Políticas para Portugal
Re: Políticas para Portugal
Portugal: o que é e o que poderia vir a ser.
Um povo mal informado, refém de uma classe política mesquinha, corrupta, maçónica e nepótica que não dispensa a mais baixa política, poderá tirar o melhor partido dos recursos que o seu país lhe oferece?
Até ver, tenho muitas dúvidas.
Até ver, desconfio que o Ministério do mar servirá como uma espécie de balcão de venda do mar português. (Recordo que a ministra que o assume foi secretária de estado em governos que usaram o ministério do ambiente para a criação de Pin's.)
Até ver, desconfio que a gente que nos governa não terá coragem de assumir políticamente -e então com Catarinas e Jerónimos na bagagem...- uma política forte de defesa dos nossos interesses.
Até ver, desconfio que esta gente preferirá comprar uma corveta com as 'luvas' adequadas, a uma frota condigna em termos científicos e em termos militares e que se possa compaginar com a nossa História e com as nossas responsabilidades atuais.
Até ver, parece-me que esta gente dará sempre mais importância a assuntos da treta do que que a questões estratégicas.
Até ver, e pela forma como o camarada se fez ao tacho, duvido que o Costa seja o PM que nos faz falta.
Até ver, desconfio que a mesma imprensa cheia de esquerdistas que lhe faz já encómios, nunca lhe fará as críticas que um país que quisesse crescer e tomar juízo lhe faria...
Até ver. é o que há.
"Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser céptico."
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche
Re: Políticas para Portugal
Dr Tretas, afinal a conversa de que o Estado não deve interferir na economia de um país era... treta.
Falando sério, a nível da indústria, eu acho que o português empresário típico tem uma mistura de pouca formação académica (saímos do Salazarismo há 40 anos), chico-espertismo e tendência para o desenrascanço. Não tenciono ofender ninguém, é apenas a ideia que tenho. Acho que não é dinheiro mal gasto continuar o investimento na educação, ciência e cultura, por parte do Estado. Mal não faz, de certeza. No entanto, para mim falta uma política de interacção das empresas com as universidades. Há ainda muito o desprezo pelo doutoramento. Porque é que uma empresa não investe num universitário bom aluno, e lhe patrocina um doutoramento sobre uma matéria que pode inovar a sua empresa? E, caso resulte, fica bem fácil a integração do doutorado na empresa em questão. Julgo que isto se faz nalguns países. Será que é porque tem que esperar algum tempo até surtir efeito? Ou não acredita na academia, "é preciso é trabalhar e ganhar experiência, fazer como fazem os mais experientes porque é assim que sempre se fez e resultou"? Caso o problema seja dinheiro, poderia haver uma plataforma para se concorrer a apoios estatais, se é que não há verbas europeias para coisas dessas.
Agricultura, o goodmoney disse tudo. E também não percebo muito da área.
Uma ideia que apreciei na PaF, era o objectivo de que a capitalização das empresas portugueses se virasse mais para a bolsa. A bolsa, para muita gente, ainda é um bicho de sete cabeças apenas acessível a quem tem informações privilegiadas, e os empresários parece que só conhecem os bancos para se financiarem.
Falando sério, a nível da indústria, eu acho que o português empresário típico tem uma mistura de pouca formação académica (saímos do Salazarismo há 40 anos), chico-espertismo e tendência para o desenrascanço. Não tenciono ofender ninguém, é apenas a ideia que tenho. Acho que não é dinheiro mal gasto continuar o investimento na educação, ciência e cultura, por parte do Estado. Mal não faz, de certeza. No entanto, para mim falta uma política de interacção das empresas com as universidades. Há ainda muito o desprezo pelo doutoramento. Porque é que uma empresa não investe num universitário bom aluno, e lhe patrocina um doutoramento sobre uma matéria que pode inovar a sua empresa? E, caso resulte, fica bem fácil a integração do doutorado na empresa em questão. Julgo que isto se faz nalguns países. Será que é porque tem que esperar algum tempo até surtir efeito? Ou não acredita na academia, "é preciso é trabalhar e ganhar experiência, fazer como fazem os mais experientes porque é assim que sempre se fez e resultou"? Caso o problema seja dinheiro, poderia haver uma plataforma para se concorrer a apoios estatais, se é que não há verbas europeias para coisas dessas.
Agricultura, o goodmoney disse tudo. E também não percebo muito da área.
Uma ideia que apreciei na PaF, era o objectivo de que a capitalização das empresas portugueses se virasse mais para a bolsa. A bolsa, para muita gente, ainda é um bicho de sete cabeças apenas acessível a quem tem informações privilegiadas, e os empresários parece que só conhecem os bancos para se financiarem.
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Re: Políticas para Portugal
Dr Tretas Escreveu:Seleccionei duas áreas em que temos muito défice sem que eu perceba bem porquê:
alimentação e bebidas, 700 milhões por trimestre
bens de capital, 500 milhões por trimestre
Ora, será assim tão difícil produzir alimentos neste país?
E os bens de capital? Não temos engenheiros capazes de desenhar maquinaria industrial, nem fábricas para a produzir? Somos um país da UE, ou do 3º mundo?
Estas áreas deviam ser desenvolvidas, nem que fosse à força, com criação de empresas do estado e posterior privatização quando começassem a dar lucro. Notem que eu defendo políticas estatistas apenas em último recurso, quando não aparecem empreendedores privados.
No caso da agricultura, o estado até já tem uma companhia, a Companhia das Lezírias. É pô-la a rentabilizar tudo o que sejam terrenos agrícolas do estado.
Será assim tão difícil produzir alimentos neste país? Sim é, quando na prática ou forneces 3/4 grandes players ou não tens como escoar produção. E esses players propõem um leilão regressivo, em que pagam quase nada, vendem parte com lucro de 100% e devolvem o que sobrar.
Quanto à 2ª questão, definitivamente do 3º mundo. Os engenheiros temos (supondo que se sujeitam a 600 euros), capital de investimento e vontade é que não.
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Re: Políticas para Portugal
Tá bem Ocioso, vamos lá puxar o tópico para cima. O tópico do Costa já é só uma flame war, não que isso seja desinteressante
Para mim, era começar por equilibrar a balança externa de forma sustentável. Para isso, o melhor é começar por olhar para ela:
Seleccionei duas áreas em que temos muito défice sem que eu perceba bem porquê:
alimentação e bebidas, 700 milhões por trimestre
bens de capital, 500 milhões por trimestre
Ora, será assim tão difícil produzir alimentos neste país?
E os bens de capital? Não temos engenheiros capazes de desenhar maquinaria industrial, nem fábricas para a produzir? Somos um país da UE, ou do 3º mundo?
Estas áreas deviam ser desenvolvidas, nem que fosse à força, com criação de empresas do estado e posterior privatização quando começassem a dar lucro. Notem que eu defendo políticas estatistas apenas em último recurso, quando não aparecem empreendedores privados.
No caso da agricultura, o estado até já tem uma companhia, a Companhia das Lezírias. É pô-la a rentabilizar tudo o que sejam terrenos agrícolas do estado.
Para mim, era começar por equilibrar a balança externa de forma sustentável. Para isso, o melhor é começar por olhar para ela:
Seleccionei duas áreas em que temos muito défice sem que eu perceba bem porquê:
alimentação e bebidas, 700 milhões por trimestre
bens de capital, 500 milhões por trimestre
Ora, será assim tão difícil produzir alimentos neste país?
E os bens de capital? Não temos engenheiros capazes de desenhar maquinaria industrial, nem fábricas para a produzir? Somos um país da UE, ou do 3º mundo?
Estas áreas deviam ser desenvolvidas, nem que fosse à força, com criação de empresas do estado e posterior privatização quando começassem a dar lucro. Notem que eu defendo políticas estatistas apenas em último recurso, quando não aparecem empreendedores privados.
No caso da agricultura, o estado até já tem uma companhia, a Companhia das Lezírias. É pô-la a rentabilizar tudo o que sejam terrenos agrícolas do estado.
Re: Políticas para Portugal
Concordo com o facto de as reformas não serem apenas com base nos últimos 5 anos, mas se tiverem em conta todos os anos de trabalho tinha que se ter em atenção a inflação.
No que toca à segurança social, eu defendo uma reforma a dois tempos. Não consigo concretizar especificamente como, mas acho que a entrada repentina na reforma (passar de trabalho intensivo, 40h semanais ou as vezes mais, para zero) é agressiva para a pessoa. A acho que se fosse a dois tempos, também aliviaria os cofres da SS. E acho que a experiencia de muitas pessoas poderia continuar a ajudar as empresas onde elas estão, mesmo com menos tempo do seu trabalho e menos desgaste. (Digamos passar a regime de trabalho parcial de 20h semanais, e esse trabalho até poderia consistir mais na formação/aconselhamento dos mais jovens, isso depois seria avaliado pelas empresas). Nesse período intermédio receberia apenas metade da reforma, e continuaria a descontar. Obviamente, a idade da reforma definitiva iria subir. No entanto, suponho que isto seria opcional, e num esquema do género: ou é reforma repentina aos 65 anos, ou reforma parcial aos 63 com definitiva aos 68. Acham que seria sustentável?
No que toca à segurança social, eu defendo uma reforma a dois tempos. Não consigo concretizar especificamente como, mas acho que a entrada repentina na reforma (passar de trabalho intensivo, 40h semanais ou as vezes mais, para zero) é agressiva para a pessoa. A acho que se fosse a dois tempos, também aliviaria os cofres da SS. E acho que a experiencia de muitas pessoas poderia continuar a ajudar as empresas onde elas estão, mesmo com menos tempo do seu trabalho e menos desgaste. (Digamos passar a regime de trabalho parcial de 20h semanais, e esse trabalho até poderia consistir mais na formação/aconselhamento dos mais jovens, isso depois seria avaliado pelas empresas). Nesse período intermédio receberia apenas metade da reforma, e continuaria a descontar. Obviamente, a idade da reforma definitiva iria subir. No entanto, suponho que isto seria opcional, e num esquema do género: ou é reforma repentina aos 65 anos, ou reforma parcial aos 63 com definitiva aos 68. Acham que seria sustentável?
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Re: Políticas para Portugal
O que poderia contribuir bastante para a Segurança Social seria:
- Os políticos, e não só, que descontaram "poucochinhos" anos e têm reformas milionárias terem a forma de cálculo revista para a média de todos os anos e descontos, tal como o comum dos portugueses;
- Os reformados que tiveram a antiga forma de cálculo das reformas, os melhores anos dos últimos cinco, passarem a a receber também na média de todos os anos e descontos (claro que teria que haver um período de transição 3/4 anos).
- Os políticos, e não só, que descontaram "poucochinhos" anos e têm reformas milionárias terem a forma de cálculo revista para a média de todos os anos e descontos, tal como o comum dos portugueses;
- Os reformados que tiveram a antiga forma de cálculo das reformas, os melhores anos dos últimos cinco, passarem a a receber também na média de todos os anos e descontos (claro que teria que haver um período de transição 3/4 anos).
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Re: Políticas para Portugal
Como já disse noutro tópico eu sou a favor de um limite nas reformas, tipo 2 ou 3 mil euros.
Isso iria resolver muitos problemas da SS.
Isso iria resolver muitos problemas da SS.
"Quando a música acaba, apagam-se as luzes." The Door's
Re: Políticas para Portugal
corre Escreveu:Claramente que a reforma do sistema político é a 1.ª das prioridades. Há muito que a sociedade reclama esta reforma, porém os Partidos entrincheirados na mama da Assembleia têm recusado. Seria importante a aproximação eleitores deputado eleito, a redução do número de deputados, a facilitação da governação com a introdução de mecanismos que atribuam mais deputados a quem vence as eleições, o voto eletrónico com todo a informação sobre os deputados. Nada disto acontece porque de facto há quem continue a explorar o atraso cultural deste desgraçado Povo. E enquanto esse filão der frutos... enquanto o chico espertismo pagar...não está fácil.
Não haverá também uma falta de militância e veemência por parte dos interessados em torno desta causa que é à partida mais difícil de levar avante por esses entraves que referes? É que grupos que não tinham nada a favor deles, nem mesmo a simpatia pública, acabaram por conseguir tudo incluindo a simpatia pública e influenciar o poder político graças a uma forte militância.
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Re: Políticas para Portugal
Claramente que a reforma do sistema político é a 1.ª das prioridades. Há muito que a sociedade reclama esta reforma, porém os Partidos entrincheirados na mama da Assembleia têm recusado. Seria importante a aproximação eleitores deputado eleito, a redução do número de deputados, a facilitação da governação com a introdução de mecanismos que atribuam mais deputados a quem vence as eleições, o voto eletrónico com todo a informação sobre os deputados. Nada disto acontece porque de facto há quem continue a explorar o atraso cultural deste desgraçado Povo. E enquanto esse filão der frutos... enquanto o chico espertismo pagar...não está fácil.
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Re: Políticas para Portugal
Ocioso Escreveu:Pirroelis Escreveu:Bom exemplo. Ficava feliz se fizessem a reforma do sistema eleitoral e reduzissem o numero de deputados.
Parece-me que a maioria dos portugueses também o pretende. O que poderemos fazer para forçar os políticos a avançarem nessa direcção?
Boa pergunta, às petições pelos vistos fazem ouvidos moucos basta olhar para a lista das mais votadas. Acho que seria preciso criar um grupo de pressão e os cidadãos apoiarem esse grupo.
http://peticaopublica.com/
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Re: Políticas para Portugal
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Re: Políticas para Portugal
O nosso passado imperial:
http://www.oxfordreference.com/view/10. ... eline.0001
Portuguese Empire
1415
A Portuguese prince, Henry the Navigator, becomes fascinated by exploration down the coast of Africa and commissions successive voyages
c. 1420
The Portuguese, discovering the lush and uninhabited island of Madeira, send colonists to settle it
1446
Portugal claims ownership of the region of Guinea, subsequently the centre of their slave trade on the west African coast
c. 1450
The caravel, a sailing ship developed in the Mediterranean and used down the west coast of Africa, is adapted by the Portuguese for Atlantic use
1466
The Portuguese settlers on the Cape Verde islands are granted a monopoly on the new slave trade
1483
The Portuguese establish a further presence on the west coast of Africa, at the mouth of the Congo river
1488
Bartolomeu Dias, sailing for the king of Portugal, becomes the first European navigator to round the Cape of Good Hope
1493
Pope Alexander VI draws a line through the Atlantic, dividing new discoveries between Spain (west) and Portugal (east)
1494
In negotiations about the New World at Tordesillas, the king of Portugal insists on a new demarcation line which later brings him Brazil
1498
Vasco da Gama reaches the southern coast of India, at Calicut, after sailing across the Indian Ocean from east Africa
1500
Portuguese explorer Pedro Cabral, with a fleet of thirteen ships, makes landfall in Brazil
The Portuguese establish trading posts in east Africa, on the coast of Mozambique
1502
Vasco da Gama wins a trading treaty for Portuguese merchants after bombarding the Indian port of Calicut into submission
1503
The Portuguese set up a trading post on the east African island of Zanzibar
1505
The Portuguese establish a presence in Sri Lanka, trading in the island's crop of cinnamon
1510
The Portuguese seize Goa and make it their colonial capital in India
1511
The Portuguese take control of Malacca, in the Malay peninsula, as a base for trade further east
1512
The Portuguese make treaties in the Moluccas (or Spice Islands), to trade in cloves and nutmeg
1514
The Portuguese capture Hormuz and establish a garrison to control the Gulf of Oman
1534
The Portuguese force the local ruler to cede to them the island of Bombay
1549
Brazil becomes a Portuguese royal province, under the control of a governor general
The first Portuguese governor general of Brazil selects Bahia (now Salvador) as his capital
c. 1550
Africans, bought in the Portuguese trading posts of west Africa, are shipped across the Atlantic as slaves
1557
The Portuguese establish a trading post on Macao, a small peninsula off the south coast of China
c. 1625
The Dutch gradually exclude the Portuguese from the immensely lucrative trade in cloves from the Spice Islands (or Moluccas)
1641
The Dutch expel the Portuguese from their trading posts in Malacca
1656
After a six-month siege, the Dutch capture Colombo from the Portuguese in Sri Lanka
1658
The Dutch expel the Portuguese from the last of their trading posts in Sri Lanka
1668
England's East India Company is granted a lease on Bombay by Charles II, who has received it from his Portuguese bride
1698
A fleet from Oman evicts the Portuguese from Mombasa and Zanzibar
1763
The capital of the Portuguese colony of Brazil is moved from Bahia to Rio de Janeiro
1788
Tiradentes (the 'puller of teeth') leads the first rebellion against Portuguese rule in Brazil
1792
The Brazilian rebel Tiradentes is beheaded in public in Rio de Janeiro as a warning to would-be revolutionaries
1815
Brazil is given equal standing with Portugal, forming together the Kingdom of Portugal and Brazil
1821
The 22-year-old Portuguese prince, Dom Pedro, is made regent of Brazil
1822
The Portuguese regent, Dom Pedro, proclaims the independence of Brazil and three months later is crowned emperor, as Pedro I
1836
The Portuguese ban the shipping of slaves from the coast of Angola
1875
Slavery is finally made illegal in the Portuguese empire
1887
The imperial government in China formally acknowledges Portuguese territorial rights in Macao
1956
The MPLA (Popular Movement for the Liberation of Angola) is formed as a guerrilla movement to end Portuguese rule
1962
Frelimo emerges as a Marxist guerrilla group dedicated to winning independence for Mozambique
1966
UNITA, led by Jonas Savimbi, joins the fight for Angolan independence
1974
Portuguese Guinea becomes independent as Guinea-Bissau, with Luís Cabral as president
1975
Portuguese East Africa becomes independent as Mozambique, with Frelimo as the only political party
The Cape Verde islands, off the west coast of Africa, become independent as the republic of Cape Verde
1999
The island of Macau reverts from Portuguese ownership to the People's Republic of China
http://www.oxfordreference.com/view/10. ... eline.0001
Portuguese Empire
1415
A Portuguese prince, Henry the Navigator, becomes fascinated by exploration down the coast of Africa and commissions successive voyages
c. 1420
The Portuguese, discovering the lush and uninhabited island of Madeira, send colonists to settle it
1446
Portugal claims ownership of the region of Guinea, subsequently the centre of their slave trade on the west African coast
c. 1450
The caravel, a sailing ship developed in the Mediterranean and used down the west coast of Africa, is adapted by the Portuguese for Atlantic use
1466
The Portuguese settlers on the Cape Verde islands are granted a monopoly on the new slave trade
1483
The Portuguese establish a further presence on the west coast of Africa, at the mouth of the Congo river
1488
Bartolomeu Dias, sailing for the king of Portugal, becomes the first European navigator to round the Cape of Good Hope
1493
Pope Alexander VI draws a line through the Atlantic, dividing new discoveries between Spain (west) and Portugal (east)
1494
In negotiations about the New World at Tordesillas, the king of Portugal insists on a new demarcation line which later brings him Brazil
1498
Vasco da Gama reaches the southern coast of India, at Calicut, after sailing across the Indian Ocean from east Africa
1500
Portuguese explorer Pedro Cabral, with a fleet of thirteen ships, makes landfall in Brazil
The Portuguese establish trading posts in east Africa, on the coast of Mozambique
1502
Vasco da Gama wins a trading treaty for Portuguese merchants after bombarding the Indian port of Calicut into submission
1503
The Portuguese set up a trading post on the east African island of Zanzibar
1505
The Portuguese establish a presence in Sri Lanka, trading in the island's crop of cinnamon
1510
The Portuguese seize Goa and make it their colonial capital in India
1511
The Portuguese take control of Malacca, in the Malay peninsula, as a base for trade further east
1512
The Portuguese make treaties in the Moluccas (or Spice Islands), to trade in cloves and nutmeg
1514
The Portuguese capture Hormuz and establish a garrison to control the Gulf of Oman
1534
The Portuguese force the local ruler to cede to them the island of Bombay
1549
Brazil becomes a Portuguese royal province, under the control of a governor general
The first Portuguese governor general of Brazil selects Bahia (now Salvador) as his capital
c. 1550
Africans, bought in the Portuguese trading posts of west Africa, are shipped across the Atlantic as slaves
1557
The Portuguese establish a trading post on Macao, a small peninsula off the south coast of China
c. 1625
The Dutch gradually exclude the Portuguese from the immensely lucrative trade in cloves from the Spice Islands (or Moluccas)
1641
The Dutch expel the Portuguese from their trading posts in Malacca
1656
After a six-month siege, the Dutch capture Colombo from the Portuguese in Sri Lanka
1658
The Dutch expel the Portuguese from the last of their trading posts in Sri Lanka
1668
England's East India Company is granted a lease on Bombay by Charles II, who has received it from his Portuguese bride
1698
A fleet from Oman evicts the Portuguese from Mombasa and Zanzibar
1763
The capital of the Portuguese colony of Brazil is moved from Bahia to Rio de Janeiro
1788
Tiradentes (the 'puller of teeth') leads the first rebellion against Portuguese rule in Brazil
1792
The Brazilian rebel Tiradentes is beheaded in public in Rio de Janeiro as a warning to would-be revolutionaries
1815
Brazil is given equal standing with Portugal, forming together the Kingdom of Portugal and Brazil
1821
The 22-year-old Portuguese prince, Dom Pedro, is made regent of Brazil
1822
The Portuguese regent, Dom Pedro, proclaims the independence of Brazil and three months later is crowned emperor, as Pedro I
1836
The Portuguese ban the shipping of slaves from the coast of Angola
1875
Slavery is finally made illegal in the Portuguese empire
1887
The imperial government in China formally acknowledges Portuguese territorial rights in Macao
1956
The MPLA (Popular Movement for the Liberation of Angola) is formed as a guerrilla movement to end Portuguese rule
1962
Frelimo emerges as a Marxist guerrilla group dedicated to winning independence for Mozambique
1966
UNITA, led by Jonas Savimbi, joins the fight for Angolan independence
1974
Portuguese Guinea becomes independent as Guinea-Bissau, with Luís Cabral as president
1975
Portuguese East Africa becomes independent as Mozambique, with Frelimo as the only political party
The Cape Verde islands, off the west coast of Africa, become independent as the republic of Cape Verde
1999
The island of Macau reverts from Portuguese ownership to the People's Republic of China
Editado pela última vez por Ocioso em 22/11/2015 3:27, num total de 1 vez.
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Re: Políticas para Portugal
Estados Unidos e Zona Euro vs Ásia
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Re: Políticas para Portugal
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Re: Políticas para Portugal
8 Reasons Why Rome Fell
http://www.history.com/news/history-lis ... -rome-fell
Não directamente relacionado com Portugal, mas, talvez, com o mundo chamado de ocidental. A História, por vezes, repete-se.
http://www.history.com/news/history-lis ... -rome-fell
Não directamente relacionado com Portugal, mas, talvez, com o mundo chamado de ocidental. A História, por vezes, repete-se.
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Re: Políticas para Portugal
Pirroelis Escreveu:Bom exemplo. Ficava feliz se fizessem a reforma do sistema eleitoral e reduzissem o numero de deputados.
Parece-me que a maioria dos portugueses também o pretende. O que poderemos fazer para forçar os políticos a avançarem nessa direcção?
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Re: Políticas para Portugal
Bom exemplo. Ficava feliz se fizessem a reforma do sistema eleitoral e reduzissem o numero de deputados.
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Políticas para Portugal
Políticas para melhorar este país. A minha participação será pouca, mas gostaria de vos ler. Deixo um caso de estudo.
Singapura:
https://en.wikipedia.org/wiki/Singapore
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Quem está ligado: