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Caldeirão da Bolsa

Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 30/5/2022 12:11

Pensionistas recebem aumento extra (com retroativos) após aprovação do OE2022
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https://zap.aeiou.pt/pensionistas-aumento-extra-oe2022-481425
É isto que faz ganhar eleições por cá.


E depois isto para divulgar a "mensagem".
Costa investe num director de comunicação com “um objectivo ambicioso”
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https://zap.aeiou.pt/costa-investe-comunicacao-481271?fbclid=IwAR2qEGrG9Rhsvw75FOz5uA4J5qXj34Gc4J9YySXzbQhvaLbGl-yuOiystOs
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 30/5/2022 11:11

Há 3 ou 4 obras maiores que explicam porque os países são ricos ou pobres em muitos casos são as pessoas que escolhem a pobreza .
As escolhas política/económicas contam um exemplo na Coreia o norte era mais rica que o sul , hoje a Coreia do Norte PIB per capita 600 dólares no Sul 32 000 .

De 1999 a 2023 a Irlanda cresce 370% Portugal 29,4% .

No expresso desta semana fonte Comissão europeia:

“Neste sentido, a crise pandémica não alterou muito a realidade da economia portuguesa. No balanço destas duas décadas de união económica e monetária, Portugal esteve quase sempre nos últimos lugares do crescimento. Façamos as contas ao período completo 1999-2023 (já com a previsão de Bruxelas para este ano e o próximo):

Portugal cresceu 29,3% e só bateu a Grécia (13,9%) e Itália (11,2%). No mesmo período, a Irlanda aumentou o seu PIB quase para o triplo (3,7 vezes) e outros oito países (Malta, Polónia, Lituânia, Roménia, Estónia, Letónia, Eslováquia e Luxemburgo) mais do que o duplicaram.


Desde a crise financeira as coisas não mudaram muito. Entre 2008 e 2023, a confirmarem-se as previsões de Bruxelas, o PIB avançará 9,9%. É o quinto mais baixo da lista.

O que explica esta diferença? Olhemos por momentos para a decomposição do crescimento entre capital, trabalho e produtividade com base na base de dados AMECO da Comissão Europeia. Portugal está perto do fim da tabela no emprego: em 2023 será 4% superior ao de 1998, a quinta subida mais baixa. Na produtividade sobe uns degraus: tem o décimo valor mais baixo (11,6%) longe do topo da tabela onde estão a Lituânia (93,2%) e a Irlanda (90,2%). E perde bastante no stock de capital que está ao nível de 2008: enquanto em Portugal o crescimento desde 1998 foi de 38,4% (o quarto mais baixo), na liderança do ranking estão a Estónia (254%) e a Lituania (186,5%”

http://leitor.expresso.pt/semanario/sem ... ir-de-2023
 
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 30/5/2022 10:20

A democracia do establishment é esta

Artigo de Fátima Bonifácio no Sol de hoje, em que descreve claramente o estado democrático a que chegamos, no que aos partidos diz respeito: uma perversão completa, em que o PCP é louvado como força democrática e o CHEGA é ostracizado como fassista ou pior que isso.

Esta situação perdura desde 1974, o que pode ser demonstrado através de inúmeros postais aqui colocados ao longo dos anos. É algo inacreditável, mas é assim. Resta dizer porquê e a meu ver tudo tem a ver com o partido socialista que tomou conta, desde as primeiras eleições de 1975, do discurso político dominante em Portugal.

https://portadaloja.blogspot.com/2022/0 ... -esta.html
Anexos
Sol 28 5 2022.JPG
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 25/5/2022 18:16

https://eco.sapo.pt/2022/05/25/subsidio-de-desemprego-alargado-a-conjuge-de-quem-se-mude-para-o-interior/

Foi aprovada ainda a “criação de majorações no âmbito do programa «Emprego Interior +» para as situações em que haja um trabalhador que cesse vínculo laboral por necessidade de mudança de residência com intuito de acompanhar o cônjuge ou unido de facto que tenha celebrado contrato de trabalho, cujo local de trabalho se localize em territórios de baixa densidade”.


Propostas pomposas que depois esbarrarão num complexo de burocracias!!!

Será que o meu conjugue como professora pode concorrer para um território de baixa densidade?
Será que sendo admitida, o contrato poderá será por 1 ano ou até apenas ser de um mês se for em regime de substituição, o conjugue terá direito ao subsídio de desemprego por 2 anos ou apenas durante o período do trabalho precário do professor?!?!?

Gostava que tivessem coragem de fazer reformas sérias em vez de andarem a discutir o sexo dos anjos (não digo que não sejam pequenas coisas importantes.... mas as maiores discussões deveriam ser mais importantes)...
 
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 24/5/2022 21:32

O vídeo de Sérgio Sousa Pinto que está a dar que falar: "Entrámos mesmo no domínio do manicómio"

"Isto parece um país de crianças. Não se ouve alguém a dizer que é uma ideia estúpida e que o lugar dela é num cesto para papéis", começou por dizer Sérgio Sousa Pinto a propósito da proposta do Livre que visa a diminuição do limite de velocidade em Lisboa - nalguns casos para 30 km/h. "Vamos infernizar a nossa vida para redimir o planeta. Nós vivemos nos apanhados."

No programa "Contrapoder", o comentador falou sobre este tema a propósito da reportagem da CNN Portugal com a vereadora do Livre Patrícia Gonçalves. A vereadora seguiu à boleia de um carro com jornalistas para testar a velocidade prescrita na proposta do seu partido, tendo sido alvo de ultrapassagens da parte de bicicletas e de trotinetes e de uma apitadela no final.

https://cnnportugal.iol.pt/videos/o-vid ... 56cd25c1ca
 
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 24/5/2022 16:09

BearManBull Escreveu:Um carro a 25km/h gasta menos do que a 50km/h? Faz a experiencia e vê. Estás a desprezar que a 25km/h passas no minimo o dobro do tempo em viagem...



Certo.
Não quis dizer que gasta menos a circular a 25km/h comparando com 50km/h !
O que quero dizer é que um carro gasta menos acelerar até 25km/h do que gastara até atingir os 50km/h.

Mas claro, os cálculos não serão simples... pois gastará menos até atingir 25km/h, mas depois andará mais tempo a gastar a 25km/h do que se fosse a 50km/h. Agora isso dependerá do número de para-arrancas que supostamente terá...
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 24/5/2022 15:17

Marco Martins Escreveu: Contudo, o que provoca maior consumo nas localidades é o para-arranca.


Isso foi o ponto que defendi, reduzindo a velocidade máxima vais aumentar o tempo que o sistema permanece saturado.
Imaginando que normalmente uma localidade tem o ponto de saturação com 1500 carros normalmente atingido às 19:30.

Se a 50km/h às 19:00 tiveres 1000 carros e as 19:30 tiveres 1500 carros se reduzires a velocidade máxima para 30km/h (sem alterar mais nada) o valor de 1500 vai passar a ser atingido às 19:15 (e.g.) porque muitos dos carros não tiveram tempo de sair do sistema porque o tempo de permanência minimo no sistema foi ampliado. É isto que custa muito a entrar na cabeça de quem foge da matemática como os políticos da verdade. Isto é um teorema se reduzes a velocidade máxima aumentas o tempo minimo possível para que um veiculo permaneça num sistema -> logo o sistema passa a estar saturado mais rapidamente quanto menor for a velocidade.

Marco Martins Escreveu:
Por exemplo, se o máximo na localidade for 50km/h o carro gastará x, mas se o máximo for 25km/h o carro gastará x menos qualquer coisa.
É claro que se não exisitirem para-arrancas, e se for possível dentro da localidade andar numa velocidade constante, então haverá vantagem em que a velocidade permitida seja mais alta (tendo a contrapartida de que haverá mais acidentes e possivelmente mais graves).


Um carro a 25km/h gasta menos do que a 50km/h? Faz a experiencia e vê. Estás a desprezar que a 25km/h passas no minimo o dobro do tempo em viagem...


Quanto a acidentes, certamente que haverá um nível de redução, mas longe dos 20% que promoviam no outro estudo... De resto a Alemanha tem menos acidentes que Portugal per capita e os limites de velocidade são MUITO superiores. Tem influencia, mas existem muitíssimos outros factores adicionais.
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 24/5/2022 11:39

BearManBull Escreveu:
Marco Martins Escreveu:A velocidade nas Autoestradas e dentro das localidades até pode baixar para metade, que certamente isso reduz os consumos e acidentes


Podes tentar fazer Porto-Lisboa a 50 km/h ou 100 km/h e qual achas que vais gastar mais? (Com um carro do seculo XXI claro).

O consumo óptimo nos carros modernos deve andar na ordem dos 85-100 km/h. Mas também depende do tipo de carro, isso pode ser calculado individualmente, mas geralmente anda à volta desses valores.



Sim, um carro em andamento médio gastará menos do que estar no para-arranca e certamente existem valores "optimos" de consumo.
O que pretendi referir, foi que uma qualquer velocidade (tendo em conta os valores máximos de autoestrada ou localidades) se baixarem para metade, certamente provocarão uma redução nos consumos e nos acidentes.

Nos acidentes, haverá redução seguramente, porque haverá maior facilidade de travagem em tempo oportuno.
Nos consumos, tendo em conta o que dizes, poderá haver menores consumos se oscarro andar nesses valores (em auto estrada).
Nas localidades, certamente também haverá um valor médio de consumo que seja óptimo. Contudo, o que provoca maior consumo nas localidades é o para-arranca. Como normalmente a tendência será as pessoas andarem na velocidade máxima que a localidade/lei permite, será normal que quanto maior for a velocidade, maior seja o consuo para o condutor atingir essa mesma velocidade máxima permitida (pelas leis da física).
Por exemplo, se o máximo na localidade for 50km/h o carro gastará x, mas se o máximo for 25km/h o carro gastará x menos qualquer coisa.
É claro que se não exisitirem para-arrancas, e se for possível dentro da localidade andar numa velocidade constante, então haverá vantagem em que a velocidade permitida seja mais alta (tendo a contrapartida de que haverá mais acidentes e possivelmente mais graves).

Tudo bem que o contexto inicial sejam as localidades, mas a tua resposta em relação à velocidade óptima de consumo, acho que também se pode aplicar às localidades... embora é claro que seja mais complicado por não haver a possibilidade de um fluxo constante.
 
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 24/5/2022 10:35

Brisal com uma entidade interessada no refinanciamento
A concessionária da A17, em incumprimento desde 2012, assinou em março um acordo com credores sobre os princípios da nova operação de reestruturação.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/brisal-com-uma-entidade-interessada-no-refinanciamento
Mais uma bela obra socialista e do visionário Sócrates. Esta deve ser a autoestrada mais inútil do pais.
Depois o Cavaco é que ficou conhecido como o governo do betão. Pelo menos as autoestradas construidas pelos governos PSD eram necessárias e ainda hoje são uteis.
A gestão socialista é o maior cancro deste país Quando será que os Portugueses vão abrir os olhos?
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 24/5/2022 10:24

Carga fiscal sobre o trabalho sobe para 41,8% e passa para o top 10 da OCDE

Há mais de uma década o escalão máximo de IRS não sobe.

O Socialismo sempre a proteger as oligarquias e suprimir o progresso social.

PS: OCDE mais uma entidade parasita com agenda de espremer, controlar e escravizar.
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 23/5/2022 16:37

Ups, sorry, estava no smartphone e julguei que o post era para mim. Parece que esta na altura de adquirir um ecran maior (ou, quem sabe, comprar uns oculos)...

:lol:


Quanto a' tirada do Livre, para quem me estou a borrifar, e' a dica para eu abrir alas e deixar o tópico para quem quer falar de politica.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 23/5/2022 16:32

Bem aqui estás com a mania da perseguição porque no post do Marco Martins ele refere auto estradas.

Agora se tu achas que é bom estar aqui a dizer que andar a 50 hora é o consumo óptimo pois boa sorte sorte estou certo que o Livre agradece a tua ciência.

Cada carro tem um ponto de consumo óptimo e em regra num carro utilitário comum é na ordem dos 80-100 km/h isto nem tem nenhuma discussão não percebo... nem tem qualquer relação com transito,
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 23/5/2022 15:36

BearManBull Escreveu:Sim em ambiente urbano tens circulares que permitem andar a 100km/h, nada desvincula este raciocínio do meio urbano.


É óbvio que desvincula, raciocinios rudimentares baseados em circulação em auto-estrada tendencialmente em velocidade cruzeiro leva a nenhures (precisamente uma das razões porque a análise que partilhaste é uma treta todo o tamanho).

Nota: inadvertidamente apaguei a segunda parte do teu comentário (cliquei no botão errado do smartphone), o que dizias é que cada veículo tem um consumo optimo (não percebo qual é a relevãncia, existem metodologias para acautelar isso, mais uma vez não se resolve com raciocinios rudimentares: curvas de consumo, tipificação do transito e distribuições dos veículos, etc).
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 23/5/2022 15:25

Radares. Governo quer arrecadar mais 47 milhões com multas nas estradas este ano

Orçamento do Estado prevê subida dramática das receitas com multas nas estradas. Parte do plano são novos radares que vão conseguir calcular velocidade média em cada trajeto.

https://observador.pt/2022/05/23/radare ... -este-ano/
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 23/5/2022 15:18

Sim em ambiente urbano tens circulares que permitem andar a 100km/h, nada desvincula este raciocínio do meio urbano.
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 23/5/2022 14:47

BearManBull Escreveu:Podes tentar fazer Porto-Lisboa a 50 km/h ou 100 km/h e qual achas que vais gastar mais? (Com um carro do seculo XXI claro).


Não pretendo reiniciar (ou prolongar) a discussão, mas o tópico de discussão era circulação urbana.


BearManBull Escreveu:O consumo óptimo nos carros modernos deve andar na ordem dos 85-100 km/h. Mas também depende do tipo de carro, isso pode ser calculado individualmente, mas geralmente anda à volta desses valores.


Entre outras coisas, o que os estudos pretendem, é determinar o que é o óptimo (ou o que é melhor/pior) num dado contexto. Era precisamente um dos problemas que existia no (pseudo) "estudo", a tal análise que partilhaste e que deu origem a estes posts, cujos dados não servem para a finalidade que lhe atribuiram, como está bem explícito na fonte original (o estudo em causa não é um estudo nem os autores lhe chamam estudo, chamam-lhe análise, e trata-se de umas "contas de merceeiro" com dados inadequados).

Da minha parte, julgo que já foi tudo mais do que debatido, mas estás à vontade para deixares as considerações que entenderes.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 23/5/2022 14:36

Marco Martins Escreveu:A velocidade nas Autoestradas e dentro das localidades até pode baixar para metade, que certamente isso reduz os consumos e acidentes


Podes tentar fazer Porto-Lisboa a 50 km/h ou 100 km/h e qual achas que vais gastar mais? (Com um carro do seculo XXI claro).

O consumo óptimo nos carros modernos deve andar na ordem dos 85-100 km/h. Mas também depende do tipo de carro, isso pode ser calculado individualmente, mas geralmente anda à volta desses valores.

The Energy Saving Trust says that the most efficient speed you can travel in a car in terms of achieving the best fuel economy is 55-65mph.




Este tipo de medidas radicais têm sido apresentadas pelo Livre e aproveitadas pela oposição para evoluir nas directivas de ataque aos conceitos de individualidade da sociedade ocidental. Claro que nestas coisas os mais beneficiados são os mais ricos com os apartamentos > 1 milhão de euros no centro da cidade. Os escravos que veem todos os dias trabalhar dos arredores para ter uma habitação digna é que comem com o transito.

A proposta de fechar o trânsito da Avenida da Liberdade ao domingo e feriados foi apresentada pelo Livre e aprovada pela oposição ao executivo municipal liderado por Carlos Moedas.

https://www.jornaldenegocios.pt/economi ... ica-ate-20
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 23/5/2022 14:35

Medina “bastante satisfeito” com apreciação de Bruxelas ao OE2022

Segundo o ministro das Finanças, Bruxelas faz “reconhecimentos importantes do ponto de vista da solidez do sistema financeiro", incentivando Portugal “a prosseguir o caminho que está em linhas fundamentais inscrito neste Orçamento do Estado”

https://cnnportugal.iol.pt/fernando-med ... a86ea57644
 
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 23/5/2022 11:40

Há quem diga que aquilo que aconteceu em 2011 não volta a acontecer. Na minha opinião continua a acontecer e vai voltar a acontecer mais grave ainda.
Num país onde o povo parece "estupidificado" e num estado meio zombie onde continuam a eleger, eleição após eleição, uma casta corrupta de políticos (porque "a alternativa é igual ou pior", dizem) não me parece que as coisa coisas vão melhorar tão cedo.

Na minha opinião, enquanto formos governados pelo PS, vamos ser sempre o país mais pobre da união europeia.

PS: E quando sair o costa e for substituído por alguém como Pedro Nuno Santos, deus nos livre e guarde...
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 23/5/2022 10:36

As viagens transatlânticas de José Sócrates

Todas as perguntas que se faziam a propósito da vida de Sócrates em Paris em 2011, 2012, 2013 e 2014, podem agora ser feitas a propósito da sua vida no Brasil ou até na Ericeira. Como é que está a pagar a sua vida actual? De onde lhe vem o dinheiro?

https://portadaloja.blogspot.com/2022/0 ... rates.html
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 23/5/2022 9:46

Se existem estudos sobre o transito ou sobre a velocidade, dúvido muito que estejam a ser aplicados em Portugal!

Os estudos até podem orientar para muita coisa, mas o que vemos dentro da muitas cidades é que são feitas muitas obras mas não consideram a fluidez do trânsito (em muitos casos até posso ser injusto no que digo....).
A velocidade nas Autoestradas e dentro das localidades até pode baixar para metade, que certamente isso reduz os consumos e acidentes (pelo menos na aceleração que fazemos até atingir a velocidade máxima nesse local, certamente será metade e certamente poluiremos menos).

Contudo, quando vejo locais com duas faixas onde uma delas está cheia de transito do lado esquerdo devido à rotunda (e onde do outro lado existem 2 faixas)... é sinal que algo não está bem e que certamente faltarão ali indicações para fazer com que algum do transito flue melhor.
Ou por exemplo quando reduzem estradas de duas para uma faixa fazendo o transito acumular no para-arranca!
Ou quando colocam estacionamentos em espinha onde é necessário estacionar de marcha atrás (obrigando o transito todo a parar atrás).
Ou quando colocam estacionamentos laterais e paralelos à estrada obrigando a várias manobras quando existe espaço para estacionamentos em espinha (na diagonal).

Sou um leigo nesta matéria, mas acho que os engenheiros e arquitectos de estradas deveriam ter mais sensibilidade para a circulação nas estradas!
Mesmo agora com as necessidades de vias para as bicicletas (que merecem todo o respeito e atenção), algumas estradas são um perigo (exemplo do Carvalhido no Porto) onde os carros têm de circular pela esquerda e com mecos no meio da estrada, onde os condutores não percebem direito qual é a estrada do carro!!!
 
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 22/5/2022 19:12

BearManBull Escreveu:Outro problema grave neste tipo de estudo é que se está a menosprezar o desenho das vias. Ora os engenheiros quando desenham uma via para velocidade máxima de 90km/h não o fazem ao calhas. A via está efectivamente desenhada segundo critérios científicos para que a condução seja segura e eficiente a essa velocidade e terá uma boa margem de manobra para cima.

Eu não consigo fazer nada destas passagens. A eficiência depende de uma série de factores e não meramente do desenho da estrada, por isso é que o trânsito o é um problema complexo e as respostas não são simples ou imediatas. A segurança é relativa (e com isto quero dizer que é uma questão de haver mais ou menos e não de haver ou não haver); depende da localização, tipo de tráfego, intervenientes, etc. Não é que o que escrevas não faça sentido nenhum, é que isto assim não nos diz nada, não permite concluir nada nem permite chegar a decisões informadas.


BearManBull Escreveu:Sim lamento sou bastante redutor neste tipo de estudos, tudo que envolve psicologias, ciências sociais ou tudo que meta resultados com base estatística fico sempre muito suspeito porque são sempre subjectivos de uma infinidade de variáveis estarem devidamente ajustadas. Muito mais ainda quando os resultados produzem efeitos políticos.

Isto (que tem estado em discussão) praticamente não envolve nada disto, o problema da optimização do transito (ao nível do fluxo, da segurança, das emissões) é essencialmente um problema de hard science. Isto no que diz respeito à investigação. Já no que diz respeito à actuação dos decisores políticos estes depois fazem praticamente o que querem (e não têm grande dificuldade em dizer virtualmente o oposto do que está na literatura ou simplesmente em fazer cherry picking a seu bel-prazer). Olha que (por experiencia) os investigadores passam mais tempo a descascar nos políticos do que o oposto (como em tudo, há excepções).

:wink:
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 22/5/2022 18:54

MarcoAntonio Escreveu:Pela enésima vez: o processo não é infalível, ninguém propôs que era. O teu exercício porém é o de reduzir a ciência ao seu mínimo denominador comum para acabares dizendo que não vale a pena ler os estudos sempre que eles digam (ou tu suponhas que vão dizer) algo que não é aquilo que tu queres ler (como atrás neste tópico e em várias outras instâncias/discussões). Não, o teu exercício caseiro não tem o mesmo valor que o grosso do que é produzido pela comunidade científica.


Neste caso em particular não trata de ser aquilo que quero ler é um problema analítico e de conceito como já expus aqui acho que bem justificado.

Outro problema grave neste tipo de estudo é que se está a menosprezar o desenho das vias. Ora os engenheiros quando desenham uma via para velocidade máxima de 90km/h não o fazem ao calhas. A via está efectivamente desenhada segundo critérios científicos para que a condução seja segura e eficiente a essa velocidade e terá uma boa margem de manobra para cima.

Sim lamento sou bastante redutor neste tipo de estudos, tudo que envolve psicologias, ciências sociais ou tudo que meta resultados com base estatística fico sempre muito suspeito porque são sempre subjectivos de uma infinidade de variáveis estarem devidamente ajustadas. Muito mais ainda quando os resultados produzem efeitos políticos.
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 22/5/2022 12:03

Em relação ao artigo, a razão porque eu o partilhei não tinha que ver com as emissões (estava logo no primeiro post). Em todo o caso, vou comentar a questão das emissões.

A conclusão devia, na minha opinião, estar melhor escrita. O artigo analisa (via simulação) duas reduções em dois cenários de estrada e quatro níveis de saturação: urban road (50->30 e 50->40) e urban motorway (70->50 e 70->60). Na conclusão porém, eles cobrem apenas os dois mais extremos (50->30 e 70->50). Não percebo muito bem esta opção, não parece ser falta de espaço (não se trata de um short paper; isso tende a acontecer em papers de conferência mas aqui não se aplica claramente).

No primeiro cenário (urban road, limite original de 50Km/h) as emissões sobem sempre, seja com a redução de 10 ou 20Km/h. No segundo cenário (urban motorway, limite original de 70Km/h) tende a ocorrer uma ligeira redução, especialmente no caso da redução de 10Km/h. Mais especificamente: CO baixa quase sempre; HC sobe para -20Km/h mas reduz (ligeiramente) para -10Km/h; CO2 sobe para -20Km/h e sobe (ligeiramente) para -10Km/h; NOx sobe para -20Km/h e desce (ligeiramente) para -10Km/h. Isto devia estar melhor sintetizado na conclusão, sendo que os dados que apresentam não sustentam o que eles escreveram.

Quanto ao comentário final, eles estão a colocar grande enfase numa melhor gestão e a transmitir que a redução da velocidade só por si não chega. Porém, este é um segundo problema pois eles só discutem e de forma limitada o efeito da sinalização ao longo do artigo (sem apresentar resultados). Portanto, conforme está, a conclusão carece de justificação. O artigo precisa(va) de mais revisões. Julgo que tinham material publicável, mas o artigo não passaria naquele estado numa revista mais exigente.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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