Máximo Semanal S&P 500:
4738 (Previsão Anterior:
4632)
Mínimo Semanal S&P 500:
4597 (Previsão anterior:
4573)
Houve um falhanço clamoroso na previsão dos máximos, mas não deixa contudo de ser um acontecimento feliz ... para a carteira!
De resto pode-se falar talvez num fenómeno de “FOMO” (fear of missing out / entra tudo a comprar para aproveitar a festa) mais ou menos generalizado com a história da fase de possível inversão de ciclo nas subidas das taxas de juro da Federal Reserve, está tudo dito.
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Nada a acrescentar no que respeita aos cenários das ondas de Elliott.
Fica o gráfico do cenário otimista, o de maior credibilidade no panorama atual, que mantém por enquanto as metas e datas das milestones abordadas anteriormente em novembro passado.
- S&P 500 / Ondas de Elliott - Cenário Cem Otimista / Escala Semanal
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A seguir à vela bearish do “engulfing bear” ocorrida na semana passada, eis que o mercado cilindra os ursos com uma sequência impressionante de 5 velas brancas, um padrão que anula a visão prévia negativa e promete continuar a fazer alguma mossa nos céticos do índice norte-americano.
Por outro lado há a considerar que as duas últimas velas diárias registadas foram “spinning tops”, caraterizados por possuírem um corpo de vela (diferença entre fecho e abertura) quase inexistente. Este tipo de ocorrências pode significar um regresso a movimentos de volatilidades baixas e, durante rallies e proximidades de topos de mercado como é o caso, pode assinalar uma perda de momentum colocando em causa a continuação do mercado bull, originando com alguma frequência pequenas correções no curto prazo.
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Fecho semanal do S&P 500:
4713 Previsão do máximo do S&P 500 para a próxima semana:
4775Previsão do mínimo do S&P 500 para a próxima semana:
4713-----
Rating do S&P 500 multi-escalas para a nova semana:
+69% (quantidade de posições longas utilizadas sobre máximo possível permitido pelo programa). Alavancagem aproximada =
3,5. Rating da semana anterior:
+72%.
O enorme aumento de volatilidade que se verificou no sentido correto das posições abertas existentes anteriormente na carteira deu origem à continuação de trading em regime de elevada alavancagem para patamares muito próximos do limite permitido por este sistema de trading, chegou a atingir na 4ª feira um máximo anual de rating nuns eufóricos
+97%, no âmbito do programa, o que provocou um bom salto na rentabilidade da carteira, que apenas nesta semana subiu praticamente um valor idêntico ao que tinha sido realizado nos 4 meses anteriores, gerando assim um epílogo semanal deveras interessante.
O rating do programa terminou contudo a semana a aliviar posições em contratos longos sobre o S&P 500 que registavam algumas mais-valias simpáticas, numa pequena correção do índice que acabou por originar várias “down legs” ou viragens do sentido descendente nas tendências de curto prazo em algumas das escalas que integram o sistema operacional, obrigando assim a um abaixamento do rating geral para o valor atual de
+69%.
Uma pequena nota que penso ser importante para quem se dedica à negociação dos mercados com sistemas de trading:
o sumo da rentabilidade duma carteira deste tipo vem essencialmente de aproveitar o uso das alavancagens mais aceleradas durante estes períodos particulares em que as tendências dominantes estão todas em sintonia. Em geral isto pode suceder durante cerca de meia dúzia de vezes por ano, pelo que é importante estar atento a este tipo de oportunidades e não pensar sequer em enriquecer durante o restante período do ano nas extensas lateralizações ou períodos de marasmos que caracterizam ocorrências de mercado em baixos valores de rating, sejam eles positivos ou negativos.
Os períodos de tomadas de posição para trades oscilatórias são mais adequados às alturas de ratings baixos, típicas de mercados sem sentido bem definido e com tendências a apontar em sentidos diferentes nas diversas escalas, o que ainda não é para já o cenário em que nos encontramos.
Apenas por mera curiosidade refiro que este sistema de trading gera diariamente em cada sessão uma média de cerca de 4 trades completas (incluindo abertura e fecho de posições) e em média uma posição de trade no mercado possui uma duração de cerca de 8 sessões, obviamente com uma mistura de grandes períodos nas escalas mais altas e pequenos períodos nas mais baixas.
O rating de
+69% atual distribui-se atualmente pelos grupos de indicadores indicados abaixo, aos quais acrescento também os respetivos valores das performances obtidas nos rácios P/L ou Profit/Loss ( também denominados rácios de Lucros/Perdas; ex: P/L = 2 significa que por cada 1000 Euros de prejuízos totais este grupo de indicadores gerou até agora 2000 Euros de lucros em termos líquidos) acumulados em cada um dos grupos desde o arranque da carteira em 10 de agosto, com uma taxa de sucesso geral acumulada de
40% (= nº de trades com lucro / nº de trades totais = 129 / 322):
- Tendências dominantes:
+38,5% /
-0,0% (
Rácio P/L Acumulado = 3,06)
- Tendências de curto prazo:
+16,5% /
-12,8% (
Rácio P/L Acumulado = 3,16)
- Ciclos oscilatórios:
+0,0% /
-0,0% (
Rácio P/L Acumulado = 1,80)
- Divergências e convergências:
+29,4% /
-2,8% (
Rácio P/L Acumulado = 3,32)
- RATING TOTAL ATUALIZADO:
+84,4% -15,6% =
+69%Da constatação dos valores dos rácios de Ganhos/Perdas pode-se concluir para já que os melhores indicadores deste sistema de trading, ou os mais rentáveis na relação entre negócios com lucros e prejuízos, encontram.se no grupo dos chamados indicadores de "Divergências e Convergências".
Só houve até ao presente a ausência dum gráfico do sistema de trading, refiro-me à escala das 4 horas, pelo que ele aí está abaixo para completar a coleção das escalas analisadas.
- S&P 500 / Sistema de trading Macro Jaguar / Escala de 4 horas
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Espero que tenham gostado desta pequena resenha sobre uma forma original de abordar uma faceta curiosa do trading profissional, recorrendo ao estilo “always in the market” na modalidade de “position trading” composta por uma universalidade de indicadores técnicos de todo o género de grupos existentes (tendenciais dominantes e de curta duração, oscilatórios e de convergências / divergências), usando sempre um risco limitado para cortes de negócios em perda através de obrigar o programa a gerar baixos drawdowns, que por sua vez permitem em contrapartida usar maiores alavancagens para acelerar os lucros na carteira, recorrendo à utilização simultânea dos mesmos indicadores em escalas temporais sequenciais que se estendem do período semanal à meia hora.
Só para terem consciência dum detalhe importante na diferenciação entre este tipo de gestão ativa da carteira em contraposição a uma gestão passiva do que a generalidade dos fundos de investimento propõe: um gestor de fundos passivos ao olhar para a rentabilidade desta carteira que aqui deixei como exemplo, que apresenta uma rentabilidade, de acordo com os meus registos acumulados, de 22,22% desde a data em que foi iniciada em 10 de agosto, poderia chegar ao pé dum investidor e dizer "O nosso fundo consegue exatamente o mesmo retorno se tivesse comprado o índice com o capital investido e usasse uma alavancagem de
4,41. Reparem, ROI = ((valor atual do índice / valor do índice na abertura em 10 de agosto) - 1) x alavancagem de 4,41 ou, substituindo na fórmula: 22,22% = ((4713 / 4487) -1) x 4,41.
Suponham contudo que esse investidor tinha colocado um capital de, por exemplo, 20.000 Euros nesse hipotético fundo de investimento passivo nas condições atrás indicadas, ou seja, permitindo que o gestor lhe alocasse uma alavancagem inicial e constante de 4,41. Já repararam no susto de medo que tal investidor teria tido ao verificar que no fecho da sessão do dia 27 de outubro, numa altura em que o S&P 500 encerrou o dia nos 4117 pontos, o seu capital inicial de 20.000 tinha perdido desde o arranque -7.273 Euros, ou seja, tinha registado um drawdown de 36,4% em pouco mais de 2 meses de negociação desde 10 de agosto? É certo que agora teria exatamente o mesmo retorno ou ROI comparando ambas as carteiras, apenas com a pequena "enorme" diferença que a eficiência medida por subidas seguras nos drawdowns comparativos é abissal: 36,4% na carteira hipotética de gestão passiva e apenas 3,2%, de acordo com os dados que disponho, na carteira multi-escalas de gestão ativa que aqui expus. Na certeza porém de que a probabilidade da tal carteira hipotética de gestão passiva rebentar ou ir à falência num período de existência de 20 anos é seguramente superior a 99%!
Da minha parte este tópico termina por aqui, focado nesta forma de negociação, creio que inovadora através da gestão ativa da alteração dinâmica e constante da quantidade de contratos permanentemente em risco, e especializada em apenas um ativo financeiro, no índice S&P 500, na generalidade dos seus ângulos primordiais de ataque, em vez duma visão mais tradicionalista alargada ou limitada de atuação noutros ativos bastante diversos, menos correlacionados e baseados genericamente num foco mais dedicado às escalas diária e semanal.
Bons negócios para todos e aproveito para desejar também um Feliz Natal e um excelente ano de 2024 no campo da saúde e negócios nos mercados.