Altri - Tópico Geral
AQUI FICA MAIS UMA
http://videos.sapo.pt/I6imYPMKVdFUjTc4yyZv
(o ponto de vista do Ulisses)
um abraço
http://videos.sapo.pt/I6imYPMKVdFUjTc4yyZv
(o ponto de vista do Ulisses)
um abraço
... if you feel like doubling up a profitable position, slam your finger in a drawer until the feeling goes away !
de certa maneira este gráfico faz-me lembrar o da galp: em ambos há um excelente suporte que tranquiliza os touros (enquanto funcionar, bem entendido)
quanto ao doji: raros são os candles que por si só afirmam uma reversão da tendência, e este seguramente não é o caso, na minha opinião
finalmente a pequena consolidação das últimas semanas parece estar a formar um triângulo descendente..
quanto ao doji: raros são os candles que por si só afirmam uma reversão da tendência, e este seguramente não é o caso, na minha opinião
finalmente a pequena consolidação das últimas semanas parece estar a formar um triângulo descendente..
- Anexos
-
- altri.png (11.43 KiB) Visualizado 9862 vezes
menos é mais
AlphaDraconisEP Escreveu:O que dizer da vela japonesa que se formou hoje?
Sinal Bullish?
BT
Bem visto Alpha
é provavelmente um bom ponto de entrada,
vela bullush , sobre um suporte importante ....
- Anexos
-
- ALTRI BUY POINT
- altri.JPG (241.25 KiB) Visualizado 9895 vezes
... if you feel like doubling up a profitable position, slam your finger in a drawer until the feeling goes away !
Altri - 16/07/2010
Desde o dia 9 de Julho, quando a Altri testou em força a sua resistência dos € 4,40, que a cotação segue em forte correcção.
Neste momento o título encontra-se mesmo por cima de um suporte de curtíssimo prazo (não destacado nos gráficos) à volta dos € 4,00. Apesar de muito pouco relevante, uma eventual quebra em baixa deste suporte poderia ser um bom sinal para uma entrada curta com target no seu suporte dos € 3,70.
Para os bulls a situação é mais delicada, já que acima dos € 4,40 encontra-se uma outra resistência nos € 4,60, o que resulta num rácico "risk / reward" muito pouco atractivo.
Para entradas longas, não arriscaria nada antes de assistir à quebra em alta dos € 4,60.
Desde o dia 9 de Julho, quando a Altri testou em força a sua resistência dos € 4,40, que a cotação segue em forte correcção.
Neste momento o título encontra-se mesmo por cima de um suporte de curtíssimo prazo (não destacado nos gráficos) à volta dos € 4,00. Apesar de muito pouco relevante, uma eventual quebra em baixa deste suporte poderia ser um bom sinal para uma entrada curta com target no seu suporte dos € 3,70.
Para os bulls a situação é mais delicada, já que acima dos € 4,40 encontra-se uma outra resistência nos € 4,60, o que resulta num rácico "risk / reward" muito pouco atractivo.
Para entradas longas, não arriscaria nada antes de assistir à quebra em alta dos € 4,60.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
- Mensagens: 3056
- Registado: 20/1/2008 20:32
- Localização: Lisboa
Re: Resultados
Novato_ Escreveu:Boa noite.
Alguém sabe quando são apresentados os resultados do 1º semestre?
Obrigado
Cpts
www.altri.pt
e depois
http://www.altri.pt/investidores/
e depois
próximos acontecimentos
25 Agosto 2010
Resultados 1.º semestre 2010
- Mensagens: 1397
- Registado: 24/7/2009 12:13
- Localização: 16
Resultados
Boa noite.
Alguém sabe quando são apresentados os resultados do 1º semestre?
Obrigado
Cpts
Alguém sabe quando são apresentados os resultados do 1º semestre?
Obrigado
Cpts
- Mensagens: 159
- Registado: 25/1/2009 18:03
- Localização: 10
ALTRI
Boas colegas,
Tenho acompanhado este título.
Deixo a minha opinião:
É de salientar que esta semana foi muito negativa para as praças mundiais, nomeadamente o PSI 20, que esteve quase sempre no vermelho, assim como, quase todos os títulos. Posto isto, não me parece que a ALTRI responde-se de outra forma se não "cair" ou estagnar.
Estamos novamente numa fase de notícias que não levam a lado nenhum, "testes de stress dos bancos" que, ainda, não se sabem os resultados mas já se sofre por antecipação, "crise política" nacional, quando na realidade ninguém sabe do que se fala... Enfim!!! Em vez de se trabalhar para uma construção e melhoria do cenário económico mundial o que importa é focar pontos negativos, porquê? Porque vende mais!!!
Concordo com a análise que o Ulisses fez a este título, embora no curto prazo a tendência estar um pouco indefinida, contudo, se aguentar bem a zona dos 4€ penso que será um bom momento de entrada com um cenário possível de teste à zona dos ~4,40€.
Veremos se na próxima semana saem notícias e acontecem "coisas" mais positivas e saudáveis para todos nós.
Abraço
MG
Tenho acompanhado este título.
Deixo a minha opinião:
É de salientar que esta semana foi muito negativa para as praças mundiais, nomeadamente o PSI 20, que esteve quase sempre no vermelho, assim como, quase todos os títulos. Posto isto, não me parece que a ALTRI responde-se de outra forma se não "cair" ou estagnar.
Estamos novamente numa fase de notícias que não levam a lado nenhum, "testes de stress dos bancos" que, ainda, não se sabem os resultados mas já se sofre por antecipação, "crise política" nacional, quando na realidade ninguém sabe do que se fala... Enfim!!! Em vez de se trabalhar para uma construção e melhoria do cenário económico mundial o que importa é focar pontos negativos, porquê? Porque vende mais!!!
Concordo com a análise que o Ulisses fez a este título, embora no curto prazo a tendência estar um pouco indefinida, contudo, se aguentar bem a zona dos 4€ penso que será um bom momento de entrada com um cenário possível de teste à zona dos ~4,40€.
Veremos se na próxima semana saem notícias e acontecem "coisas" mais positivas e saudáveis para todos nós.
Abraço
MG
- Mensagens: 374
- Registado: 3/2/2008 14:58
- Localização: 14
Show de bola Carriço!
Entrei na Altri nos 4.06... já estou a levar...
Continua com as tuas análises a este papel porque são um belo insight.
Entrei na Altri nos 4.06... já estou a levar...
Continua com as tuas análises a este papel porque são um belo insight.
disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
pdcarrico Escreveu:AlphaDraconisEP Escreveu:Anteriormente citaste as fábricas brasileiras como as mais efecientes pelo que te pergunto o que seria mais benefico para a ALTRI;
1) paridade EUR/USD e o EUR/real manter-se
2) Subida do EUR/Real numa proporção idêntica a paridade EUR/USD mas EUR/USD manter-se.
Será que a concorrência do Brasil é mais prejudicial?
Qual a cota de mercado da ALTRI e dos Brasileiros?
O melhor é o euro perder contra dólar e real. Ou seja, uma subida do eur/real não é benéfica para a altri.
Agora se a pergunta é o que é melhor. Se o euro perder contra o dólar ou perder contra o real, eu diria que depende das circunstâncias.
Na actual circunstância é preferível perder contra o dólar. Actualmente existe capacidade instalada mundial de talvez uns 50 milhões de toneladas de pasta e consumo próximo da capacidade instalada. Neste momento, havendo num local base florestal e capacidade de transformação é possível fabricar pasta com lucro que será potencialmente maior quanto maior for o dólar.
Se ocorrer maior capacidade instalada que ultrapasse muito a necessidade de consumo, o preço global cai, e as unidades que potencialmente podem sobreviver são aquelas com custo de transformação mais baixo. Nessa circunstância seria interessante ter custos competitivos com os do Brasil. E num câmbio de 2,25, existe essa competitividade, que aumentará se o euro se desvalorizar, mas que diminuirá se o euro se valorizar.
A pasta é uma commodity diferente por exemplo do cimento. Uma tonelada de pasta custa 10 vezes mais que uma tonelada de cimento, ou seja os custos de logística são muito mais significativos para cimento do que para pasta. O que isso significa é que não faz sentido produzir cimento na China para exportar para a Europa, mas na pasta pode produzir-se num único local no mundo e exportar para o resto. Ou seja se os custos forem significativamente mais baixos num local e com base florestal suficiente, podem os produtores desse País secar os restantes.
O problema da concorrência não se põe neste momento porque aos preços a que vende a pasta hoje, dá para qualquer produtor lucrar. Mas a verdade é que boa parte da produção na Europa e América do Norte fechou recentemente por não ser competitiva globalmente, quando a pasta estava a preços mais baixos.
Quanto à quota de mercado da altri - diria que estaria próxima de 2% se considerarmos todo tipo de pasta. Os maiores produtores estão no Brasil, Chile, África do Sul, Indonésia. Há alguns americanos, e no Norte da Europa - Finlândia e Suécia.
Gracias
Vive uma vida de cada vez.
AlphaDraconisEP Escreveu:Anteriormente citaste as fábricas brasileiras como as mais efecientes pelo que te pergunto o que seria mais benefico para a ALTRI;
1) paridade EUR/USD e o EUR/real manter-se
2) Subida do EUR/Real numa proporção idêntica a paridade EUR/USD mas EUR/USD manter-se.
Será que a concorrência do Brasil é mais prejudicial?
Qual a cota de mercado da ALTRI e dos Brasileiros?
O melhor é o euro perder contra dólar e real. Ou seja, uma subida do eur/real não é benéfica para a altri.
Agora se a pergunta é o que é melhor. Se o euro perder contra o dólar ou perder contra o real, eu diria que depende das circunstâncias.
Na actual circunstância é preferível perder contra o dólar. Actualmente existe capacidade instalada mundial de talvez uns 50 milhões de toneladas de pasta e consumo próximo da capacidade instalada. Neste momento, havendo num local base florestal e capacidade de transformação é possível fabricar pasta com lucro que será potencialmente maior quanto maior for o dólar.
Se ocorrer maior capacidade instalada que ultrapasse muito a necessidade de consumo, o preço global cai, e as unidades que potencialmente podem sobreviver são aquelas com custo de transformação mais baixo. Nessa circunstância seria interessante ter custos competitivos com os do Brasil. E num câmbio de 2,25, existe essa competitividade, que aumentará se o euro se desvalorizar, mas que diminuirá se o euro se valorizar.
A pasta é uma commodity diferente por exemplo do cimento. Uma tonelada de pasta custa 10 vezes mais que uma tonelada de cimento, ou seja os custos de logística são muito mais significativos para cimento do que para pasta. O que isso significa é que não faz sentido produzir cimento na China para exportar para a Europa, mas na pasta pode produzir-se num único local no mundo e exportar para o resto. Ou seja se os custos forem significativamente mais baixos num local e com base florestal suficiente, podem os produtores desse País secar os restantes.
O problema da concorrência não se põe neste momento porque aos preços a que vende a pasta hoje, dá para qualquer produtor lucrar. Mas a verdade é que boa parte da produção na Europa e América do Norte fechou recentemente por não ser competitiva globalmente, quando a pasta estava a preços mais baixos.
Quanto à quota de mercado da altri - diria que estaria próxima de 2% se considerarmos todo tipo de pasta. Os maiores produtores estão no Brasil, Chile, África do Sul, Indonésia. Há alguns americanos, e no Norte da Europa - Finlândia e Suécia.
Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu:pdcarrico Escreveu:É evidente que olhando de forma simplista poderia dizer-se que a altri poderia valer 2 vezes mais com a paridade ou então poderia falir com o câmbio de novo nos 1,6.
Foi forma de expressão ... eu não testei estes valores. Na verdade e mantendo tudo igual, e supondo que o mercado é perfeito, que as cotações da pasta se mantém de acordo com a expectativa anterior, e a variável câmbio só se aplica aos resultados, e considerando justa a cotação de 4 euros no presente. Diria que na paridade, a cotação deveria ser 8,04 euros e com eur/usd=1,6 a cotação deveria ser 1,16 euros.
Anteriormente citaste as fábricas brasileiras como as mais efecientes pelo que te pergunto o que seria mais benefico para a ALTRI;
1) paridade EUR/USD e o EUR/real manter-se
2) Subida do EUR/Real numa proporção idêntica a paridade EUR/USD mas EUR/USD manter-se.
Será que a concorrência do Brasil é mais prejudicial?
Qual a cota de mercado da ALTRI e dos Brasileiros?
Vive uma vida de cada vez.
pdcarrico Escreveu:É evidente que olhando de forma simplista poderia dizer-se que a altri poderia valer 2 vezes mais com a paridade ou então poderia falir com o câmbio de novo nos 1,6.
Foi forma de expressão ... eu não testei estes valores. Na verdade e mantendo tudo igual, e supondo que o mercado é perfeito, que as cotações da pasta se mantém de acordo com a expectativa anterior, e a variável câmbio só se aplica aos resultados, e considerando justa a cotação de 4 euros no presente. Diria que na paridade, a cotação deveria ser 8,04 euros e com eur/usd=1,6 a cotação deveria ser 1,16 euros.
Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu:AlphaDraconisEP Escreveu:
Compreendido , obrigado.
Já agora qual a tua ideia para um impacto na ALTRI para um cenario de paridade do Dollar com o Euro?
BT
De nada
É difícil de responder em termos quantitativos porque num cenário de paridade haveria um monte de outras coisas que se alterariam.
Em primeiro lugar já havia uma expectativa, no fim do ano passado, de convergência a um prazo de 2/3 anos para preços de pasta a rondar os 800 dólares/tonelada. Alguma consultoras do sector consideravam este valor (quando a pasta valia abaixo de 600) com base num desequilíbrio futuro causado por insuficiente capacidade instalada capaz de suprir a procura que cresce essencialmente na China.
Se o euro desce contra todas as outras moedas (e não só contra o dólar), provavelmente também os sectores transformadores de pasta na Europa (produtores de papel, de tissue, de fraldas, etc...), se tornam mais competitivos e conseguem suportar preços da pasta aos valores do presente e nesse contexto a altri muito se beneficiaria. Mas se o dólar se fortalece contra todas as moedas, então o aumento do dólar seria acompanhado por queda no valor da pasta em dólar e o efeito seria parcialmente anulado. Caso contrário, e não havendo queda no preço, cairia a procura de pasta e o preço acabaria por cair mais tarde.
Um câmbio interessante de acompanhar em relação à altri é o usd/real, porque no Brasil se produz a quase totalidade mundial da pasta de eucalipto e quase 1/3 de toda a pasta (incluindo BSKP e BHKP). Se o real mantiver uma cotação de 1,75-1,8, significa num cenário de paridade eur/usd, que os custos de produção brasileiros de 450 reais/ton, passam a valer acima de 250 euros a que acrescem custos de 50/60 euros de transporte. Ou seja a indústria da pasta em Portugal estaria extremamente competitiva face à considerada mais eficiente do mundo - no Brasil.
É evidente que olhando de forma simplista poderia dizer-se que a altri poderia valer 2 vezes mais com a paridade ou então poderia falir com o câmbio de novo nos 1,6. A realidade é que há outros efeitos que atenuam estas expectativas. Por exemplo, com o câmbio a 1,6 e mantendo a mesma cotação de 900USD, não tenho muitas dúvidas que a madeira poderia voltar a valer 30euros/m3 à porta da fábrica, mas num cenário de paridade, dificilmente conseguirão comprá-la por menos do dobro. É que a 1,6, diminuiriam o ritmo de produção provocando queda no consumo, mas com retorno mais alto, teriam que pagar para serem os preferidos dos produtores de madeira.
Mais uma vez obrigado pelas tuas explicitas explicações.
BT
Vive uma vida de cada vez.
AlphaDraconisEP Escreveu:
Compreendido , obrigado.
Já agora qual a tua ideia para um impacto na ALTRI para um cenario de paridade do Dollar com o Euro?
BT
De nada
É difícil de responder em termos quantitativos porque num cenário de paridade haveria um monte de outras coisas que se alterariam.
Em primeiro lugar já havia uma expectativa, no fim do ano passado, de convergência a um prazo de 2/3 anos para preços de pasta a rondar os 800 dólares/tonelada. Alguma consultoras do sector consideravam este valor (quando a pasta valia abaixo de 600) com base num desequilíbrio futuro causado por insuficiente capacidade instalada capaz de suprir a procura que cresce essencialmente na China.
Se o euro desce contra todas as outras moedas (e não só contra o dólar), provavelmente também os sectores transformadores de pasta na Europa (produtores de papel, de tissue, de fraldas, etc...), se tornam mais competitivos e conseguem suportar preços da pasta aos valores do presente e nesse contexto a altri muito se beneficiaria. Mas se o dólar se fortalece contra todas as moedas, então o aumento do dólar seria acompanhado por queda no valor da pasta em dólar e o efeito seria parcialmente anulado. Caso contrário, e não havendo queda no preço, cairia a procura de pasta e o preço acabaria por cair mais tarde.
Um câmbio interessante de acompanhar em relação à altri é o usd/real, porque no Brasil se produz a quase totalidade mundial da pasta de eucalipto e quase 1/3 de toda a pasta (incluindo BSKP e BHKP). Se o real mantiver uma cotação de 1,75-1,8, significa num cenário de paridade eur/usd, que os custos de produção brasileiros de 450 reais/ton, passam a valer acima de 250 euros a que acrescem custos de 50/60 euros de transporte. Ou seja a indústria da pasta em Portugal estaria extremamente competitiva face à considerada mais eficiente do mundo - no Brasil.
É evidente que olhando de forma simplista poderia dizer-se que a altri poderia valer 2 vezes mais com a paridade ou então poderia falir com o câmbio de novo nos 1,6. A realidade é que há outros efeitos que atenuam estas expectativas. Por exemplo, com o câmbio a 1,6 e mantendo a mesma cotação de 900USD, não tenho muitas dúvidas que a madeira poderia voltar a valer 30euros/m3 à porta da fábrica, mas num cenário de paridade, dificilmente conseguirão comprá-la por menos do dobro. É que a 1,6, diminuiriam o ritmo de produção provocando queda no consumo, mas com retorno mais alto, teriam que pagar para serem os preferidos dos produtores de madeira.
Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu:Taxa de desconto para capitais próprios - Ke; ou taxa de desconto para dívida Kd; é a taxa a que se descontam os Cash flows futuros para o presente de forma a se obter uma avaliação de um activo no presente.
Ex:
Uma empresa que gerará 100 no ano 1, 120 no ano 2, 130....
O valor financeiro da empresa será igual a:
V=100/(1+Ke)+ 120/(1+Ke)^2+....+CFn/(1+Ke)^n...
Repara que os valores quanto mais afastados estejam do presente mais serão descontados porque naturalmente o mercado tem preferência pelo cash gerado mais proximamente.
Compreendido , obrigado.
Já agora qual a tua ideia para um impacto na ALTRI para um cenario de paridade do Dollar com o Euro?
BT
Vive uma vida de cada vez.
Taxa de desconto para capitais próprios - Ke; ou taxa de desconto para dívida Kd; é a taxa a que se descontam os Cash flows futuros para o presente de forma a se obter uma avaliação de um activo no presente.
Ex:
Uma empresa que gerará 100 no ano 1, 120 no ano 2, 130....
O valor financeiro da empresa será igual a:
V=100/(1+Ke)+ 120/(1+Ke)^2+....+CFn/(1+Ke)^n...
Repara que os valores quanto mais afastados estejam do presente mais serão descontados porque naturalmente o mercado tem preferência pelo cash gerado mais proximamente.
Ex:
Uma empresa que gerará 100 no ano 1, 120 no ano 2, 130....
O valor financeiro da empresa será igual a:
V=100/(1+Ke)+ 120/(1+Ke)^2+....+CFn/(1+Ke)^n...
Repara que os valores quanto mais afastados estejam do presente mais serão descontados porque naturalmente o mercado tem preferência pelo cash gerado mais proximamente.
Pedro Carriço
helderjsm Escreveu:Se tiveres razão então talvez vejamos a Altri a negociar no trading range seguinte entre os 4,07 e os 3,68?
Não necessariamente.
O range de curto prazo é ditado não só por questões fundamentais, mas essencialmente por questões de preferência dos agentes por liquidez ou preferência por aplicações.
Para além disso há que contar que nesse cálculo simples não considerei questões fundamentais como o sejam a flexibilização de alguns custos que aumentam ou diminuem em função do retorno. Por exemplo, se o preço da pasta aumenta, aumenta também a pressão para se laborar no máximo da capacidade forçando-se o preço de entrada de matérias primas.
Para além disso só faz sentido pensar em apreciação cambial num cenário em que a economia dê sinais de melhora, e nesse caso as taxas de retorno também diminuiriam, e dessa forma as acções valorizar-se-iam.
Penso que a melhor resposta, ainda assim muito falível, sobre os ranges de variação de cp só pode ser dada por analistas técnicos. Da minha parte acharia 4,15 um bom ponto de entrada, mesmo com o câmbio a 1,3, ou seja naturalmente consideraria os 3,7 como óptimo ponto de entrada.
Mas naturalmente sentiria muito maior conforto com o câmbio a 1,20 como aliás deve ser perfeitamente compreensível.
Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu:Ainda assim diria, como pequeno accionista da altri, que a taxa de desconto que teria de usar para ter uma cotação de 4 é francamente alta (maior que 20%). Mas o mercado é que sabe a que valores deve descontar os CF futuros.
... em português o que queres dizer com taxa de desconto???
BT
Vive uma vida de cada vez.
pdcarrico Escreveu:Na questão fundamental, esta variação positiva do euro é negativa para a altri. A questão é saber qual a dimensão da recuperação do euro. Para mim, esta desvalorização tem mais a ver com pressão de venda de alguém com uma posição mais forte.
Fazendo umas contas rápidas numa folha de cálculo, diria que se o mercado avalia a altri em 4,15 com o câmbio a 1,25, deveria avaliar a empresa a 3,73 com o câmbio a 1,29. Isso assumindo uma taxa de desconto igual e inexistência de flexibilidade na gestão dos custos.
Em termos fundamentais, o que se tem de entender bem é que esta acção é fortemente dependente do câmbio e da cotação da pasta.
Ainda assim diria, como pequeno accionista da altri, que a taxa de desconto que teria de usar para ter uma cotação de 4 é francamente alta (maior que 20%). Mas o mercado é que sabe a que valores deve descontar os CF futuros.
Se tiveres razão então talvez vejamos a Altri a negociar no trading range seguinte entre os 4,07 e os 3,68?
Quanto à valorização do Euro face ao dólar penso que deve ser para continuar pois este último subiu muito à custa de uns mesitos de bons dados económicos em conjunto com a crise soberana dos países da zona Euro. Ora uma vez que a crise soberana parece estar a dar sinais de acalmia (eu sei não muita) e os dados macroeconómicos dos states parecem estar a deteriorar-se, não me parece de todo descabido que o Euro continue a valorizar face ao dólar.
Na questão fundamental, esta variação positiva do euro é negativa para a altri. A questão é saber qual a dimensão da recuperação do euro. Para mim, esta desvalorização da altri tem mais a ver com pressão de venda de alguém com uma posição mais forte.
Fazendo umas contas rápidas numa folha de cálculo, diria que se o mercado avalia a altri em 4,15 com o câmbio a 1,25, deveria avaliar a empresa a 3,73 com o câmbio a 1,29. Isso assumindo uma taxa de desconto igual e inexistência de flexibilidade na gestão dos custos.
Em termos fundamentais, o que se tem de entender bem é que esta acção é fortemente dependente do câmbio e da cotação da pasta.
Ainda assim diria, como pequeno accionista da altri, que a taxa de desconto que teria de usar para ter uma cotação de 4 é francamente alta (maior que 20%). Mas o mercado é que sabe a que valores deve descontar os CF futuros.
Fazendo umas contas rápidas numa folha de cálculo, diria que se o mercado avalia a altri em 4,15 com o câmbio a 1,25, deveria avaliar a empresa a 3,73 com o câmbio a 1,29. Isso assumindo uma taxa de desconto igual e inexistência de flexibilidade na gestão dos custos.
Em termos fundamentais, o que se tem de entender bem é que esta acção é fortemente dependente do câmbio e da cotação da pasta.
Ainda assim diria, como pequeno accionista da altri, que a taxa de desconto que teria de usar para ter uma cotação de 4 é francamente alta (maior que 20%). Mas o mercado é que sabe a que valores deve descontar os CF futuros.
Pedro Carriço
helderjsm Escreveu:AlphaDraconisEP Escreveu:Quem é a alma caridosa que coloca aqui um gráfico actualizado
BT
Não parece com bom aspecto. Falhou em criar uma linha de tendência. Fraca reacção ao suporte. Volume em queda a aumentar. Lower High. RSI virado para sul. E no gráfico semanal parece estar a criar um potentissimo champô para a caspa.
Estou a pensar em shortar, mas já falhei os shorts na Altri por duas vezes por isso nem sei.
Obrigado helderjsm .
Realmente o aspecto não é bom até porque hoje fez mais volume que nos últimos dias, cerca do valor da soma dos últimos 3 dias para ser mais preciso.
Parece uma zona com muitas linhas importantes, quer Shortar quer entrar longo me parece perigoso face ao possivel proveito.
Na análise tecnica no JN online aparece que a OBV apoia recuperações.
Penso que amanhã será um dia mais explicativo para que lado vai.
BT
Vive uma vida de cada vez.
AlphaDraconisEP Escreveu:Quem é a alma caridosa que coloca aqui um gráfico actualizado
BT
Não parece com bom aspecto. Falhou em criar uma linha de tendência. Fraca reacção ao suporte. Volume em queda a aumentar. Lower High. RSI virado para sul. E no gráfico semanal parece estar a criar um potentissimo champô para a caspa.
Estou a pensar em shortar, mas já falhei os shorts na Altri por duas vezes por isso nem sei.
- Anexos
-
- altri.png (43.15 KiB) Visualizado 9506 vezes
Altri - 13/07/2010
A Altri segue fortemente condicionada pela sua zona de resistência dos € 4,40 - € 4,50, o que a mantém presa ao seu canal de lateralização de curto prazo (€ 3,70 aos € 4,40 desde Abril deste ano).
Pela positiva há que destacar o facto da cotação continuar a transaccionar próxima dos € 4,40 - € 4,50, o que nos permite antever novos ataques para breve. No entanto, e como podem reparar pelos gráficos, há uma outra zona de resistência imediatamente acima e que se situa à volta dos € 4,60, um factor que resulta num rácio "potencial de lucro / prejuízo" muito pouco favorável.
Continuarei a seguir a Altri mas só passarei a observá-la com outros olhos a partir do momento em que ela ultrapassar esta zona repleta de resistências (quebra em alta dos € 4,60).
A Altri segue fortemente condicionada pela sua zona de resistência dos € 4,40 - € 4,50, o que a mantém presa ao seu canal de lateralização de curto prazo (€ 3,70 aos € 4,40 desde Abril deste ano).
Pela positiva há que destacar o facto da cotação continuar a transaccionar próxima dos € 4,40 - € 4,50, o que nos permite antever novos ataques para breve. No entanto, e como podem reparar pelos gráficos, há uma outra zona de resistência imediatamente acima e que se situa à volta dos € 4,60, um factor que resulta num rácio "potencial de lucro / prejuízo" muito pouco favorável.
Continuarei a seguir a Altri mas só passarei a observá-la com outros olhos a partir do momento em que ela ultrapassar esta zona repleta de resistências (quebra em alta dos € 4,60).
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
- Mensagens: 3056
- Registado: 20/1/2008 20:32
- Localização: Lisboa
Quem está ligado: