OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
PMP69 Escreveu:Passados cerca de 10 meses que objectivos achas que foram atingidos?
Eliminaram o líder e destruíram infraestruturas do Hamas.
As coisas poderiam estar melhor se tivessem apoio internacional, isso fortaleceu o Hamas que tem basicamente mão de obra infinita. Israel vai cometendo alguns erros mas no geral tenta evitar perdas desnecessárias isso torna tudo extremamente mais complexo. Do outro lado disparam a tudo que mexe e assunto encerrado.
Honestamente nem sei que alternativas têm, os esforços foram para libertar os reféns, falharam para que estejas aqui a celebrar, mas não tenhas ilusões se Israel desaparecer do mapa aquela zona vai ser ainda mais ingovernável do que já é.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Tal como no caso da Ucrânia agora mesmo penso que Israel esta a entrar num risco existencial que não tem capacidade de gerir sem ajuda externa.
O facto de ser potencia nuclear dá alguma vantagem mas duvido que possa sustentar uma guerra convencional desta magnitude quando neste momento já têm contas bem esticadas...
O facto de ser potencia nuclear dá alguma vantagem mas duvido que possa sustentar uma guerra convencional desta magnitude quando neste momento já têm contas bem esticadas...
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
BearManBull Escreveu:PMP69 Escreveu:Acho que Israel tem todo o direito de se defender, mas não como está a fazer,
Deviam pagar subsídios ou simplesmente realizar trabalho escravo como faziam para os nazis. Isso é que era ideologicamente correcto.
Passados cerca de 10 meses que objectivos achas que foram atingidos?
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Marco Martins Escreveu:Se eu que sou europeu e nunca tive nada contra os judeus, neste momento a minha opinião mudou!
Contra os judeus, contra o povo israelita ou contra as opções do governo israelita?
São tudo coisas diferentes. Ainda que possam estar de alguma forma relacionadas, não é tudo o mesmo.
Convém ter em atenção que, de acordo com a generalidade das sondagens, Netanyahu está com índices de popularidade relativamente baixos. Aparentemente, os israelitas têm estado tendencialmente contra as decisões que ele (ou o governo que ele lidera) tem tido.
Também me parece algo infeliz comparar o que os judeus (não os israelitas, porque, repito, não é o mesmo) sofreram à mãos do regime nazi com o que estás a comparar. Pelo menos em pé de igualdade (como directamente comparável) quero dizer. Parece-me por demais evidente que não é o mesmo, por uma série de razões.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
BearManBull Escreveu:A Rússia e China têm todo o interesse numa guerra Irão vs Israel. A Ucrânia um dos maiores prejudicados.
Passados 2,5 anos, ver-te preocupado com a Ucrânia é de Louvar.
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
PMP69 Escreveu:Acho que Israel tem todo o direito de se defender, mas não como está a fazer,
Deviam pagar subsídios ou simplesmente realizar trabalho escravo como faziam para os nazis. Isso é que era ideologicamente correcto.
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
O antissemitismo que vai por aqui...
A Rússia e China têm todo o interesse numa guerra Irão vs Israel. A Ucrânia um dos maiores prejudicados.
A Rússia e China têm todo o interesse numa guerra Irão vs Israel. A Ucrânia um dos maiores prejudicados.
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Não estou muito distante da tua opinião.
Não tenho religião, acho que a religião é a mãe da maior parte das guerras, não me esqueço doque o povo Judeu sofreu nas mãos dos nazis, mas também não posso fechar os olhos ao que se passa, não só na Faixa de Gaza, mas também na Cisjordânia, e aqui com um silêncio ensurdecedor, incluindo da Comunidade Internacional e especialmente da Autoridade Palestiniana (Fatah).
Acho que Israel tem todo o direito de se defender, mas não como está a fazer, e um dia vai pagar a factura, pois o descontentamento começa a crescer nos árabes israelitas, que já são 20% da sua população, e na população moderada.
Mais, não acredito que queira negociar, por estar refém da extrema direita, e se o quisesse fazer não matava o Ismail Hanieyh, que até era dos mais moderados. Não acredito ainda, que queiram, ou consigam negociar com o Sinwar.
