Presidenciais Americanas (2024)
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Sun belt swing states.
Todos estes estados eram dados como praticamente certos para Trump quando Biden era o candidato (Carolina do Norte: +6%; Georgia: +5%; Arizona: +7%; Nevada: +5%). Actualmente estão todos como toss-up, com diferenças inferiores a 1%.
Carolina do Norte:
Georgia:
---
Nevada:
Arizona:
Todos estes estados eram dados como praticamente certos para Trump quando Biden era o candidato (Carolina do Norte: +6%; Georgia: +5%; Arizona: +7%; Nevada: +5%). Actualmente estão todos como toss-up, com diferenças inferiores a 1%.
Carolina do Norte:
Georgia:
---
Nevada:
Arizona:
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Mais algumas sondagens recentes em swing states, a apresentar Harris ligeiramente à frente no Nevada, Arizona e Georgia; e ligeiramente atrás na Carolina do Norte. Georgia passa agora para toss-up.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Novas sondagens no Texas e Florida apontam agora para uma margem mais apertada (a média baixou dos 5%). Trump venceu na Florida por 3.3% e no Texas por 4.4% em 2020 mas as diferenças vinham sendo bastante maiores nos últimos tempos da era Biden. Agora, estarão de volta a valores próximos dos registados em 2020.
De resto, as novas sondagens entretanto saídas não trouxerem novidades de maior. Com este quadro, a eleição é um toss-up. A vantagem no voto popular, mesmo que as sondagens estejam correctas, não se reflecte numa vantagem identica no colégio eleitoral.
No mercado de apostas continuam também tecnicamente empatados.
De resto, as novas sondagens entretanto saídas não trouxerem novidades de maior. Com este quadro, a eleição é um toss-up. A vantagem no voto popular, mesmo que as sondagens estejam correctas, não se reflecte numa vantagem identica no colégio eleitoral.
No mercado de apostas continuam também tecnicamente empatados.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Entretanto, as taxas de favorabilidade continuam a evoluir. Creio que, dentro de dias, K. Harris terá um valor neutro ou mesmo ligeiramente positivo. As sondagens mais recentes apontam largamente nesse sentido.
Candidatos:
K. Harris -1.6%
D. Trump -9.7%
Vices:
T. Walz +5.4%
JD Vance -9.7%
(nota: cerca de 25% ainda não tem opinião)
Biden para referência:
J. Biden -17.1%
Algumas sondagens nacionais novas, mas não alteram nada, apenas confirmam a tendência geral. Faltam sondagens estaduais, especialmente Arizona, Nevada e Georgia, em que as mais recentes têm mais de uma semana, para avaliar se como a evolução geral se reflectiu nestes estados, onde o resultado ainda é extremamente incerto.
Candidatos:
K. Harris -1.6%
D. Trump -9.7%
Vices:
T. Walz +5.4%
JD Vance -9.7%
(nota: cerca de 25% ainda não tem opinião)
Biden para referência:
J. Biden -17.1%
Algumas sondagens nacionais novas, mas não alteram nada, apenas confirmam a tendência geral. Faltam sondagens estaduais, especialmente Arizona, Nevada e Georgia, em que as mais recentes têm mais de uma semana, para avaliar se como a evolução geral se reflectiu nestes estados, onde o resultado ainda é extremamente incerto.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Aproxima-se a data do debate e agora surge nova "questão":
- A campanha de Harris quer os microfones sempre activos.
- A campanha de Trump quer os microfones inactivos quando não é a vez de falar (= debate Biden-Trump).
- Trump prefere os microfones sempre activos.
Não me parece difícil perceber o que se está aqui a passar.
Trump, Harris campaigns clash over muting mics during scheduled ABC debate (The Hill)
- A campanha de Harris quer os microfones sempre activos.
- A campanha de Trump quer os microfones inactivos quando não é a vez de falar (= debate Biden-Trump).
- Trump prefere os microfones sempre activos.
Não me parece difícil perceber o que se está aqui a passar.
Trump, Harris campaigns clash over muting mics during scheduled ABC debate (The Hill)
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Análise das Sondagens Presidenciais de 2024 nos estados da Pensilvânia e Nevada
Médias de Sondagens (26/08/2024):
Pensilvânia:
RealClearPolitics: Trump +0,20%
270ToWin: Harris +1,3%
Vantagem média: Harris +0,55%
Nevada:
RealClearPolitics: Trump +1,4%
270ToWin: Trump +0,4%
Vantagem média: Trump +0,9%
Análise da tendência:
Trump lidera em Nevada, enquanto Harris tem uma leve vantagem na Pensilvânia. As diferenças nas sondagens indicam alta competitividade em ambos os estados, e é cedo para definir tendências claras.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Acho que Pensilvânia e Nevada é a única combinação de dois estados que deu sempre a vitória. Não consegui que o ChatGPT dissesse outra que não tenha falhado alguma vez
Candidatos Presidenciais que Venceram em Pensilvânia e Nevada
1. Dwight D. Eisenhower (1952 e 1956)
2. John F. Kennedy (1960)
3. Lyndon B. Johnson (1964)
4. Richard Nixon (1968 e 1972)
5. Ronald Reagan (1980 e 1984)
6. George H. W. Bush (1988)
7. Bill Clinton (1992 e 1996)
8. George W. Bush (2004)
9. Barack Obama (2008 e 2012)
10. Joe Biden (2020)
Todos se tornaram presidentes dos EUA.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Acho que isto está certo. Perguntei algumas vezes ao ChatGPT e é consistente na resposta
Nenhum candidato à presidência dos EUA perdeu após vencer tanto na Pensilvânia quanto em Nevada
É correto que, historicamente, nenhum candidato à presidência dos EUA perdeu a eleição depois de vencer em ambos os estados da Pensilvânia e Nevada. Estes estados têm sido considerados importantes no cenário eleitoral devido ao seu papel como "swing states" ou estados-chave, que podem inclinar a balança na eleição presidencial. No entanto, a política pode ser imprevisível, e as circunstâncias podem mudar a qualquer momento.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
É 0,55%. Corrigi. Sim, é da Pensilvânia
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Edit: entendi mal o post, aparentemente estás a falar da Pensilvânia.
