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Presidenciais Americanas (2024)

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Carrancho_ » 12/2/2021 22:41

Histórias de perseguição política à esquerda e à direita há exemplos aos montes.

Agora se há alguma perseguição política em Portugal é a quem não tem cartão partidário, esses têm acesso a certos lugares muito dificultada. Os jobs destinados aos boys eles não têm acesso.
Um abraço,

Carrancho
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Carrancho_ » 12/2/2021 22:31

Vai a um espaço público e grita por Lenine nada acontece , faz o mesmo e grita por Pinochet ou Benito Mussolini e vais ver reação .


Fizessem isso 1000 vezes em vários locais de Portugal e estou certo que em mais de 99% dos casos a reação dos portugueses era a mesma que a minha, pensava "olha mais um louco" e continuava na minha vida. Acredito mais que levassem no focinho por estarem a incomodar os outros com os seus gritos que pelo que estavam a dizer.
Um abraço,

Carrancho
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 12/2/2021 22:14

Opcard Escreveu:Não conheço não vejo no ocidente alguém tenha tido problemas por denunciar ditadores de direita ou mesmo Trump ( já os prós Trump tiver problemas )



Bom, a meu ver, o Trump não é nem de esquerda nem de direita, ele é mais exactamente trumpista e para ele só há o Trump, o resto é tudo paisagem...


Aqui vai dois exemplos particularmente importantes para mim:

Chris Krebs - denunciou a desinformação eleitoral sobre fraudes inexistentes e teorias da conspiração espalhadas de forma sistemática pelo Trump a milhões de eleitores, que acabaram vítimas de uma enorme mentira com as consequências que sabemos; resultado, foi despedido pelo Trump.

Rick Bright - denunciou o fisiologismo sobre a ciência na administração Trump, uma atitude anti-ciencia em que se pretendia promover a droga de eleição do Trump (a hidroxicloroquina) por exemplo. A investigação subsequente concluiu que há evidências que ele (Bright) foi vítima de retaliação ilegal quando agiu em nome do interesse e da saúde publicos dos americanos.

Há mais, claro, mas como digo estes dois são para mim particularmente importantes pois relacionam-se com duas coisas que pessoalmente valorizo bastante (os valores do respeito pela democracia e o conhecimento/ciência, com implicações para o bem-estar de todos).



Mais:

Uma carrada de individuos precisou de segurança (por sinal, a maior parte dos que tenho conhecimentos são do Partido Republicano!) após ameaças desde as eleições. Inclui o já mencionado Chris Krebs mas também Brad Raffensperger, Al Schmidt e Gabriel Sterling (este menciona que um dos trabalhadores temporários foi assediado e meteu-se em cargas de trabalhos só porque trabalhava lá).



Mais:

Capitólio, 6 de Janeiro.




Estás à vontade para contar as histórias sobre os que sofreram alguma coisa (ou muito) por terem denunciado o maoismo e o estalinismo pois isso (especialmente e na medida em que as historias estiverem correctas) foi mau. Acho importante partilha-las, na medida em que corresponderem à verdade, não é com isso que tenho problemas nem pouco mais ou menos.

Agora não digas que ninguém sofre, ninguém corre riscos nem ninguém perde o emprego por denunciar ou afrontar o Trump pois não é verdade. Morreu gente, outros foram feridos e uma carrada foi despedida por enfrentar o Trump e os seus perigosos desígnios.

E quando alguém fala estas verdades, não partas para o insulto.
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Opcard » 12/2/2021 22:03

Não conheço não vejo no ocidente alguém tenha tido problemas por denunciar ditadores de direita ou mesmo Trump ( já os prós Trump tiver problemas )

Em Portugal podemos dizer bem do Estaline sem problemas sem serem apontados a dedos , como dizem os meus amigos comunista , se alguém disser bem Pinochet , ou do Benito .

Pode não ser oficial mas é a censura social devido ao marxismo cultural tu nem dás por isso vê este exemplo .

Vai a um espaço público e grita por Lenine nada acontece , faz o mesmo e grita por Pinochet ou Benito Mussolini e vais ver reação .



Mesmo na Austrália ele com o seu espírito de liberdade teve problemas .

“ idée de l’université est menacée, à tel point que Leys a démissionné de son université australienne six ans avant d’atteindre l’âge de la retraite. ”
 
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 12/2/2021 21:46

Opcard Escreveu:A grande verdade e quem diz a verdade inconveniente passa um mau bocado .


Sim, acontece. À esquerda e à direita.

Tanto quanto eu consigo ler (ele na entrevista que partilhei fala de tolos que ficaram incomodados, suponho que era deste tipo de coisa que estava a falar) terá perdido um lugar ou a oportunidade de um lugar (não é claro qual dos dois) numa universidade em paris, aparentemente devido à denúncia do maoismo, que terá incomodado lá alguém com poder decisão imagino, o que está mal. Não é especificado qual é a universidade mas especialmente se era uma universidade pública, foi particularmente mau.



Valeu a pena isto que gostei de ler a entrevista dele...
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Opcard » 12/2/2021 21:34

Sempre foi corrido afinal o que o tal amigo disse era verdadeiro . A grande verdade e quem diz a verdade inconveniente passa um mau bocado .

“Simon Leys, la grande voix du retour à la vérité

Dans un climat intellectuel où les interprétations les plus fausses dominaient chez les journalistes et chez nombre de lettrés d’avant-garde (Sartre, Foucauld, Barthes, Sollers, Badiou…), Simon Leys (pseudonyme de Pierre Ryckmans, 1935-2014), incarna en 1971, avec la publication des Habits neufs du président Mao, la dénonciation des maolâtres. Grand spécialiste de la civilisation chinoise, il se vit évincé d’un poste de maître de conférences à l’université Paris 7 en raison de ses écrits sur la Chine.




1– L ’imposture que fut la lecture donnée par l’Occident de l’expérience marxiste, imposture dénoncée par le lucide et courageux Pierre Ryckmans alias Simon Leys.

« le courage de Simon Leys, au milieu de l’océan de bêtises et d’escroqueries intellectuelles qui baignait les côtes poissonneuses de la Maolâtrie intéressée de l’Occident, nous a un jour fait parvenir le message de la lucidité et de la moralité. Sa trilogie, Les Habits neufs du président Mao, Ombres chinoises, Images brisées, est bien « l’acquis à jamais » dont parle Thucydide pour définir le résultat du travail de l’historien. »
 
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 12/2/2021 21:05

Bom, é possível. Na entrevista ele não fala de Paris nem apresenta nenhuma ostracização (antes, desvaloriza/minoriza os debates políticos da época). Ele já estava farto de viajar ainda nem se tinha metido com o maoismo e, segundo a entrevista, foi para a australia a pedido e por lá ficou porque aparentemente gostou...

Algum dos tolos de que ele fala na entrevista terá sido então o fulano que não o quis em Paris, não sei. Mas ele não foi exilado/ostracizado, nada no que eu estou a ver sugere isso (e inclui uma detalhada entrevista do próprio). O que terá tido foi umas disputas com individuos que vou supor que eram comunistas ou simpatizantes comunistas.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Opcard » 12/2/2021 20:55

Ele deu uma palestra em Bruxelas pouco antes de morrer, por sorte eu estava na cidade E tive um amigo que me falou explicou-me como foi impedido de ser professor em Paris como era seu desejo devido a ter denunciado os crimes de Mao “

E encontro isto que confirma :

“ d'intellectuels catholiques français maoïstes lui coûtera, en 1971, la perspective d'une carrière à l'université française. “

“ Commence alors un véritable parcours du combattant. Une grande partie de l'intelligentsia française est fascinée par le maoïsme. Les maisons d'édition se défilent. "Les habits neufs du président Mao" paraîtra en 1971 chez Gérard Lebovici, éditeur libertaire. Il est signé Simon Leys (nom emprunté au roman "René Leys" de Victor Segalen).

Succès de librairie, le livre "fut accueilli avec un cinglant mépris par les +experts+". Le biographe publie des extraits d'articles de grands journaux français qu'on ne peut lire aujourd'hui qu'avec consternation. Des intellectuels de renom (Sollers, Barthes...) font preuve d'un extraordinaire manque de lucidité face au maoïsme.

Philippe Paquet revient sur le célèbre échange entre Simon Leys et la romancière italienne, alors maoïste, Maria Antonietta Macciocchi lors de l'émission Apostrophes en mai 1983. "Je pense que les idiots disent des idioties. C'est comme les pommiers produisent des pommes", assène Leys à la romancière qui, dix ans plus tard, dira avoir "injustement payé pour tous les autres, les Barthes, les Sollers".

Plus que la dénonciation d'un régime "totalitaire et obscurantiste", c'est "la poursuite de la vérité" qui fut le combat de Simon Leys, ”
 
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 12/2/2021 20:34

O que encontro é que ele em 1955 viajou à China com 20 anos, onde esteve um mês com outros nove estudantes (e de inicio terá simpatizado com o regime Maoista). Além disso terá achado que era importante partilhar a cultura chinesa no ocidente, quando regressou. Aqui fica uma entrevista com o próprio em 2011:

http://www.chinaheritagequarterly.org/t ... &issue=026

Continuou a viajar e a trabalhar numa série de coisas. Em 1970 publica a tese de doutoramento na Bélgica (tem nesta altura uns 35 anos). No ano seguinte assume um pseudónimo para não incomodar o partido comunista da China, a conselho do seu editor, e também por essa altura vai para a Austrália. Mas pelo que vejo até aqui ele só tinha escrito sobre arte, cultura, pesca, etc.

Em 1972 volta também a ir à China por seis meses como adido na embaixada belga. Tem nesta altura uns 37 anos.

Aqui é como ele descreve a ida dele para a Austrália em 1970, onde foi leccionar:

Professor Liu Ts'un-yan (Head of the Chinese department at ANU) came to see me in Hong Kong and invited me to join his department. Thus, with my wife and four (very young) children, we moved to Canberra for what was supposed to be a three-year stay, but turned out to become our final, permanent home. Professor Liu was not only a great scholar, he was also an exquisite man; for me, working in his department till his own retirement (fifteen years later) was sheer bliss—it also coincided with what must have been the golden age of our universities. [Editor's note: for the speeches made by Pierre Ryckmans and John Minford at the commemorative service held for Professor Liu at ANU on 24 August 2009, see: http://www.chinaheritagequarterly.org/f ... &issue=019 ] Later on, the atmosphere changed—for various politico-economic and other reasons—and I took early retirement. The crisis of Higher Education is a vast problem, and a world phenomenon; I have spoken and written on the subject—there is no need and no space to repeat it here.


Tinha então uns 35 anos e ainda não tinha publicado a triologia de que falas (71, 74 e 76).

Está também aqui uma publicação do próprio relativo à missão dele na China em 1972, na embaixada:

https://journals.openedition.org/textyles/1572


Trata-se de um académico que se dedicou a estudar a cultura chinesa, que passou grande parte do tempo a viajar pela asia (hong kong, singapura, china, japão, etc) e que foi para a australia leccionar a convite, o que era para ser temporario mas acabou por ser basicamente a sua residencia permanente. É isto que estou a ver e tanto quanto vejo ele viajou porque queria.


Fica também esta parte da entrevista:

DS: The 1970s were a period of great political division within the field of Chinese Studies, and across society at large. The iconoclasm of the Cultural Revolution was attractive to many in the West. It was in this context that your book, The Chairman's New Clothes, appeared in 1971, bursting the Maoist bubble. This was followed in 1976 by the equally controversial Chinese Shadows. Both these works stirred considerable debate in Europe. What was the reaction in Australia, particularly within the Chinese Studies community? Were you ever attracted to the Maoist experiment yourself?

PR: My own interest, my own field of work is Chinese literature and Chinese painting. When commenting on Chinese contemporary politics, I was merely stating common sense evidence and common knowledge. But at that time, this may indeed have disturbed some fools here and there—which, in the end, did not matter very much.


Tu falas de exilados/ostracizados, eu vejo neste caso um académico que já se tinha fartado de viajar quando fez comentários políticos (aí já na década de 70) que ele diz que incomodou alguns tolos mas que não tem/teve importância.

Tens alguma fonte que dê uma perspectiva diferente da própria entrevista dele?
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Opcard » 12/2/2021 20:18

Então boas leituras , a trilogia onde ele denuncia não haverá em português .

Vai pensando na dualidade de critérios , e coloca-te a meu lado nesse combate justo e humano , os filhos pródigos são sempre os mais bem vindos !
 
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 12/2/2021 20:13

Opcard Escreveu:Até me podes espetar alfinetes que eu deixo ,

Vamos ser adultos,

Tu pedes e eu falo de quem denuncia os crimes do Mao na Europa podias fazer um diálogo construtivo ou ficaste afectado ? Ou tu ficas aborrecido por alguém saber umas coisas ?

É a 3.ª vez que te faço um elogio e sei que tu vais reagir com violência, tenho muita experiência de vida .

Ainda nem sequer vi e não estou familiarizado com o caso. Vou ver quando tiver oportunidade.

Além do mais, comecei esta troca por dizer/indicar que:

MarcoAntonio Escreveu:Se for realmente como dizes, cá estarei para dizer que foi errado, uma vez que o Estaline é para ser denunciado e ninguém deve ser preso ou exilado por isso.

Portanto, a tua "sugestão" de que fico "afectado" é mais do mesmo.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Opcard » 12/2/2021 20:07

MarcoAntonio Escreveu:Agora nem se percebe o que escreves. Se quiseres posso linkar-te exemplos de tudo o que indiquei, se é esse o teu problema.


Até me podes espetar alfinetes que eu deixo ,

Vamos ser adultos,

Tu pedes e eu falo de quem denuncia os crimes do Mao na Europa podias fazer um diálogo construtivo ou ficaste afectado ? Ou tu ficas aborrecido por alguém saber umas coisas ?

É a 3.ª vez que te faço um elogio e sei que tu vais reagir com violência, tenho muita experiência de vida .
 
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 12/2/2021 19:57

Agora nem se percebe o que escreves. Se quiseres posso linkar-te exemplos de tudo o que indiquei, se é esse o teu problema.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Opcard » 12/2/2021 19:56

MarcoAntonio Escreveu:
Opcard Escreveu:tu não não consegues reconhecer que eu apenas denuncio a dualidade de critério.


Não é verdade: tu atacas, insultas, distorces e vilipendias quem partilha de outras opiniões que não as tuas.

Isso pode constatar-se cabalmente nestas últimas horas/dias e no teu histórico passado. É no "apenas" que está o problema pois não é verdade que só fazes isso.



, Vai reler tudo o que escrevi a tua violência verbal será e é grave por denunciar um problema a precisar de ajuda .

Ser combativo não é ser boçal no insulto consegui ler 4 ou 5 , tem calma .

Que Deus te ajude vou rezar por ti .
 
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 12/2/2021 19:46

Opcard Escreveu:tu não não consegues reconhecer que eu apenas denuncio a dualidade de critério.


Não é verdade: tu atacas, insultas, distorces e vilipendias quem partilha de outras opiniões que não as tuas.

Isso pode constatar-se cabalmente nestas últimas horas/dias, assim como no teu já longo histórico passado no forum. É no "apenas" que está o problema pois não é verdade que só fazes isso.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Opcard » 12/2/2021 19:42

Eu não esqueço o outro pedido sobre a China , Pierre Ryckmans que escrevia com o nome Simon Leys um belga brilhante por isso o governo belga o envia com 20 anos a China com mais estudantes porque acreditavam que o futuro viria de la ( e hoje parece que sim )

Conheço um livro dele em português “Ensaios sobre a China”

Ele foi o europeu que denuncio os crimes Mao Tsé-toung , mais uma vez foi ostracizado brutalmente na Europa teve de fugir terá morrido na Austrália ?


Marco até admiro o teu espírito combativo , eu sou assim e foi isso que me tirou da pobreza apesar da minha idade luto em todas as frentes pela justiça , eu sei dar razão quando a tem , tu não não consegues reconhecer que eu apenas denuncio a dualidade de critério .
Estou revoltado com o que a TVE marxista com o que fez a Leonor há milhões de jovens a ir estudar para outros países .
 
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 12/2/2021 18:31

Opcard Escreveu:Como hoje perdem todos os que se batem contra o politicamente correcto vêem a sua vida destruída .


Não perdem todos os que se batem contra o politicamente correcto nem todos vêem a sua vida destruída. Há de resto gente contra o politicamente correcto à esquerda, à direita e ao centro e a combate-lo de diferentes formas e por diferentes razões.

(não vou discutir ao pormenor até porque isto é debatível mas é bem possível que sejam mais à direita, dou de barato)




Às vezes também o que ocorre é que a malta usa o chavão do "politicamente correcto" apenas como arma de defesa e/ou agressão para serem simplesmente incorrectos. O Trump é um exemplo disto e nada mais a propósito do que isto para o tópico: ele não é contra o politicamente correcto, ele é simplesmente 90 e tal % do tempo grosseiro/incorrecto e usa o chavão do "politicamente correcto" como arma retórica.

Mas o Trump não é nenhum Jordan Peterson e no (verdadeiro) debate sobre o politicamente correcto ele não é dado nem achado. Ninguém quer realmente saber o que o Trump pensa do politicamente correcto, até porque ele não o conseguiria articular. Aquilo é só um "chavão" na boca dele...
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Opcard » 12/2/2021 18:24

Opcard Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:
Opcard Escreveu:Estou tão certo que nem me ofendes ( só me ofende quem eu quero )
Quando falo um assunto o que digo é verdade , depois tu distorce com a tua visão vermelha


O caso que estás a referir aparentemente é o de Kravchenko e este ganhou o caso.

Quem colocou o caso em tribunal foi ele próprio, o Kravchenko, e contra um semanário comunista.

Se estás a falar de outra coisa, esclarece por favor.

Mas se é este o caso, ele não foi julgado, ele pôs foi um jornal comunista que o atacou em tribunal e ele ganhou o caso.




Quanto a tu "assinares" a tua resposta com mais um ataque dogmático e vilipendioso, bom ainda bem que não restam margens para dúvidas. É escusado dizer, para alguém menos atento, que a minha visão não é vermelha (é só mais um ataque insultuoso do opcard que não tolera ninguém que discorde minimamente dele).



O facto é ele denuncia o Estaline , é insultado brutalmente por 90% da intelectualidade francesa , o processo estava perdido e por um golpe de sorte aparece uma testemunha .
Mas ele perdeu na época no campo das ideias em França é isso que deve ser analisado .
Como hoje perdem todos os que se batem contra o politicamente correcto vêem a sua vida destruída .


Nunca troco insulto por insulto mas não tolero mesmo de forma escondida digam que sou mentiroso ( se disseres que não é visão vermelha também não é )
 
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Opcard » 12/2/2021 18:23

MarcoAntonio Escreveu:
Opcard Escreveu:Estou tão certo que nem me ofendes ( só me ofende quem eu quero )
Quando falo um assunto o que digo é verdade , depois tu distorce com a tua visão vermelha


O caso que estás a referir aparentemente é o de Kravchenko e este ganhou o caso.

Quem colocou o caso em tribunal foi ele próprio, o Kravchenko, e contra um semanário comunista.

Se estás a falar de outra coisa, esclarece por favor.

Mas se é este o caso, ele não foi julgado, ele pôs foi um jornal comunista que o atacou em tribunal e ele ganhou o caso.




Quanto a tu "assinares" a tua resposta com mais um ataque dogmático e vilipendioso, bom ainda bem que não restam margens para dúvidas. É escusado dizer, para alguém menos atento, que a minha visão não é vermelha (é só mais um ataque insultuoso do opcard que não tolera ninguém que discorde minimamente dele).



O facto é ele denuncia o Estaline é insultado brutalmente por 90% da intelectualidade francesa , o processo estava perdido e por um golpe de sorte aparece uma testemunha .
Mas ele perdeu na época no campo das ideias em França é isso que deve ser analisado .
Como hoje perdem todos os que se batem contra o politicamente correcto vêem a sua vida destruída .
 
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 12/2/2021 18:03

Opcard Escreveu:Estou tão certo que nem me ofendes ( só me ofende quem eu quero )
Quando falo um assunto o que digo é verdade , depois tu distorce com a tua visão vermelha


O caso que estás a referir aparentemente é o de Kravchenko e este ganhou o caso.

Quem colocou o caso em tribunal foi ele próprio, o Kravchenko, e contra um semanário comunista.

Se estás a falar de outra coisa, esclarece por favor.

Mas se é este o caso, ele não foi julgado, ele pôs foi um jornal comunista que o atacou em tribunal e ele ganhou o caso.




Quanto a tu "assinares" a tua resposta com mais um ataque dogmático e vilipendioso, bom ainda bem que não restam margens para dúvidas. É escusado dizer, para alguém menos atento, que a minha visão não é vermelha (é só mais um ataque insultuoso do opcard que não tolera ninguém que discorde minimamente dele).
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Opcard » 12/2/2021 17:50

MarcoAntonio Escreveu:
Opcard Escreveu:Quem denunciou Estaline teve julgamento em tribunal em França, quem denuncio Mao perde emprego e foi para exílio , denunciar um ditador de direta recebe palmas .


Podes expandir?

É que sinceramente não confio nada nas tuas histórias, distorces tudo e inclusivamente aqui neste espaço vilipendias pessoas moderadas a torto e a direito comparando-as a estalinistas e maoistas.

Se for realmente como dizes, cá estarei para dizer que foi errado, uma vez que o Estaline é para ser denunciado e ninguém deve ser preso ou exilado por isso.


O meu comentário era para mostrar a dualidade de critérios só isso


Estou tão certo que nem me ofendes ( só me ofende quem eu quero )
Quando falo um assunto o que digo é verdade , depois tu distorce com a tua visão vermelha

Uma história abafada pela esquerda.

1le procès Kravchenko est à bien des égards caractéristique des débuts de la guerre froide, mais sa postérité vient surtout du fait qu’il a donné lieu à une dénonciation publique – abondamment discutée à l’époque et sans précédent en France – du Goulag et de la répression en Union Soviétique. Il constitue un modèle d’autant plus intéressant de l’enquête judiciaire face aux crises extrêmes qu’il est contemporain du stalinisme qu’il dénonce et comporte une dimension transnationale étonnante pour la période. En effet, bien différent des grands procès consécutifs à la guerre, ce procès parisien eut lieu à la fois dans une enceinte civile et hors du pays, l’URSS, où avaient eu lieu les crimes évoqués. Éventuelle préfiguration de la compétence universelle ou simple controverse typique de la guerre froide, le statut à accorder à ce procès apparaît ainsi complexe et discutable.

2Il s’agissait, du point de vue de sa qualification juridique, d’un procès en diffamation : ce ne sont pas les crimes du régime soviétique en eux-mêmes qui ont été jugés par la Cour. Par ailleurs, les accusés n’étaient pas les « bourreaux » soviétiques, mais des journalistes français de l’hebdomadaire littéraire communiste Les Lettres françaises, André Wurmser et Claude Morgan – directeurs de la publication – ainsi qu’un journaliste américain, Sim Thomas, « correspondant américain » inventé de toutes pièces pour la signature du premier article accusé de diffamation à l’encontre de Kravchenko. Dans son livre J’ai choisi la liberté, publié aux États-Unis en 1946, ce transfuge ukrainien racontait sa vie sous le régime soviétique – notamment la dékoulakisation, la grande famine en Ukraine du début des années 1930 et le Goulag – jusqu’à sa demande d’asile aux États-Unis en janvier 1944 alors qu’il était membre de la commission soviétique chargée des accords prêt-bail.

3Ce procès a donc opposé un prestigieux hebdomadaire culturel et ses avocats, appuyés par le Parti communiste français et ses réseaux internationaux, à un citoyen soviétique réfugié aux États-Unis et défendu principalement par Georges Izard, avocat proche d’Emmanuel Mounier qui avait rejoint la SFIO en 1937 et avait écrit dès 1936 un pamphlet intitulé Où va le communisme ?. Kravchenko n’était pas le premier à dénoncer la répression en URSS : les opuscules trotskistes avaient œuvré dans ce sens dès les années 1930, puis il y avait eu la condamnation des procès de Moscou en 1936 et Le zéro et l’infini publié par Arthur Koestler à Londres en 1941. Ce qui distingue cependant le livre de Kravchenko, c’est son énorme succès à l’échelle planétaire. Comme l’écrit le journaliste Guillaume Malaurie, « qu’importe si J’ai choisi la liberté n’apporte rien d’inédit aux textes de l’entre-deux-guerres critiquant le système soviétique, puisqu’il s’avère être le principal catalyseur de leur contenu au sein de la mémoire collective »  [1]
[1]
Guillaume Malaurie (avec Emmanuel Terrée), L’affaire…. Publié en France en 1947 chez le petit éditeur Self, le livre, qui reçut le Prix Sainte-Beuve au mois de juin  [2]
[2]
Ibid., p. 11., est rapidement devenu la cible de la presse communiste et apparentée, comme en témoigne l’article signé Sim Thomas et intitulé « Comment fut fabriqué Kravchenko » et publié par Les Lettres françaises le 13 novembre 1947  [3]
[3]
Sur le procès, l’ouvrage le plus récent est celui d’Étienne…. Il y était relaté comment cet homme à la carrière médiocre avait été repéré à New York par les services secrets américains qui lui avaient proposé de payer ses dettes et de lui faire écrire un livre, chose dont il s’était révélé incapable, n’étant finalement qu’un prête-nom. Kravchenko choisit alors d’intenter un procès à l’auteur de l’article dont il était légitime de considérer, comme l’affirmait son avocat, qu’il nuisait à son honneur et à sa considération ainsi que le voulait l’accusation de diffamation. Ce fut un très long procès. Ouvert le 24 janvier 1949, il ne prit fin que deux mois plus tard, le 22 mars.

4Sans prétendre à une analyse exhaustive, il est possible à partir de cet exemple  [4]
[4]
Je me limiterai dans cet article au procès en première… d’élaborer une réflexion relative aux rapports entre justice internationale et crises extrêmes, même si cette réflexion paraît décalée en regard des autres articles de ce dossier, davantage tournés vers le très contemporain. Pour cela, je tenterai de restituer l’économie de ce procès en envisageant successivement les contraintes juridiques propres au chef d’inculpation et à l’enceinte de ce tribunal, la structuration des relations entre parties, la nature hétérogène des débats dont ont émergé des chaînes argumentatives, en partie anticipées dès la préparation du procès. La mise en évidence de ces éléments fait apparaître les modalités de l’enjeu consistant pour les parties en présence à faire ou au contraire à déjouer le procès du Goulag et du régime soviétique. Dans ce contexte, placée en situation d’arbitre, la justice française s’est retrouvée dans une situation inconfortable.

5Au-delà de l’exemple historique d’une forme inattendue de saisie judiciaire des crimes du régime stalinien, cette étude comporte également un versant méthodologique. Elle vise à proposer l’ébauche d’un modèle d’analyse du procès, sensible aux « coups » joués par les acteurs en présence, alors que les audiences elles-mêmes demeurent souvent et paradoxalement négligées dans l’analyse des enjeux politiques de la justice. Cette analyse repose en premier lieu sur les documents contenus dans les archives de Joë Nordmann  [5]
[5]
J’ai pu avoir accès à ce fonds et le faire recueillir par…, principal avocat des accusés  [6]
[6]
Les archives privées d’avocats sont rares et, d’après la…, ainsi que sur la sténographie intégrale du procès, qui permet de restituer ce qui est habituellement perdu du fait de l’oralité des débats. Ce choix de sources resserrées permet, d’une part, d’entrer dans la mécanique fine du procès, de sa préparation à son déroulement, d’autre part, et malgré la distance historique, de reconstituer au plus près des pratiques la manière dont a été construite la dramaturgie de l’affaire. En l’occurrence, le cadrage  [7]
[7]
Sur l’application de la notion goffmanienne de cadre au droit,… imposé par l’incrimination de diffamation a été à la fois une contrainte en partie dissonante avec les enjeux politiques du procès, une croisade morale typique de la rhétorique de la guerre froide, et un cadre pour des procès ultérieurs, qu’il s’agisse de celui en appel de l’affaire Kravchenko ou de celui, deux ans plus tard, de David Rousset, à nouveau contre Les Lettres françaises.

Un simple procès en diffamation ? Des contraintes juridiques restrictives

6En déposant plainte en France plutôt qu’aux États-Unis, où une partie de la presse le dénigrait également, Kravchenko entendait attirer l’attention sur les crimes commis en URSS dans un pays qu’il considérait comme soviétophile et où le Parti communiste jouait un rôle politique important  [8]
[8]
G. Malaurie, L’affaire Kravchenko, op. cit., p. 44.. La période s’y prêtait d’autant mieux qu’entre la publication de l’ouvrage en France et la tenue du procès de nouveaux éléments avaient été portés à la connaissance du public français, qu’il s’agisse de prises de positions comme celles d’Albert Camus, qui manifesta à plusieurs reprises en 1948 son indignation à l’égard des camps soviétiques  [9]
[9]
Cité par Thomas Wieder dans son mémoire de maîtrise, « La…, ou de la publication en français de l’ouvrage de David J. Dallin La vraie Russie des soviets  [10]
[10]
David J. Dallin, La vraie Russie des soviets, Paris, Plon, 1948., dans lequel l’auteur estimait à cinq ou six millions le nombre de personnes astreintes au travail forcé en 1934-1935 en URSS  [11]
[11]
Sur les mencheviks comme Dallin et leurs écrits publiés aux….

7Dans ce contexte, la configuration du procès était particulière, puisque, comme toujours dans les cas de diffamation, la charge de la preuve se trouvait du côté de la défense, qui devait justifier les termes employés à l’encontre du plaignant. Néanmoins, il n’échappait à personne que cette diffamation avait une portée politique. La décrédibilisation de la personne de Kravchenko dans Les Lettres françaises avait bien pour objet de minorer la portée de son témoignage. Kravchenko avait été accusé d’être alcoolique, d’avoir une moralité douteuse, d’être un travailleur médiocre, un agent des services américains et, qui plus est, d’avoir signé un livre qu’il n’avait pas écrit (onze passages jugés diffamatoires ont été ainsi relevés par son avocat). Après le dépôt de sa première plainte, une campagne de presse, toujours dans Les Lettres françaises, avait lancé de nouvelles accusations, désormais centrées non plus seulement sur la personne de Kravchenko mais aussi sur la véracité de la description de l’URSS qu’il proposait.

8Une autre particularité de ce procès par rapport à un procès criminel, qui aurait opposé directement les auteurs supposés aux victimes de violences, tenait au fait qu’il relevait du simple procès correctionnel. Portée devant la 17e chambre du Tribunal de Paris, siège, encore aujourd’hui, de la plupart des affaires de presse, l’affaire Kravchenko a été le procès par procuration, et très affaibli, d’un régime alors inattaquable en l’absence d’une justice internationale et au vu de l’équilibre politique des forces en présence.

Qui accusait qui ? Et de quoi ?

9L’affaire Kravchenko eut un écho considérable  [12]
[12]
Voir Joë Nordmann (avec Anne Brunel), Aux vents de l’histoire,…. La presse en a fait le procès tantôt de la répression soviétique, tantôt, dans les organes communistes, de l’antisoviétisme, large spectre d’accusation que corroboraient le nombre et l’importance des témoins appelés à la barre  [13]
[13]
Le 26 octobre 2004, Sophie Cœuré et Thomas Wieder ont organisé…. Pour Morgan, Wurmser et leurs avocats, il s’agissait avant tout de prouver que Kravchenko était, comme ils l’avaient écrit, un pantin et un traître, et que ses accusations à l’encontre du régime soviétique étaient pure invention et propagande. Ainsi, au sein même du procès, la défense et les inculpés se firent accusateurs pour justifier les éléments qui leur faisaient risquer la condamnation pour diffamation. Cela contribuait à brouiller toute visibilité dans la répartition des rôles entre les parties, entre accusation et défense. Dès le premier jour du procès, le président Durkheim  [14]
[14]
Neveu du sociologue. avait été obligé de préciser à Wurmser, après avoir lu à haute voix un de ses articles incriminés  [15]
[15]
Wurmser avait écrit dans cet article des Lettres françaises du… : « Il y a une erreur de votre part que je tiens à préciser dès maintenant et que vos défenseurs ont certainement comprise. Ce n’est pas à Kravchenko de démontrer qu’il n’est pas un menteur, c’est à vous de faire la preuve des faits dont vous l’avez incriminé ». Ce à quoi le principal avocat des Lettres françaises, maître Joë Nordmann, avait répondu : « Nous le ferons ».

10Dès les débuts de l’affaire, la difficulté à établir la preuve des accusations contre Kravchenko n’avait pas échappé à Nordmann. Quatre jours après avoir reçu l’assignation du Tribunal, il écrivit à Morgan qu’il n’y avait pas une journée à perdre pour réunir la documentation nécessaire, qu’il fallait prendre contact avec André Ullmann  [16]
[16]
L’auteur des articles « signés » Sim Thomas. Il n’y avait bien… et que, faute d’avoir signifié à l’avoué de la partie adverse leurs documents et la liste de leurs témoins avant le 22 février, ils allaient « à une condamnation certaine »  [17]
[17]
Lettre de Joë Nordmann à Claude Morgan, 16 février 1948.…. En quelques jours, une stratégie fut mise en place. Dans un courrier envoyé le 27 février 1948  [18]
[18]
Note pour le secrétariat du Parti, 27 février 1948., Nordmann avisait formellement le Parti communiste français que Les Lettres françaises avaient reçu le 12 février une assignation à la requête de Kravchenko visant un article « jugé diffamatoire ». N’ayant pas attendu les instructions du secrétariat du PCF, il rendait compte des démarches qu’il avait entreprises, le délai de dix jours d’offre de preuve en matière de diffamation étant déjà épuisé au moment où il écrivait sa lettre. Il s’était donc mis directement en relation avec deux fonctionnaires de l’ambassade d’URSS, afin d’obtenir d’eux « une liste de témoins susceptibles d’attester la vérité (sic) des faits »  [19]
[19]
« 1? Kravchenko mènerait une vie dissolue. 2? Il aurait été…, notamment les trois femmes successives de Kravchenko, « plusieurs anciens membres de la Commission d’achat de l’URSS à New York (...) et les directeurs d’usine où Kravchenko [avait] commis ses méfaits ». Nordmann indiquait également quelle orientation politique il entendait donner au procès, en concertation directe avec l’ambassade soviétique à Paris : « Nous avons pensé (…) qu’il serait bon de montrer que J’ai choisi la liberté s’insérait dans une large campagne contre l’Union Soviétique ». Il annonçait les témoins choisis en ce sens, figures de la nébuleuse procommuniste des débuts de la guerre froide, de Frédéric Joliot-Curie à Jean Baby en passant par le journaliste américain Albert Kahn, auteur en 1946 d’un livre intitulé The Great Conspiracy against Russia. Soulignant l’excellent accueil réservé à sa démarche par l’ambassade d’URSS, Nordmann concluait en affirmant que le procès pouvait être « l’occasion de “dégonfler” un traître de bas étage », de critiquer les « visées expansionnistes » et la « politique de provocation à la guerre » des États-Unis, l’intérêt politique du procès étant encore accru selon lui par la personnalité de l’avocat de Kravchenko, maître Izard, qui depuis 1936 critiquait la politique soviétique. Nordmann proposait de relancer « une large campagne contre le livre de Kravchenko, à l’occasion de cette affaire », précisant à cet égard : « Nous ne courons pas, à mon avis, le risque d’attirer davantage l’attention sur un livre qui (...) a déjà trouvé un très grand nombre de lecteurs »  [20]
[20]
Il est à noter que cette lettre est accompagnée de la note…. Ce sont cette seconde campagne et les articles alors publiés qui ont provoqué la deuxième vague d’accusations et l’inculpation de Wurmser (qui jusque-là devait être appelé comme témoin), ainsi d’ailleurs que la dénonciation, terme juridique pour nomination, d’une nouvelle vague de témoins de part et d’autre.

Une stratégie judiciaire orientée par la diffamation

11Le livre phare des avocats communistes de la génération de Joë Nordmann était La défense accuse, écrit par leur mentor Marcel Willard en 1938  [21]
[21]
Marcel Willard, La défense accuse, Paris, Éditions sociales,…, puis réédité et augmenté. La défense des Lettres françaises avait bien choisi l’attaque et l’accusation, donnant d’emblée une double dimension au procès. Celui-ci devait comporter une dimension internationale, en organisant la défense dès les premiers instants en synergie avec l’ambassade d’URSS, et une dimension politique nationale, en se positionnant comme une occasion de condamner l’« antisoviétisme » et de propager le thème de la paix lancé par le Congrès des peuples pour la paix, qui s’était tenu à Wroclaw en 1948 et allait déboucher sur l’Appel de Stockholm en 1950 et sur une immense campagne de signatures orchestrée par les partis communistes  [22]
[22]
Voir Marc Lazar, Stéphane Courtois, Histoire du Parti….

12Politique, international et retentissant, tel s’annonçait le procès dans lequel la défense entendait bien se faire accusation. De leur côté, les proches de Kravchenko se situaient également dans une perspective combative. Son agent, Georges Bouteleau, eut à cet égard un rôle décisif. Il avait choisi Georges Izard, avocat de son père, l’écrivain Jacques Chardonne. Vraisemblablement appuyé par les réseaux d’anciens mencheviks américains, il emplit « d’appels à témoigner les journaux russes et ukrainiens lus dans les camps de personnes déplacées d’Allemagne occidentale », recueillant ainsi selon G. Malaurie plus de 5 000 propositions de volontaires, parmi lesquels il fallut ensuite choisir ceux qui témoigneraient  [23]
[23]
G. Malaurie, L’affaire Kravchenko, op. cit., p. 45.. Izard lui-même, poursuivant sa réflexion initiée dès l’entre-deux guerres sur l’évolution du régime soviétique, fit de ce procès une occasion de révéler ce qui se passait de l’autre côté du rideau de fer. Dans l’introduction à la publication de sa plaidoirie juste après le procès, il le remettait ainsi en perspective : « Kravchenko a fui pour faire face. Il a dérobé en sa personne tout l’amas de preuves que constitue sa vie. Il a cherché avant tout dans la liberté le moyen de libérer la vérité. Saisir un tribunal digne de ce nom, y traduire les diffamations et la tactique de la diffamation, apporter les documents, amener les témoins, provoquer avec le communisme un débat contradictoire (…) Ce qu’il y a sans doute de plus étonnant dans ce procès, c’est qu’il ait pu avoir lieu. Car le rideau de fer abaissé sur l’Est européen porte l’inscription “La justice n’entre pas ici” »  [24]
[24]
G. Izard, Kravchenko contre Moscou, Plaidoiries de maître….

13Ce procès tient aujourd’hui une place importante dans la chronologie de la connaissance et de la dénonciation du système soviétique de l’autre côté du rideau de fer. Pourtant, il fut caractérisé par une extrême hétérogénéité des propos et des débats. On l’a vu, les termes de la diffamation visaient la personne de Kravchenko plus que les faits qu’il dénonçait, la délégitimation du premier étant censée entraîner l’invalidation des seconds. En la matière, les controverses se jouaient parfois sur des détails en apparence infimes. Ainsi, dès la première audience, Wurmser attaqua Kravchenko en lui posant de nombreuses questions – démarche incongrue dans la mesure où Wurmser était l’accusé et Kravchenko le plaignant. Il lui demanda notamment comment finissait La maison de poupée. Cette question ne fut pas comprise par Kravchenko. L’interprète – assermenté – demanda s’il s’agissait « du drame » et Wurmser lui rétorqua de ne pas influencer le plaignant. Maître Izard dut intervenir, pour préciser que selon lui la pièce d’Ibsen s’appelait en russe Nora, ce qui expliquait pourquoi Kravchenko n’avait pas saisi le sens de la question, traduite littéralement par l’interprète. Puis, lorsque le Président demanda à Wurmser, après un certain nombre d’échanges de ce type, s’il n’avait pas d’autre question, ce dernier répondit : « C’est tout le procès. Si je dois ne poser des questions que sur les prétendus camps soviétiques de déportation, évidemment nous entrerons chacun dans un dialogue de sourds ». Les questions de Wurmser avaient pour but de susciter des malentendus, elles mettaient en cause les interprètes qui traduisaient littéralement ou étaient accusés de souffler les réponses. Finalement, Wurmser – l’accusé – déclara que la preuve était établie que Kravchenko n’avait pas écrit J’ai choisi la liberté, puisqu’il ne connaissait pas la fin de la pièce d’Ibsen dont il parlait pourtant dans son livre  [25]
[25]
Sténographie du procès, 24 janvier 1949..

14De fait, une grande partie des débats fut placée sous le sceau de la décrédibilisation de la personne et de l’œuvre de Kravchenko. Il s’agissait de « démontrer » que Kravchenko n’était pas l’auteur de son livre et que celui-ci avait été écrit par des « Américains » dont il aurait été le pantin. De nombreux témoins de la défense soulignèrent, qui l’invraisemblance des détails mentionnés dans le livre relativement à des conversations ayant eu lieu lorsque Kravchenko était enfant (déposition de Fernand Grenier, député communiste), qui son style, voire la dimension « érotique » et « vulgaire » du texte lorsqu’il évoquait ses conquêtes féminines, lesquels étaient censés révéler « un ton et un goût américains » (dépositions de Jean Baby et du journaliste Albert Kahn).

15La démonstration s’appuyait également sur des témoins appelés spécialement par la défense des Lettres françaises pour noircir l’image personnelle de Kravchenko. Certains des anciens proches du plaignant, son ex-femme, ses anciens collègues d’usine et d’école – venus pour l’occasion de Russie ou d’Ukraine et faisant de ce fait entrer en partie le monde soviétique dans le prétoire – affirmèrent que certains épisodes les concernant évoqués dans le livre étaient faux.

16Loin de se situer uniquement sur le terrain de la dénonciation ou de la réfutation des crimes de masse, le procès a été fortement marqué par l’enjeu de la diffamation qui était sa raison d’être officielle. Se sont succédé l’attaque personnelle et la dénonciation de la répression soviétique, les piques brillantes et les débats glaçants sur la réalité de la famine ukrainienne ou la vie quotidienne au Goulag. Cette stratégie diffamatoire avait été utilisée à plusieurs reprises par le Parti communiste, comme Georges Izard le souligna dans son livre à travers l’exemple de Tito et à propos de Nizan : « L’insubordination et le refus de s’accuser et de s’amender à première réclamation sont punis automatiquement d’une peine accessoire : la diffamation. L’insoumis est, par nature, un malhonnête homme. L’opposition ne peut naître et fleurir que sur du fumier. Il est impossible de supposer que les motifs d’un opposant actif ou passif aient pu être, sinon légitimes, du moins avouables. Il est impossible de ne pas lui découvrir des intentions avilissantes. L’exclu ne cesse pas seulement d’être militant : comme l’ennemi, il cesse d’être homme. (…) Kravchenko n’a pas échappé à la règle. Mais il est le seul à avoir pu traduire ses calomniateurs en justice, devant le tribunal d’un pays libre »  [26]
[26]
G. Izard, Kravchenko contre Moscou, op. cit., chap. 2 : « La….

La construction du procès

17Les témoignages constituent le volet à la fois le plus célèbre et le plus représentatif du procès, qu’ils émanent, contre Kravchenko, d’intellectuels majoritairement français ou de militaires soviétiques ou, pour sa défense, de personnes ayant connu la répression et les crimes du régime soviétique. Au-delà de la force expressive, émotionnelle et politique, de ces témoignages, il est possible à un niveau plus synthétique d’identifier comment, d’un point de vue dramaturgique, ont été élaborées, de part et d’autre de la barre et sous le regard des magistrats, les stratégies argumentatives visant à la fois Kravchenko et son récit.

Anticipations et stratégies de présentation des parties : le rôle des témoins

18Nous l’avons vu, dès notification de la plainte, la défense des Lettres françaises élabora, en accord avec l’ambassade soviétique, une liste de témoins transmise à la partie adverse. Symétriquement, celle-ci envoya à la défense la liste des témoins qu’elle entendait faire comparaître. Quand la plainte fut étendue à A. Wurmser, cet échange de listes se reproduit. D’après Jaudel, c’est en recevant la liste impressionnante des témoins cités par la défense (plusieurs prix Nobel, de hauts gradés de l’Armée rouge, de grands résistants français) que Georges Izard comprit ce qui allait se jouer au procès  [27]
[27]
É. Jaudel, L’aveuglement. L’affaire Kravchenko, op. cit... La connaissance de ces listes permettait également à chaque partie de faire des recherches afin de discréditer les témoins de la partie adverse. La construction d’une stratégie judiciaire par la défense des Lettres françaises, stratégie mise au point dans une commission de travail (voir infra) est ainsi passée par l’exploitation des faiblesses supposées des témoins de la partie adverse : « En ce qui concerne les témoins de Kravchenko, il faudra, avant leurs déclarations, faire une déclaration de principe sur le caractère inconnu de ces témoins, sur le caractère insolite de leur déposition dans une telle affaire : imaginer le procès à l’étranger de Déat ayant fait un livre contre la France et ayant pour caution d’anciens miliciens et LVF  [28]
[28]
Légion des Volontaires Française contre le Bolchévisme, créée… recueillis dans les camps de personnes déplacées ; poser aux témoins de Kravchenko des questions qu’ils ne peuvent prévoir  [29]
[29]
Compte rendu de la réunion du 2 janvier 1949. ».

19En jouant sur la stigmatisation politique des témoins de la partie adverse – souvent des Ukrainiens ayant suivi l’armée allemande lors du retour de l’Armée rouge à la fin de la guerre  [30]
[30]
Puisque bien évidemment il était impossible pour des citoyens…, et donc assimilés à des collaborateurs – et sur la manière dont il était possible de les intimider et de les déstabiliser en leur posant des questions « qu’ils ne [pouvaient] prévoir », les défenseurs des Lettres françaises poursuivaient la stratégie de décrédibilisation et de déstabilisation engagée à l’encontre de Kravchenko. Parallèlement, la présentation de leurs propres témoins était soigneusement préparée : « Les témoins devront nous faire parvenir un résumé de leurs dépositions qui, entre les mains de l’avocat, leur serviront (sic) d’aide-mémoire »  [31]
[31]
Compte rendu de la réunion du 2 janvier 1949.. Nordmann avait en outre rédigé pour l’audience une notice sur chaque témoin de la défense, soulignant selon les cas l’excellence du cursus, la valeur des décorations, la reconnaissance dans l’univers de référence (par exemple en tant qu’écrivain pour Vercors, scientifique pour Frédéric Joliot-Curie, médecin et résistant pour José Aboulker).

20Le choix actif et réactif des témoins est un indicateur des anticipations, partiellement réactualisées au cours du procès, qui ont déterminé son déroulement. Ce travail en interaction stratégique avec les coups joués par la partie adverse a même dépassé les bornes temporelles du procès, puisque, dans les archives de Nordmann, on peut appréhender le travail considérable effectué dans la perspective du procès en appel à l’encontre du témoin qui était apparu comme le plus marquant, Margarete Buber-Neumann. Militante communiste allemande vivant alors à Moscou, elle avait été déportée au Goulag à la suite de l’arrestation puis de l’exécution de son mari, Heinz Neumann, par le NKVD en 1937. Remise par les Soviétiques à la Gestapo à la suite du Pacte germano-soviétique, elle avait été ensuite déportée à Ravensbrück  [32]
[32]
Voir Margarete Buber-Neumann, Déportée en Sibérie, Neuchâtel,…. Contre ce témoin dont le récit bouleversa plus qu’aucun autre le public, la défense des Lettres françaises s’était déjà renseignée avant le procès en première instance. Avec la participation des plus kominterniens du PCF, elle avait établi une version des faits selon laquelle le mari de Margarete Buber-Neumann, militant antifasciste et ancien de la guerre d’Espagne, était pro-hitlérien  [33]
[33]
Lettre de Marius Magnien à Joë Nordmann.. Par la suite, entre la première instance et l’appel, une intense campagne avait été menée à l’échelle internationale contre ce témoin si persuasif. Nordmann écrivit ainsi à Lise London, l’épouse d’Arthur London, futur auteur de L’aveu, résidant alors à Prague : « Il paraît exact que le trotskyste Neumann ait été arrêté ainsi que sa femme quelque temps plus tard. Celle-ci a ensuite demandé sa libération conditionnelle, offrant de retourner dans son pays ; ce qui eut lieu. Elle fit néanmoins un mauvais calcul puisqu’elle fut internée à Ravensbrück où elle a connu un certain nombre de nos camarades  [34]
[34]
Lettre de Joë Nordmann à Lise London, 1949. (...) Je désirerais avoir des renseignements à cet égard, et si ces renseignements sont utilisables, un témoignage écrit d’Inka Jindrichova [déportée dans le même camp], permettant de démasquer les mensonges de la femme Buber-Neumann au procès Kravchenko »  [35]
[35]
On trouve bien une lettre écrite en ce sens le 30 octobre 1949….

21Caractéristique de la guerre froide, tenu dans un pays qui n’avait plus de ministre communiste depuis 1947, le procès Kravchenko n’a pas donné lieu lors de l’instruction à une enquête menée en URSS. Les parties en présence ont eu cependant recours à de nombreux témoignages de Russes ou d’Ukrainiens, mais sans disposer des mêmes ressources. Alors que Les Lettres françaises nt pu faire témoigner un général de l’Armée rouge, encore auréolé de la gloire des combats de la seconde guerre mondiale, ou d’anciens proches de Kravchenko, qui n’avaient eu l’autorisation de sortir d’URSS que pour accabler leur ancien camarade, les avocats de Kravchenko n’ont pu faire témoigner que des réfugiés ayant fui leur pays d’origine  [36]
[36]
Sur les mouvements de population au moment de la sortie de…. Ces derniers étaient dès lors susceptibles d’être qualifiés de traîtres à leur patrie par la partie adverse et de voir leurs témoignages remis en cause. Mais, au-delà de ce travail d’élaboration croisée de listes de témoins et de critique des témoignages, s’est dessinée tout au long du procès une construction d’argumentaires, lesquels, encore une fois en l’absence de preuves matérielles, visaient à rendre crédible l’une ou l’autre des interprétations du livre de Kravchenko et de la réalité qui y était décrite.

La construction d’argumentaires utilisables lors du procès

22Un second niveau important d’anticipations a été l’élaboration d’argumentaires par et pour les avocats. Les sources dont nous disposons à cet égard sont asymétriques, puisque nous n’avons consulté directement que celles relatives à la défense. Néanmoins, il semble que Georges Izard se soit retrouvé assez isolé pour élaborer la défense de Kravchenko. L’avocat aurait écrit à son client que, lors d’un dîner avec Arthur Koestler, il avait senti l’écrivain « tout hésitant et même assez réticent pour venir au procès » ; que Camus estimait « qu’il ne lui appart[enait] pas de venir faire un discours sur la Russie soviétique en général ou sur les communistes » et que Bouteleau, l’agent de Kravchenko, « sollicit[ait] en vain Mauriac, Gide et Sartre »  [37]
[37]
E. de Boysson, Georges Izard, avocat de la liberté. Biographie,….

23À l’inverse, de véritables séances de travail furent organisées par la défense pour construire des ressources persuasives pouvant être utilisées lors du procès. Elles réunissaient les avocats communistes chargés de la défense ou la conseillant  [38]
[38]
La défense était constituée de maîtres Joë Nordmann, Léo… sans André Blumel, pourtant lui aussi avocat des ettres françaises, mais socialiste  [39]
[39]
Blumel était l’ancien directeur de cabinet de Léon Blum lors du… ), des membres du Parti communiste (Marius Magnien, Roger Maria) et certains témoins également membres du Parti (Fernand Grenier, Jean Baby). Ces réunions témoignent de la dimension collective et politique de la défense de l’hebdomadaire culturel communiste. Même si l’on trouve dans les archives de petites notes signalant tel ou tel point de droit à préciser et à utiliser dans le procès  [40]
[40]
Comme celle-ci : « Procédure LM [Léo Matarasso] l’étudiera. 1?…, ces réunions permettaient de tracer les grandes lignes de la défense en termes politiques, comme en témoigne l’extrait suivant  [41]
[41]
Réunion du 2 janvier 1949. :

24
« La plaidoirie devra tenir compte de l’ignorance qui entoure la conclusion
du Pacte germano-soviétique.
- il est nécessaire de démontrer qu’il s’agit d’un ouvrage standard à l’américaine.
- il faudra démontrer que l’ouvrage a été fait à l’aide de documents allemands
(développer le thème de Katyn).
- il est important pour le Tribunal de parler des camps de concentration pour
démontrer que ce n’est pas vrai.
- il faut éviter un duel Izard-Nordmann ».
25Le travail était réparti entre les différents participants : « Un article de Kravchenko dans le journal russe blanc de Paris La nouvelle parole russe sera examiné afin que l’on voie dans quelle mesure sa langue russe à été démarquée de l’anglais (Magnien) » ; « Savoir qui est derrière les éditions Self (Matarasso) » ; « Trouver des textes de Déat et de Doriot qui ont dit la même chose que Kravchenko (Kaldor) »  [42]
[42]
Réunion du 12 janvier 1949.. Cette division du travail supposait une préfiguration précise des « tâches » attribuées dans le déroulement du procès. Ainsi, lors de la réunion du 15 janvier 1949, il avait été décidé : « Un témoin devra dépouiller le livre sur un mode sérieux (Kaldor verra Pierre Debray  [43]
[43]
Journaliste de Témoignage chrétien qui avait publié en 1947 un… ) ; quelqu’un devra dépouiller le livre sur le mode plaisant ». Au cours même du procès, des investigations supplémentaires furent demandées en réaction aux témoignages de la partie adverse : le 3 février 1949, il était convenu « d’étudier les dépositions des personnes déplacées et de suggérer les questions à leur poser ». Ces tâches étaient gérées grâce à la constitution de plannings renvoyant au déroulement des audiences (calendrier des auditions de témoins), à la conduite à y tenir (le 10 février, il était suggéré de reprendre, chaque jour, la question de l’existence du « manuscrit russe » original du livre), à la portée acquise par l’affaire (toujours le 10 février : « Mieux soigner les journalistes, leur distribuer également des documents »).

26Loin de se fonder uniquement sur des arguments juridiques, le procès était utilisé comme tribune, son efficacité étant démultipliée par une répartition du travail très politique. Orientée vers le public au moins autant que vers la Cour  [44]
[44]
Le 3 février, pendant que le procès avait lieu, la défense des…, cette organisation met en évidence une stratégie communiste offensive, moins préoccupée par le risque de procès du Goulag que par le fait de manquer une occasion de dénoncer l’antisoviétisme. Or, pour opérer cette dénonciation et tenter ce retournement, il était nécessaire de construire des chaînes argumentatives capables d’emporter la conviction.

Mises en équivalence et construction narrative dans le procès

27Du travail collectif mené par chaque partie ont émergé des chaînes argumentatives qui se sont construites en interaction et en réaction. Elles consistaient à tracer des mises en équivalence, souvent référées à des précédents historiques et à différents contextes politiques, et visaient à décrédibiliser l’adversaire. Préparées dès avant le procès, ces chaînes argumentatives se sont déroulées au gré de l’évolution de celui-ci dans une forme d’interrelation polémique entre l’accusation et la défense, le président de la Cour intervenant relativement peu dans ces échanges. Les narrations opposées par les parties en présence n’étaient pas construites selon les règles de la causalité factuelle, du fait de l’absence de preuves matérielles (telles que celles qui auraient pu être collectées sur le terrain dans le cadre d’une justice pénale internationale  [45]
[45]
Lors de son audition, le journaliste Debray avait dit, presque… ). Loin d’établir une causalité stricte, c’est en construisant des chaînes d’équivalence, voire des syllogismes, que les parties ont cherché à emporter la conviction de la Cour et, au-delà, de l’opinion publique. Pour prendre un exemple, la défense des Lettres françaises a souligné, grâce au témoignage de résistants et de militaires, la contribution de l’URSS à la victoire alliée. Or Kravchenko avait déserté son camp pendant la guerre, c’était donc selon eux un traître comparable aux pires collaborateurs, tels Doriot et Déat. Izard identifia ces mises en équivalence – parfois contradictoires – émises par la défense relativement aux différents ennemis de l’URSS. À propos de l’usage de la notion de trahison dans la phraséologie communiste et le procès en particulier, il souligna ainsi : « Il ne s’agit jamais d’une trahison abstraite de la Patrie. L’URSS a toujours des ennemis, mais qui ne sont pas toujours les mêmes. Le traître est donc le complice de l’ennemi du moment. C’est ainsi qu’au début M. Kravchenko était un suppôt de Hitler et tentait de contaminer la grande démocratie américaine, alliée des Soviets ; puis M. Kravchenko est devenu un allié de Truman »  [46]
[46]
G. Izard, Kravchenko contre Moscou, op. cit., p. 52-53 (c’est…. Face à ce système de mise en accusation, les avocats de Kravchenko répondaient par d’autres inférences. À l’accusation de trahison, ils opposaient le départ de Maurice Thorez, qui avait quitté la France pour rejoindre l’Union Soviétique alors que celle-ci était encore liée à l’Allemagne nazie par le Pacte germano-soviétique. Autre inférence, leur client montrait que le régime soviétique reposait sur la terreur, or les témoins vivant encore en Union Soviétique affirmaient tous que ce n’était pas vrai. Cela prouvait bien que les ressortissants soviétiques avaient peur de la répression qui s’abattrait sur eux s’ils disaient la vérité (contrairement à leurs propres témoins qui étaient réfugiés à l’étranger).

28Ces chaînes argumentatives, déployées tout au long du procès dans les dépositions des témoins, furent reprises lors des plaidoiries des avocats, ainsi que dans les déclarations finales de Kravchenko, puis de Wurmser et Morgan. Fondés sur des témoignages, des articles, des livres, ces échanges portaient sur des faits qui, bien qu’éloignés de quelques dizaines d’années (la famine en Ukraine ou les purges des années 1930), concernaient un régime en place, l’Union Soviétique dirigée par Staline. Le procès était également alimenté par des références historiques à la seconde guerre mondiale, à ses catégories (résistants, « collabos », traîtres, alliés), à son déroulement et notamment à l’interprétation du comportement de l’URSS, du Pacte germano-soviétique à l’héroïsme de l’Armée rouge. Mobilisant les références de la guerre froide autant que celles de la seconde guerre mondiale, le procès avait ainsi également pour enjeu la qualification politique et historique des relations entre l’Ouest et l’Est telle qu’elles avaient pu s’établir et évoluer dans la configuration historique particulière de la seconde moitié des années 1940. En ce sens, il constituait déjà une forme de cristallisation de la mémoire du passé immédiat par la voie judiciaire  [47]
[47]
Paul Ricœur, La mémoire, l’histoire, l’oubli, Paris, Le Seuil,….

29La justice française refusa de se prononcer sur le contenu politique du procès. Le substitut du procureur, Coissac, prononça un réquisitoire extrêmement vague dans lequel il insista sur la diversité des points de vue... Il ne cita les noms ni des accusés ni du plaignant, et conclut par ces mots : « Dans cette affaire, je me suis abstenu à dessein d’essayer d’influer sur votre décision. Ces quelques réflexions n’ont pas droit au nom de réquisitoire, qu’elles aient pour vous le mérite de clore cette instance dans le climat de sérénité (...) hors duquel la justice et la vérité n’ont pas plus de consistance que le reflet d’une ombre ou l’ombre d’un reflet »  [48]
[48]
Réquisitoire du substitut Coissac, sténographie du procès.. Wurmser et Morgan furent condamnés pour diffamation et astreints à payer 5 000 francs d’amende et 50 000 francs de dommages et intérêts à Kravchenko. Comme le précise Étienne Jaudel, ces montants étaient classiques en matière de diffamation, mais Les Lettres françaises firent appel, sur le thème de la critique d’un appareil judiciaire aux ordres. Sans développer ici sur le procès en appel qui aboutit à la même condamnation (mais en réduisant à un franc les dommages et intérêts et en exemptant les condamnés du remboursement des frais de justice du plaignant), notons que, dans sa décision, la Cour d’appel précisa que « les controverses politiques ne peuvent trouver audience devant une juridiction correctionnelle » et que le procès consistait simplement à déterminer si Kravchenko avait été diffamé ou injurié  [49]
[49]
Arrêts du 7 février 1950, cour d’appel de Paris, cité par É.….

30M algré des débats extrêmement intenses, des témoignages bouleversants ayant exposé au grand jour la répression opérée par le régime soviétique et sa contestation politique, le Tribunal parisien s’est donc refusé à faire du procès Kravchenko ce qu’il est devenu ensuite dans la mémoire collective, c’est-à-dire le premier procès du Goulag  [50]
[50]
Avant le procès David Rousset et celui dit de… et plus généralement du régime soviétique, au sens de sa dénonciation publique et argumentée. Dans le contexte spécifique d’un tribunal correctionnel français, et au prétexte d’une accusation de diffamation, c’est pourtant bien la partition des deux blocs en voie d’affrontement dans la guerre froide que les parties opposées dans le procès ont jouée. Les avocats et leurs clients ont opposé des raisonnements qui s’appuyaient autant sur des convictions idéologiques que sur des éléments de témoignage – écrits et oraux – grâce auxquels ont été construites par assimilation progressive des narrations permettant de justifier leurs positions respectives. Même s’il n’était pas une juridiction internationale, le procès Kravchenko, qui a fourni l’occasion d’un débat sans précédent sur un régime accusé de crimes, constitue donc à bien des égards une source de réflexion et d’interrogation atypique sur les liens entre forme judiciaire, défense politique et dénonciation ou jugement de crimes de masse.

Notes

[1]
Guillaume Malaurie (avec Emmanuel Terrée), L’affaire Kravchenko, Paris, Robert Laffont, 1982, p. 10.
[2]
Ibid., p. 11.
[3]
Sur le procès, l’ouvrage le plus récent est celui d’Étienne Jaudel, L’aveuglement. L’affaire Kravchenko, Paris, Michel Houdiard Éditeur, 2003.
[4]
Je me limiterai dans cet article au procès en première instance, puisque la stratégie conduite en appel a été notablement différente.
[5]
J’ai pu avoir accès à ce fonds et le faire recueillir par l’IHTP (Institut d’histoire du temps présent) dans le cadre de mon travail de thèse. Ce fonds a été classé avec l’aide de Marie Pussier, auteure d’un mémoire de maîtrise « L’affaire Kravchenko 1949. Être avocat et communiste en France dans l’après-guerre », Université Paris X, 2000. Il est à noter que l’exemplaire sténographié de Joë Nordmann est également celui à partir duquel ont travaillé G. Malaurie puis É. Jaudel, l’exemplaire déposé aux Archives nationales ayant d’après eux « disparu ».
[6]
Les archives privées d’avocats sont rares et, d’après la petite-fille de Georges Izard, Emmanuelle de Boysson, auteure de Georges Izard, avocat de la liberté. Biographie (Paris, Presses de la Renaissance, 2003), de telles sources ne semblent pas être disponibles du côté de la défense de Kravchenko.
[7]
Sur l’application de la notion goffmanienne de cadre au droit, voir Peter Manning, Kaith Hawkins, « Legal Decisions : A Frame Analytical Perspective », dans Harold Higgins (ed.), Beyond Goffman. Studies on Communication, Institutions and Social Interaction, Berlin-New York, Mouton de Gruyter, 1990.
[8]
G. Malaurie, L’affaire Kravchenko, op. cit., p. 44.
[9]
Cité par Thomas Wieder dans son mémoire de maîtrise, « La commission internationale contre le régime concentrationnaire, 1949-1959 : des rescapés des camps nazis combattent les camps de concentration », Université Paris I, 2001.
[10]
David J. Dallin, La vraie Russie des soviets, Paris, Plon, 1948.
[11]
Sur les mencheviks comme Dallin et leurs écrits publiés aux États-Unis après 1940, voir Jean-Paul Depretto, « Un menchevik face à la défaite : Martov et la Révolution d’Octobre », Revue d’histoire moderne et contemporaine, 50 (2), avril-juin 2003, p. 112-127.
En ligne
[12]
Voir Joë Nordmann (avec Anne Brunel), Aux vents de l’histoire, Arles, Actes Sud, 1996, et le récit, en tant que correspondante, de Nina Berberova, L’affaire Kravchenko (1949), Arles, Actes Sud, 1993.
[13]
Le 26 octobre 2004, Sophie Cœuré et Thomas Wieder ont organisé à l’ENS d’Ulm un séminaire sur « Les procès Kravchenko et Rousset. Le rôle du témoignage dans la controverse française sur les camps soviétiques au début des années 1950 ». Je remercie Sophie Cœuré de m’avoir transmis les documents issus de cette séance, qui n’ont pas été publiés.
[14]
Neveu du sociologue.
[15]
Wurmser avait écrit dans cet article des Lettres françaises du 15 avril 1948 : « Ou Kravchenko ment ou c’est un être abject (…). C’est à lui de démontrer aux juges français qu’il n’est pas un menteur ».
[16]
L’auteur des articles « signés » Sim Thomas. Il n’y avait bien évidemment aucun doute parmi les membres de la défense communiste sur l’inexistence de ce prétendu correspondant des Lettres françaises.
[17]
Lettre de Joë Nordmann à Claude Morgan, 16 février 1948. Archives privées Joë Nordmann, ARC 3015, carton 12, Bibliothèque de l’IHTP. Sauf indication contraire, les archives citées ensuite font partie de ce fonds.
[18]
Note pour le secrétariat du Parti, 27 février 1948.
[19]
« 1? Kravchenko mènerait une vie dissolue. 2? Il aurait été expulsé de plusieurs usines soviétiques pour des raisons morales et pour son mauvais travail. 3? Il aurait été traduit devant la justice en 1941, pour malversions (sic). 4? Il se serait borné à signer son livre que des mencheviks auraient rédigé », idem.
[20]
Il est à noter que cette lettre est accompagnée de la note manuscrite (qui n’est pas de la main de Nordmann) « Ce texte est celui dont il faut tenir compte », alors qu’une autre version de la lettre disponible dans les archives, qui indiquait que cette campagne était déjà convenue avec Les Lettres françaises, n’a pas été envoyée. Il ne convenait visiblement pas de faire preuve de trop d’initiative sans l’accord formel du secrétariat du Parti communiste.
[21]
Marcel Willard, La défense accuse, Paris, Éditions sociales, 1938. Pour une présentation de cet ouvrage et du rôle de son auteur, cf. Sharon Elbaz, Liora Israël, « L’invention du droit comme arme politique dans le communisme français. L’association juridique internationale (1929-1939) », Vingtième Siècle. Revue d’histoire, 85, janvier-mars 2005, p. 31-43.
[22]
Voir Marc Lazar, Stéphane Courtois, Histoire du Parti communiste français, Paris, PUF, 2000.
[23]
G. Malaurie, L’affaire Kravchenko, op. cit., p. 45.
[24]
G. Izard, Kravchenko contre Moscou, Plaidoiries de maître Heiszmann et de maître Izard, présentées par Monsieur le bâtonnier Ribet, Paris, Éditions Paris-Vendôme, 1949, p. 75.
[25]
Sténographie du procès, 24 janvier 1949.
[26]
G. Izard, Kravchenko contre Moscou, op. cit., chap. 2 : « La diffamation prolonge le rideau de fer ».
[27]
É. Jaudel, L’aveuglement. L’affaire Kravchenko, op. cit..
[28]
Légion des Volontaires Française contre le Bolchévisme, créée en France en Juillet 1941 pour soutenir les opérations militaires allemandes contre l’URSS.
[29]
Compte rendu de la réunion du 2 janvier 1949.
[30]
Puisque bien évidemment il était impossible pour des citoyens soviétiques de se rendre dans un tribunal français en 1949 pour témoigner de la répression en URSS.
[31]
Compte rendu de la réunion du 2 janvier 1949.
[32]
Voir Margarete Buber-Neumann, Déportée en Sibérie, Neuchâtel, Éditions de la Baconnière, 1949.
[33]
Lettre de Marius Magnien à Joë Nordmann.
[34]
Lettre de Joë Nordmann à Lise London, 1949.
[35]
On trouve bien une lettre écrite en ce sens le 30 octobre 1949 et adressée par l’association des anciens prisonniers politiques femmes de Ravensbrück à Claude Morgan.
[36]
Sur les mouvements de population au moment de la sortie de guerre en URSS, voir Catherine Goussef (en collaboration avec Alain Blum), « La situation démographique et les migrations des populations européennes entre 1944 et 1949 », dans Dominique Barjot, Rémi Baudouï, Danièle Voldman (dir.), Les reconstructions en Europe (1945-1949), Bruxelles, Éditions Complexe, 1997.
[37]
E. de Boysson, Georges Izard, avocat de la liberté. Biographie, op. cit., p. 123.
[38]
La défense était constituée de maîtres Joë Nordmann, Léo Matarasso, Michel Bruguier, ainsi que d’André Blumel. D’après les procès-verbaux contenus dans les archives, les autres avocats communistes ayant participé à la commission étaient Marcel Willard, Paul Vienney, Pierre Kaldor, Pierre Braun.
[39]
Blumel était l’ancien directeur de cabinet de Léon Blum lors du Front populaire.
[40]
Comme celle-ci : « Procédure LM [Léo Matarasso] l’étudiera. 1? Prescription déjà soulevée (malgré le délai d’appel du ?) (sic) ; 2? Jurisprudence n? ? (sic) ; 3? offre de preuve »
[41]
Réunion du 2 janvier 1949.
[42]
Réunion du 12 janvier 1949.
[43]
Journaliste de Témoignage chrétien qui avait publié en 1947 un article critiquant certaines invraisemblances du livre de Kravchenko.
[44]
Le 3 février, pendant que le procès avait lieu, la défense des Lettres françaises a organisé un meeting intitulé « Kravchenko contre la France » destiné à rendre publics les arguments développés au cours des audiences.
[45]
Lors de son audition, le journaliste Debray avait dit, presque par antiphrase : « Nous ne faisons pas le procès de Nuremberg à l’envers, nous sommes là pour parler du livre de M. Kravchenko et de rien d’autre », 25 janvier 1949, sténographie du procès.
[46]
G. Izard, Kravchenko contre Moscou, op. cit., p. 52-53 (c’est G. Izard qui souligne)
[47]
Paul Ricœur, La mémoire, l’histoire, l’oubli, Paris, Le Seuil, 2000.
[48]
Réquisitoire du substitut Coissac, sténographie du procès.
[49]
Arrêts du 7 février 1950, cour d’appel de Paris, cité par É. Jaudel, L’aveuglement. L’affaire Kravchenko, op. cit., p. 314.
[50]
Avant le procès David Rousset et celui dit de l’« Internationale des traîtres », qui, dans les années suivantes, ont opposé à nouveau des journalistes communistes (défendus notamment par Joë Nordmann) et des dénonciateurs de la répression soviétique. Sur le procès Rousset, voir T. Wieder, « La commission internationale contre le régime concentrationnaire, 1949-1959 : des rescapés des camps nazis combattent les camps de concentration », cité.
 
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Carrancho_ » 12/2/2021 17:44

Para mim é claro como a água que o Trump é um projeto de ditador que se queria perpetuar no lugar à lá Vladimir Putin.
Um abraço,

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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por MarcoAntonio » 12/2/2021 17:35

Carrancho_ Escreveu:Quem denunciar um ditador merece palmas, não interessa se é de direita ou esquerda, norte ou sul.

Neste tópico o que estamos habituados a ver é gente a bater palmas a um ditador.


Bom, na verdade, neste tópico há participantes a criticar/atacar o Trump, participantes a desculpar/normalizar o Trump e participantes a elogiar/defender o Trump.

E quem bate palmas a quem, também varia...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Carrancho_ » 12/2/2021 17:31

Quem denunciar um ditador merece palmas, não interessa se é de direita ou esquerda, norte ou sul.

Neste tópico o que estamos habituados a ver é gente a bater palmas a um ditador.
Um abraço,

Carrancho
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados

por Carrancho_ » 12/2/2021 17:19

Le fil culture | A pedofilia nem sempre foi condenada pelos intelectuais franceses. No início dos anos 1970, muitas figuras proeminentes de todas as tendências políticas exigiram, em nome da liberdade, que a lei permitisse que adultos fizessem sexo com crianças. Questão de tempo?


Lá está, a liberdade que por aí se advoga é algo muito volátil. Quando alguém se autointitula defensor da Liberdade, fico logo de pé atrás... que liberdade?
Um abraço,

Carrancho
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