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Caldeirão da Bolsa

CTT - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Rea mais recente acção da Bolsa portuguesa

por xxx...talha bestas...xxx » 20/2/2019 18:07

umXdois Escreveu:Os resultados, com o PER sempre a subir


lá vai a cotação dos ctt para os € 1,31, para o PER ficar apetecível :lol:
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Rea mais recente acção da Bolsa portuguesa

por umXdois » 20/2/2019 17:47

Os resultados, com o PER sempre a subir
Anexos
ctt.PNG
A ciência do palpite certeiro está no momento em que é feito ... como diria João Pinto "prognósticos ... só no fim do jogo"
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por Ulisses Pereira » 20/2/2019 17:45

Se as posições curtas hoje tivessem sido bem reforçadas, era bem mais provável que a acção estivesse a cair, dada a pressão vendedora.

Abraço,
Ulisses
"Acreditar é possuir antes de ter..."

Ulisses Pereira

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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por xxx...talha bestas...xxx » 20/2/2019 17:34

ctt a fechar o dia, antes da apresentação de resultados de 2018.
a ver se o paradigma muda, e os resultados são superiores ao que é esperado pelo o mercado.
se forem superiores a 2017, acima dos 27 milhões, justificados pelo impacto da poupança devido ao programa aplicado, com guidance nos próximos anos de continuidade de crescimento dos lucros, talvez continue a subir acima da MM50. EDIT
não esquecendo que ainda as tem em posições curtas em cerca de 3,28%.
não posso deixar de assinalar o volume do dia de hoje, mais do triplo do habitual, no último mês.

Ou alguém elevou posições curtas;
Ou alguém comprou na expectativa de bons resultados;

a ver vamos
Anexos
Screen Shot 2019-02-20 at 16.26.45.png
Screen Shot 2019-02-20 at 16.26.45.png (96.1 KiB) Visualizado 9551 vezes
Screen Shot 2019-02-20 at 16.31.42.png
Screen Shot 2019-02-20 at 16.25.11.png
Screen Shot 2019-02-20 at 16.25.11.png (155.62 KiB) Visualizado 9490 vezes
Editado pela última vez por xxx...talha bestas...xxx em 20/2/2019 17:51, num total de 1 vez.
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por xxx...talha bestas...xxx » 20/2/2019 13:37

Spfgg Escreveu:O anúncio do dividendo será hoje depois do fecho?

poderá ser apenas mais à frente
Anexos
Screen Shot 2019-02-20 at 12.28.46.png
Screen Shot 2019-02-20 at 12.28.46.png (115.61 KiB) Visualizado 9742 vezes
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por Spfgg » 20/2/2019 12:55

O anúncio do dividendo será hoje depois do fecho?
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por Ativo » 19/2/2019 19:31

Convém lembrar que no ano passado o "pay-out ratio" dos CTT foi superior a 200 %!!! Se o "pay-out ratio" no corrente ano for 83 % continuará a ser um "pay-out ratio" elevado...
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por Dr Tretas » 19/2/2019 16:34

Só mencionei o pay-out ratio como referência para calcular os dividendos esperados. Obviamente uma empresa cujo negócio se degrada de ano para ano não faz sentido ter um PER de 20 :!:
Os CTT valem metade da cotação actual, com boa vontade.
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por Ativo » 19/2/2019 15:52

Dr Tretas Escreveu:
Os dividendos a pagar pela empresa vão também estar em foco, com o consenso a apontar para um ‘payout ratio’ de 83%


Portanto o mercado espera uma média de 20 milhões em dividendos, a dividir por 150m dá 13,33 cêntimos por acção. Não vejo que isto possa sustentar uma cotação de 3€ muito mais tempo.