Aproveito e deixo a listagem das sondagens na Pensilvânia. Nesta listagem só é mostrada a mais recente de cada pollster/sponsor.
A imagem fica bastante compactada, mas se se abrir em separado noutro tab, consegue-se ver com melhor detalhe.
No calculo da média, são considerados a dimensão da amostra, a qualdidade da amostra e a antiguidade da sondagem (a maior parte do valor vem das sondagens com menos de duas semanas).
Aproveito e deixo a listagem das sondagens na Pensilvânia. Nesta listagem só é mostrada a mais recente de cada pollster/sponsor.
A imagem fica bastante compactada, mas se se abrir em separado noutro tab, consegue-se ver com melhor detalhe.
No calculo da média, são considerados a dimensão da amostra, a qualdidade da amostra e a antiguidade da sondagem (a maior parte do valor vem das sondagens com menos de duas semanas).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
A média da sondagem do the hill está errada.
Eles meteram a média nacional em todos os estados.
Sem contar com esse valor, a vantagem média de harris é 0,55%
Eles meteram a média nacional em todos os estados.
Sem contar com esse valor, a vantagem média de harris é 0,55%
previsor Escreveu:**Análise das Sondagens Presidenciais de 2024 nos estados da Pensilvânia **
**Médias de Sondagens (24/08/2024):**
**Pensilvânia:**
- **RealClearPolitics:** Trump +0,2%
- **The Hill:** Harris +3,6%
- **270 To Win:** Harris +1,3%
**Vantagem Média:**
- **Pensilvânia:** +1,63% Harris
Editado pela última vez por previsor em 26/8/2024 19:26, num total de 3 vezes.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Excertos de um artigo do The Atlantic que, entre outras questões, cobre a tese do "eleitor envergonhado", que não parece de todo ser a causa principal para o desvio em 2020, conforme já tinha referido aqui antes, assim como o que os pollsters têm feito para corrigir o bias e evitar outro episódio (nota: o desvio médio em 2020 foi da ordem dos 4%, o que historicamente foi bastante elevado).
Curiosamente, o que a peça não considera é a possibilidade de uma sobre-correcção e acabar por ocorrer o contrário: Trump ter pior desempenho nas urnas do que nas sondagens.
Outra coisa que o artigo não menciona é que os pollsters tiveram bem melhor desempenho já em 2022, quando já tinham começado a corrigir as metodologias (nota: como mencionei antes, os erros não tinham ocorrido só com Trump, aliás foram frequentemente mais elevados com governadores e senadores republicanos em 2020 do que com o próprio Trump; no entanto, em 2022 o erro já tinha sido largamente corrigido, o que o artigo não menciona).
The Asterisk on Kamala Harris’s Poll Numbers - The Atlantic
Curiosamente, o que a peça não considera é a possibilidade de uma sobre-correcção e acabar por ocorrer o contrário: Trump ter pior desempenho nas urnas do que nas sondagens.
Outra coisa que o artigo não menciona é que os pollsters tiveram bem melhor desempenho já em 2022, quando já tinham começado a corrigir as metodologias (nota: como mencionei antes, os erros não tinham ocorrido só com Trump, aliás foram frequentemente mais elevados com governadores e senadores republicanos em 2020 do que com o próprio Trump; no entanto, em 2022 o erro já tinha sido largamente corrigido, o que o artigo não menciona).
One month since she entered the presidential race, Kamala Harris has a small but clear lead over Donald Trump, if the polls are to be trusted. But after the past two presidential elections, trusting the polls might feel like a very strange thing to do.
(...)
How did the polls get worse from 2016 to 2020, with everyone watching? In the aftermath of Trump’s surprise 2016 victory, the public-opinion-research industry concluded that the problem was educational polarization. If pollsters had made a point of including enough white people without college degrees in their samples, they wouldn’t have underestimated Trump so badly. During the 2020 cycle, they focused on correcting that mistake. It didn’t work. Even though polls in 2020 included more white non-college-educated voters, they turned out to be disproportionately the white non-college-educated voters who preferred Biden. The new consensus is that Republican voters are less likely to respond to polls in the first place, even controlling for education level.
(...)
Levy told me that, in 2020, the people working the phones for Siena frequently reported incidents of being yelled at by mistrustful Trump supporters. “In plain English, it was not uncommon for someone to say, ‘I’m voting for Trump—fuck you,’” and then hang up before completing the rest of the survey, he said. (So much for the “shy Trump voter” hypothesis.) In 2020, those responses weren’t counted. This time around, they are. Levy told me that including these “partials” in 2020 would have erased nearly half of Siena’s error rate.
That still leaves the other half. Another complication is that most pollsters have given up on live calls in favor of online or text-based polls, meaning they have no angry partials to include. And so pollsters are trying variations of the same technique: getting more likely-Trump voters into their data sets. If a lower percentage of Republican-leaning voters respond to polls, then maybe you just need to reach out to a larger number.