Parece-me também que são demasiadas frentes para gerir, mesmo tendo o apoio dos EUA.
Pedro
Não tenho religião, acho que a religião é a mãe da maior parte das guerras, não me esqueço doque o povo Judeu sofreu nas mãos dos nazis, mas também não posso fechar os olhos ao que se passa, não só na Faixa de Gaza, mas também na Cisjordânia, e aqui com um silêncio ensurdecedor, incluindo da Comunidade Internacional e especialmente da Autoridade Palestiniana (Fatah).
Acho que Israel tem todo o direito de se defender, mas não como está a fazer, e um dia vai pagar a factura, pois o descontentamento começa a crescer nos árabes israelitas, que já são 20% da sua população, e na população moderada.
Mais, não acredito que queira negociar, por estar refém da extrema direita, e se o quisesse fazer não matava o Ismail Hanieyh, que até era dos mais moderados. Não acredito ainda, que queiram, ou consigam negociar com o Sinwar.
Parece-me também que são demasiadas frentes para gerir, mesmo tendo o apoio dos EUA.
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Marco Martins Escreveu:Agora, imaginem a opinião de todos aqueles países à volta de Israel e onde Israel entrou para assassinar representantes políticos que esses países protegiam!
Que lata...
Portanto se algum dia fores raptado no teu entender o estado português deve-te deixar á tua sorte.
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Não sou grande historiador e sou apenas um comum mortal!
No entanto, apesar de sempre ter condenado o que foi feito aos judeus pelos nazis, neste momento considero que os judeus estão a fazer o mesmo aos seus semelhantes na faixa de Gaza!
Se eu que sou europeu e nunca tive nada contra os judeus, neste momento a minha opinião mudou!
Agora, imaginem a opinião de todos aqueles países à volta de Israel e onde Israel entrou para assassinar representantes políticos que esses países protegiam!
O irão fez uma ameaça bem clara e directa para israel e não duvido que nos próximos dias vá avante na sua ameaça!
Os sinais que neste momento temos acho que são muito claros e não me parece que a intenção seja apenas eliminar um ou outro político israelita, pois isso nada mudará naquela região! Acho que será algo mais violento!
No entanto, apesar de sempre ter condenado o que foi feito aos judeus pelos nazis, neste momento considero que os judeus estão a fazer o mesmo aos seus semelhantes na faixa de Gaza!
Se eu que sou europeu e nunca tive nada contra os judeus, neste momento a minha opinião mudou!
Agora, imaginem a opinião de todos aqueles países à volta de Israel e onde Israel entrou para assassinar representantes políticos que esses países protegiam!
O irão fez uma ameaça bem clara e directa para israel e não duvido que nos próximos dias vá avante na sua ameaça!
Os sinais que neste momento temos acho que são muito claros e não me parece que a intenção seja apenas eliminar um ou outro político israelita, pois isso nada mudará naquela região! Acho que será algo mais violento!
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Estes querem a guerra, mas ir para lá não.
Os Judeus ultra-ortodoxos que estivessem a estudar em Seminários, estavam dispensados do serviço militar obrigatório. A partir de julho deste ano, esse sistema foi abolido, sendo que, o mesmo tinha um periodo de vigência de 75 anos, ou seja, desde a fundação do Estado de Israel, até 2023.
https://x.com/sentdefender/status/1820331622052336076
Pedro
Os Judeus ultra-ortodoxos que estivessem a estudar em Seminários, estavam dispensados do serviço militar obrigatório. A partir de julho deste ano, esse sistema foi abolido, sendo que, o mesmo tinha um periodo de vigência de 75 anos, ou seja, desde a fundação do Estado de Israel, até 2023.
https://x.com/sentdefender/status/1820331622052336076
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Opcard Escreveu:A Europa a pouco e pouco afasta-se de Israel e aproxima-se do Hamas , e os USA mais tarde lá chegará , que fará Israel isolado daqui a poucos anos ?
Parece que não vai ser preciso passar anos.
A falta de apoio ocidental podem ter conduzido a uma escalada do conflito para uma guerra regional potencialmente devastadora e com impacto na economia global.
Vamos vendo o que vai acontecer, para já está-se tudo a preparar para o pior cenário.
ISRAEL
Biden to meet with national security team ahead of anticipated Iranian attack against Israel
Tensions in region at all-time high following last week’s killing of senior Hezbollah commander in Lebanon and Hamas' top political leader in Iran
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
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― Leon C. Megginson
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
A Europa a pouco e pouco afasta-se de Israel e aproxima-se do Hamas , e os USA mais tarde lá chegará , que fará Israel isolado daqui a poucos anos ?
Entrevista com :
* Jornalista, ex-diretor da France Inter e "Charlie Hebdo", Philippe Val publicou recentemente "Laugh" (Editions de l'Observatoire, 2024).
“- Em entrevista ao site Online Le Grand Continent, Patrick Boucheron descreveu os ataques islâmicos de 2015 como "assassinatos políticos". O que revela este discurso?
H- Este discurso dá uma má imagem . Não quer dizer que se trata de um ataque islâmico, mas sim de um "assassinato político", junta-se precisamente ao discurso de Rima Hassan, ou da França insubordinada em geral, alguns dos quais se recusam a pronunciar a expressão "movimento terrorista" para qualificar o Hamas. Falar de um "assassinato político" para descrever os ataques de janeiro de 2015 é uma escolha semântica bem pensada, uma declaração de posição. Explica-se pela adesão a um pacto político, ou moral, que justifica o atentado terrorista, como ouvimos em La France insoumise, ou nas palavras de Virginie Despentes: "matar judeus, polícias ou jornalistas, não é, portanto, terrorismo, mas um acto político ..."
Este pacto moral não Data de ontem. Parte da esquerda, desde a Guerra da Argélia, recusa-se a condenar o terrorismo. Faz parte do ADN dos "companheiros de viagem". Em 1972, durante a tomada de reféns e o assassinato de atletas israelitas nos Jogos Olímpicos de Munique, Edwy Plenel ou Jean-paul Sartre tinham saído dos trilhos. O mesmo Sartre justifica o terrorismo no prefácio do Livro de Frantz Fanon, Os Condenados da Terra. Esta sociedade intelectual francesa, ainda hoje dominante, faz parte de uma longa tradição de colaboração sobre o terrorismo, o horror, que se junta a uma forma de tolerância benevolente para os crimes mais abomináveis. Durante anos, esses mesmos intelectuais nunca reconheceram os crimes do estalinismo e chamaram todos os que os denunciaram de extrema-direita. Hoje, encontramos um traço infame do mesmo no Collo de France numa entrevista escrita que podemos pensar ter sido cuidadosamente relida. A responsabilidade de Patrick Boucheron obriga-o a explicar-se. A responsabilidade do intelectual está no dever da verdade. No entanto, no século XX e no século XXI, o dever do "companheiro de viagem intelectual" consistiu principalmente em mentir.
Nesta entrevista, Patrick Boucheron relembra a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos e faz um discurso sobre "viver juntos". Podemos tolerar o intolerável em nome desta "convivência"?
O seu discurso não tem nada a ver com" viver juntos", mas sim com"viver um ao lado do outro, sem se compreender". Sempre amei e conheço a arte de ter um bom desempenho. O director da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, Thomas Jolly, tem um talento imenso, e a sua pintura de "A Última Ceia" não me incomodou em nada. Seria hipócrita dizer o contrário, quando o Charlie Hebdo fez muito pior. Mas, em França, os cristãos franceses não matam ninguém há muito tempo. Não é muito perigoso zombar de temas bíblicos neste país. No entanto, zombar disso implica também zombar de outras religiões e, em particular, do Islão. Conseguimos, E Valeu-nos o que Patrick Boucheron chama de "assassinato político". Durante vinte anos, o Charlie Hebdo zombou do Papa sem arriscar a sua vida, mas, quando o jornal publica as caricaturas de Maomé, coloca-se em perigo.
Charlie Hebdo é um jornal satírico, e não uma cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos transmitida ao redor do mundo…*
De facto, o Charlie Hebdo não é um espectáculo oferecido a todo o mundo. Se o mundo tem de sofrer de uma religião, é antes a religião muçulmana quando governa um país, como no Irão. Talvez a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos não tenha sido a altura certa para zombar dos cristãos. Caso contrário, era necessário zombar de várias religiões. Por que escolheu apenas cristãos, quando são perseguidos em todo o mundo muçulmano? Não só esta escolha não é corajosa, como é irrelevante. O significado político desta passagem, por ser aprovada pelo Colégio de França, continua a ser chocante.
O discurso de Jean-luc M9lenchon não é paradoxal. Se ele se recusa a caricaturar ou a blasfemar o Islão, deve também condenar as caricaturas ou blasfémias de outras religiões, aqui o cristianismo. Ele é forçado a alinhar-se com os críticos, e em particular os dos mulás Iranianos. Estes últimos fizeram circular uma abundante comunicação para denunciar aquilo que consideram um escândalo. Jean-luc M9lenchon repete a sua afirmação quase literalmente. A sua posição não é paradoxal, mas coerente: pertencem ao mesmo campo.
A Revolução Iraniana constituiu a matriz do islamismo-esquerdismo?
Na época, a esquerda acreditava nessa revolução. Todos asseguraram que dividia os xiitas, por um lado, e os sunitas, por outro, dois campos irreconciliáveis. No entanto, os extremos estão sempre muito próximos uns dos outros. Hoje vemos isso na proximidade entre o Hamas e o Irão. No entanto, em 1955, o líder Iraniano da resistência armada encontra-se com o líder da Irmandade Muçulmana no Egipto e, juntos, concordam em fundar um movimento comum. Não só os mulás são inspirados pela Irmandade Muçulmana, mas os dois ajudam-se mutuamente: a Irmandade Muçulmana, em particular, tem um escritório em Teerão. O aiatolá Khomeyni importou a revolução da Irmandade Muçulmana para o irão, a única revolução desejada pela Irmandade Muçulmana que funcionou. São a mesma família política: os trotskistas do Islão
Entrevista com :
* Jornalista, ex-diretor da France Inter e "Charlie Hebdo", Philippe Val publicou recentemente "Laugh" (Editions de l'Observatoire, 2024).
“- Em entrevista ao site Online Le Grand Continent, Patrick Boucheron descreveu os ataques islâmicos de 2015 como "assassinatos políticos". O que revela este discurso?
H- Este discurso dá uma má imagem . Não quer dizer que se trata de um ataque islâmico, mas sim de um "assassinato político", junta-se precisamente ao discurso de Rima Hassan, ou da França insubordinada em geral, alguns dos quais se recusam a pronunciar a expressão "movimento terrorista" para qualificar o Hamas. Falar de um "assassinato político" para descrever os ataques de janeiro de 2015 é uma escolha semântica bem pensada, uma declaração de posição. Explica-se pela adesão a um pacto político, ou moral, que justifica o atentado terrorista, como ouvimos em La France insoumise, ou nas palavras de Virginie Despentes: "matar judeus, polícias ou jornalistas, não é, portanto, terrorismo, mas um acto político ..."
Este pacto moral não Data de ontem. Parte da esquerda, desde a Guerra da Argélia, recusa-se a condenar o terrorismo. Faz parte do ADN dos "companheiros de viagem". Em 1972, durante a tomada de reféns e o assassinato de atletas israelitas nos Jogos Olímpicos de Munique, Edwy Plenel ou Jean-paul Sartre tinham saído dos trilhos. O mesmo Sartre justifica o terrorismo no prefácio do Livro de Frantz Fanon, Os Condenados da Terra. Esta sociedade intelectual francesa, ainda hoje dominante, faz parte de uma longa tradição de colaboração sobre o terrorismo, o horror, que se junta a uma forma de tolerância benevolente para os crimes mais abomináveis. Durante anos, esses mesmos intelectuais nunca reconheceram os crimes do estalinismo e chamaram todos os que os denunciaram de extrema-direita. Hoje, encontramos um traço infame do mesmo no Collo de France numa entrevista escrita que podemos pensar ter sido cuidadosamente relida. A responsabilidade de Patrick Boucheron obriga-o a explicar-se. A responsabilidade do intelectual está no dever da verdade. No entanto, no século XX e no século XXI, o dever do "companheiro de viagem intelectual" consistiu principalmente em mentir.
Nesta entrevista, Patrick Boucheron relembra a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos e faz um discurso sobre "viver juntos". Podemos tolerar o intolerável em nome desta "convivência"?
O seu discurso não tem nada a ver com" viver juntos", mas sim com"viver um ao lado do outro, sem se compreender". Sempre amei e conheço a arte de ter um bom desempenho. O director da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, Thomas Jolly, tem um talento imenso, e a sua pintura de "A Última Ceia" não me incomodou em nada. Seria hipócrita dizer o contrário, quando o Charlie Hebdo fez muito pior. Mas, em França, os cristãos franceses não matam ninguém há muito tempo. Não é muito perigoso zombar de temas bíblicos neste país. No entanto, zombar disso implica também zombar de outras religiões e, em particular, do Islão. Conseguimos, E Valeu-nos o que Patrick Boucheron chama de "assassinato político". Durante vinte anos, o Charlie Hebdo zombou do Papa sem arriscar a sua vida, mas, quando o jornal publica as caricaturas de Maomé, coloca-se em perigo.
Charlie Hebdo é um jornal satírico, e não uma cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos transmitida ao redor do mundo…*
De facto, o Charlie Hebdo não é um espectáculo oferecido a todo o mundo. Se o mundo tem de sofrer de uma religião, é antes a religião muçulmana quando governa um país, como no Irão. Talvez a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos não tenha sido a altura certa para zombar dos cristãos. Caso contrário, era necessário zombar de várias religiões. Por que escolheu apenas cristãos, quando são perseguidos em todo o mundo muçulmano? Não só esta escolha não é corajosa, como é irrelevante. O significado político desta passagem, por ser aprovada pelo Colégio de França, continua a ser chocante.
O discurso de Jean-luc M9lenchon não é paradoxal. Se ele se recusa a caricaturar ou a blasfemar o Islão, deve também condenar as caricaturas ou blasfémias de outras religiões, aqui o cristianismo. Ele é forçado a alinhar-se com os críticos, e em particular os dos mulás Iranianos. Estes últimos fizeram circular uma abundante comunicação para denunciar aquilo que consideram um escândalo. Jean-luc M9lenchon repete a sua afirmação quase literalmente. A sua posição não é paradoxal, mas coerente: pertencem ao mesmo campo.
A Revolução Iraniana constituiu a matriz do islamismo-esquerdismo?
Na época, a esquerda acreditava nessa revolução. Todos asseguraram que dividia os xiitas, por um lado, e os sunitas, por outro, dois campos irreconciliáveis. No entanto, os extremos estão sempre muito próximos uns dos outros. Hoje vemos isso na proximidade entre o Hamas e o Irão. No entanto, em 1955, o líder Iraniano da resistência armada encontra-se com o líder da Irmandade Muçulmana no Egipto e, juntos, concordam em fundar um movimento comum. Não só os mulás são inspirados pela Irmandade Muçulmana, mas os dois ajudam-se mutuamente: a Irmandade Muçulmana, em particular, tem um escritório em Teerão. O aiatolá Khomeyni importou a revolução da Irmandade Muçulmana para o irão, a única revolução desejada pela Irmandade Muçulmana que funcionou. São a mesma família política: os trotskistas do Islão
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
PC05 Escreveu:BREAKING:
Iranian State TV:
“In coming hours, the world will witness extraordinary scenes and very important developments”
Via @IranIntl_EnBREAKING:
The U.S. aircraft carrier USS Roosevelt has entered the Strait of Hormuz off the coast of Iran
O USS Abraham Lincoln e os navios do Carrier Strike Group 3, vão a caminho da região (Mediterrâneo).
Em abril os EUA tinham 2 CSG na região (Mediterrâneo e Mar Vermelho).
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
MarcoAntonio Escreveu:Creio que os mercados teve mais que ver com os números do desemprego em cima de alguns resultados decepcionantes que já vinham de dias anteriores.
Pode ser Marco, mas já vi dados dececionantes antes e mercado a subir com perspectiva que os juros baixem…
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
O engraçado, é que antigamente (1973 e 1979), davam crises bravas, hoje, parece que não se passa nada.
Pedro
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Creio que os mercados teve mais que ver com os números do desemprego em cima de alguns resultados decepcionantes que já vinham de dias anteriores.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
PMP69 Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Vamos esperar que não dê em nada (o último ataque não teve consequências praticamente nenhumas).
O pior cenário é terem utilizado o ataque anterior para obter informações / medir as capacidades de Israel e aliados.
Acredito que seja uma resposta dura, mas com alguma contenção
Nem poderá ser de outra forma para o bem de todo médio oriente.
Mais uma vez a resposta do irão não é novidade para os mercados que já se começaram a por a fresco não vá dar para o torto
Pedro
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Os EUA deslocaram o 335º Esquadrão de Caça Expedicionário da Base Aérea Seymour Johnson da Carolina do Norte, para a Arábia Saudita.
Estamos a falar de 24 caças F-15E Strike Eagle, acrescentando aos estacionados no RU.
Pedro
Estamos a falar de 24 caças F-15E Strike Eagle, acrescentando aos estacionados no RU.
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
MarcoAntonio Escreveu:Vamos esperar que não dê em nada (o último ataque não teve consequências praticamente nenhumas).
O pior cenário é terem utilizado o ataque anterior para obter informações / medir as capacidades de Israel e aliados.
Chama-se "Ataque de sondagem".
Acredito que seja uma resposta dura, mas com alguma contenção, evitando alvos civis, pois o Irão ainda não está em posição de enfrentar directamente os EUA.
Acredito que seja amanhã, sábado.
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Vamos esperar que não dê em nada (o último ataque não teve consequências praticamente nenhumas).
O pior cenário é terem utilizado o ataque anterior para obter informações / medir as capacidades de Israel e aliados.
O pior cenário é terem utilizado o ataque anterior para obter informações / medir as capacidades de Israel e aliados.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
BREAKING:
Iranian State TV:
“In coming hours, the world will witness extraordinary scenes and very important developments”
Via @IranIntl_En
BREAKING:
The U.S. aircraft carrier USS Roosevelt has entered the Strait of Hormuz off the coast of Iran
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
O Irão e os seus grupos aliados no Iémen, Iraque e Síria, podem lançar cerca de 1.500 mísseis sobre Israel. Em abril, o Irão lançou cerca de 150 mísseis.
Nenhum país está preparado para lidar com tal situação.
Na foto vêem-se vários F-35A Lightning II.
Na aviação militar, estas demonstrações de forças chamam-se de "Elephant Walk”.
https://x.com/sentdefender/status/1819375319402369412
Pedro
Nenhum país está preparado para lidar com tal situação.
Na foto vêem-se vários F-35A Lightning II.
Na aviação militar, estas demonstrações de forças chamam-se de "Elephant Walk”.
https://x.com/sentdefender/status/1819375319402369412
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Poderá ser, outra hipótese é ter sido através de um pequeno drone, operado a curta distãncia.
https://x.com/JoeTruzman/status/1625546386161950720?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1625546386161950720%7Ctwgr%5Eef1c5ff4c1d9bd6594b5b7ff1335215b5e7d426f%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.twz.com%2Fnews-features%2Fclaims-swirl-around-how-israel-assassinated-hamas-leader-in-tehran
Pedro
https://x.com/JoeTruzman/status/1625546386161950720?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1625546386161950720%7Ctwgr%5Eef1c5ff4c1d9bd6594b5b7ff1335215b5e7d426f%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.twz.com%2Fnews-features%2Fclaims-swirl-around-how-israel-assassinated-hamas-leader-in-tehran
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Entretanto está a ser divulgado por diversos orgãos que o líder do Hamas foi eliminado com uma bomba que foi implantada no local onde ele costumava ficar (uma operação que possivelmente levou meses). Tinha sido alegado que teria envolvido drones e/ou rockets. A situação é obviamente bastante humilhante para o Irão...
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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