
Aliás, só tendo uma projecção para um determinado prazo temporal se poderá obter uma rentabilidades esperada que servirá para fazer compração entre diversos tipo de investimento e assim tomar a decisão mais racional.
Quanto aos price targets serem revistos acho que é normal.
NO mínimo sempre que saiem resultados, visto que estes poderão ser melhores/piores do que o projectado.
- Mensagens: 1344
- Registado: 16/5/2005 21:38
Sr. Ulisses ,
O senhor sabe que os PT fazem parte do jogo especulativo que se gera à volta da Bolsa .Neste jogo em particular , o seu obice , são as subidas . Embora as descidas sejam cada vez mais uma realidade de ganho potencial , para a esmagadora maioria dos investidores particulares , são as potenciais subidas que os atraem .
Que investidor compraria acções quando todos os PT dissessem que estas vão cair ?!
Não é à toa que surgem sempre muitos novos investidores/curiosos da Bolsa , quando as noticias de "subidas " e "privatizações de sucesso " ( que não é por acaso que ocorrem em periodos de subida generalizada , como o senhor sabe ) invadem os media .
Por outro lado, numa época de subida generalizada, são muuuito poucas as casas de investimento que emitem PT`s pouco ou muito abaixo das cotações actuais . As que as fazem chegam inclusivé a cair em descrédito . Em parte , porque a tendencia é de subida e , mesmo que a análise seja séria, corre o risco de falhar , porque a tendencia geral é de subida e a empresa analisada, mesmo não tendo o valor real de cotação , supera-o devido à tendencia .
Por isso , eu acredito que as próprias Casas de Investimento , na pessoa dos seus Analistas , corra o risco de se verem "obrigadas a seguir a tendencia " nas suas análises .
Isto é ,se uma Merryl Linch diz hoje que a Sonae vale 1,25 Euros ( mesmo que valha em termos "strictus senso ") numa época de subida generalizada , e a Lisbon Brokers diz que vale 2,75 Euros , esta ultima corre o risco de ser levada mais a sério , uma vez que a tendencia dos investidores em geral e dos Mercados é que o segundo alvo seja "mais naturalmente " atingido do que o primeiro .
Um analista que analise a Galp e diga que ela vale neste momento , e baseado na sua Análise Fundamental , uns meros 7,55 Euros , corre o risco de não ser levado a sério . Da mesma maneira que o mesmo analista, se dissesse que a Galp valia 19,00 na altura da privatização , ganharia automaticamente um lugar na Sala de Análise de Jornais de Emprego .
Os PT incorporam hoje , na minha opinião ,muita da que é a expectativa do Mercado em geral não se restringindo à pura análise dos numeros . Dái vermos casas a dar um PT hoje e na semana seguinte , porque saiu uma noticia ou facto relevante , um outro muito diferente . A empresa passou a valer mais ?! Talvez não, mas as expectativas dos investidores, fazem-na valer mais .
Talvez por isso se sinta às vezes um "gosto de manipulação" em termos de PT`s ...
...coiso ,
Canis Lupus
O senhor sabe que os PT fazem parte do jogo especulativo que se gera à volta da Bolsa .Neste jogo em particular , o seu obice , são as subidas . Embora as descidas sejam cada vez mais uma realidade de ganho potencial , para a esmagadora maioria dos investidores particulares , são as potenciais subidas que os atraem .
Que investidor compraria acções quando todos os PT dissessem que estas vão cair ?!
Não é à toa que surgem sempre muitos novos investidores/curiosos da Bolsa , quando as noticias de "subidas " e "privatizações de sucesso " ( que não é por acaso que ocorrem em periodos de subida generalizada , como o senhor sabe ) invadem os media .
Por outro lado, numa época de subida generalizada, são muuuito poucas as casas de investimento que emitem PT`s pouco ou muito abaixo das cotações actuais . As que as fazem chegam inclusivé a cair em descrédito . Em parte , porque a tendencia é de subida e , mesmo que a análise seja séria, corre o risco de falhar , porque a tendencia geral é de subida e a empresa analisada, mesmo não tendo o valor real de cotação , supera-o devido à tendencia .
Por isso , eu acredito que as próprias Casas de Investimento , na pessoa dos seus Analistas , corra o risco de se verem "obrigadas a seguir a tendencia " nas suas análises .