(...)
Some pollsters are leaning on state-level voter files to get the right balance of Democrats and Republicans into their samples. Another approach is to use “recalled vote”: asking people whom they voted for in 2020 and making sure that the mix of respondents matches up with the actual results. (If a state went 60 percent for Trump, say, but only 50 percent of the respondents say they voted for Trump, the pollster would either call more Trump-2020 voters or weight their responses more heavily after the fact.)
Each technique has its limitations. Party registration doesn’t match up perfectly with voting preferences. Some states, including Michigan and Wisconsin, don’t even have party registration, meaning pollsters have to rely on modeled partisanship based on factors such as age, gender, and religion. Recalled vote might be even shakier: Quite a lot of people misremember or lie about their voting history. Many say they voted when they in fact did not, and some people who voted for the loser will claim that they voted for the winner. Levy told me that when Siena experimented with using recalled vote in 2022, it made some results less accurate.
(...)
The New York Times poll master Nate Cohn made a similar observation in a recent interview with The New Yorker: Democrats were much likelier to respond to Times polls in 2020, but this year, “it’s fairly even—so I’m cautiously optimistic that this means that we don’t have a deep, hidden non-response bias.” Another difference between 2020 and now: There is no pandemic. Some experts believe that Democratic voters were more likely to answer surveys in 2020 because they were more likely than Republicans to be at home with little else to do.
(...)
Like Olympic athletes, political pollsters spend four years fine-tuning their craft, but don’t find out whether their preparations were adequate until it’s too late to do anything differently. The nonresponse bias that bedeviled the polls in 2020 is not an easy thing to fix. By definition, pollsters know very little about the people who don’t talk to them. If Trump outperforms the polls once again, it will be because even after all these years, something about his supporters remains a mystery.
The Asterisk on Kamala Harris’s Poll Numbers - The Atlantic
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Fui eu que quis ver Nova York por causa do histórico de acerto, mas quem chamou estado chave foi o ChatGPT.
O ChatGPT confirma que errou ao chamar estado chave a Nova York
O ChatGPT confirma que errou ao chamar estado chave a Nova York
Peço desculpa pela confusão anterior. Nova York, de facto, não é um estado chave nas eleições presidenciais. Ao descrever Nova York como um estado chave, cometi um erro.
Nova York é um estado seguro para os democratas desde a década de 1980, o que significa que, historicamente, vota de forma consistente em candidatos democratas nas eleições presidenciais. Os estados realmente chave, ou "swing states", são aqueles como a Pensilvânia, Flórida, e Wisconsin, onde o resultado é mais imprevisível e onde tanto democratas quanto republicanos têm boas hipóteses de vencer.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Já a Pensilvânia, é um estado chave e, argumentavelmente, o mais determinante nos dias que correm.
Mesmo assim, é teoricamente possível aos Democratas vencer sem vencer na Pensilvânia, requere vencer num conjunto de estados do denominado sun belt em que é plausível vencerem (nomeadamente Arizona, Nevada, Georgia e Carolina do Norte) de forma suficiente para contrabalançar uma derrota na Pensilvânia. Também é teoricamente possível ao Trump vencer sem vencer na Pensilvânia mas envolve cenários mais remotos (ou, que as sondagens estejam (mais) erradas).
O que escrevi atrás mantém-se verdade:
No entanto, sublinho que o mapa é provisório e indicativo. Estados como Georgia ou Michigan (e mesmo outros, em menor escala) não podem ser dados como certos.
Mesmo assim, é teoricamente possível aos Democratas vencer sem vencer na Pensilvânia, requere vencer num conjunto de estados do denominado sun belt em que é plausível vencerem (nomeadamente Arizona, Nevada, Georgia e Carolina do Norte) de forma suficiente para contrabalançar uma derrota na Pensilvânia. Também é teoricamente possível ao Trump vencer sem vencer na Pensilvânia mas envolve cenários mais remotos (ou, que as sondagens estejam (mais) erradas).
O que escrevi atrás mantém-se verdade:
MarcoAntonio Escreveu:
Olhando para o mapa dos toss-up e considerando que os restantes estados iam de acordo com o que as sodangens apontam nesta altura, tecnicamente, Harris precisaria de ganhar na Pensilvânia ou ( Carolina do Norte + um estado entre Nevada / Arizona ). Trump precisaria de ganhar na Pensilvânia e ( Carolina do Norte ou Arizona+Nevada). Decorre daqui que Harris tem uma pequena vantagem teórica.
Mapa indicativo para o Colégio Eleitoral:
No entanto, sublinho que o mapa é provisório e indicativo. Estados como Georgia ou Michigan (e mesmo outros, em menor escala) não podem ser dados como certos.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Ilustrando como o vencedor em New York tem, actualmente, poder predictivo nulo:
Ano - Estado (NY) - Presidente
1988 - D - R
1992 - D - D
1996 - D - D
2000 - D - R
2004 - D - R
2008 - D - D
2012 - D - D
2016 - D - R
2020 - D - D
2024 - D - ?
Ano - Estado (NY) - Presidente
1988 - D - R
1992 - D - D
1996 - D - D
2000 - D - R
2004 - D - R
2008 - D - D
2012 - D - D
2016 - D - R
2020 - D - D
2024 - D - ?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
New York não é um estado chave. Irá para os Democratas vença Trump ou Harris.
A última vez que os Democratas perderam New York foi com o landslide de Reagan em 1984, faz 40 anos. Reagan ganhou todos os estados excepto o Minnesota (+DC). Coisa que seguramente não vai ocorrer este ano a menos que ocorra uma hecatombe qualquer.
Actualmente, New York não tem qualquer poder predictivo uma vez que é um estado seguro para os Democratas nas presidênciais independentemente do vencedor: foi para os Democratas com todos os Republicanos (Bush pai, Bush filho duas vezes e Trump) e, claro, com todos os Democratas (Clinton duas vezes, Obama duas vezes e Biden).
A última vez que os Democratas perderam New York foi com o landslide de Reagan em 1984, faz 40 anos. Reagan ganhou todos os estados excepto o Minnesota (+DC). Coisa que seguramente não vai ocorrer este ano a menos que ocorra uma hecatombe qualquer.
Actualmente, New York não tem qualquer poder predictivo uma vez que é um estado seguro para os Democratas nas presidênciais independentemente do vencedor: foi para os Democratas com todos os Republicanos (Bush pai, Bush filho duas vezes e Trump) e, claro, com todos os Democratas (Clinton duas vezes, Obama duas vezes e Biden).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Tendo em conta que a Pensilvânia e Nova York são os estados que acertaram mais no resultado da eleição, vi também a vantagem média nesses estados nas mesmas empresas. Das 5 empresas, estas são as que partilham as médias calculadas
**Análise das Sondagens Presidenciais de 2024 nos estados da Pensilvânia e Nova York**
**Médias de Sondagens (24/08/2024):**
**Pensilvânia:**
- **RealClearPolitics:** Trump +0,02%
- **The Hill:** Harris +3,6%
- **270 To Win:** Harris +1,3%
**Nova York:**
- **270 To Win:** Harris +14%
**Vantagem Média:**
- **Pensilvânia:** +1,63% Harris
- **Nova York:** +14% Harris
**Análise de Tendência:** Em Pensilvânia, a vantagem média para Kamala Harris é de +1,63%, indicando uma liderança moderada. Em Nova York, Harris tem uma vantagem significativa de +14%, refletindo um apoio muito forte no estado.
**Provável Vencedor:** Kamala Harris parece ter uma posição sólida em Nova York e uma vantagem competitiva em Pensilvânia, o que sugere uma provável vantagem geral para a sua campanha, especialmente em estados-chave.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
**Estados com Melhores Históricos de Acerto em Eleições Presidenciais dos EUA**
A **Pensilvânia** é o estado que mais acertou o vencedor das eleições presidenciais dos EUA, com 52 acertos em 59 eleições, o que representa uma taxa de acerto de cerca de 88%. **Nova York** também possui um bom histórico, acertando o vencedor em 43 das 59 eleições, com uma taxa de acerto de aproximadamente 73%.
Ambos os estados erraram simultaneamente nas eleições de 1948 e 1960. Em todas as outras eleições presidenciais, pelo menos um dos dois estados acertou o resultado final.
ChatGPT
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Atualizei também por causa da desistência do terceiro candidato a favor do Trump para ver se vai ter impacto nas sondagens.
A Kamala subiu em relação ao que estava ha dias.
A Kamala subiu em relação ao que estava ha dias.
**Análise das Sondagens Presidenciais de 2024 nos EUA**
**Médias de Sondagens (17/08/2024 vs 24/08/2024):**
- FiveThirtyEight: +2,6% Harris → +3,7% Harris
- 270 To Win: +1,1% Harris → +1,6% Harris
- The Economist: +2,7% Harris → +3% Harris
- RealClearPolitics: +1% Harris → +1,5% Harris
- The Hill: +1,8% Harris → +3,6% Harris
**Vantagem Média:**
Anterior: +1,84% Kamala Harris
Atual: +2,68% Kamala Harris
**Análise da Tendência:** A tendência revela um crescimento constante na vantagem de Kamala Harris sobre Donald Trump, sinalizando um momento favorável para sua campanha. Se essa tendência continuar, Harris poderá fortalecer ainda mais sua posição como favorita nas próximas semanas.
**Provável Vencedor:** Kamala Harris
Texto gerado pelo ChatGPT, que escreveu com base nas instruções e nas sondagens fornecidas.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Confirmou-se a desistência de RFK Jr a favor de Trump. Durante a conferência e imprensa, referiu que Trump lhe teria oferecido um lugar na administração. O impacto que vai ter, suponho que não será muito significativo: estava na media das sondagens reduzido a cerca de 4% e os votos não se vão transferir todos para o Trump (alguns ficarão em casa, outros votarão noutro terceiro candidato, outros em Harris e outros em Trump). É de admitir que os últimos estejam em maior número, mas no final poderá significar 1% ou quê favorável a Trump (poderá ser decisivo num pequeno grupo de estados).
Entretanto, foi outro dia de sondagens favoráveis a Harris, que parece continuar a ganhar terreno. No mapa, nada se modificou, porém.
O algoritmo para o apuramento da média foi refinado, sendo agora mais progressivo e produzindo uma média móvel mais suave. No mercado de apostas, estão tecnicamente empatados.
O efeito da desistência de RFK Jr demorá uns bons dias a reflectir-se nas sondagens e o efeito poderá nem se notar (se for mais favorável a Trump mas Harris continuar a ganhar terreno, como a evolução das sondagens sugere, poderá nem dar para perceber).
Entretanto, foi outro dia de sondagens favoráveis a Harris, que parece continuar a ganhar terreno. No mapa, nada se modificou, porém.
O algoritmo para o apuramento da média foi refinado, sendo agora mais progressivo e produzindo uma média móvel mais suave. No mercado de apostas, estão tecnicamente empatados.
O efeito da desistência de RFK Jr demorá uns bons dias a reflectir-se nas sondagens e o efeito poderá nem se notar (se for mais favorável a Trump mas Harris continuar a ganhar terreno, como a evolução das sondagens sugere, poderá nem dar para perceber).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Ha 2 Américas , por isso ha lugar para 2 presidentes um a sul e outro a norte .
« O sul, a grande divisão da América
portões altos de aço bloqueiam o acesso ao Shelby Park. No outro extremo do relvado amarelado pelo calor do Verão do Texas, uma fileira de contentores forma uma segunda muralha ao longo do Rio Grande, o rio fronteiriço com o México. Esta parede multicolorida é reforçada na costa por rolos de arame farpado com lâminas de barbear chamadas "concertinas". O parque e a sua rampa para barcos estão agora fechados ao público, com excepção dos jogadores de golfe que perseguem as suas bolas de carroça no meio destas fortificações.
Este dispositivo foi criado pela Guarda Nacional do Texas em janeiro passado para impedir que migrantes ilegais entrassem em território dos EUA. Tem também o efeito de impedir que a polícia de fronteira aceda à fronteira que deveria controlar.
Shelby Park tornou-se o epicentro de uma mini-crise constitucional, colocando o governador republicano do Texas, Greg Abbott, contra o governo federal. Ou, mais precisamente, à administração democrática de Joe Biden.
A imigração ilegal ressurgiu um assunto de tensão histórica entre o Texas e as autoridades federais. Durante o último inverno,
Eagle Pass viu uma onda sem precedentes de migrantes ilegais atravessando o Rio Grande. Na semana que antecede o Natal de 2023, mais de
22.000 imigrantes ilegais atravessaram o rio em busca de asilo, um procedimento usado pelos migrantes para entrar e permanecer em território americano. A pequena cidade de 26.000 habitantes está quase sobrecarregada por este fluxo humano.
Em 10 de Janeiro, Gregg Abbott, o governador do Texas, ordenou que a Guarda Nacional desenrolasse uma fileira tripla de "concertinas" na margem do Shelby Park. Dois dias depois, as autoridades mexicanas alertaram os seus homólogos americanos: uma mulher e os seus dois filhos estavam presos na água contra o arame farpado. A polícia de fronteira tentou resgatá-los, mas foi negado o acesso ao Parque pela Guarda Nacional do Texas. Os corpos da mãe e dos filhos foram recuperados no dia seguinte.
A polícia de fronteira está a acusar Abbott. "As políticas do Governador do Texas são cruéis, perigosas e desumanas, e o flagrante desrespeito do Texas pela Autoridade Federal de imigração representa sérios riscos. »
O Texas, em troca, acusa a Agência federal de facilitar a passagem de migrantes. "O governo Biden cortou repetidamente o arame farpado instalado pelo Texas para evitar travessias ilegais, abrindo assim as comportas aos imigrantes ilegais", denunciam as autoridades do Texas.
O caso está a tornar-se Nacional. O Texas está a apresentar uma queixa contra o estado federal, que é responsável, de acordo com a Constituição dos EUA, pela política externa e pelo controlo das fronteiras externas da União. Abbott acusa o presidente dos EUA de não fazer cumprir as leis. Um tribunal decide a favor
no Texas, mas não se considera o direito de julgar o estado federal. O Tribunal federal de Apelações para o circuito 5, em Nova Orleans, muitas vezes inclinando-se a favor dos Estados contra o governo, também faz um julgamento favorável. Em seguida, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos aborda esta questão que toca o cerne do princípio federal. Sem decidir sobre o mérito, ela simplesmente afirma que as agências federais têm o direito de cortar o arame farpado para acessar a fronteira.
E a operação Lone Star continua a desafiar Washington. Greg Abbott mobilizou a Guarda Nacional do Texas e mobilizou essa força de reservistas ao longo da fronteira com o México em Março de 2021, acusando a administração democrática de não fazer o que é necessário em face da imigração ilegal. Lone Star ("The lone Star", o apelido da bandeira do Texas) recebeu o apoio dos outros governadores republicanos, incluindo quase todos os dos estados do Sul, que deram o seu apoio público a Abbott. A outra parte da operação consiste em enviar os migrantes ilegais de autocarro para as grandes cidades democráticas do Norte e do leste, a fim de Os fazer compreender a situação dos estados fronteiriços. Eagle Pass tornou-se um lugar de litígio político. Depois de Elon Musk, que veio visitar a cidade, usando um chapéu de cowboy preto, Donald Trump foi lá em fevereiro passado. O ex-presidente foi recebido por Abbott em Shelby Park, e foi recebido pela Guarda Nacional como se ainda fosse o chefe de Estado.
"Todo mundo começou a se interessar pelo Eagle Pass", diz Gerardo Quiroz, curador do Museu Histórico da cidade. Instalado no Antigo Quartel de Fort Duncan, é vizinho Shelby Park. "Ninguém sabe quem deu o nome deste general confederado ao Parque", diz Quiroz. Apelidado de" o general invicto", Jo Shelby comandou uma brigada de cavalaria a oeste do Mississippi. Ele operou contra a União em Arkansas e Missouri, e contou entre seus subordinados os irmãos Jesse e Frank James.
