Presidenciais Americanas (2024)
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Cerca de uma semana depois, na Betfair continua tudo mais ou menos igual. Há uma ligeiramente maior concentração nos 2 primeiros, mas no essencial mantém-se tudo muito estável. Top 10 para as probabilidades inferidas a partir da Betfair (exchange):
42.69% - Trump (R)
40.83% - Biden (D)
3.24% - Kennedy (I)
2.68% - Obama (D)
1.27% - Newsom (D)
1.27% - Harris (D)
1.07% - Haley (R)
0.48% - Whitmer (D)
0.37% - DeSantis (R)
0.35% - Ramaswamy (R)
---------------------------------------
5.74% - Outros
No aglomerado das sondagens, estão quase empatados em termos de voto popular, com uma ligeira vantagem do Trump na média (na ordem de 1%). Em termos de mapa eleitoral (ver a minha versão mais atrás) tenho muito poucas dúvidas que Trump está (neste momento) ainda em vantagem.
42.69% - Trump (R)
40.83% - Biden (D)
3.24% - Kennedy (I)
2.68% - Obama (D)
1.27% - Newsom (D)
1.27% - Harris (D)
1.07% - Haley (R)
0.48% - Whitmer (D)
0.37% - DeSantis (R)
0.35% - Ramaswamy (R)
---------------------------------------
5.74% - Outros
No aglomerado das sondagens, estão quase empatados em termos de voto popular, com uma ligeira vantagem do Trump na média (na ordem de 1%). Em termos de mapa eleitoral (ver a minha versão mais atrás) tenho muito poucas dúvidas que Trump está (neste momento) ainda em vantagem.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
O Marco percebeu.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Não me referi ao trump, referi-me ao eleitorado do trump. Parece a mesma coisa, mas é diferente. Existe eleitorado do trump que é mais radical do que o trump. O trump moderou as opiniões nesta campanha eleitoral para tentar ganhar as eleições. Embora ela não seja claro. As vezes diz uma coisa e outras vezes diz outra diferente, tipo André Ventura. Mas ele próprio já confessou recentemente que moderou a opinião em relação ao aborto por causa das eleições.
Em relação à vacina da covid, o trump não ligava muito à covid até ao momento que teve a doença e só depois foi vacinado. Mas como disse estava a falar do eleitorado do trump, e ele foi assobiado pelo seu eleitorado quando se vacinou.
Em relação à nato. O que disseste sobre ele ser contra o modelo da NATO é suficiente. Existe eleitorado dele que é contra tudo o que tenha a ver com a NATO, incluindo a expansão.
Trump signed a letter to anti-abortion leaders committing to enacting legislation that would have criminalized abortions after 20 weeks of pregnancy, with exceptions for instances in which the life of the mother is at risk and cases involving rape or incest.
https://sbaprolife.org/wp-content/uploa ... lition.pdf
Em relação à vacina da covid, o trump não ligava muito à covid até ao momento que teve a doença e só depois foi vacinado. Mas como disse estava a falar do eleitorado do trump, e ele foi assobiado pelo seu eleitorado quando se vacinou.
Vacinas. Trump assobiado por apoiantes por dizer que recebeu dose de reforço contra a Covid-19
https://observador.pt/2021/12/21/vacina ... -covid-19/
Em relação à nato. O que disseste sobre ele ser contra o modelo da NATO é suficiente. Existe eleitorado dele que é contra tudo o que tenha a ver com a NATO, incluindo a expansão.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
Bom, ele disse (citando) "mais próximas do eleitorado do trump". Portanto, acho que ele está a falar do eleitorado (ou parte do eleitorado) por que estão a competir. Estas coisas são sempre debatíveis, mas não creio que ele esteja equivocado nesta parte. Acho que há mais elementos, mas sim, creio que isto é parte da explicação...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
O Trump é contra o modelo da NATO não contra expansão.
Relativo a vacinas e aborto nunca vi o Trump defender nada contra.
Relativo a vacinas e aborto nunca vi o Trump defender nada contra.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Presidenciais Americanas (2024)
O Robert F. Kennedy Jr. veio do partido democrata, mas as políticas que defende parecem mais próximas do eleitorado do trump. Por exemplo é contra as vacinas da covid, aborto e expansão da nato. Por isso acho normal que possa incomodar um pouco mais o Trump que o Biden.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
MarcoAntonio Escreveu:Inicialmente, as terceiras candidaturas pareciam prejudicar especialmente o Biden. Agora, não é tão claro assim. E fica inclusivamente a ideia que se terceiras candidaturas (Kennedy, em especial, que está a obter uma média na ordem dos 10% nas polls) tiverem uma votação forte, as coisas tendem a equilibrar ou mesmo a inverter. (...)
Nem de propósito...
Trump-RFK Jr. feud heats up as polls tighten
A fiery battle between former President Trump and Robert F. Kennedy Jr. is heating up as polls begin to show that the third-party candidate represents just as much of a threat to the former president as he does to President Biden.
(...)
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Presidenciais Americanas (2024)
At one campaign rally after another, former President Donald Trump whips his supporters into raucous cheers with a promise of what’s to come if he’s given another term in office: “We will demolish the deep state.”
In essence, it’s a declaration of war on the federal government—a vow to transform its size and scope and make it more beholden to Trump’s whims and worldview.
The former president’s statements, policy blueprints laid out by top officials in his first administration and interviews with allies show that Trump is poised to double down in a second term on executive orders that faltered, or those he was blocked from carrying out the first time around.
Trump seeks to sweep away civil service protections that have been in place for more than 140 years. He has said he’d make “every executive branch employee fireable by the president of the United States” at will. Even though more than 85 percent of federal employees already work outside the DC area, Trump says he would “drain the swamp” and move as many as 100,000 positions out of Washington. His plans would eliminate or dismantle entire departments.
A close look at his prior, fitful efforts shows how, in another term, Trump’s initiatives could debilitate large swaths of the federal government.
While Trump’s plans are embraced by his supporters, policy experts warn that they would hollow out and politicize the federal workforce, force out many of the most experienced and knowledgeable employees, and open the door to corruption and a spoils system of political patronage.
Take Trump’s statement on his campaign website: “I will immediately reissue my 2020 executive order restoring the president’s authority to remove rogue bureaucrats. And I will wield that power very aggressively.”
That executive order reclassified many civil service workers, whose jobs are nonpartisan and protected, as political appointees who could be fired at will. At the time, more than four dozen officials from ten Republican and Democratic presidential administrations, including some who served under Trump, condemned the order. In a joint letter, they warned it would “cause long-term damage to one of the key institutions of our government.”
In the end, Trump’s order had little impact because he issued it in the final months of his term, and President Joe Biden rescinded it as soon as he took office.
Um objectivo nobre de Trump acabar com o deep state.
Os marxistas alegam que um estado mais pequeno fica mais exposto á corrupção e á autocracia.
In essence, it’s a declaration of war on the federal government—a vow to transform its size and scope and make it more beholden to Trump’s whims and worldview.
The former president’s statements, policy blueprints laid out by top officials in his first administration and interviews with allies show that Trump is poised to double down in a second term on executive orders that faltered, or those he was blocked from carrying out the first time around.
Trump seeks to sweep away civil service protections that have been in place for more than 140 years. He has said he’d make “every executive branch employee fireable by the president of the United States” at will. Even though more than 85 percent of federal employees already work outside the DC area, Trump says he would “drain the swamp” and move as many as 100,000 positions out of Washington. His plans would eliminate or dismantle entire departments.
A close look at his prior, fitful efforts shows how, in another term, Trump’s initiatives could debilitate large swaths of the federal government.
While Trump’s plans are embraced by his supporters, policy experts warn that they would hollow out and politicize the federal workforce, force out many of the most experienced and knowledgeable employees, and open the door to corruption and a spoils system of political patronage.
Take Trump’s statement on his campaign website: “I will immediately reissue my 2020 executive order restoring the president’s authority to remove rogue bureaucrats. And I will wield that power very aggressively.”
That executive order reclassified many civil service workers, whose jobs are nonpartisan and protected, as political appointees who could be fired at will. At the time, more than four dozen officials from ten Republican and Democratic presidential administrations, including some who served under Trump, condemned the order. In a joint letter, they warned it would “cause long-term damage to one of the key institutions of our government.”
In the end, Trump’s order had little impact because he issued it in the final months of his term, and President Joe Biden rescinded it as soon as he took office.
Um objectivo nobre de Trump acabar com o deep state.
Os marxistas alegam que um estado mais pequeno fica mais exposto á corrupção e á autocracia.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Presidenciais Americanas
Uma pequena actualização ao gráfico. Apesar de Biden estar mais próximo agora no voto popular (e nas casas de apostas), a vantagem do Trump no mapa eleitoral parece cada vez mais evidente. Georgia, Arizona, Nevada e Wisconsin estão a mostrar vantagem para o Trump nas polls e estes são 4 estados chave.
(mapa indicativo e provisório, baseado nas sondagens disponíveis no fivethirtyeight)
(mapa indicativo e provisório, baseado nas sondagens disponíveis no fivethirtyeight)
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Presidenciais Americanas
“Estagnação económica, esterilidade demográfica, esclerose institucional e repetição cultural: estas são as quatro características da estagnação civilizacional dos ocidentais, argumenta o colunista americano Ross Douthat .
Em 21 de julho de 1969, a civilização ocidental atingiu o apogeu da prosperidade e da audácia humana. Os homens caminhavam na Lua! Imaginávamos então que a humanidade iria conquistar o espaço, colonizar outros planetas, habitar outras galáxias. Cansado! a era espacial, que começou em 1957 com o envio do satélite Sputnik, terminou em 1986 com a explosão do Challenger. Desde então, a humanidade tem vindo a desmoronar-se. Hoje, nós, que temos o mundo no bolso, ao alcance do nosso smartphone, já nem sequer temos as capacidades tecnológicas para regressar ao nosso satélite. É verdade que Elon Musk está a tentar, mas, de momento, não está a conseguir
De acordo com Ross Douthat, autor de Welcome to Decadence, um livro absolutamente brilhante traduzido pela primeira vez (pela não menos excelente Peggy Sastre) por Presses de la cit3/perrin, "esta resignação assombra a nossa civilização". A esperança do progresso perpétuo e o mito da "fronteira" estavam no centro da civilização ocidental. O fim da era espacial correspondeu, portanto, a uma retirada para dentro de si mesmo, a uma escuridão.
Ao contrário do que pensam os centristas assustados que vêem na ascensão da "polarização" um regresso à década de 1930, o momento em que vivemos tem mais a ver com a decadência do que com a guerra civil, recorda mais a queda do Império Romano do que as guerras religiosas do século XVI ou o totalitarismo do século XX. O que é decadência? Ross Douthat dá-lhe uma definição bastante convincente: é uma sociedade rica e pacífica, mas exausta, deprimida, atormentada por surtos de violência niilista, uma sociedade "vítima do seu próprio sucesso". Com uma mente analítica tipicamente Anglo-saxónica, o colunista do New York Times, conservador e não trumpista, disseca os quatro cavaleiros da decadência: estagnação, esterilidade, esclerose e repetição.
Primeiro: estagnação. Sem ofender as tecnologias futuristas do Vale do Silício, que há décadas prometem avanços tecnológicos surpreendentes que mudarão nossas vidas e impulsionarão o crescimento, entramos em uma era de limites econômicos. Estes limites são estruturais: peso demográfico de uma sociedade envelhecida e, portanto, menos produtiva, excesso de dívida, esgotamento do progresso na educação (atingimos um pico de alfabetização na década de 1980, que vem diminuindo desde então), restrições ambientais. É claro que a internet foi uma revolução espectacular, mas essencialmente virtual, e o progresso digital ocupou os nossos cérebros mais do que mudou as nossas vidas, menos do que a electricidade, o vapor, a estrada de Ferro, a água corrente, as vacinas e o átomo. Como Peter Thiel resume: "nos prometeram carros voadores, temos 140 caracteres. »
Em segundo lugar: esterilidade. Ross Douthat tenta desvendar este mistério: por que as empresas mais bem sucedidas que já existiram se recusam a reproduzir? Embora a taxa de fecundidade que permite a renovação das gerações esteja em 2,1, quase todos os países desenvolvidos (com a notável exceção de Israel) estão agora abaixo. São muitos os factores: a contraceção, a queda da mortalidade infantil, o individualismo, o trabalho das mulheres, a impossibilidade do casal, o fim da religião, mas os resultados são inequívocos: sociedades envelhecidas, portanto menos dinâmicas, menos inclinadas a correr riscos, que recorrem à imigração em massa para compensar a falta de trabalho e drogas psicotrópicas para compensar a solidão que geram.
Terceiro: esclerose. As instituições dos países ocidentais estão a funcionar mal, conduzindo a um impasse político que gera frustração e ressentimento. Políticas limitadas por condicionalismos tecnocráticos, tetchy por descontentamentos categóricos, incapazes de produzir reformas estruturais. Vivemos em "patchocracias" (Steven Teles), ou seja, sistemas em que cada solução é um patch, mas que já não é capaz de produzir grandes mudanças. Os Estados Unidos, com um sistema de equilíbrio de poder herdado do século XIX, são uma democracia completamente bloqueada que não produziu nenhum acordo fiscal transpartidário desde 1985, nenhum acordo de imigração desde 1986 e um Obamacare reduzido à pele da tristeza. "A União Europeia tornou-se um caso clássico de decadência", escreve o jornalista, observando que, onde a Europa tinha a vantagem de ser composta por nações pequenas, flexíveis e democráticas, tomou emprestado o pior do sistema americano, transferindo o poder para Bruxelas, oferecendo-se à predação de lobistas e enfraquecendo a legitimidade política.
Ensaio Cultural, finalmente. Douthat mostra o esgotamento cultural da nossa civilização. O cinema já não produz apenas biopics ou recriações de conteúdos mainstream famosos produzidos entre as décadas de 1930 e 1970 (Star Wars, the Marvels, Disney remakes). A literatura apodrece no gênero jornalístico de autoficção (com a notável exceção de Houellebecq e Sally Rooney, os únicos autores que produziram um novo trabalho). A arquitetura oscila entre a feiura egoísta e a reconstrução idêntica. A música vem produzindo os mesmos sucessos pop há trinta anos, Lady Gaga sucedendo Madonna sem que possamos distinguir claramente como a essência de seu gênio difere. A reciclagem é a característica cultural do nosso tempo.
Já não produzimos nada de novo, e isso é tão verdadeiro a nível artístico como a nível intelectual. Os velhos debates sobre as guerras identitárias remontam à década de 1970. os pós-coloniais e os neofeministas apenas retomam os argumentos já desenvolvidos pelo desconstrucionismo pós-sexagésimo oitavo. Allan Bloom já tinha dito tudo numa alma desarmada. Os boomers eram jovens na época da última explosão de criatividade da história ocidental, a que produziu o rock'n'roll e o cinema dos anos 1970, porque tinham diante de si uma cultura, um edifício civilizacional sólido e triunfante. Foi preciso vitalidade para destruí-lo. Mas, quando já não existe uma cultura dominante, a contracultura esgota-se. E a internet só acelera a conformidade, matando a criatividade e a originalidade em favor de um conteúdo padronizado que agrade ao maior número possível de pessoas.
O nosso futuro é menos violência do que sedação. "Pode muito bem ser que a sociedade ocidental esteja enrolada numa poltrona confortável, ligada a algum tipo de infusão sedativa, a dar voltas sobre os maiores êxitos da sua juventude tão louca, rebelde e selvagem, a imaginação em chamas, mas na realidade tranquilamente anestesiada. "Somos mais dominados pela astenia do que consumidos pela "febre", para emprestar o título de uma série da moda.
"Nada mais poderia derrotar Roma, mas nada poderia salvá-la também. (...) Era o fim do mundo e, coisa terrível, parecia que nunca teria que acabar", escreveu Chesterton sobre a queda do Império Romano. "Uma certa forma de decadência não se torna inevitável quando uma civilização que se tornou global descobre que não tem para onde ir? ", responde como se ecoasse Douthat. Se não podemos ir a Marte, podemos sempre olhar para o céu. A queda de Roma levou ao triunfo do Cristianismo. O retorno à transcendência é a única saída da decadência.
Em 21 de julho de 1969, a civilização ocidental atingiu o apogeu da prosperidade e da audácia humana. Os homens caminhavam na Lua! Imaginávamos então que a humanidade iria conquistar o espaço, colonizar outros planetas, habitar outras galáxias. Cansado! a era espacial, que começou em 1957 com o envio do satélite Sputnik, terminou em 1986 com a explosão do Challenger. Desde então, a humanidade tem vindo a desmoronar-se. Hoje, nós, que temos o mundo no bolso, ao alcance do nosso smartphone, já nem sequer temos as capacidades tecnológicas para regressar ao nosso satélite. É verdade que Elon Musk está a tentar, mas, de momento, não está a conseguir
De acordo com Ross Douthat, autor de Welcome to Decadence, um livro absolutamente brilhante traduzido pela primeira vez (pela não menos excelente Peggy Sastre) por Presses de la cit3/perrin, "esta resignação assombra a nossa civilização". A esperança do progresso perpétuo e o mito da "fronteira" estavam no centro da civilização ocidental. O fim da era espacial correspondeu, portanto, a uma retirada para dentro de si mesmo, a uma escuridão.
Ao contrário do que pensam os centristas assustados que vêem na ascensão da "polarização" um regresso à década de 1930, o momento em que vivemos tem mais a ver com a decadência do que com a guerra civil, recorda mais a queda do Império Romano do que as guerras religiosas do século XVI ou o totalitarismo do século XX. O que é decadência? Ross Douthat dá-lhe uma definição bastante convincente: é uma sociedade rica e pacífica, mas exausta, deprimida, atormentada por surtos de violência niilista, uma sociedade "vítima do seu próprio sucesso". Com uma mente analítica tipicamente Anglo-saxónica, o colunista do New York Times, conservador e não trumpista, disseca os quatro cavaleiros da decadência: estagnação, esterilidade, esclerose e repetição.
Primeiro: estagnação. Sem ofender as tecnologias futuristas do Vale do Silício, que há décadas prometem avanços tecnológicos surpreendentes que mudarão nossas vidas e impulsionarão o crescimento, entramos em uma era de limites econômicos. Estes limites são estruturais: peso demográfico de uma sociedade envelhecida e, portanto, menos produtiva, excesso de dívida, esgotamento do progresso na educação (atingimos um pico de alfabetização na década de 1980, que vem diminuindo desde então), restrições ambientais. É claro que a internet foi uma revolução espectacular, mas essencialmente virtual, e o progresso digital ocupou os nossos cérebros mais do que mudou as nossas vidas, menos do que a electricidade, o vapor, a estrada de Ferro, a água corrente, as vacinas e o átomo. Como Peter Thiel resume: "nos prometeram carros voadores, temos 140 caracteres. »
Em segundo lugar: esterilidade. Ross Douthat tenta desvendar este mistério: por que as empresas mais bem sucedidas que já existiram se recusam a reproduzir? Embora a taxa de fecundidade que permite a renovação das gerações esteja em 2,1, quase todos os países desenvolvidos (com a notável exceção de Israel) estão agora abaixo. São muitos os factores: a contraceção, a queda da mortalidade infantil, o individualismo, o trabalho das mulheres, a impossibilidade do casal, o fim da religião, mas os resultados são inequívocos: sociedades envelhecidas, portanto menos dinâmicas, menos inclinadas a correr riscos, que recorrem à imigração em massa para compensar a falta de trabalho e drogas psicotrópicas para compensar a solidão que geram.
Terceiro: esclerose. As instituições dos países ocidentais estão a funcionar mal, conduzindo a um impasse político que gera frustração e ressentimento. Políticas limitadas por condicionalismos tecnocráticos, tetchy por descontentamentos categóricos, incapazes de produzir reformas estruturais. Vivemos em "patchocracias" (Steven Teles), ou seja, sistemas em que cada solução é um patch, mas que já não é capaz de produzir grandes mudanças. Os Estados Unidos, com um sistema de equilíbrio de poder herdado do século XIX, são uma democracia completamente bloqueada que não produziu nenhum acordo fiscal transpartidário desde 1985, nenhum acordo de imigração desde 1986 e um Obamacare reduzido à pele da tristeza. "A União Europeia tornou-se um caso clássico de decadência", escreve o jornalista, observando que, onde a Europa tinha a vantagem de ser composta por nações pequenas, flexíveis e democráticas, tomou emprestado o pior do sistema americano, transferindo o poder para Bruxelas, oferecendo-se à predação de lobistas e enfraquecendo a legitimidade política.
Ensaio Cultural, finalmente. Douthat mostra o esgotamento cultural da nossa civilização. O cinema já não produz apenas biopics ou recriações de conteúdos mainstream famosos produzidos entre as décadas de 1930 e 1970 (Star Wars, the Marvels, Disney remakes). A literatura apodrece no gênero jornalístico de autoficção (com a notável exceção de Houellebecq e Sally Rooney, os únicos autores que produziram um novo trabalho). A arquitetura oscila entre a feiura egoísta e a reconstrução idêntica. A música vem produzindo os mesmos sucessos pop há trinta anos, Lady Gaga sucedendo Madonna sem que possamos distinguir claramente como a essência de seu gênio difere. A reciclagem é a característica cultural do nosso tempo.
Já não produzimos nada de novo, e isso é tão verdadeiro a nível artístico como a nível intelectual. Os velhos debates sobre as guerras identitárias remontam à década de 1970. os pós-coloniais e os neofeministas apenas retomam os argumentos já desenvolvidos pelo desconstrucionismo pós-sexagésimo oitavo. Allan Bloom já tinha dito tudo numa alma desarmada. Os boomers eram jovens na época da última explosão de criatividade da história ocidental, a que produziu o rock'n'roll e o cinema dos anos 1970, porque tinham diante de si uma cultura, um edifício civilizacional sólido e triunfante. Foi preciso vitalidade para destruí-lo. Mas, quando já não existe uma cultura dominante, a contracultura esgota-se. E a internet só acelera a conformidade, matando a criatividade e a originalidade em favor de um conteúdo padronizado que agrade ao maior número possível de pessoas.