Isto é ,se uma Merryl Linch diz hoje que a Sonae vale 1,25 Euros ( mesmo que valha em termos "strictus senso ") numa época de subida generalizada , e a Lisbon Brokers diz que vale 2,75 Euros , esta ultima corre o risco de ser levada mais a sério , uma vez que a tendencia dos investidores em geral e dos Mercados é que o segundo alvo seja "mais naturalmente " atingido do que o primeiro .
Um analista que analise a Galp e diga que ela vale neste momento , e baseado na sua Análise Fundamental , uns meros 7,55 Euros , corre o risco de não ser levado a sério . Da mesma maneira que o mesmo analista, se dissesse que a Galp valia 19,00 na altura da privatização , ganharia automaticamente um lugar na Sala de Análise de Jornais de Emprego .
Os PT incorporam hoje , na minha opinião ,muita da que é a expectativa do Mercado em geral não se restringindo à pura análise dos numeros . Dái vermos casas a dar um PT hoje e na semana seguinte , porque saiu uma noticia ou facto relevante , um outro muito diferente . A empresa passou a valer mais ?! Talvez não, mas as expectativas dos investidores, fazem-na valer mais .
Talvez por isso se sinta às vezes um "gosto de manipulação" em termos de PT`s ...
...coiso ,
Canis Lupus
" O meu pai é como o Cristiano Ronaldo . Se ele tivesse parado ...eu não tinha nascido ! "
Eu acho que não se pode comparar os PT's com o Buffett...
As casa de investimento acompanham títulos para dar informação a clientes mas eles ganham em função dos negócios e os PT's estimulam os negócios porque muitos investidores compram e vendem em função deles... não quer dizer que eles investissem num título porque lhe deram um PT mais alto que a sua cotação...
E aqui é que me parece está o problema, e o Ulisses também falou mais ou menos disso, quanto a mim os PT's servem sobretudo para estimular o negócio e por isso é importante dar PT's acima das cotações...
Outro (possível) problema é que por vezes surgem PT's que me parecem desfazados da realidade, claro que é apenas a minha opinião e até pode ser que seja eu que esteja enganado mas... o caso dos PT's iniciais da Galp, que me fartei de criticar, são um caso desses, sinceramente parecia-me que estavam a lançar aqueles PT's para o maior número de pequenos investidores vender... mas enfim, eu nem costumo ver teorias da conspiração nos mercados mas este ficou-me registado, depois logo se vê
Bons negócios
As casa de investimento acompanham títulos para dar informação a clientes mas eles ganham em função dos negócios e os PT's estimulam os negócios porque muitos investidores compram e vendem em função deles... não quer dizer que eles investissem num título porque lhe deram um PT mais alto que a sua cotação...
E aqui é que me parece está o problema, e o Ulisses também falou mais ou menos disso, quanto a mim os PT's servem sobretudo para estimular o negócio e por isso é importante dar PT's acima das cotações...
Outro (possível) problema é que por vezes surgem PT's que me parecem desfazados da realidade, claro que é apenas a minha opinião e até pode ser que seja eu que esteja enganado mas... o caso dos PT's iniciais da Galp, que me fartei de criticar, são um caso desses, sinceramente parecia-me que estavam a lançar aqueles PT's para o maior número de pequenos investidores vender... mas enfim, eu nem costumo ver teorias da conspiração nos mercados mas este ficou-me registado, depois logo se vê
Bons negócios
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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A qualidade dos pt's é sem dúvida fundamental. E essa para mim é que é a questão de fundo.
O Buffett por exemplo, quando compra acções não o faz por acaso. Realiza os seus PT's com uma projecção temporal.
E só compra quando essa projecção futura do preço lhe dá no mínimo a rendibilidade que ele quer.
A questão é que ele sabe fazer os cálculos...E muitos analistas qua andam por aí não sabem. Ou lançam PT's por estarem "entalados" em determinadas acções.
Talvez por isso é que o Buffett é milionário...
O Buffett por exemplo, quando compra acções não o faz por acaso. Realiza os seus PT's com uma projecção temporal.
E só compra quando essa projecção futura do preço lhe dá no mínimo a rendibilidade que ele quer.
A questão é que ele sabe fazer os cálculos...E muitos analistas qua andam por aí não sabem. Ou lançam PT's por estarem "entalados" em determinadas acções.
Talvez por isso é que o Buffett é milionário...
Monkey Trader
"Mais vale estar mais ou menos certo do que exactamente errado." [Warren Buffett]
"Mais vale estar mais ou menos certo do que exactamente errado." [Warren Buffett]
Excelente post!
Sou novato e ainda tenho muito para aprender, mas esta história dos PT's nunca me convenceu. Sobretudo devido às discrepâncias "profanadas" pelas casas de investimento...
Apenas quando a forma de cálculo para atribuição dos PT's for a mesma, assentar numa premissa comum ou existir alguma base de regulação (se é que é possível), haverá (da minha parte) alguma credibilidade nos PT's...
Abraço
Sou novato e ainda tenho muito para aprender, mas esta história dos PT's nunca me convenceu. Sobretudo devido às discrepâncias "profanadas" pelas casas de investimento...
Apenas quando a forma de cálculo para atribuição dos PT's for a mesma, assentar numa premissa comum ou existir alguma base de regulação (se é que é possível), haverá (da minha parte) alguma credibilidade nos PT's...
Abraço
Red, mas há 7 anos atrás a Internet tinha a mesma força que tem hoje, sobretudo nos Estados Unidos. Aliás, na altura havia mais sites financeiros e mais fóruns nos Estados Unidos do que havia hoje. E nem isso impediu de termos assistido a uma catadupa de price-targets que se vieram a revelar completamente ridículos e desajustados. Acções cotadas a 14 com PT de 30 e que já faliram, etc...
Muitos desses analistas cairam em descrédito, alguns foram até alvo da chacota geral. O curioso é que, alguns anos depois, regressaram e já ninguém se recorda deles.
Quanto a esse "ranking" há anos que esse trabalho existe nos Estados Unidos.
Um abraço,
Ulisses
Muitos desses analistas cairam em descrédito, alguns foram até alvo da chacota geral. O curioso é que, alguns anos depois, regressaram e já ninguém se recorda deles.
Quanto a esse "ranking" há anos que esse trabalho existe nos Estados Unidos.
Um abraço,
Ulisses
e
e sempre um prazer ler os teus posts.
de facto a maioria das pessoas clientes das instituicoes financeiras, e muitas vezes os proprios funcionarios e gestores de clientes aconselham os mesmos em funcao dos price targets ( nao com ma intencao, mas muitas vezes porque eles proprios se regulam pelos analistas internos). e claro.. sempre aconselhamento de compra. Sao estas informacoes que tornam muitas vezes o mercado accionista confuso e pouco credivel para investimento por parte de um cliente vulgar .
cumprimentos
de facto a maioria das pessoas clientes das instituicoes financeiras, e muitas vezes os proprios funcionarios e gestores de clientes aconselham os mesmos em funcao dos price targets ( nao com ma intencao, mas muitas vezes porque eles proprios se regulam pelos analistas internos). e claro.. sempre aconselhamento de compra. Sao estas informacoes que tornam muitas vezes o mercado accionista confuso e pouco credivel para investimento por parte de um cliente vulgar .
cumprimentos
- Mensagens: 3
- Registado: 14/8/2007 11:26
Eu acho que cada vez há menos margem de manobra para lançamento de PT's sem fundamento.
A internet rápidamente divulga os pt's das casas de investimento. E a boa e má fama dos analistas também rápidamente se divulga.
Pelo que os analistas penso que tenderão a ser mais cautelosos.
Até já existem analistas que medem a qualidade dos pt's que são lançados. Em breve deverá aparecer um ranking de qualidade de pt's. Assim conseguiremos analisar com rapidez os pt's mais e menos realistas.
Cada um de nós tem as suas bd's com os pt's e conseguimos chegar a várias conclusões consoante a casa de investimento.
É só uma opinião.
A internet rápidamente divulga os pt's das casas de investimento. E a boa e má fama dos analistas também rápidamente se divulga.
Pelo que os analistas penso que tenderão a ser mais cautelosos.
Até já existem analistas que medem a qualidade dos pt's que são lançados. Em breve deverá aparecer um ranking de qualidade de pt's. Assim conseguiremos analisar com rapidez os pt's mais e menos realistas.
Cada um de nós tem as suas bd's com os pt's e conseguimos chegar a várias conclusões consoante a casa de investimento.
É só uma opinião.
Monkey Trader
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