Após a rendição da Confederação em Appomattox, Shelby recusou a derrota. Em vez de se render, atravessou o Rio Grande em Eagle Pass com os seus cavaleiros para oferecer os seus serviços ao imperador do México Maximiliano, colocado no trono por Napoleão III. segundo uma lenda, mais tarde assumida pelos historiadores da Confederação, Shelby envolveu a bandeira confederada em torno de uma pedra para fazê-la desaparecer no rio, a fim de evitar que caísse nas mãos do inimigo. A cena é retratada em uma grande tela colocada na entrada do Museu. "O quadro foi pintado na década de 1980 e estava pendurado na Câmara Municipal até que decidimos há dois anos colocá-lo no Museu", diz Gerardo Quiroz.
O desafio lançado pelo Texas ao estado federal com o arame farpado de Shelby Park não é o primeiro. No ano anterior, surgiu um caso semelhante sobre as bóias, também farpadas, colocadas por ordem de Abbott no centro do Rio Grande para bloquear a passagem de imigrantes ilegais. Desde a eleição de Joe Biden, o procurador-geral do Texas, Ken Paxton, multiplicou os processos penais contra o estado federal. Paxton já havia apresentado queixas contra três estados que certificaram a eleição de Joe Biden, apoiando a tese transmitida por Trump de uma vasta fraude.
O procurador apresenta-se regularmente como defensor dos direitos dos texanos em face das invasões do poder central e invoca a 10.a alteração da Constituição, que estipula que os poderes que não são delegados nos Estados Unidos, nem proibidos por ele nos Estados-Membros, são da sua prerrogativa.
Desde a sua adopção em 1791, esta alteração tem sido uma das fontes recorrentes de tensão na história americana. A rivalidade entre os defensores de um estado central forte, os federalistas, e aqueles que defendem os direitos dos estados é a linha de fractura mais antiga da República. A alteração é invocada em relação à questão da escravatura, servindo o sul para justificar o seu direito de manter um sistema servil, depois o da separação, que tinha sido invocado em nome da "lei dos Estados". No sul, ainda preferimos chamar a Guerra Civil de "guerra entre os Estados".
Nem a guerra que se seguiu nem o restabelecimento da União puseram termo a esta tensão.
O Texas é, sem dúvida, entre os estados da União o que mais cultiva esta reivindicação. Depois de se separar do México para manter a escravidão em 1836, o Texas tornou-se uma república independente antes de ingressar nos Estados Unidos em 1846. Então se separou novamente da União, sempre para preservar a escravidão.
Cento e cinquenta anos depois, o Texas ainda se orgulha de sua história singular e cultiva voluntariamente sua própria identidade. A Estrela Solitária voa frequentemente ao lado ou abaixo da bandeira federal. Às vezes ele é o único.
A emenda 10 é regularmente invocada para se opor às leis federais, quer afetem a imigração, os regulamentos trabalhistas, o controle de armas, a previdência social ou o medicare: cada uma é denunciada como uma violação dos "direitos dos Estados".
"A reivindicação da lei estadual visa principalmente permitir que estados do Sul, como o Texas, recusem regulamentações federais, sobre Meio Ambiente ou Direito Trabalhista", analisa Jeremi Suri, professor de história e ciência política da Universidade do Texas em Austin.
"Também é variável em Geometria, porque os seus apoiantes estão em certos temas favoráveis à intervenção do estado federal, como a proibição do aborto. Mas, acima de tudo, já não é 1861: o Texas está intimamente dependente do estado federal em muitas áreas e tem o maior número de bases militares em seu solo. Abbott age principalmente por razões políticas, mas dá um exemplo perigoso, já que as pessoas podem levá-lo a sério e se sentir encorajadas a não respeitar as leis", acredita Suri.
"Não é concebível ver uma nova secessão, mas teme-se que algumas pessoas zangadas se sintam justificadas em recorrer à violência", acrescenta o professor. Temos uma longa tradição neste domínio no Texas e demasiadas armas disponíveis. Se penso que não estamos a assistir a uma nova guerra civil, é, infelizmente, concebível um aumento da violência no seio da nossa sociedade. »
« O sul, a grande divisão da América
portões altos de aço bloqueiam o acesso ao Shelby Park. No outro extremo do relvado amarelado pelo calor do Verão do Texas, uma fileira de contentores forma uma segunda muralha ao longo do Rio Grande, o rio fronteiriço com o México. Esta parede multicolorida é reforçada na costa por rolos de arame farpado com lâminas de barbear chamadas "concertinas". O parque e a sua rampa para barcos estão agora fechados ao público, com excepção dos jogadores de golfe que perseguem as suas bolas de carroça no meio destas fortificações.
Este dispositivo foi criado pela Guarda Nacional do Texas em janeiro passado para impedir que migrantes ilegais entrassem em território dos EUA. Tem também o efeito de impedir que a polícia de fronteira aceda à fronteira que deveria controlar.
Shelby Park tornou-se o epicentro de uma mini-crise constitucional, colocando o governador republicano do Texas, Greg Abbott, contra o governo federal. Ou, mais precisamente, à administração democrática de Joe Biden.
A imigração ilegal ressurgiu um assunto de tensão histórica entre o Texas e as autoridades federais. Durante o último inverno,
Eagle Pass viu uma onda sem precedentes de migrantes ilegais atravessando o Rio Grande. Na semana que antecede o Natal de 2023, mais de
22.000 imigrantes ilegais atravessaram o rio em busca de asilo, um procedimento usado pelos migrantes para entrar e permanecer em território americano. A pequena cidade de 26.000 habitantes está quase sobrecarregada por este fluxo humano.
Em 10 de Janeiro, Gregg Abbott, o governador do Texas, ordenou que a Guarda Nacional desenrolasse uma fileira tripla de "concertinas" na margem do Shelby Park. Dois dias depois, as autoridades mexicanas alertaram os seus homólogos americanos: uma mulher e os seus dois filhos estavam presos na água contra o arame farpado. A polícia de fronteira tentou resgatá-los, mas foi negado o acesso ao Parque pela Guarda Nacional do Texas. Os corpos da mãe e dos filhos foram recuperados no dia seguinte.
A polícia de fronteira está a acusar Abbott. "As políticas do Governador do Texas são cruéis, perigosas e desumanas, e o flagrante desrespeito do Texas pela Autoridade Federal de imigração representa sérios riscos. »
O Texas, em troca, acusa a Agência federal de facilitar a passagem de migrantes. "O governo Biden cortou repetidamente o arame farpado instalado pelo Texas para evitar travessias ilegais, abrindo assim as comportas aos imigrantes ilegais", denunciam as autoridades do Texas.
O caso está a tornar-se Nacional. O Texas está a apresentar uma queixa contra o estado federal, que é responsável, de acordo com a Constituição dos EUA, pela política externa e pelo controlo das fronteiras externas da União. Abbott acusa o presidente dos EUA de não fazer cumprir as leis. Um tribunal decide a favor
no Texas, mas não se considera o direito de julgar o estado federal. O Tribunal federal de Apelações para o circuito 5, em Nova Orleans, muitas vezes inclinando-se a favor dos Estados contra o governo, também faz um julgamento favorável. Em seguida, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos aborda esta questão que toca o cerne do princípio federal. Sem decidir sobre o mérito, ela simplesmente afirma que as agências federais têm o direito de cortar o arame farpado para acessar a fronteira.
E a operação Lone Star continua a desafiar Washington. Greg Abbott mobilizou a Guarda Nacional do Texas e mobilizou essa força de reservistas ao longo da fronteira com o México em Março de 2021, acusando a administração democrática de não fazer o que é necessário em face da imigração ilegal. Lone Star ("The lone Star", o apelido da bandeira do Texas) recebeu o apoio dos outros governadores republicanos, incluindo quase todos os dos estados do Sul, que deram o seu apoio público a Abbott. A outra parte da operação consiste em enviar os migrantes ilegais de autocarro para as grandes cidades democráticas do Norte e do leste, a fim de Os fazer compreender a situação dos estados fronteiriços. Eagle Pass tornou-se um lugar de litígio político. Depois de Elon Musk, que veio visitar a cidade, usando um chapéu de cowboy preto, Donald Trump foi lá em fevereiro passado. O ex-presidente foi recebido por Abbott em Shelby Park, e foi recebido pela Guarda Nacional como se ainda fosse o chefe de Estado.
"Todo mundo começou a se interessar pelo Eagle Pass", diz Gerardo Quiroz, curador do Museu Histórico da cidade. Instalado no Antigo Quartel de Fort Duncan, é vizinho Shelby Park. "Ninguém sabe quem deu o nome deste general confederado ao Parque", diz Quiroz. Apelidado de" o general invicto", Jo Shelby comandou uma brigada de cavalaria a oeste do Mississippi. Ele operou contra a União em Arkansas e Missouri, e contou entre seus subordinados os irmãos Jesse e Frank James.
Após a rendição da Confederação em Appomattox, Shelby recusou a derrota. Em vez de se render, atravessou o Rio Grande em Eagle Pass com os seus cavaleiros para oferecer os seus serviços ao imperador do México Maximiliano, colocado no trono por Napoleão III. segundo uma lenda, mais tarde assumida pelos historiadores da Confederação, Shelby envolveu a bandeira confederada em torno de uma pedra para fazê-la desaparecer no rio, a fim de evitar que caísse nas mãos do inimigo. A cena é retratada em uma grande tela colocada na entrada do Museu. "O quadro foi pintado na década de 1980 e estava pendurado na Câmara Municipal até que decidimos há dois anos colocá-lo no Museu", diz Gerardo Quiroz.
O desafio lançado pelo Texas ao estado federal com o arame farpado de Shelby Park não é o primeiro. No ano anterior, surgiu um caso semelhante sobre as bóias, também farpadas, colocadas por ordem de Abbott no centro do Rio Grande para bloquear a passagem de imigrantes ilegais. Desde a eleição de Joe Biden, o procurador-geral do Texas, Ken Paxton, multiplicou os processos penais contra o estado federal. Paxton já havia apresentado queixas contra três estados que certificaram a eleição de Joe Biden, apoiando a tese transmitida por Trump de uma vasta fraude.
O procurador apresenta-se regularmente como defensor dos direitos dos texanos em face das invasões do poder central e invoca a 10.a alteração da Constituição, que estipula que os poderes que não são delegados nos Estados Unidos, nem proibidos por ele nos Estados-Membros, são da sua prerrogativa.
Desde a sua adopção em 1791, esta alteração tem sido uma das fontes recorrentes de tensão na história americana. A rivalidade entre os defensores de um estado central forte, os federalistas, e aqueles que defendem os direitos dos estados é a linha de fractura mais antiga da República. A alteração é invocada em relação à questão da escravatura, servindo o sul para justificar o seu direito de manter um sistema servil, depois o da separação, que tinha sido invocado em nome da "lei dos Estados". No sul, ainda preferimos chamar a Guerra Civil de "guerra entre os Estados".
Nem a guerra que se seguiu nem o restabelecimento da União puseram termo a esta tensão.
O Texas é, sem dúvida, entre os estados da União o que mais cultiva esta reivindicação. Depois de se separar do México para manter a escravidão em 1836, o Texas tornou-se uma república independente antes de ingressar nos Estados Unidos em 1846. Então se separou novamente da União, sempre para preservar a escravidão.
Cento e cinquenta anos depois, o Texas ainda se orgulha de sua história singular e cultiva voluntariamente sua própria identidade. A Estrela Solitária voa frequentemente ao lado ou abaixo da bandeira federal. Às vezes ele é o único.
A emenda 10 é regularmente invocada para se opor às leis federais, quer afetem a imigração, os regulamentos trabalhistas, o controle de armas, a previdência social ou o medicare: cada uma é denunciada como uma violação dos "direitos dos Estados".
"A reivindicação da lei estadual visa principalmente permitir que estados do Sul, como o Texas, recusem regulamentações federais, sobre Meio Ambiente ou Direito Trabalhista", analisa Jeremi Suri, professor de história e ciência política da Universidade do Texas em Austin.
"Também é variável em Geometria, porque os seus apoiantes estão em certos temas favoráveis à intervenção do estado federal, como a proibição do aborto. Mas, acima de tudo, já não é 1861: o Texas está intimamente dependente do estado federal em muitas áreas e tem o maior número de bases militares em seu solo. Abbott age principalmente por razões políticas, mas dá um exemplo perigoso, já que as pessoas podem levá-lo a sério e se sentir encorajadas a não respeitar as leis", acredita Suri.
"Não é concebível ver uma nova secessão, mas teme-se que algumas pessoas zangadas se sintam justificadas em recorrer à violência", acrescenta o professor. Temos uma longa tradição neste domínio no Texas e demasiadas armas disponíveis. Se penso que não estamos a assistir a uma nova guerra civil, é, infelizmente, concebível um aumento da violência no seio da nossa sociedade. »
- Mensagens: 4581
- Registado: 14/3/2009 0:19
- Localização: 16
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Um bom dia nas sondagens para K. Harris. Não altera nada de significativo, mas foram-lhe genericamente favoráveis. Inclui uma sondagem na Carolina do Norte que coloca Harris à frente por 1%, confirmando que o estado é agora um toss-up (não se colocava sequer a possibilidade na "era Biden"). Além disso, parecem sugerir que Harris continua a ganhar terreno, depois do que ia parecendo uma estagnação.
Nas casas de apostas, estão basicamente empatados de novo. Estas corrigiram nos últimos dias a favor de Trump com a crescente expectativa de que RFK Jr desista e diga que apoia o Trump.
A Pensilvânia continua muito incerta mas, como escrevi mais atrás, agora Harris tem um "caminho alternativo", plausível, para ganhar sem conquistar a Pensilvânia.
Nas casas de apostas, estão basicamente empatados de novo. Estas corrigiram nos últimos dias a favor de Trump com a crescente expectativa de que RFK Jr desista e diga que apoia o Trump.
A Pensilvânia continua muito incerta mas, como escrevi mais atrás, agora Harris tem um "caminho alternativo", plausível, para ganhar sem conquistar a Pensilvânia.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
RFK Jr deverá desistir na próxima sexta-feira e especula-se que irá indicar que apoia o Trump. O mercado de apostas "inverteu" a ordem e agora coloca Trump como ligeiramente mais provável. A evolução diária desde que Biden desistiu:
Poucas sondagens novas, não há grandes novidades. Uma pequena alteração, sondagem actualizada no Maine aponta para números muito fortes para Harris mas, no que é relevante, só muda o voto do segundo distrito (1 voto) onde Harris agora estará à frente por 5%. Mas é curioso, dado que este voto tende a ir para o Trump (foi para Trump em 2016 e em 2020, com diferenças razoáveis de 8~10%. Mesmo que a sondagem esteja certa, o impacto é marginal.
Poucas sondagens novas, não há grandes novidades. Uma pequena alteração, sondagem actualizada no Maine aponta para números muito fortes para Harris mas, no que é relevante, só muda o voto do segundo distrito (1 voto) onde Harris agora estará à frente por 5%. Mas é curioso, dado que este voto tende a ir para o Trump (foi para Trump em 2016 e em 2020, com diferenças razoáveis de 8~10%. Mesmo que a sondagem esteja certa, o impacto é marginal.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
MarcoAntonio Escreveu:Ele especificou logo a seguir do que estava a falar: que havia civis (correcção: disse "inocentes") a morrer de ambos os lados.
Sim chama-se guerra.
Ao que o Biden disse chama-se tomar partido.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Entretanto hoje o mercado de apostas, ocorreu uma forte correcção a favor de Trump (na Betfair passou inclusivamente para a frente).
Não houve alteração significativa nas sondagens, esta viragem terá com toda a probabilidade que ver com a crescente expectativa de que RFK Jr desista a favor de Trump (hoje saiu uma entrevista em que a sua "vice" deixa mesmo essa possibilidade no ar).
Não houve alteração significativa nas sondagens, esta viragem terá com toda a probabilidade que ver com a crescente expectativa de que RFK Jr desista a favor de Trump (hoje saiu uma entrevista em que a sua "vice" deixa mesmo essa possibilidade no ar).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Quem está ligado: