Altice - Tópico Geral
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Re: Altice - Tópico Geral
Que chatice Al(t)ice...
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Re: Altice - Tópico Geral
Dois miúdos que não são excepcionais nem sobre naturais e sim testas de ferro do regime como muitos.
Essas histórias de saída do país com
14 anos para grandes conquistas de empreendedorismo são grande TRETA, como o caso do maior acionista da Média Capital.
Histórias da carochinha…. Engodo para TOTÓS
Essas histórias de saída do país com
14 anos para grandes conquistas de empreendedorismo são grande TRETA, como o caso do maior acionista da Média Capital.
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Re: Altice - Tópico Geral
654235 Escreveu:Opcard Escreveu:Dois miúdos que foram a luta um com 14 anos emigrou para França outro também muito jovem foi para o Canadá , 4 anos de escola como formação.
Estão tramados tal como aconteceu a João Rendeiro quem vem do nada não pode
Cometer erros , isso só é permitido aos poderosos do regime ,e depois estes novos ricos sem “ pedigree” para compensar tudo o lhe falta investem extravagâncias dos carros aos aviões.
Já as famílias com passado são educadas simples e procuram não se mostrar , Otto descendente da família mais poderosa que a Europa teve falava bem português esteve na infância na Madeira , era o oposto destes novos ricos e eu pode testemunha-lo.
Otto...? quem é o Otto...não é o Berardo pois n
Esse não fala português .
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Re: Altice - Tópico Geral
Opcard Escreveu:Dois miúdos que foram a luta um com 14 anos emigrou para França outro também muito jovem foi para o Canadá , 4 anos de escola como formação.
Estão tramados tal como aconteceu a João Rendeiro quem vem do nada não pode
Cometer erros , isso só é permitido aos poderosos do regime ,e depois estes novos ricos sem “ pedigree” para compensar tudo o lhe falta investem extravagâncias dos carros aos aviões.
Já as famílias com passado são educadas simples e procuram não se mostrar , Otto descendente da família mais poderosa que a Europa teve falava bem português esteve na infância na Madeira , era o oposto destes novos ricos e eu pode testemunha-lo.
Otto...? quem é o Otto...não é o Berardo pois n
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Re: Altice - Tópico Geral
Dois miúdos que foram a luta um com 14 anos emigrou para França outro também muito jovem foi para o Canadá , 4 anos de escola como formação.
Estão tramados tal como aconteceu a João Rendeiro quem vem do nada não pode
Cometer erros , isso só é permitido aos poderosos do regime ,e depois estes novos ricos sem “ pedigree” para compensar tudo o lhe falta investem extravagâncias dos carros aos aviões.
Já as famílias com passado são educadas simples e procuram não se mostrar , Otto descendente da família mais poderosa que a Europa teve falava bem português esteve na infância na Madeira , era o oposto destes novos ricos e eu pode testemunha-lo.
Estão tramados tal como aconteceu a João Rendeiro quem vem do nada não pode
Cometer erros , isso só é permitido aos poderosos do regime ,e depois estes novos ricos sem “ pedigree” para compensar tudo o lhe falta investem extravagâncias dos carros aos aviões.
Já as famílias com passado são educadas simples e procuram não se mostrar , Otto descendente da família mais poderosa que a Europa teve falava bem português esteve na infância na Madeira , era o oposto destes novos ricos e eu pode testemunha-lo.
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Re: Altice - Tópico Geral
https://observador.pt/2023/07/14/armand ... os-buscas/
LOL
ex PT Telecom no seu melhor, onde todos podem ganhar qualquer coisa
https://sol.sapo.pt/artigo/802894/arman ... tualizada-
dirigentes de clubes de futebol no seu melhor ahah
só falta um dirigente político arguido para fazer a santa trindade
Armando Pereira foi detido esta quinta-feira após buscas à sua casa, em Vieira do Minho, por suspeitas de ter desviado do grupo Altice 250 milhões de euros.
O Ministério Público suspeita que Armando Pereira e Hernâni Vaz Antunes tenham delineado dois esquemas para o alegado desvio. O primeiro seria, alegadamente, centrado na compra abaixo do valor de mercado de sete imóveis da antiga PT, que depois terão sido revendidos com lucros extraordinários. O segundo seria, supostamente, centrado numa alegada chantagem feita a antigos fornecedores da Portugal Telecom, que teriam de entregar contrapartidas indevidas àqueles que executavam o suposto esquema ou deixariam de fazer parte dos negócios.
A Sábado, em março de 2021, já tinha noticiado esses negócios relacionados com os quatro prédios. Nessa altura, a revista escrevia que os imóveis eram o edifício Sapo (na Av. Fontes Pereira de Melo), em Lisboa, que foi vendido à Smartdev, uma empresa na Zona Franca da Madeira por 7 milhões e que a Sábado associava a empresários de Braga. Outro edifício nesta investigação é na Estefânia em Lisboa, comprado pela Almost Future, ligada a Hernâni Vaz Antunes, empresa que acabou a adquirir outro imóvel da ex-PT, na Rua Andrade Corvo, em Lisboa. O quarto imóvel é no Marquês de Pombal, também em Lisboa. Ainda segundo a Sábado, durante o período em que a Altice Portugal estava a vender vários imóveis à Almost Future e à Smartdev era realizado um outro negócio: o então presidente executivo da Altice, Alexandre Fonseca, comprava uma moradia a uma das empresas dos empresários de Braga
LOL
ex PT Telecom no seu melhor, onde todos podem ganhar qualquer coisa
https://sol.sapo.pt/artigo/802894/arman ... tualizada-
Trata-se do culminar de um longo processo de investigação que teve a sua origem na Operação Monte Branco, que em 2011 desmantelou uma rede dedicada à prática de alegados crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais (incidindo sobre movimentos financeiros ilícitos ocorridos desde 2006, no valor de diversas dezenas de milhões de euros), que operava a partir da Suíça, permitindo a centenas de empresários portugueses fugir aos impostos e apagar o rasto das suas fortunas. Nas buscas feitas ao então BES (cuja resolução, em 2014, deu origem ao Novo Banco) foi descoberta informação que permitiu mais tarde a extração de três certidões judiciais: a primeira certidão deu origem à Operação Cartão Vermelho que investiga, entre outras coisas, a dívida de Luís Filipe Vieira ao extinto banco, a qual já havia transitado para a instituição que lhe sucedera, e quantias milionárias que foram desviadas da Benfica SAD para contas de Vieira e que levou à prisão temporária do líder das águias; a segunda envolveu o líder do Dragão, Nuno Pinto da Costa, suspeito de desviar 40 milhões de euros da SAD do Porto, denominada Operação Prolongamento; e por fim a investigação que culminou hoje com as buscas a Armando Pereira, Hernâni Antunes e demais suspeitos.
Em comum, os três casos têm o nome do advogado e empresário desportivo bracarense Bruno Macedo que serviu de placa giratória de distribuição de comissões ilegítimas com ligações tanto a Vieira como a Pinto da Costa. Tudo começou, aliás, com um processo da Inspeção Tributária de Braga relacionado com um pedido de reembolso de uma sociedade de Macedo.
No caso da Altice, a equipa liderada pelo procurador Rosário Teixeira e pela Autoridade Tributária de Braga suspeitam que houve comissões relacionadas com a aquisição por parte do grupo (proprietário da operadora de comunicações Meo) dos direitos de transmissão televisiva de jogos de futebol do FCP que terão lesado o clube em 20 milhões de euros.
dirigentes de clubes de futebol no seu melhor ahah
só falta um dirigente político arguido para fazer a santa trindade
Re: Altice - Tópico Geral
ASimões, o que é que tem a Meo? Não compreendo o teu post...
Abraço,
Ulisses
Abraço,
Ulisses
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Re: Altice - Tópico Geral
Marco Martins Escreveu:https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/telecomunicacoes/detalhe/patrick-drahi-lanca-opa-de-25-mil-milhoes-para-tirar-dona-da-meo-de-bolsa
Recuperando este tópico, a Altice com esta compra fica a valer 4,9mil milhões, no entanto em 2014 comprou a Meo por 7mil milhões!!!
O que aconteceu entretanto para a empresa perder tanto valor? Será que venderam muitos serviços/sectores e distribuíram o dinheiro?
Parece-me que será um erro da notícia do jornal de negócios, onde colocam vírgulas onde não deveriam existir!!!
A empresa deverá ficar avaliada em 49 mil milhões e não 4,9 mil milhões!!!
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Re: Altice - Tópico Geral
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/telecomunicacoes/detalhe/patrick-drahi-lanca-opa-de-25-mil-milhoes-para-tirar-dona-da-meo-de-bolsa
Recuperando este tópico, a Altice com esta compra fica a valer 4,9mil milhões, no entanto em 2014 comprou a Meo por 7mil milhões!!!
O que aconteceu entretanto para a empresa perder tanto valor? Será que venderam muitos serviços/sectores e distribuíram o dinheiro?
Recuperando este tópico, a Altice com esta compra fica a valer 4,9mil milhões, no entanto em 2014 comprou a Meo por 7mil milhões!!!
O que aconteceu entretanto para a empresa perder tanto valor? Será que venderam muitos serviços/sectores e distribuíram o dinheiro?
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Re: Altice - Tópico Geral
Segredos do magnata mais discreto das telecomunicações
António Sarmento
Ontem 00:05
Patrick Drahi entrou este ano para a lista da Forbes e é descrito como um ‘self made man’. Começou a vender assinaturas de TV Cabo de porta-em-porta e construiu um império. Depois da Oni e da Cabovisão, investimentos em Portugal, o fundador da Altice ambiciona comprar a Portugal Telecom. Nasceu em Marrocos e vive entre Paris, Genebra e Tel-Aviv.
Drahi pertence à lista dos mais ricos do mundo mas evita mostrar sinais de ostentação: veste fatos simples, gosta de ir a pizzarias (não gosta dos restaurantes exclusivos para homens de negócios) e dispensa motorista. O fundador da Altice, empresa que esta semana ofereceu sete mil milhões de euros pela PT, raramente aparece nos holofotes das conferências de imprensa e prefere crescer na sombra.
É filho de dois professores de matemática, nasceu no seio de uma classe média, e nunca quis trabalhar para um patrão. Por isso, começou de porta-em-porta a vender assinaturas de TV Cabo - hoje em dia, a empresa tem presença em Portugal (Oni e Cabovisão), França, Israel, Bélgica, Luxemburgo, Suíça e Caraíbas. A Altice foi fundada com o português Armando Pereira e com o francês Bruno Moineville e emprega 20 mil colaboradores.
A luta com o poderoso grupo Bouygues pela operadora francesa SFR, que pertencia à Vivendi, foi o negócio que o fez sair da sombra e saltar para as manchetes dos jornais. Segundo um artigo publicado no diário norte-americano, "The Wall Street Journal" (WSJ), ninguém da Vivendi acreditava que Drahi pudesse angariar o dinheiro necessário para a operação.
Em 2012, quando o investidor abordou esta companhia, o ‘chairman', Jean-René Fourtou, perguntou-lhe se ele era "louco". E continuou com palavras pouco simpáticas: "falta-lhe dinheiro" e pouco preparado para "lutar com pesos-pesados".
Fourtou enganou-se. Drahi arranjou 17 mil milhões de euros e comprou a SFR, a segunda maior operadora móvel francesa depois da Orange. O negócio foi aprovado pelo regulador na semana passada. "Eu tenho sonhos ambiciosos", disse Drahi, citado pelo WSJ. A companhia tem também uma posição de relevo na Numericable e é em França que gera grande parte das receitas.
Os sonhos começaram a ganhar forma nos anos 90, quando iniciou a venda de pacotes de telecomunicações, em França. Tocava à campainha e seguia sempre a mesma regra para conquistar os clientes: em primeiro lugar mostrava as assinaturas para a TV Cabo. Antes disto, Drahi tinha trabalhado em cargos superiores: foi chefe de produto na Philips, em Eindhoven, trabalhou para um grupo escandinavo chamado Kinnevik-Millisat, onde era responsável pela rede de cabo até que em 1993 fundou a CMA, uma empresa de consultoria em telecomunicações.
"Não conseguia ser assalariado a vida toda. Sou um empreendedor", disse. Mais tarde, fundou duas empresas de serviços por cabo, Câble Services (1994) e Mediaréseaux (1995). Foi nesta altura que desempenhou todas as funções, desde a comercial até à gestão. Em 2002, abriu a Altice, entrando em bolsa este ano.
Nascido em Casablanca, em 20 de Agosto de 1963, mudou-se com os pais para a cidade de Montpellier. Tinha 15 anos e vinha habituado ao clima quente. Na escola era conhecido por ter sempre frio e poucos amigos. Depois, formou-se nas prestigiadas École Polytechnique e École Nationale Supérieure de Télécommunications de Paris.
Um pianista virtuoso
A Altice entrou em Portugal com a compra da Cabovisão e da Oni, operadora de comunicações empresariais. Em declarações ao Diário Económico, o presidente-executivo da Altice, Dexter Goei, garantiu que o interesse na PT é de longo prazo e quer reforçar o investimento na operadora. O grupo tem a ambição de se tornar, pelo menos, no segundo maior operador em Portugal. A empresa está ainda à procura de boas oportunidades de negócio na Alemanha, América Central e do Sul.
Também esta semana, os empresários Isabel dos Santos e Paulo Azevedo entraram na corrida pela PT e mostraram interesse em fazer parte de uma solução para a operadora. Em Lisboa estão ainda representantes do fundo Apax Partners, que, em parceria com a CVC Capital Partners e a Bain Capital Partners, devem apresentar uma proposta pelos activos da empresa portuguesa.
Casado e com quatro filhos, Drahi vive com a família na cidade suíça de Genebra. Ali, aproveita para esquiar nos tempos livres e dedicar-se ao coleccionismo de obras de arte. Já os negócios levam-no frequentemente a Paris e a Tel-Aviv, em Israel - adoptou as nacionalidades francesa e israelita. "Instalei-me nesta cidade sem falar uma palavra de hebraico, mas comprei a operadora Hot. É uma cidade formidável, em crescimento, e com um ambiente empresarial fantástico", disse em entrevista à "Le Point". Depois, investiu no I24 News, um canal de notícias que pretende concorrer com a Al-Jazeera.
Em Israel, ajudou financeiramente a escola de música Keshet Eilon. O estilo clássico é uma paixão: estudou piano e tem um conhecimento enciclopédico de Rachmaninoff, Listz ou Brahms. A capacidade de lidar com números é um dos pontos fortes do magnata, colocado no 131º lugar da revista Forbes, com uma fortuna estimada em 9,4 mil milhões de dólares (7,5 mil milhões de euros) e considerado um ‘self made man'.
Durante as negociações financeiras, o magnata impressiona pela rapidez a tomar decisões sem recorrer a gráficos, tabelas de Excel ou máquinas calculadoras. "Já vi alguns dos melhores banqueiros perderem-se nas suas ideias, o que não aconteceu com Drahi", explicou Patrice Giami, vice-presidente da operadora Hot, à imprensa francesa.
Drahi encontrou-se recentemente com o presidente François Hollande para uma reunião sobre o papel das empresas no desenvolvimento económico e falaram sobre as doações do empresário para que as instituições de ensino apostem em cursos de telecomunicações.
Seja ou não bem-sucedida na Portugal Telecom, a Altice é um adversário para levar a sério no mercado. O factor surpresa já deixou de fazer efeito. Recentemente, Drahi, o empresário "invisível", confidenciou aos colaboradores mais próximos: "Ao longo dos últimos meses apanhámos algumas pessoas de surpresa. Agora, as coisas estão mais sérias."
--------------------------------------------------------------------------------
Drahi inspirou-se em John Malone
Há duas décadas, quando decidiu investir no negócio do cabo, o magnata francês inspirou-se em John Malone, o filantropo norte-americano. Actual CEO da Liberty Media, liderou durante décadas a gigante Tele-Communications. Em Fevereiro de 2011, Malone ultrapassou Ted Turner como o maior proprietário de terras nos EUA, tendo uma área equivalente a 8500 quilómetros quadrados, sobretudo no estado do Maine, mas também em New Hampshire, Wyoming, Colorado e Novo México.
Além das comunicações, investe ainda em imobiliário e tem um castelo na Irlanda. Numa entrevista ao canal CNBC, o investidor anunciou que era dono de um iate e que ambicionava comprar mais terrenos. No programa revelou ainda que boa parte da sua fortuna será destinada para Fundações de caridade geridas pelos filhos e netos. Ao contrário de outros magnatas, como Rupert Murdoch, o milionário norte-americano não está interessado em deixar um império corporativo.
António Sarmento
Ontem 00:05
Patrick Drahi entrou este ano para a lista da Forbes e é descrito como um ‘self made man’. Começou a vender assinaturas de TV Cabo de porta-em-porta e construiu um império. Depois da Oni e da Cabovisão, investimentos em Portugal, o fundador da Altice ambiciona comprar a Portugal Telecom. Nasceu em Marrocos e vive entre Paris, Genebra e Tel-Aviv.
Drahi pertence à lista dos mais ricos do mundo mas evita mostrar sinais de ostentação: veste fatos simples, gosta de ir a pizzarias (não gosta dos restaurantes exclusivos para homens de negócios) e dispensa motorista. O fundador da Altice, empresa que esta semana ofereceu sete mil milhões de euros pela PT, raramente aparece nos holofotes das conferências de imprensa e prefere crescer na sombra.
É filho de dois professores de matemática, nasceu no seio de uma classe média, e nunca quis trabalhar para um patrão. Por isso, começou de porta-em-porta a vender assinaturas de TV Cabo - hoje em dia, a empresa tem presença em Portugal (Oni e Cabovisão), França, Israel, Bélgica, Luxemburgo, Suíça e Caraíbas. A Altice foi fundada com o português Armando Pereira e com o francês Bruno Moineville e emprega 20 mil colaboradores.
A luta com o poderoso grupo Bouygues pela operadora francesa SFR, que pertencia à Vivendi, foi o negócio que o fez sair da sombra e saltar para as manchetes dos jornais. Segundo um artigo publicado no diário norte-americano, "The Wall Street Journal" (WSJ), ninguém da Vivendi acreditava que Drahi pudesse angariar o dinheiro necessário para a operação.
Em 2012, quando o investidor abordou esta companhia, o ‘chairman', Jean-René Fourtou, perguntou-lhe se ele era "louco". E continuou com palavras pouco simpáticas: "falta-lhe dinheiro" e pouco preparado para "lutar com pesos-pesados".
Fourtou enganou-se. Drahi arranjou 17 mil milhões de euros e comprou a SFR, a segunda maior operadora móvel francesa depois da Orange. O negócio foi aprovado pelo regulador na semana passada. "Eu tenho sonhos ambiciosos", disse Drahi, citado pelo WSJ. A companhia tem também uma posição de relevo na Numericable e é em França que gera grande parte das receitas.
Os sonhos começaram a ganhar forma nos anos 90, quando iniciou a venda de pacotes de telecomunicações, em França. Tocava à campainha e seguia sempre a mesma regra para conquistar os clientes: em primeiro lugar mostrava as assinaturas para a TV Cabo. Antes disto, Drahi tinha trabalhado em cargos superiores: foi chefe de produto na Philips, em Eindhoven, trabalhou para um grupo escandinavo chamado Kinnevik-Millisat, onde era responsável pela rede de cabo até que em 1993 fundou a CMA, uma empresa de consultoria em telecomunicações.
"Não conseguia ser assalariado a vida toda. Sou um empreendedor", disse. Mais tarde, fundou duas empresas de serviços por cabo, Câble Services (1994) e Mediaréseaux (1995). Foi nesta altura que desempenhou todas as funções, desde a comercial até à gestão. Em 2002, abriu a Altice, entrando em bolsa este ano.
Nascido em Casablanca, em 20 de Agosto de 1963, mudou-se com os pais para a cidade de Montpellier. Tinha 15 anos e vinha habituado ao clima quente. Na escola era conhecido por ter sempre frio e poucos amigos. Depois, formou-se nas prestigiadas École Polytechnique e École Nationale Supérieure de Télécommunications de Paris.
Um pianista virtuoso
A Altice entrou em Portugal com a compra da Cabovisão e da Oni, operadora de comunicações empresariais. Em declarações ao Diário Económico, o presidente-executivo da Altice, Dexter Goei, garantiu que o interesse na PT é de longo prazo e quer reforçar o investimento na operadora. O grupo tem a ambição de se tornar, pelo menos, no segundo maior operador em Portugal. A empresa está ainda à procura de boas oportunidades de negócio na Alemanha, América Central e do Sul.
Também esta semana, os empresários Isabel dos Santos e Paulo Azevedo entraram na corrida pela PT e mostraram interesse em fazer parte de uma solução para a operadora. Em Lisboa estão ainda representantes do fundo Apax Partners, que, em parceria com a CVC Capital Partners e a Bain Capital Partners, devem apresentar uma proposta pelos activos da empresa portuguesa.
Casado e com quatro filhos, Drahi vive com a família na cidade suíça de Genebra. Ali, aproveita para esquiar nos tempos livres e dedicar-se ao coleccionismo de obras de arte. Já os negócios levam-no frequentemente a Paris e a Tel-Aviv, em Israel - adoptou as nacionalidades francesa e israelita. "Instalei-me nesta cidade sem falar uma palavra de hebraico, mas comprei a operadora Hot. É uma cidade formidável, em crescimento, e com um ambiente empresarial fantástico", disse em entrevista à "Le Point". Depois, investiu no I24 News, um canal de notícias que pretende concorrer com a Al-Jazeera.
Em Israel, ajudou financeiramente a escola de música Keshet Eilon. O estilo clássico é uma paixão: estudou piano e tem um conhecimento enciclopédico de Rachmaninoff, Listz ou Brahms. A capacidade de lidar com números é um dos pontos fortes do magnata, colocado no 131º lugar da revista Forbes, com uma fortuna estimada em 9,4 mil milhões de dólares (7,5 mil milhões de euros) e considerado um ‘self made man'.
Durante as negociações financeiras, o magnata impressiona pela rapidez a tomar decisões sem recorrer a gráficos, tabelas de Excel ou máquinas calculadoras. "Já vi alguns dos melhores banqueiros perderem-se nas suas ideias, o que não aconteceu com Drahi", explicou Patrice Giami, vice-presidente da operadora Hot, à imprensa francesa.
Drahi encontrou-se recentemente com o presidente François Hollande para uma reunião sobre o papel das empresas no desenvolvimento económico e falaram sobre as doações do empresário para que as instituições de ensino apostem em cursos de telecomunicações.
Seja ou não bem-sucedida na Portugal Telecom, a Altice é um adversário para levar a sério no mercado. O factor surpresa já deixou de fazer efeito. Recentemente, Drahi, o empresário "invisível", confidenciou aos colaboradores mais próximos: "Ao longo dos últimos meses apanhámos algumas pessoas de surpresa. Agora, as coisas estão mais sérias."
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Drahi inspirou-se em John Malone
Há duas décadas, quando decidiu investir no negócio do cabo, o magnata francês inspirou-se em John Malone, o filantropo norte-americano. Actual CEO da Liberty Media, liderou durante décadas a gigante Tele-Communications. Em Fevereiro de 2011, Malone ultrapassou Ted Turner como o maior proprietário de terras nos EUA, tendo uma área equivalente a 8500 quilómetros quadrados, sobretudo no estado do Maine, mas também em New Hampshire, Wyoming, Colorado e Novo México.
Além das comunicações, investe ainda em imobiliário e tem um castelo na Irlanda. Numa entrevista ao canal CNBC, o investidor anunciou que era dono de um iate e que ambicionava comprar mais terrenos. No programa revelou ainda que boa parte da sua fortuna será destinada para Fundações de caridade geridas pelos filhos e netos. Ao contrário de outros magnatas, como Rupert Murdoch, o milionário norte-americano não está interessado em deixar um império corporativo.
“O sucesso no investimento é toda a gente concordar contigo... mais tarde.” - Jim Grant
Re: Altice - Tópico Geral
Altice: ano forte em aquisições
Cátia Simões 03 Nov 2014
Num ano, o grupo francês entrou em bolsa, fechou quatro negócios de compra e anunciou duas grandes aquisições, em França e em Portugal.
A compra da SFR em França, por cerca de 17 mil milhões de euros, foi aprovada pelo regulador na semana passada. E agora a empresa liderada por Dexter Goei avança com uma oferta vinculativa sobre a PT Portugal, depois de semanas de especulação.
A oferta avalia a empresa em 7,025 mil milhões de euros, incluindo dívida, incluindo 400 milhões de geração de receitas futuras e mais 400 milhões de ‘free cash flow' operacional futuro. E é apenas pelos activos em Portugal.
Em Portugal entraram em 2012, com a compra da Cabovisão, terceiro maior operador de cabo do país, e depois da Oni, do segmento residencial. João Zuquete da Silva, representante da Altice em Portugal, disse em entrevista ao Económico que o grupo podia comprar qualquer um dos operadores - PT, NOS, Vodafone. Nessa altura, diga-se, ninguém o levou muito a sério.
A oportunidade surgiu agora, com a PT Portugal, como disse Dexter Goei, presidente-executivo da Altice, em entrevista ao Diário Económico publicada na sexta-feira: "A PT nunca esteve à venda".
O grupo foi fundado pelo empresário franco-israelita Patrick Drahi e a política tem sido sempre reforçar a presença em países onde já estão. Daí a compra da SFR, em França, a segunda maior operadora móvel depois da Orange e onde o grupo já estava presente com a Numericable, empresa de cabo onde, aliás, a Altice reforçou este ano através da compra de mais 10% do capital (ficando com 40%).
Também este ano a Altice fechou a compra da Tricom, na República Dominicana e viu o regulador aprovar a aquisição da operadora HOT, em Israel. Em Maio, entrou em negociações exclusivas com a Omer Telecom para comprar a Virgin Mobile em França, numa proposta avaliada em 325 milhões de euros.
Se conseguir comprar a PT, a operação portuguesa passará a valer cerca de 20% do negócio do grupo a nível mundial.
Cátia Simões 03 Nov 2014
Num ano, o grupo francês entrou em bolsa, fechou quatro negócios de compra e anunciou duas grandes aquisições, em França e em Portugal.
A compra da SFR em França, por cerca de 17 mil milhões de euros, foi aprovada pelo regulador na semana passada. E agora a empresa liderada por Dexter Goei avança com uma oferta vinculativa sobre a PT Portugal, depois de semanas de especulação.
A oferta avalia a empresa em 7,025 mil milhões de euros, incluindo dívida, incluindo 400 milhões de geração de receitas futuras e mais 400 milhões de ‘free cash flow' operacional futuro. E é apenas pelos activos em Portugal.
Em Portugal entraram em 2012, com a compra da Cabovisão, terceiro maior operador de cabo do país, e depois da Oni, do segmento residencial. João Zuquete da Silva, representante da Altice em Portugal, disse em entrevista ao Económico que o grupo podia comprar qualquer um dos operadores - PT, NOS, Vodafone. Nessa altura, diga-se, ninguém o levou muito a sério.
A oportunidade surgiu agora, com a PT Portugal, como disse Dexter Goei, presidente-executivo da Altice, em entrevista ao Diário Económico publicada na sexta-feira: "A PT nunca esteve à venda".
O grupo foi fundado pelo empresário franco-israelita Patrick Drahi e a política tem sido sempre reforçar a presença em países onde já estão. Daí a compra da SFR, em França, a segunda maior operadora móvel depois da Orange e onde o grupo já estava presente com a Numericable, empresa de cabo onde, aliás, a Altice reforçou este ano através da compra de mais 10% do capital (ficando com 40%).
Também este ano a Altice fechou a compra da Tricom, na República Dominicana e viu o regulador aprovar a aquisição da operadora HOT, em Israel. Em Maio, entrou em negociações exclusivas com a Omer Telecom para comprar a Virgin Mobile em França, numa proposta avaliada em 325 milhões de euros.
Se conseguir comprar a PT, a operação portuguesa passará a valer cerca de 20% do negócio do grupo a nível mundial.
“O sucesso no investimento é toda a gente concordar contigo... mais tarde.” - Jim Grant
Altice - Tópico Geral
Decidi criar um tópico geral sobre a Altice, visto querer ser uma empresa cada vez mais "portuguesa"
A Altice está cotada na bolsa de Amesterdão desde o final de Janeiro deste ano.
Deixo em anexo um gráfico diário atualizado.
Bons negócios
A Altice está cotada na bolsa de Amesterdão desde o final de Janeiro deste ano.
Deixo em anexo um gráfico diário atualizado.
Bons negócios
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