O problema não é o "pay-out ratio", o qual até é elevado. O problema são o magro resultado líquido referente a 2018, que se espera, e os fracos resultados líquidos dos anos vindouros que se perspetivam.
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por Dr Tretas » 19/2/2019 14:09

Os dividendos a pagar pela empresa vão também estar em foco, com o consenso a apontar para um ‘payout ratio’ de 83%


Portanto o mercado espera uma média de 20 milhões em dividendos, a dividir por 150m dá 13,33 cêntimos por acção. Não vejo que isto possa sustentar uma cotação de 3€ muito mais tempo.
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por vaskom1973 » 19/2/2019 11:22

Lucro dos CTT terá tombado 13% em 2018 para 23,8 milhões, segundo os analistas.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticia ... tas-413058
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por Jabula » 15/2/2019 23:00

In Negócios Online, hoje:

«Portugal paga os dividendos mais rentáveis na Europa.

As cotadas europeias estão entre as empresas mais "amigas" dos investidores. E a bolsa nacional apresenta a taxa de rentabilidade mais elevada na região, segundo as conclusões do Dividend Report 2019, da Allianz Global Investors.».


é Incrivel... :shock:
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por maceirafernandesjose » 11/2/2019 16:51

Ctt no suporte a dar pouca credibilidade a geringonças. :)
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por maceirafernandesjose » 7/2/2019 14:04

Ctt em zona de suporte,com os constantes ataques da geringonça talvez não aguente a pressão. :)
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por Ativo » 30/1/2019 12:00

In Negócios Online, hoje:

«Portugal paga os dividendos mais rentáveis na Europa.

As cotadas europeias estão entre as empresas mais "amigas" dos investidores. E a bolsa nacional apresenta a taxa de rentabilidade mais elevada na região, segundo as conclusões do Dividend Report 2019, da Allianz Global Investors.
».

Pois é … É por essas e por outras que as empresas portuguesas, no geral, estão descapitalizadas. Aos portugueses falta visão de longo prazo. A mentalidade, aqui, é a de "sacar" para o bolso e mais tarde se vê. Volto a dizer: "Não é por acaso que temos a terceira maior dívida pública europeia!". :roll:
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por Ativo » 30/1/2019 11:53

In Negócios Online, ontem, dia 29/01/2019:

«Correios espanhóis anunciam entrada no mercado português de entrega de encomendas.

A companhia estatal Correos promete entregar encomendas em toda a Península Ibérica no prazo máximo de 24 horas.

A Correos, empresa de correios detida a 100% pelo Estado espanhol, anunciou esta terça-feira que vai iniciar um processo de internacionalização e entrar no mercado de serviços financeiros.

A internacionalização vai começar por Portugal e, nesta primeira fase, tem também o sudeste asiático como objetivo.

A entrada no mercado português será no setor da entrega de encomendas, com um prazo máximo de 24 horas em Portugal e Espanha. A Correos será assim mais uma concorrente dos CTT no mercado nacional, onde já estão presentes vários "players".

Na Ásia a companhia pretende construir um centro logístico.

"Temos o objetivo de constituir a rede de distribuição [de entrega de encomendas] em 24 horas mais eficiente da Península Ibérica. O que também nos abre a porta aos países de língua portuguesa", disse o presidente da Correos, Juan Manuel Serrano, num encontro com a imprensa em Madrid. Para uma fase posterior fica a entrada na América Latina.

"Agora só operamos em território nacional e para construir a nossa posição é necessário ir além forneiras. Precisamos de crescer internacionalmente e o Sudeste asiático é o principal ponto de origem de encomendas a nível mundial, com um volume cada vez maior", acrescentou, citado pelo CincoDias e pelo Expansión.

Ao contrário dos CTT, a Correos é uma empresa estatal e não está presente no setor financeiro. Algo que a empresa espanhola quer mudar, apontando a oferta de serviços financeiros nos seus perto de 2.400 pontos de venda como uma das formas de melhorar o seu negócio.