O nosso futuro é menos violência do que sedação. "Pode muito bem ser que a sociedade ocidental esteja enrolada numa poltrona confortável, ligada a algum tipo de infusão sedativa, a dar voltas sobre os maiores êxitos da sua juventude tão louca, rebelde e selvagem, a imaginação em chamas, mas na realidade tranquilamente anestesiada. "Somos mais dominados pela astenia do que consumidos pela "febre", para emprestar o título de uma série da moda.
"Nada mais poderia derrotar Roma, mas nada poderia salvá-la também. (...) Era o fim do mundo e, coisa terrível, parecia que nunca teria que acabar", escreveu Chesterton sobre a queda do Império Romano. "Uma certa forma de decadência não se torna inevitável quando uma civilização que se tornou global descobre que não tem para onde ir? ", responde como se ecoasse Douthat. Se não podemos ir a Marte, podemos sempre olhar para o céu. A queda de Roma levou ao triunfo do Cristianismo. O retorno à transcendência é a única saída da decadência.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Inicialmente, as terceiras candidaturas pareciam prejudicar especialmente o Biden. Agora, não é tão claro assim. E fica inclusivamente a ideia que se terceiras candidaturas (Kennedy, em especial, que está a obter uma média na ordem dos 10% nas polls) tiverem uma votação forte, as coisas tendem a equilibrar ou mesmo a inverter.
Aqui ficam os dados do spread entre Biden e Trump versus votação em terceiros candidatos para as ultimas 25 polls disponíveis no fivethirtyeight (correspondem sensivelmente ao último mês). A relação é ténue e tem pouca relevância estatística (r2=0.07; p=0.20). Mas ainda assim...
Aqui ficam os dados do spread entre Biden e Trump versus votação em terceiros candidatos para as ultimas 25 polls disponíveis no fivethirtyeight (correspondem sensivelmente ao último mês). A relação é ténue e tem pouca relevância estatística (r2=0.07; p=0.20). Mas ainda assim...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Top 10 para as probabilidades inferidas a partir da Betfair (exchange):
42.50% - Trump (R)
40.65% - Biden (D)
3.46% - Kennedy (I)
2.83% - Obama (D)
1.35% - Newsom (D)
1.35% - Harris (D)
1.06% - Haley (R)
0.48% - Whitmer (D)
0.35% - Ramaswamy (R)
0.32% - DeSantis (R)
---------------------------------------
5.64% - Outros
(baseado nas betting odds disponíveis aqui)
Mapa provisório indicativo:
42.50% - Trump (R)
40.65% - Biden (D)
3.46% - Kennedy (I)
2.83% - Obama (D)
1.35% - Newsom (D)
1.35% - Harris (D)
1.06% - Haley (R)
0.48% - Whitmer (D)
0.35% - Ramaswamy (R)
0.32% - DeSantis (R)
---------------------------------------
5.64% - Outros
(baseado nas betting odds disponíveis aqui)
Mapa provisório indicativo:
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
EUA destacam-se como os maiores produtores mundiais de petróleo?
De acordo com esses dados, os EUA continuam a liderar a produção mundial de petróleo bruto, com 11,89 milhões de barris por dia, mas a diferença em relação aos outros países é menor, devido à não inclusão nas contas do petróleo de xisto, areias petrolíferas e líquidos de gás natural.
Seguem-se a Arábia Saudita (10,64 milhões de barris), a Rússia (10,28 milhões), o Canadá (4,54 milhões) e o Iraque (4,47 milhões).
Desde 2018 que os EUA passaram a liderar a produção mundial de petróleo bruto. Alcançaram mesmo a independência energética, com o impulso da indústria do gás de xisto (via “fracking”, um desastre ecológico), e produzem hoje mais petróleo no seu território do que consomem. Só continuam a importar porque é mais barato (mesmo pagando o transporte) e a maior parte da capacidade própria de refinação está calibrada para o crude mais pesado do Médio Oriente.
O Biden que prometia the end of oil
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Nightrader Escreveu:A transcrição correcta é:
"(...) and you not gonna be able to sell those cars if I get elected... now, if I don't get elected, it's gonna be a bloodbath (...)
Quanto à transcrição correcta, só tenho a acrescentar um ponto de exclamação que não assinalei ontem. Há uma pausa, uma separação fonética, entre "cars" e "if". Pode ser representado também por uma vírgula. Mas a duração da pausa e a mudança de entoação sugere mais um ponto final (ou, por outra, o ponto final reflecte melhor a versão oral do discurso). Se não se puser lá nada, não vem um grande mal ao mundo pois não altera nada semanticamente.
"(...) and you not gonna be able to sell those cars. If I get elected!... Now, if I don't get elected, it's gonna be a bloodbath for the whole... that's gonna be the least of it, it's gonna be a bloodbath for the country, that will be the least of it... (...)"
Segue-se o espectrograma e o contorno do F0 (pitch/tom) - a linha a azul sobre o espectrograma - com a pontuação anotada à mão, a vermelho, para o trecho transcrito acima:
Sinal ouvido, visualizado e analisado via Praat. Algumas outras interrupções aparentes visíveis no sinal não são pontuação, são fricativas e oclusivas não vozeadas (o /t/ em particular é bastante pronunciado). Como estava com a mão na massa, assinalei grande parte dessas ocorrências a roxo, assim como a verde duas ocorrências significativas de ruído de fundo que não são o Trump a falar.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Nightrader Escreveu:Para contextualizar, Trump está a explicar o que está a acontecer com a indústria automóvel nos EUA. 34% da produção foi transferida dos EUA para o México e agora os Chineses estão a construir enormes fábricas de automóveis no México convencidos que vão vender os automóveis livremente nos EUA. Mas não. Vão ser impostas tarifas de 100% e eles não vão conseguir vender os carros nos EUA se Trump for eleito. Agora, se Trump não for eleito, então aí sim vai ser um banho de sangue.
Eu sei do que ele está a falar, sendo também que ele está a fazer uma promessa eleitoral, de algo que vai acontecer se for eleito.
E interrompe para, obviamente, dizer que se não for eleito (a alternativa, em contraste com a situação de ser eleito), isso (o problema da industria automóvel, que apresentaste correctamente como sendo o contexto) vai ser o de menos.
Ele repete a ideia duas vezes, não há como enganar.
Agora, o que ele quer dizer exactamente com "banho de sangue para todo (...)" e "banho de sangue para o país", podemos ficar aqui a argumentar. Eu não vou. Mas podíamos. O que é claro é que não é um banho de sangue meramente para a indústria automóvel pois ele diz e repete que "isso vai ser o de menos". Está, nessa breve passagem, a falar de uma escala de consequência maior ("for the whole" / "for the country") e em que o problema da industria automóvel passa a ser o de menos ("that's gonna be the least of it").
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
MarcoAntonio Escreveu:Nightrader Escreveu:O que ele quer dizer com "bloodbath" é passível de interpretação e possivelmente estará a falar em sentido figurado. Mas é perfeitamente evidente que ele abriu um parentisis no assunto de que estava a falar (e que retoma logo adiante) para falar de algo maior. Ele não está a falar sobre a industria automóvel nessa breve passagem. O que ele está a dizer, isso sim, é que o problema da industria automóvel vai ser o de menos...
Como é que ele repete esta ideia duas vezes e alguém consegue sugerir sequer que ele está a falar do mesmo assunto?
Daqui até às eleições, a cacofonia vai dominar.
Para contextualizar, Trump está a explicar o que está a acontecer com a indústria automóvel nos EUA. 34% da produção foi transferida dos EUA para o México e agora os Chineses estão a construir enormes fábricas de automóveis no México convencidos que vão vender os automóveis livremente nos EUA. Mas não. Vão ser impostas tarifas de 100% e eles não vão conseguir vender os carros nos EUA se Trump for eleito. Agora, se Trump não for eleito, então aí sim vai ser um banho de sangue.
A tua transcrição é:
"(...) and you not gonna be able to sell those cars. If I get elected... now, if I don't get elected, it's gonna be a bloodbath (...)
mas o primeiro "if" está necessariamente relacionado com a frase anterior caso contrário não teria oração subordinada condicional que expresse uma consequência. A transcrição correcta é:
"(...) and you not gonna be able to sell those cars if I get elected... now, if I don't get elected, it's gonna be a bloodbath (...)
o "now" é um conectivo temporal que indica que esta frase é o seguimento da frase anterior e que marca um contraste com a frase anterior.
Peço desculpa mas não há nenhuma outra interpretação possível.
Está aqui o discurso dentro de contexto:
https://www.youtube.com/watch?v=ENMZcy6AcxY
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Nightrader Escreveu:E aqui as fake news das redes sociais:
https://twitter.com/elonmusk/status/1769347889392730271
"(...) and you not gonna be able to sell those cars. If I get elected... now, if I don't get elected, it's gonna be a bloodbath for the whole... that's gonna be the least of it, it's gonna be a bloodbath for the country, that will be the least of it... but they not gonna sell those cars. They are building massive factories (...)"
O que ele quer dizer com "bloodbath" é passível de interpretação e possivelmente estará a falar em sentido figurado. Mas é perfeitamente evidente que ele abriu um parentisis no assunto de que estava a falar (e que retoma logo adiante) para falar de algo maior. Ele não está a falar sobre a industria automóvel nessa breve passagem. O que ele está a dizer, isso sim, é que o problema da industria automóvel vai ser o de menos...
Como é que ele repete esta ideia duas vezes e alguém consegue sugerir sequer que ele está a falar do mesmo assunto?
Daqui até às eleições, a cacofonia vai dominar.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
previsor Escreveu:
Não vou discutir a diferença entre jornalismo credenciado e fake news das redes sociais, porque a diferença é óbvia.
Não vou discutir mais sobre as sonecas do trump. Ja é mais do que o suficiente.
Aqui temos jornalismo credenciado:
https://www.dn.pt/395701658/trump-antec ... s-dos-eua/
https://www.cnnbrasil.com.br/internacio ... s-nos-eua/
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticia ... de-sangue/
https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/d ... ara-o-pais
https://cnnportugal.iol.pt/presidenciai ... e0c08ae839
E aqui as fake news das redes sociais:
https://twitter.com/elonmusk/status/1769347889392730271
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Felizmente estudei e tenho pensamento critico para não comer veneno mediático.
Era o que faltava agora a verdade ser exclusiva das fontes certificadas.
Verdade seja dita os tempos modernos são terreno fértil para as autocracias.
Era o que faltava agora a verdade ser exclusiva das fontes certificadas.
Verdade seja dita os tempos modernos são terreno fértil para as autocracias.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
BearManBull Escreveu:previsor Escreveu:Não vou discutir a diferença entre jornalismo credenciado e fake news das redes sociais, porque a diferença é óbvia.
Credenciado por quem?
Pelo ChatGPT? Pelo Biden?
Por acaso, depois da tua mensagem, usei o ChatGPT para ver como funciona nos EUA e agora sei como funciona e a diferença que há entre Portugal e EUA, e também quem emite credenciais. Mas não me apetece escrever mais sobre isto. Se quiseres, pesquisa tu
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
previsor Escreveu:Não vou discutir a diferença entre jornalismo credenciado e fake news das redes sociais, porque a diferença é óbvia.
Credenciado por quem?
Pelo ChatGPT? Pelo Biden?
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Não acho nada de extraordinário fechar os olhos de cansaço e adormecer por instantes. Até parece ser recorrente nele.
Não vou discutir a diferença entre jornalismo credenciado e fake news das redes sociais, porque a diferença é óbvia.
Não vou discutir mais sobre as sonecas do trump. Ja é mais do que o suficiente.
Haberman quickly stepped in to say Trump's social media director Dan Scavino told aides at the time that Trump had fallen asleep while writing the tweet — further proof of the power of naps.
https://theweek.com/speedreads/876206/t ... fefe-tweet
Não vou discutir a diferença entre jornalismo credenciado e fake news das redes sociais, porque a diferença é óbvia.
Não vou discutir mais sobre as sonecas do trump. Ja é mais do que o suficiente.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
"
Acredita mas verifica.. Mostra la a foto desta ocasião a dormir e não o relato de alguém "que lhe pareceu que" e eu reconsidero. Não fotos dessas que até eu te tiro a ti (tiro 100 fotos em 10 segundos, uma delas apanho-te com olhos fechados).
Pela personalidade e energia da pessoa, é só mais uma corrente de fake news.
https://youtu.be/ejOcM1UmCWU?si=sv-w_nPONdBQjVP1
previsor Escreveu:MVP Escreveu:
Queres colocar uma foto que comprove que estava a dormir? Ou vais apenas replicar fake news?
Hahaha
Acredito em jornalistas credenciados
Acredita mas verifica.. Mostra la a foto desta ocasião a dormir e não o relato de alguém "que lhe pareceu que" e eu reconsidero. Não fotos dessas que até eu te tiro a ti (tiro 100 fotos em 10 segundos, uma delas apanho-te com olhos fechados).
Pela personalidade e energia da pessoa, é só mais uma corrente de fake news.
https://youtu.be/ejOcM1UmCWU?si=sv-w_nPONdBQjVP1
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
É frequente ele adormecer em lugares públicos. Não é novidade. Existem fotos dele a dormir. Dorme só 4/5h /dia.
https://www.cnbc.com/2017/11/07/trump-h ... fruit.html
https://www.cnbc.com/2017/11/07/trump-h ... fruit.html
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
MVP Escreveu:
Queres colocar uma foto que comprove que estava a dormir? Ou vais apenas replicar fake news?
Hahaha
Acredito em jornalistas credenciados