A Correos estima que tenha fechado o exercício de 2018 com prejuízos de 150 milhões de euros, prevendo reduzir este valor para 7,4 milhões de euros no final deste ano.
».
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por jose antonio 1989 » 29/1/2019 17:11

xxx...talha bestas...xxx Escreveu:Os CTT deverão ter resultados abaixo dos 15 milharões :lol:

O dividendo deverá rondar os € 0,166 brutos



Se o pressuposto é que serão atingidos lucros de 15 Milhões de euros a dividir por 150 Milhões de acções , permite a distribuição de 1 dividendo de 10 cêntimos e não 0.166 , pois o presidente afirmou já varias vezes que dividendos serão inferiores aos lucros de 2018.
9 cent a 10 cêntimos , está dentro da minha expectativa . Acredito que muita gente no mercado ainda esteja á espera dos 0.166 - 0.20 cêntimos , o que será difícil de se concretizar .
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por xxx...talha bestas...xxx » 29/1/2019 16:42

A tugolândia, é uma verdadeira feira de alarvidades :mrgreen:

Então a concessão do serviços postal não é um contrato.

Então um contrato pode ser concedido a outra parte, que não a empresa CTT no presente.

Acontece porém que, o serviço das cartas, embora com decrescente volume, não deixa de ser a galinha de ovos de ouro da empresa CTT actual.

Contudo, não esquecer que, a empresa CTT presente, tem todo o património que anteriormente fazia parte dos CTT na égide pública.

Mas, não deixaria de ser um revés os CTT actuais perderem a concessão do serviço postal.

Tudo não passa de fait divers. Opiniões que toda a gente quer dar, e não perder o combóio para as dar :lol:

Os CTT deverão ter resultados abaixo dos 15 milharões :lol:

O dividendo deverá rondar os € 0,166 brutos

Se o mercado irá penalizar, ou não, a cotação... veremos :mrgreen:
Anexos
Screen Shot 2019-01-29 at 15.39.21.png
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por sobeoudesce » 29/1/2019 15:42

Boa tarde aos foristas , em especial a esse novo forista cheio de "verve" : José António.

Gostaria de colocar uma questão:
poderemos assistir a uma concessão do Correio Nacional ao Estado Espanhol ??? :wall:
É que terão a curto prazo possibilidades e capacidade de assegurar o serviço.

Tal estaria ao nível da EDP em posse do Estado Comunista Chinês..?? :wall:

Desde já obrigado pela atenção
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por rtavares » 29/1/2019 15:21

rtavares Escreveu:Não vale a pena o charivari que leio por aí. Ao fim e ao cabo, a concessão do serviço postal aos CTT é perfeitamente reversível. Uma coisa de aplaudir tendo em atenção o serviço miserável que têm, por assim dizer: prestado. Quanto à cabotinice de vender património para martelar as contas... se formos ler a legislação com atenção podemos concluir que os CTT se põem a jeito para que os pequenos acionistas levem aqui fortes charutadas. Assim a rapaziada da p'litka queira fazer o que lhe compete...


A ler com cuidado e atenção:


Decreto-Lei n.º 448/99, de 4 de novembro
https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=959156


Decreto-Lei n.º 116/2003, de 12 de junho
https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=959137

Decreto-Lei n.º 112/2006, de 9 de junho
https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=959231

Decreto-Lei n.º 160/2013, de 19 de novembro
https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1181880


Até 2020, a empresa CTT - Correios de Portugal, S.A. (CTT) mantém-se como prestador do serviço universal, ao abrigo do contrato de concessão do serviço postal universal. As condições de prestação do serviço universal devem ser reavaliadas a cada cinco anos pelo Governo, ouvida a ANACOM e as organizações representativas dos consumidores, de forma a adequá-las à evolução do mercado, bem como aos princípios subjacentes à prestação do serviço universal (artigo 57.º da Lei n.º 17/2012, de 26 de abril).

Mantêm-se em vigor as bases da concessão do serviço postal universal, aprovadas pelo Decreto-Lei n.º 448/99, de 4 de novembro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 116/2003, de 12 de junho, e 112/2006, de 9 de junho. Esse diploma foi também alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 160/2013, de 19 de novembro, que procedeu à alteração das bases da concessão de acordo com o regime constante da Lei n.º 17/2012, de 26 de abril.

As bases da concessão do serviço postal universal estabelecem os serviços e atividades concessionados aos CTT e definem os direitos e obrigações da concessionária, nomeadamente ao nível dos serviços prestados e da rede postal.
https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=246803


Já agora, para os mais preguiçosos:
Estado e CTT assinam última alteração ao contrato de concessão do serviço postal
31 Dezembro 2013 às 18:45




O Estado português e os CTT assinaram, esta terça-feira, a quarta alteração ao contrato de concessão do serviço postal universal, segundo o qual os CTT vão prestar o serviço até 2020 e não 2030 como esteve previsto.

Esta alteração surge na sequência da publicação do decreto-lei de 19 de novembro, que procedeu à alteração das bases da concessão do serviço postal universal, de forma a conformá-las com a lei que introduziu a plena liberalização no setor postal em Portugal (abril de 2012) e segundo a qual o contrato de concessão aos CTT é reduzido em 10 anos, terminando esse período em 2020.

"A celebração desta quarta alteração ao contrato de concessão foi o passo final necessário para garantir que, no novo quadro legal de prestação dos serviços postais em plena concorrência", disse à agência Lusa, o secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, numa nota escrita.

Além disso, o secretário de Estado afirmou também que "fica ao mesmo tempo assegurada a prestação do serviço postal universal em todo o território nacional, em condições de qualidade e a preços acessíveis a todos os cidadãos, tal como o Governo havia assegurado, aliás, ao longo de todo o processo de privatização".

O novo decreto-lei foi publicado em Diário da República no mês passado e introduz "algumas alterações pontuais" relacionadas "com o regime aplicável à qualidade e preços do serviço universal", tendo presente o quadro legal europeu, e ao cancelamento da inscrição no registo dos prestadores de serviços postais.

De acordo com a legislação, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) vai fixar os parâmetros de qualidade de serviço e os objetivos de desempenho associados à prestação do serviço universal e as regras relativas à sua medição, monitorização e divulgação para um período plurianual mínimo de três anos, depois de ouvidos os prestadores do serviço universal e as organizações representativas dos consumidores.

O regulador fixa também para o mesmo período os critérios a que deve obedecer a formação dos preços do serviço universal postal.

O diploma estabelece também que o Governo pode sequestrar ou rescindir a concessão em caso de incumprimento pela concessionária, podendo ser aplicada uma multa até 565 mil euros, "atualizado anualmente pelo índice de preços no consumidor, consoante a gravidade das infrações cometidas e dos prejuízos delas resultantes, bem como o grau de culpa da concessionária".

Em caso de resgate, acrescenta, a concessionária tem direito a uma indemnização em valor correspondente ao número de anos que faltarem para o termo do prazo da concessão, multiplicado pelo valor médio do resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) resultante das atividades de prestação dos serviços concessionados apurados nos cinco anos anteriores à notificação do resgate.

in: https://www.jn.pt/economia/interior/est ... 10708.html
'Não existe empreendimento mais custoso do que querer precipitar o curso calculado do tempo. Evitemos portanto dever-lhe juros.'
in: Aforismos sobre a Sabedoria de Vida, Arthur Schopenhauer

"Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser céptico."
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche

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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por Goya777 » 29/1/2019 15:14

Correios espanhóis. Caros e lentos. Vão ter muito sucesso ...
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por rtavares » 29/1/2019 15:13

Não vale a pena o charivari que leio por aí. Ao fim e ao cabo, a concessão do serviço postal aos CTT é perfeitamente reversível. Uma coisa de aplaudir tendo em atenção o serviço miserável que têm, por assim dizer: prestado. Quanto à cabotinice de vender património para martelar as contas... se formos ler a legislação com atenção podemos concluir que os CTT se põem a jeito para que os pequenos acionistas levem aqui fortes charutadas. Assim a rapaziada da p'litka queira fazer o que lhe compete...


A ler com cuidado e atenção:


Decreto-Lei n.º 448/99, de 4 de novembro
https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=959156


Decreto-Lei n.º 116/2003, de 12 de junho
https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=959137

Decreto-Lei n.º 112/2006, de 9 de junho
https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=959231

Decreto-Lei n.º 160/2013, de 19 de novembro
https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1181880


Até 2020, a empresa CTT - Correios de Portugal, S.A. (CTT) mantém-se como prestador do serviço universal, ao abrigo do contrato de concessão do serviço postal universal. As condições de prestação do serviço universal devem ser reavaliadas a cada cinco anos pelo Governo, ouvida a ANACOM e as organizações representativas dos consumidores, de forma a adequá-las à evolução do mercado, bem como aos princípios subjacentes à prestação do serviço universal (artigo 57.º da Lei n.º 17/2012, de 26 de abril).

Mantêm-se em vigor as bases da concessão do serviço postal universal, aprovadas pelo Decreto-Lei n.º 448/99, de 4 de novembro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 116/2003, de 12 de junho, e 112/2006, de 9 de junho. Esse diploma foi também alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 160/2013, de 19 de novembro, que procedeu à alteração das bases da concessão de acordo com o regime constante da Lei n.º 17/2012, de 26 de abril.

As bases da concessão do serviço postal universal estabelecem os serviços e atividades concessionados aos CTT e definem os direitos e obrigações da concessionária, nomeadamente ao nível dos serviços prestados e da rede postal.
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'Não existe empreendimento mais custoso do que querer precipitar o curso calculado do tempo. Evitemos portanto dever-lhe juros.'
in: Aforismos sobre a Sabedoria de Vida, Arthur Schopenhauer

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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por jose antonio 1989 » 29/1/2019 14:47

Mais um concorrente a querer uma fatia do já saturado mercado de operadores de encomendas . Os correios espanhois .

Correios espanhóis anunciam entrada no mercado português de entrega de encomendas
A companhia estatal Correos promete entregar encomendas em toda a Península Ibérica no prazo máximo de 24 horas.
A Correos, empresa de correios detida a 100% pelo Estado espanhol, anunciou esta terça-feira que vai iniciar um processo de internacionalização e entrar no mercado de serviços financeiros
A internacionalização vai começar por Portugal e, nesta primeira fase, tem também o sudeste asiático como objetivo.
A entrada no mercado português será no setor da entrega de encomendas, com um prazo máximo de 24 horas em Portugal e Espanha. A Correos será assim mais uma concorrente dos CTT no mercado nacional, onde já estão presentes vários "players".
A Correos estima que tenha fechado o exercício de 2018 com prejuízos de 150 milhões de euros, prevendo reduzir este valor para 7,4 milhões de euros no final deste ano.

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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por jose antonio 1989 » 29/1/2019 14:01

Artista Romeno Escreveu:
Goya777 Escreveu:Nao digo que na apresentaçao de resultados nao caia. Mas acho que 9/10 cents de dividendo nao é surpresa para ninguem.

Entao como e que os ctt valem 3 euros..
Sao uma empresa cheia de potencial que justifica um per muito alto!


Não se justifica de facto um PER tão elevado e um valor de 3 euros . Com o declínio do correio tradicional não é esperado um grande crescimento de resultados futuros , com encomendas a representarem uma pequeníssima parte do EBITDA e Banco a continuar um EBITDA negativo .
Para lucros de 14 Milhões que corresponderia a uma queda igual a 50% nos lucros , a manter o conseguido nos restantes 9 meses do ano e correspondentes a 9 cêntimos de dividendo , equivale a um PER de 33 , ( 467 / 14) , um dos mais elevados do PSI e só superado por MOTA e EDPR . A desilusão após resultados pode ser grande e correcção também .
 
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Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa

por Artista Romeno » 29/1/2019 12:34

Goya777 Escreveu:Nao digo que na apresentaçao de resultados nao caia. Mas acho que 9/10 cents de dividendo nao é surpresa para ninguem.

Entao como e que os ctt valem 3 euros..
Sao uma empresa cheia de potencial que justifica um per muito alto!
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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